O que os ministros da Defesa dizem, pouco vale. Pelo menos por cá. Mas construir novo, era impossível com o orçamento existente, a não ser que se procurasse um projecto menor (estilo Makassar). Restaria a opção em segunda-mão, que neste momento, só mesmo o Johan de Witt, que teoricamente poderia ser adquirido por aqueles 150 milhões, apesar de rapidamente este valor poder subir se houver mais interessados.
Na situação actual, o Johan de Witt tanto pode ser uma oportunidade imperdível, como um valente tiro no pé, dado o estado generalizado da Marinha. Sem se decidir o que fazer quanto ao AOR, sem se construir os restantes NPOs, e com as fragatas num estado lastimável, parece que um LPD seria o mesmo que tentar apagar um incêndio com gasolina.