Eu realmente estou curioso por saber o preço de um desses LST 100/120, mas também se é ignorância, casmurrice de querer ter uma cópia exacta dos aliados (algo que não aplicam em mais nada, ironicamente), ou requisitos antiquados, ou tudo junto.
É que uma pesquisa rápida na net, traz-nos a estes navios, com meia dúzia de variantes de diferentes dimensões, e que conseguiam realizar 70/80% das missões de um LPD convencional, com 1/3 ou 1/4 da tripulação, e, presume-se, pelo menos 1/3 do preço.
A questão do hangar para helicópteros nem se põe, porque em primeiro lugar, só há 9 hélis navais em Portugal, 3 (Lynx) dos quais estão no demorado processo de modernização e os restantes 2 operam a partir das fragatas, restando os Merlin, que com sorte a FAP conseguiria destacar 1 (2 com muita sorte) para ser operado a partir de um navio... E esse navio, podia estar na MP, um dos Wave.
Eu não estou a dizer que o Wave e 2 LST substituíam de vez um LPD, mas permitiam:
-pensar e alterar o projecto do LPD
-adquirir um LPD mais pequeno, e/ou até com mais ênfase na capacidade aérea em detrimento da capacidade de transporte de veículos
-dar aos Fuzileiros meios de desembarque modernos, permitindo o seu reequipamento (veículos sobretudo)
-conferia ainda uma capacidade expedicionário considerável e de resposta a catástrofes nos próximos 2 ou 3 anos, ao contrário de 2027 do suposto e dispendioso LPD
-permitia ainda que a FAP realizasse as certificações para os pilotos dos Merlin em operações de aterragem e descolagem de navios (Wave).
Em vez de se gastar 300 milhões até 2030 entre LPD e AOR novo, conseguiam gastar 150/200 num Wave e mais 2 LST 100/120, o dinheiro que sobrava, podia ser canalizado para fragatas novas, equipamento dos Fuzileiros, etc.