Guerra contra o terrorista Kadafi

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FoxTroop

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #240 em: Abril 28, 2011, 06:38:26 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mais alguém ouviu falar de mercenários europeus a lutar pelo Kadafi?

Sim, existem alguns relatos disso. Principalmente europeus de leste.
 

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Camuflage

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #241 em: Abril 28, 2011, 08:38:50 pm »
Cá está a noticia desses mercenários para quem quiser saber: http://www.military.com/news/article/ka ... aries.html
 

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borisdedante

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #242 em: Abril 29, 2011, 08:20:42 pm »
Vídeo da Batalha em Misrata do lado dos rebeles. (0h00m30 > 0h12m30)

http://www.france24.com/fr/20110429-debat-Libye-Kadhafi
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #243 em: Abril 30, 2011, 01:30:23 pm »
Intervenções humanitárias? O caso da Líbia
Alexandre Reis Rodrigues


Passou um mês desde que a NATO assumiu a responsabilidade pela intervenção militar na Líbia, ao abrigo da Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No entanto, não obstante os reveses sofridos pelas forças fiéis a Khadafi, por acção da aviação aliada (estima-se terem perdido 40% das suas capacidades), a situação nos núcleos populacionais onde a oposição se concentra, principalmente Benghazi e Misrata entre outros, continua dramaticamente aflitiva e com níveis de destruição urbana impressionantes.

O objectivo da intervenção, tal como autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas é perfeitamente claro: «…. to take all necessary measures … to protect civilians and civilian populated areas under threat of attack in the Libyan Arab Jamahiriya, including Benghazi ….». Tratando-se, portanto, de uma intervenção de natureza humanitária, neste caso para impedir o uso da força contra uma parte da população que apenas quer ver terminado o regime de ditadura em que vive há mais de 40 anos, seria de esperar, decorrido esse tempo, um progresso mais claro.

A lógica deste tipo de intervenções tem por base a ideia de que perante a eminência de uma catástrofe humanitária há que actuar rapidamente e com os meios necessários para resolver a situação no mais breve espaço de tempo possível. Quanto mais tarde o objectivo for alcançado maior será o grau de destruição a que o país ficará sujeito, mais se acentuarão as clivagens entre as várias facções e mais difícil será conseguir a subsequente estabilização do país.

Neste caso, mal grado a estratégia a seguir para alcançar o objectivo tenha alguma margem de variação dentro dos condicionalismos impostos, é preciso ter presente que a própria natureza de uma operação humanitária traz sempre implícita a ideia de mudança do regime responsável pela situação a que se pretende pôr termo; trata-se de libertar a população de uma calamidade, eventualmente um massacre, inevitáveis se não houver intervenção externa. É esse, aliás, o compromisso político assumido pelos Presidentes Obama e Sarkozy e pelo 1 º Ministro David Cameron, em declaração conjunta recentemente tornada pública: «a future without Kaddafi that preserves Libya’s integrity and sovereignty, and restores her economy and the prosperity and security of her people».

No entanto, se a finalidade é genuinamente humanitária, a intervenção não deverá incluir a construção de um novo modelo de governação. Michael Waltzer diz, por essa razão, que este tipo de operação tem uma natureza “negativa”, no sentido de que apenas visa pôr cobro à situação existente e não interferir sobre o que deve ser o futuro. Essa é uma tarefa que deve caber exclusivamente à própria população, em fase subsequente; uma solução imposta do exterior tem sempre escassas hipóteses de vingar.

Esta é a teoria; pode resumir-se à expressão “quick in-out”, sintetizando a ideia de curta duração, portanto, uma intervenção decisiva com objectivo bem circunscrito. A prática, porém, raramente consegue seguir este padrão; a intervenção acaba sempre arrastar outros compromissos que tornam inaceitável a retirada das forças empregues sem mais qualquer envolvimento complementar na reconstrução do país.

No caso da Líbia ainda não se chegou a esse ponto do processo habitual de intervenção; ainda se está na fase de encontrar uma resposta eficaz à continuada ofensiva do ditador. Para concluir este passo falta reunir mais algumas condições e rever as orientações políticas definidas na Resolução 1973 do Conselho de Segurança. Estas partiram do pressuposto de que uma vez anulada a capacidade do regime líbio usar a sua aviação e material pesado (blindados e artilharia) então Khadafi ficaria impedido de continuar a usar indiscriminadamente e de modo desproporcionado o seu potencial militar. Atingido algum equilíbrio entre as duas facções, poderia então começar a procurar-se entre um entendimento político.

No entanto, não é esse exactamente o caminho que a evolução da situação veio a tomar. Por duas razões: primeiro, porque Khadafi continua a ser capaz de usar material pesado e passou a adoptar tácticas que compensam bem as limitações decorrentes de não poder usar toda a sua força militar; segundo, porque a oposição não consegue, por falta de experiência, organizar e ter pronta uma força minimamente eficaz.

De facto, mal grado a Resolução do Conselho de Segurança permita todas as «medidas necessárias” para proteger a população (à excepção de colocação de tropas no terreno), nem todas as potencialidades do poder aéreo da coligação estão a ser devidamente exploradas. Isso explica-se por dois motivos: insuficiências do dispositivo aéreo por falta de algumas capacidades especializadas no combate ao solo (destacadamente, a falta dos aviões que os EUA retiraram, os A-10 e os AC 130, falha agora compensada com a atribuição de dois UAVs Predator) e meios no solo para coordenação dos ataques; segundo, recusa de alguns países participantes em irem além da fiscalização da zona de exclusão de voo, situação que a Itália alterou precisamente ontem, em vista do agravamento da situação em Misrata.

Parece que a coligação aliada está a apostar no desgaste porque está a passar Khadafi, também sujeito a um embargo de armamento. Mas não é essa a estratégia recomendada para intervenções de assistência humanitária; devem começar e acabar o mais rapidamente possível. Uma vez que se decida actuar, deve-se procurar ir directamente à origem do problema; neste caso, seria eliminar a capacidade de militar de Khadafi.

Admitindo que esta situação se resolve, fica para decidir o passo ulterior. Em teoria há três situações típicas em que a continuação da presença militar estrangeira se pode tornar inevitável: quando não existe no país uma base institucional e humana que permita lançar a reconstrução; quando o Estado se desintegrou e deixou de ser possível contar nem com as Forças Armadas nem com as Forças de Segurança; ou, finalmente, quando as divisões internas são tão grandes e tão profundas que ameaçam fazer regressar à situação original mal as forças de intervenção se retirem.

Dificilmente, a Líbia vai escapar a qualificar-se em pelo menos num destes três quadros possíveis, mas como essa saída se vai concretizar é um assunto com várias opções em aberto. A mais atractiva exigiria bom senso e realismo das futuras autoridades; seria pedir o auxílio da Peacebuilding Commission das Nações Unidas, como fez recentemente a Guiné-Konakry, de modo muito responsável. Se não for possível - aliás parece-me pouco provável -, o que é de esperar será, muito possivelmente, o envolvimento da comunidade internacional, com a presença de forças no terreno. A perspectiva é preocupante, mas não será certamente menos a alternativa de se ter de acrescentar a Líbia à lista de “estados falhados”, ao lado da Somália, Chade, Sudão, Congo, etc.

Nenhuma destas circunstâncias poderá, em qualquer caso, fazer esquecer que a solução deve vir de dentro e que a saída das forças deve acontecer tão rapidamente quanto possível. Michael Waltzer lembra que o critério principal é o da “legitimidade local”; o que melhor se adapte à cultura local. Não tem que ser uma democracia, um regime liberal, pluralista ou capitalista. Desde que não repita as circunstâncias que determinaram a assistência humanitária para salvar um sector da população e a subsequente intervenção para estabilização do país, deve ser o que os locais quiserem, sem interferência externa.

É sob esta perspectiva que, neste momento e enquanto não se conseguir pôr a oposição líbia a salvo das forças leais a Khadafi, não pode ser elemento de consideração decisivo para a escolha do caminho a seguir conhecer quem é e o que pretende fazer no futuro o designado Governo Nacional de Transição. Embora muitas pessoas se interroguem sobre a sua idoneidade e competência para assumir a responsabilidade pelo futuro da Líbia pós-Khadafi, não imagino que se possa fazer condicionar a sua defesa contra os ataques indiscriminados de Khadafi ao prévio exame das suas credenciais para então decidir se são ou não merecedores de apoio.

Jornal Defesa
 

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scrupulum

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #244 em: Maio 02, 2011, 10:52:16 am »
Estara a Otan a adoptar as técnicas das mafias e dos comunistas ? Esta gente tem por habito massacrar as familias daquele que se procura atingir. A Otan neste ultimo sabado enviou alguns misseis contra a residencia do filho mais novo do Guia libio, matando-lhe três netos, para além do  filho e da sua esposa. Isto é uma grande desonra para os membros da Otan ; isto é contrario aos Valores que fazem a superioridade do Ocidente !

A Libia, ao contrario da nossa tao querida China, nao tem um regime socialista ou comunista como tem escrito o Papatango e algumas vestais seguidoras. Tem um regime autoritario, tem um lider com as maos sujas de sangue, tem tanta coisa que podemos honestamente criticar, para quê cair no ridiculo com argumentos primarios ?
Sera a Alemanha um estado comunista que recusa atacar o comunista Kadafi ? Sera a Alemanha um pais de gente estupida que nao entende a realidade libia da mesma maneira que o Papatango ? Este caro colega forista deveria talvez partilhar as suas informaçoes com o negligente governo alemao !
A Libia tem o seu contexto proprio e é necessario conhecê-lo bem antes de opinar barbaridades como as que se lêm aqui.

A respeito de atrocidades, os rebeldes estao longe de estar inocentes, apesar dos media ocidentais os nao divulgarem. As atrocidades cometidas contra os apoiantes de Kadafi sao de um horror que ultrapassa a imaginaçao : queimados vivos, cortados aos bocados, sujeitos a sevicias sem nome ; circulam na Web alguns videos que mostram como sao tratados os militares e policias libios quando capturados pelos rebeldes. O governo libio, antes de bombardear as posiçoes dos rebeldes am Bengazi, teve ao menos a decencia de prevenir antecipadamente a populaçao civil para que esta se pusesse a salvo.

A situaçao na Libia chegou a um tal ponto que dificilmente podemos conceber que Kadafi continue no poder...mesmo que ganhasse umas eleiçoes ! Idem para o Conselho da resistência, uma fantochada criada a toda a pressa em Paris pelo franco-israelita Bernard-Henri Lévy e por Sarkozi. A soluçao passaria talvez pelo regresso do regime monarquico pois so um rei pode trazer serenidade a um pais dividido : resultou em Espanha e no Cambodja, talvez funcione na Libia, Inch' Allah !
scrupulum aka legionario
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #245 em: Maio 02, 2011, 09:00:38 pm »
Crescem receios de que Kadhafi use armas químicas


Na manhã desta segunda-feira tanques de Kadhafi bombardearam a cidade de Misrata, bastião rebelde no Ocidente, e devido a notícias de que máscaras de gás estão a ser distribuídas entre os soldados, cresce o receio de possa vir a acontecer um ataque com armas químicas. Um activista líbio avançou à Associated Press que o maior receio é o de que a população seja atacada com armas químicas, devido a rumores de que em Zlitan, cidade próxima de Misrata, estão a ser distribuídas máscaras de gás. A agência de notícias ressalva que esta informação ainda não foi «confirmada de forma independente».

Em 2003, como parte de um acordo de reconciliação com o Ocidente, Muammar Kadhafi assegurou ter entregue todas as armas químicas que possuía. No entanto, alguns oficiais expressaram o receio de que algumas tenham sido mantidas operacionais.

Nos últimos dois meses e à medida que as forças fiéis ao líder procuram tomar Misrata, o bastião rebelde a Ocidente, centenas de pessoas têm sido mortas.

Nesta manhã, os tanques estão às portas da cidade e pararam de bombardeá-la apenas quando aviões da NATO começaram a sobrevoar o local.

Os pilotos da NATO avançam que este tipo de terreno urbano é muito complicado, já que o esforço de atingir os militares é prejudicado pela necessidade de proteger os civis, que habitam uma cidade de 300 mil pessoas.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #246 em: Maio 03, 2011, 10:48:41 pm »
 

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papatango

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #247 em: Maio 03, 2011, 11:28:07 pm »
Scrupulum.

Antes de dizer disparates estude primeiro um pouco de História:
Estude a Revolução verde do Kadafi e veja o que dela disseram os comunistas, tanto os portugueses quanto os outros.
A revolução líbia era a interpretação árabe para o marxismo.

Estude também a História recente, ou seja, leia os jornais:
A Alemanha não apoiou a operação por causa do Partido Verde cujo aumento eleitoral ameaçou retirar a maioria da CDU no estado de Baden-Württemberg.
Um apoio alemão a qualquer guerra, era a mesma coisa que garantir a perda da maioria naquele estado.
Para azar da senhora Merkel, o truque de estar contra a guerra na Líbia quase funcionou mas tornou-se irrelevante, quando o Tsunami no Japão lhe arruinou a campanha e deu aos verdes mais de 24% dos votos.
Esta é a realidade dos factos, a realidade da história e a realidade dos jornais.
Os alemães não são nem mais nem menos a favor de matar o Kadafi. MAs a senhora Markel não gosta de perder eleiçoes (coisa de ocidental depravado e malvado).


O facto de os rebeldes líbios não estarem inocentes, não é relevante quando falamos num ditador que há muito tempo deveria ter sido escorraçado do poder.
A sua tese corresponde quase a dizer que, porque os americanos mataram civis alemães durante os bombardeamentos da II guerra mundial, isso faz deles tão criminosos quanto os alemães que construiram os campos da morte de Auschwitz, Treblinka ou Sobibor.

é um truque muito utilizado, mas não pega para quem tem cérebro para pensar.
Não é legítimo comparar os rebeldes aos mercenários do ditador.
Há um mar de diferenças entre eles.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #248 em: Maio 04, 2011, 01:02:31 am »
Qual acham que será a resposta da OTAN no caso de Kadafi utilizar armas químicas ?

Um Abraço
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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #249 em: Maio 04, 2011, 09:26:30 am »
Citação de: "papatango"
Scrupulum.

Antes de dizer disparates estude primeiro um pouco de História:
Estude a Revolução verde do Kadafi e veja o que dela disseram os comunistas, tanto os portugueses quanto os outros.
A revolução líbia era a interpretação árabe para o marxismo.

Estude também a História recente, ou seja, leia os jornais:
A Alemanha não apoiou a operação por causa do Partido Verde cujo aumento eleitoral ameaçou retirar a maioria da CDU no estado de Baden-Württemberg.
Um apoio alemão a qualquer guerra, era a mesma coisa que garantir a perda da maioria naquele estado.
Para azar da senhora Merkel, o truque de estar contra a guerra na Líbia quase funcionou mas tornou-se irrelevante, quando o Tsunami no Japão lhe arruinou a campanha e deu aos verdes mais de 24% dos votos.
Esta é a realidade dos factos, a realidade da história e a realidade dos jornais.
Os alemães não são nem mais nem menos a favor de matar o Kadafi. MAs a senhora Markel não gosta de perder eleiçoes (coisa de ocidental depravado e malvado).


O facto de os rebeldes líbios não estarem inocentes, não é relevante quando falamos num ditador que há muito tempo deveria ter sido escorraçado do poder.
A sua tese corresponde quase a dizer que, porque os americanos mataram civis alemães durante os bombardeamentos da II guerra mundial, isso faz deles tão criminosos quanto os alemães que construiram os campos da morte de Auschwitz, Treblinka ou Sobibor.

é um truque muito utilizado, mas não pega para quem tem cérebro para pensar.
Não é legítimo comparar os rebeldes aos mercenários do ditador.
Há um mar de diferenças entre eles.


Kadafi ao escrever o seu "Livro Verdé", onde expôs a sua ideologia e os seus conceitos de organizaçao social, pretendeu apresentar uma "terceira via" : uma opçao ao capitalismo e ao comunismo, as duas ideologias que na altura disputavam o controlo do planeta. Se vc tivesse lido esse livro teria constatado a salada que ele escreveu e que de socialista tem muito pouco apesar de algumas referencias a esta ideologia. A organizaçao da sociedade libia é baseada mais nas tradiçoes tribais do que em Karl Marx (vêr p.ex.  o papel da mulher na sociedade libia preconizada no livro verde ; vc vai-se rir) e o sistema economico libio era (é) mixto , como o era em Portugal ou em França nessa altura. Esse livro verde é tao pequenino que vc o consegue lêr em 2 horas, por isso recomendo-lhe a leitura pois vc nao perde muito tempo com isso.

O Ocidente tem que ter um comportamento e uma ética exemplares se quizer dar liçoes aos outros. A invasao do Iraque , do Afeganisatao ou da Servia, os bombardeamentos de populaçoes civis, a pratica da tortura, a ocupaçao e o massacre dos palestinianos,  estao na origem de todos os Bin laden deste mundo e mataram muito mais gente inocente do que o ataque às torres gémeas. O Ocidente tem que mudar de rumo e de procedimentos e é angustiante vêr que na Libia se demonstra a continuidade da politica ocidental em vez da mudança exigida.

Os Libios têm um problema com o seu regime, eles que o resolvam ; fica muito mais barato em termos de sangue derramado !
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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #250 em: Maio 04, 2011, 10:38:14 am »
Embarcações pró Kadafi tentam minar porto de Misrata .


Citar
Libya: Nato says Gaddafi tried to mine Misrata harbour

Nato says its warships have intercepted pro-Gaddafi forces trying to lay mines in the harbour of the city of Misrata.

A senior Nato official said crews were disposing of the mines.

Rebels say government tanks have launched another assault on Misrata, which has been under siege for several weeks.

In another development, Tunisian troops are reported to have captured Libyan soldiers who crossed the border in pursuit of rebel forces.

Nato's director of operations in Libya, Brig Rob Weighill, said warships stationed in the Mediterranean stopped the mine-laying attempt on Friday morning.

"Our ships intercepted the small boats that were laying them and we are disposing of the mines that we found," he told reporters via video-link from his headquarters in Naples, Italy.

"It again shows [Libyan leader Col Muammar Gaddafi's] complete disregard for international law and his willingness to attack humanitarian delivery efforts," he added.

Nato is enforcing a UN resolution to protect civilians in Libya amid a two-month revolt inspired by other uprisings in the Arab world.
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Brigadier Rob Weighill: Warships stationed in the Mediterranean stopped the mine-laying

Human rights groups say more than 1,000 people have been killed in the fighting in Misrata and many more have been wounded.

The harbour has been a lifeline for ships ferrying the injured to hospitals in the rebel stronghold, Benghazi, and also for aid entering the city.

Brig Weighill added that rebels in Misrata had made advances in recent days.

"The rebels have expanded their perimeter significantly over the past week. To suggest they are winning would be overly optimistic," he said. "They are putting up a very spirited fight."
'Tank attack'

Meanwhile, foreign journalists in Misrata reported loud explosions coming from the direction of the airport on Friday.

A rebel fighter helping a wounded comrade back from the front line told AFP news agency that four tanks had attacked the city "and one has been destroyed so far".

"They took up positions during the night on the airport road and tried to enter the city. We've stopped them at the outer limits, at least for now," he said.

In western Libya, the situation at the Wazin border crossing was said to be calm after fierce fighting saw it change hands twice in only a few hours. Rebels were said to be in control of it by Friday morning.

The crossing has changed hands several times in recent weeks.
Continue reading the main story
Map locator

    * Libyan rebels in landmines pledge

Government troops who retook the post on Thursday chased rebel forces into the nearby Tunisian town of Dahiba, Tunisian TV said. The pro-Gaddafi forces were overpowered by Tunisian forces and surrendered their weapons.

Analysts say the to-and-fro fighting for the crossing is typical of the fluid and complex Libyan conflict that broke out in mid-February.

Tunisian TV said Libyan forces in about 15 vehicles entered Dahiba on Friday morning.

"The violation of [Tunisian] territories by Gaddafi brigades took place this morning during their heavy fight against revolutionaries," the report said.

"This caused a violent chaos including in the centre of Dahiba. While the national army and border guards dominated the brigades and confiscated their weapons, the residents of Dahiba and the surrounding areas threw stones at the brigades' vehicles to show that they objected to their entrance into the town."

A resident of Dahiba told Reuters that pro-Gaddafi forces fired shells into the town, damaging buildings and injuring at least one resident. A group drove into the town in a truck in pursuit of rebels, he said.

One report said Tunisian troops had fired into the air to disperse the pro-Gaddafi forces.

Tunisian authorities warned of a "dangerous military escalation".

"Shots fired at a populated area on Tunisian territory [are] a violation of Tunisia's territorial integrity and a violation of the security of the residents of this region," a statement from the Tunisian foreign ministry said.

"Given the gravity of what has happened ... the Tunisian authorities have informed the Libyans of their extreme indignation and demand measures to put an immediate stop to these violations."

Thousands of people have fled across Libya's borders to escape the violence of recent weeks.

http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13242157

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papatango

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #251 em: Maio 04, 2011, 12:16:37 pm »
Meu caro, o livro verde foi uma tentativa de introduzir o Socialismo no mundo árabe, numa altura em que parecia que o mundo socialista triunfaria de forma gloriosa sobre o capitalismo malvado e decadente, que estava a patinar no Vietname.

Mas o mais importante foi a ligação estabelecida com as estruturas repressivas da KGB soviética e da STASI alemã (essencialmente).
As estruturas de repressão do estado Líbio, como do estado Sirio e do estado Iraquiano, foram apoiadas pelos comunistas
alemães e soviéticos.

É por isso, que os dois países abertamente controlados por partidos socialistas (Partido Árabe Socialista - Bahas) o Iraque e a Síria são os mais repressivos regimes árabes de que há memória. Kadafi estava mais para ocidente. A Líbia não é Médio Oriente e escolheu uma via ligeiramente diferente ainda que socialista.
Não sei se sabe, mas foram tentadas várias uniões politicas entre países árabes, uma das quais foi a união entre a Síria e a Líbia.


= = = =

Quanto à superioridade moral do ocidente, essa é muito boa, realmente muito boa.
Entendo que os que vocês queriam, eram poder torturar à vontade, matar e violar quem quisessem sem oposição.
Era o mundo ideal, não era ?
Vocês matavam, mas o ocidente bonzinho, não podia fazer nada, porque tem que cumprir com as regras dos bonzinhos e dos meninos de coro.

E é isso que lixa a esquerda porca !
As democracias têm dentes e mordem, mordem muito.


A diferença, é que as ditaduras marxistas violam os direitos humanos por sistema. Já as democracias não são isentas de falhas, podem violar esses direitos com certeza, mas fazem-no como excepção. Uma excepção que confirma a regra.

O que vocês tentam fazer  é comparar os regimes porcos que matam por regra, com as democracias que matam excepcionalmente.
O objectivo é dizer que afinal as democracias também são regimes porcos.


É o mesmo método dos ladrões e dos corruptos.
Os criminosos, os ladrões e os corruptos, tentam convencer toda a gente de que todos somos ladrões, todos somos corruptos, para assim não se notar a diferença entre os mafiosos e os honestos.

É uma táctica velha.
E afinal, nada irrita mais o criminoso, que uma vítima que parecia fácil de repente responder com uma violência inesperada.

Malvada vítima!
A culpa é da vítima !
A culpa é dos assassinados pelo Kadafi, não do Kadafi.


NOJENTO !
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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #252 em: Maio 04, 2011, 09:00:33 pm »
 

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scrupulum

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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #253 em: Maio 05, 2011, 11:30:45 am »
Os oficiais superiores dos rebeldes libios venderam ao Hezbollah e ao Hamas milhares de  obuses quimicos desviados dos stocks de gaz mostarda que cairam nas maos dos rebeldes quando estes tomaram de assalto as instalaçoes militares governamentais em Bengazi.

Esta noticia pôs em alvoroço o governo de Teerao e os grupos terroristas apoiados pelo Irao, prontos a tudo para deitar a mao a estas armas nao-convencionais.
Os rebeldes  puseram à venda pelo menos 2000 obuses de artilharia veiculando gaz mostarda e 1200 obuses caregados de gaz de nervos a fim de financiar as suas operaçoes contra o governo de Kadafi.

As agencias de segurança israelitas e americanas seguiram a pista destas ADM (armas de destruiçao de massa) desde o leste da Libia até ao Sudao para onde foram levadas por agentes iranianos e guardas do Hezbollah e do Hamas, aguardando uma ocasiao para as transferir  para a banda de Gaza.
O Irao apoia os anti-Kadafi por causa desta oportunidade unica de armar os movimentos palestinianos em armas nao-convencionais,  sem se implicar diretamente.

Pouco tempo depois do incio da revolta, durante a terceira semana de fevereiro, uma delegaçao secreta iraniana deslocou-se a Bengazi onde os seus membros se reuniram com os chefes rebeldes, alguns deles desertores do exercito libio, para negociar o preço do stock completo do gaz envenenado.
O Hezbollah et o Hamas deslocaram-se tambem a Bengazi na primeira semana de março para finalizar o negocio e organizar o transporte daquelas armas.

A primeira fonte americana a fazer referencia à presença do Hezbollah e do Hamas em Bengazi foi o o almirante James Stravidis, comandante das forças americanas da Otan, dirigindo-se a uma comissao do Senado americano em 29 de março, e onde mencionou a presença de islamistas dirigidos pela Al-Qaeda e pelo Hezbollah do lado dos rebeldes libios.

FONTE : Aschkel
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Re: Guerra contra o terrorista Kadafi
« Responder #254 em: Maio 05, 2011, 11:55:58 am »