Artilharia do Exército

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #525 em: Novembro 09, 2020, 09:36:17 pm »
Modernizar os M-114... Então o M-777 era um conceito ultrapassado, mas M-114 modernizados já não são?  ???
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #526 em: Novembro 09, 2020, 10:01:38 pm »
Modernizar os M-114... Então o M-777 era um conceito ultrapassado, mas M-114 modernizados já não são?  ???

 :bang: :bang:  :bang:
Só mesmo para rir !!! 

dc, será que o especialista de Artilharia que sabe como se devem fazer upgrades ao material e quais as aquisições a efectuar, sabe de onde vieram os M114 ?
E onde e Como foram disparados pela primeira vez cá ?
E em que ano foram abatidos e recolocados ao serviço  ?
Será que sabe quais os quatro modelos que foram considerados como possiveis substitutos e qual o que foi  pre seleccionado ?
Se esses obuses merecem upgrades se calhar devíamos ainda ter os M113 com os CSR 10,6 !
Para terminar, informo quem não sabe, que os M109A5 estão a ser melhorados. ::)

Santa Paciência

Abraços
« Última modificação: Novembro 09, 2020, 11:15:16 pm por tenente »
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #527 em: Novembro 09, 2020, 10:50:43 pm »
Certos tópicos mais parecem uma conversa de malucos...
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #528 em: Novembro 09, 2020, 10:59:15 pm »
Certos tópicos mais parecem uma conversa de malucos...

HSMW, Parecem não, SÃO MESMO !!!

Abraços
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #529 em: Novembro 09, 2020, 11:20:37 pm »
Segundo ouvi dizer, as primeiras Vergueiro, destinadas a missões anti-drone, já começaram a ser distribuídas pelo RAAA1.
Talent de ne rien faire
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #530 em: Novembro 10, 2020, 08:10:26 am »
Os M114 melhorados estao colocados nas unidades de reserva e não em primeira linha tal o valor e utilidade que possuem para o Ex Coreano.

O seu numero representa cerca de 15% do total de bf activas, se o sr soubesse o organograma de um GAC reb, facilmente concluiria, o que nao fez,  que a ser utilizados nas unidades operacionais, teriam que representar 25% do total das bf reb.

Já reparei que o sr é  eximio nesse campo de baralhacao e pergunto-me onde terá aprendido ?

Na artilharia nao foi de certeza pois os verdadeiros especialistas tem-se rido a bandeiras despregadas dos seus comentários sobre upgrades e sobre comparações entre Exercitos e seus armamentos, eles ainda conseguem estar um pouco menos baralhados que o sr Costa.

Quanto aos upgrades dos M109A5, se procurar vai encontrar a informação relativa a esses upgrades pois é publica, nao está no segrdo dos Deuses ou de alguns iluminados.

Ao contrário do que o sr Costa afirma sobre as munhas respostas, vá se lá  saber porquê, eu acho que algumas respostas suas neste forum, sao relevantes, mas apenas algumas as que não se perdem com longas comparações e divagações do tema principal, pois esquecesse das realidades dos diversos Exercitos que compara.

Antes que me esqueça, posso dizer-lhe, pois já reparei que nao sabe, que os nossos M114, aqueles que o sr quer melhorar,  foram considerados obsoletos e abatidos em 2004, e por despacho do CEME, foram colocados ao servico para constituir o GAC de renomeada BrigInt em JAN2008, pois depois do abate do GAC 10,5 OM, e ate aquela data,o ExPort apenas possuia dois GAC para as três brigadas

Cumprimentos
« Última modificação: Novembro 10, 2020, 08:42:16 am por tenente »
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #531 em: Novembro 10, 2020, 12:49:26 pm »
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #532 em: Novembro 10, 2020, 06:49:28 pm »
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.
"faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados".... ok então não é o M777 ... não tem nada de avançado verdade?
Então é o M777 que tem um 155mmL39 como o FH179 tem um 155L39 ;
M777 nada avançado não tem APU ... o FH179 também não;
para a mesma munição, alcance similar, cadência similar, time to deploy similar, time fire to move similar entre M777 e FH179 ;
Digitalização .... à o M777 é "muito mais avançado"... lolo NÃO É! ... o FH179 é tão avançado quanto o que se queira, com a digitalização que se quizer escolher, afinal o K9 da Coreia é o melhor Howtizer autopropulsado do lado Ocidental e pode escolher-se o que o nível de Digitalização que se quer no Howitzer... quer num quer noutro ;
O M777 é um pouco mais leve que o FH179 ... mas o M777 não vai ser helitransportado em PT ...
O M777 pode ser 4x  ou mais vezes o Custo dum FH179 ... mas o como o custo é baixo é desprestigiante é isso? Qual é a caracteristica militar que desvaloriza o FH179 Versus o M777 para justificar o custo 4x mais?

Se me conseguir explicar o seu angulo ... com argumentos militares de parametros de caracterização de artilharia, não adjectivos genéricos como "mais moderno" , "mais avançado" , "mais leve" (mais leve quanto mais e para quê) ... etc ...etc





Fonte: Operacional

« Última modificação: Novembro 10, 2020, 06:51:08 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #533 em: Novembro 10, 2020, 07:23:39 pm »
Caros foristas o material substituto do M114, foi em 2010 escolhido como sendo o M777 LW.

Um estudo efectuado nesse ano, depois de analisar quatro equipamentos susceptiveis de substituir o velhinho M114 indicou o M777 LW como o mais ajustado ás nossas necessidades e capacidades de transporte, e por o mesmo ser o unico dos quatro materiais em estudo com a possibilidade de ser helitransportado.

deixo aqui excertos desse trabalho de 2010.

Quando se está num teatro de operações é necessário ter sempre e em tempo oportuno sobressalentes e manutenção para apoiar uma força, contudo, é sabido que para isso acontecer é necessário ter poder de auto sustentação. Hoje em dia o único país que tem esse poder de auto sustentação é os EUA. Dessa forma, para que se consiga ter um bom canal logístico é necessário que os materiais utilizados sejam iguais ou semelhantes, daí mais uma vez e após análise de todos os materiais, verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América.

Assim, com os resultados da tabela pode-se considerar que o material com melhores condições para equipar a Brigada de Intervenção, na actualidade, é o obus do tipo M777 Lightweight, e apesar de não cumprir todos os requisitos que a NATO solicitou é o que se enquadra melhor em todos os parâmetros. Por outro lado, para que este obus equipe o GAC da Brigada de intervenção vão ter que existir algumas alterações em que se destaca o número de efectivos por secção e uma mudança para um sistema automático, no que diz respeito ao comando, controlo e coordenação, de forma a tirar o maior número de vantagens do novo sistema de armas. O actual obus M114 é um obus que tem na sua guarnição onze homens, enquanto o M777 tem somente sete.
Isto vai levar a uma reestruturação dos quadros orgânicos a nível de pessoal. Como resposta a esta lacuna no Estado Maior do Exército já foram elaborados Quadros Orgânicos, onde um deles refere precisamente a mudança para o M777 rebocado já com as alterações a efectuar no GAC da Brigada de Intervenção, como podemos ver em anexo. (ANEXO E)


Relativamente ao sistema que vai dirigir o comando, controlo e coordenação, verifica-se que este obus é compatível com o sistema já utilizado em Portugal, nomeadamente no GAC da BrigRR e no GAC da BrigMec. Neste momento, este sistema só consegue fazer a direcção técnica do tiro, pois, existem elementos enviados por radares e por estações meteorológicas que ainda são feitos de forma manual sem fazerem parte da rede digital do SACC. Para que se consiga fazer também a direcção táctica do tiro e desta forma utilizar o sistema automático de comando e controlo em pleno, é necessário o uso de rádios com capacidade de enviar dados, automaticamente, como por exemplo, o rádio 525. Embora neste momento só seja possível fazer a direcção técnica do tiro considera-se uma grande vantagem adquirir um sistema de armas com esta valência porque é mais fácil colocar o sistema de armas compatível com o sistema automático de comando e controlo, devido à experiência adquirida pelos outros grupos. Também a nível orçamental se traduz numa vantagem, porque não se tem de aplicar uma verba tão elevada para a compra integral do sistema.


QUADRO ORGÂNICO DO OBUS M777 155mm LightWeight


Fig. 25 – Imagem de parte dos QO do GAC da BrigInt equipado com o Obus M777 LW

Algumas observações:
Pode-se verificar que o número total de elementos em todas as secções é de 126 homens, sabendo que no QO existe 18 secções de bocas-de-fogo podemos considerar que cada secção é composta por 7 elementos sendo este o número de efectivos numa secção deste tipo é de salientar que está-se a considerar também o condutor integrante da secção.


Abraços
« Última modificação: Novembro 10, 2020, 07:47:02 pm por tenente »
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #534 em: Novembro 10, 2020, 10:47:57 pm »

 já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm. 



Onde é que está palavra Artilharia em Tropas Especiais????
« Última modificação: Novembro 10, 2020, 10:48:19 pm por HSMW »
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #535 em: Novembro 10, 2020, 10:48:10 pm »
CTOE com obuses?  :mrgreen:

PS: não vale a pena editar que já fiz print screen  ;D
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #536 em: Novembro 10, 2020, 10:49:59 pm »
Que é isso obuses?!
É howitzers...  ::)
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #537 em: Novembro 10, 2020, 10:51:42 pm »
Too much procurement and other yuppie bullshits  c56x1
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #538 em: Novembro 10, 2020, 11:08:15 pm »
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.

Como ?! ... o que sugere "maximizar o rendimento dos nossos poucos militares", isso não é com sistemas mais avançados ou não, isso é consolidando em termos orgánicos e geográficos todas as baterias howtizer e os elementos do GASM, do RA4, do RA3, e a EPA tudo campo de tiro de Alcochete numa Artillery Brigade , sendo que para mim todos os  "artillery batalions (ex RA ex GA") deviam ter o mesmo modelo howitzer, e apenas um  calibre o 155mm, neste caso deviam ser todos M109 / K55A1 , para efeitos de standarização ... já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm

Não interessa se as armas são baratas ou caras, o que interessa é o envelope de missão e tipo de missão que determinado tipo de howtizer consegue realizar... e na comparação FH179 vs M777 tem muito mais similaridades de performance que e envelopes que podem realizar do que diferenças ... a grande diferença é no "preço" e na "marca" (made in USA para o M777) ... a "marca" não interessa, interessa sim, a relação eficácia / custo e ai o FH179 é duma CLASSE muito superior que o M777.

Acho que isto ganha por larga margem o premio de maior disparate já escrito aqui no forum.
 
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PereiraMarques

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #539 em: Novembro 11, 2020, 12:37:56 am »
V.ª Ex.ª pensa que eu tenho a 4.ª classe tirada à noite e que não percebi claramente que escreveu CTOE como sendo Centro de Tropas de Operações Especiais.

Os milhares de euros que gastou nas propinas do MBA se calhar eram melhor aproveitadas.  ;)