LPD- Navio Polivalente Logístico

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nelson38899

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« Responder #210 em: Março 26, 2009, 10:01:35 am »
já agora quais foram as modernizações do Bérrio???
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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P44

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« Responder #211 em: Março 26, 2009, 10:05:41 am »
Citação de: "nelson38899"
já agora quais foram as modernizações do Bérrio???


não sei dizer ao certo, acho que pelo menos uma grua nova levou, agora detalhes desconheço.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #212 em: Março 26, 2009, 12:02:21 pm »
Citação de: "SSK"
O NPL como está planeado é outro TGV...

Vão atracar em que Base Naval?
Falta de militares embarcados?

O Navio não anda sozinho... Certo?!? Existem dificuldades para formar novas guarnições para as BD's, para os SSG's e para os NPO's e mesmo assim querem mais, não se esqueçam de que operacionalidade assentam em dois pilares pessoal e material. E alguém se está a esquecer do Pessoal.


Camarada SSK explique-me uma coisa: alguma coisa me esta a escapar...
Guarnição para as fragatas BD (onde se encontram as antigas gurniçoes das Joao Belo)??
Guarnição para os 6/8 NPO/NPC (para onde vao as guarniçoes das Corvetas quando forem retiradas de serviço)??
Guarnição para o novo Reabastecedor de Esquadra (para onde vai a guarnição do Bérrio, quando este for retirado de serviço)??
Guarnição para os 2 U209PN ( para onde vao ou foram os 150 marinheiros afectos a esquadrilha de submarinos 3 submarinos neste caso)???
Guarnição das 8 LFC (para onde vao os marinheiros quando as lanchas da Classe Cacine e Albatroz sairem de serviço))???

Esta-me aqui a escapar alguma coisa?? Que eu saiba apenas se estao a substituir meios mais antigos por mais modernos e ainda por cima os novos meios requerem menos tripulaçao que as anteriroes, nao se esta aumentar ao efectivo gradual do numero de embarcações)....
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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antoninho

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« Responder #213 em: Março 26, 2009, 12:10:28 pm »
Não querendo meter-me em nada, mas o problema não são as tripulações dos npo, mas a diferença abissal entre os meios que temos e os novos a nível dos submarinos e das novas fragatas, toda uma nova panóplia de electrónica etc, nem todo o pessoal das velhas glórias será requalificado para as novas unidades, o próprio site da armada chama a atenção para o futuro e ele não é agradável...

citação:São previsíveis dificuldades no recrutamento e na fidelização de pessoal militar

http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... ha/Futuro/
 

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« Responder #214 em: Março 26, 2009, 12:21:13 pm »
A isso se chama formação, no exercito passa-se o mesmo comparando as Chaimites Vs Pandur II e CC M60 TTSA3 Vs Leopoardo II A6, as tripulaçoes destas viaturas tiveram que aprender e receber formação.
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luis filipe silva

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« Responder #215 em: Março 26, 2009, 02:39:51 pm »
O problema mesmo, não é falta de portugueses com capacidade técnica.
O problema é que esse pessoal não está para servir por meia dúzia de anos nas forças armadas, quando pode ganhar o triplo numa empresa civil, e sem estar subordinado à disciplina militar.
 Muitas vezes os navios não são abatidos ao efectivo, para manter as dotações em número de pessoal na Armada. Só que entretanto muitos já sairam por diversas razões, e outros não querem entrar.

Antoninho escreveu:
Citar
Não querendo meter-me em nada, mas o problema não são as tripulações dos npo, mas a diferença abissal entre os meios que temos e os novos a nível dos submarinos e das novas fragatas, toda uma nova panóplia de electrónica etc, nem todo o pessoal das velhas glórias será requalificado para as novas unidades

As novas fragatas BD não são nenhum salto tecnológico em relação às VG.
Como já disse, o problema não são os saltos tecnológicos, mas a desmotivação dos civis para servir nas Forças Armadas.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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antoninho

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« Responder #216 em: Março 26, 2009, 03:07:08 pm »
Luís Filipe, eu estava-me referindo das tripulações das João Belo para as novas.(velhas glórias)
 

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luis filipe silva

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« Responder #217 em: Março 26, 2009, 04:16:51 pm »
Caro Antoninho.
Conheço muito boa gente que saiu das duas últimas J. Belo, e foi para diversos sítios. Não ficaram à espera de embarcar nas B. Dias, até porque nem todos têm qualificação para isso. Os operadores de equipamentos são integrados rápidamente. O problema maior é qualificar os técnicos (artifices e oficiais especializados) para manter esses equipamentos.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Nuno Calhau

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« Responder #218 em: Março 27, 2009, 12:33:18 am »
Citação de: "Instrutor"
A isso se chama formação, no exercito passa-se o mesmo comparando as Chaimites Vs Pandur II e CC M60 TTSA3 Vs Leopoardo II A6, as tripulaçoes destas viaturas tiveram que aprender e receber formação.


Com o devido respeito, não queira comparar... :roll:

Um Abraço.
 

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« Responder #219 em: Março 27, 2009, 10:19:28 pm »
Eu nao estou a comparar caro nuno calhau, simplesmente estou a dizer que os militares foram obrigados a instruirem-se nas novas aquisiçoes. A comparação que supostamente da a parecer significa que os militares que operavam as Chaimites no exército tiveram que ter formação para operarem os pandur II, o mesmo se passou para os camaradas da arma de cavalaria que passaram de um M60 Para um Leo II e tiveram que receber formação, o mesmo se passa na Força Aérea, os pilav dos aviocar tiveram formação para pilotar os C295, o mesmo se passa na marinha, sempre que se recebe equipamente novo e mais modernos existem um timing de preparação e formação.
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Nuno Calhau

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« Responder #220 em: Março 27, 2009, 10:58:54 pm »
O que eu me referia era a complexidade, é muito mais simples a adaptação de um condutor de um veículo para o outro, que alguém a quem se imponha outro tipo de equipamento mais evoluído

Mas como se diz na ordem unida, "em frente, MARCHE!"

Um Abraço.
 

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« Responder #221 em: Março 27, 2009, 11:05:12 pm »
Claro eu compreendo, mas repare que o mundo militar é uma constante evolução, repare no seguinte: ano de 1990 quando da incorporação da Vasco da Gama F330, os militares tinham formação nas ja obsoletas Fragatas Pereira da Silva, e ja agora foi um salto tremendo entre as duas classes de Fragtas e tudo no fim se resolveu. :wink:
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SSK

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« Responder #222 em: Março 28, 2009, 02:17:20 pm »
Citação de: "Instrutor"
Claro eu compreendo, mas repare que o mundo militar é uma constante evolução, repare no seguinte: ano de 1990 quando da incorporação da Vasco da Gama F330, os militares tinham formação nas ja obsoletas Fragatas Pereira da Silva, e ja agora foi um salto tremendo entre as duas classes de Fragtas e tudo no fim se resolveu. :wink:


Os militares não passam assim de umas para as outras...

No que diz respeito às JB e aos Albacora, por razões distintas existia o resultado foi o mesmo.
JB's eram uma mistura de "restos" com aprendizes para as VDG's, a maior parte não tinha condições psíquicas quanto mais técnicas para ir para as BD's.
Os Albacora tinham pessoal muito velho que não foi substituído por novas gerações, principal razão falta de recursos humanos na Marinha, pelo menos dispostos a navegar. Mais a mais assistiu-se a uma debandada geral de militares da esquadrilha, neste momento existem por volta de 100 militares, de todas as idades, na Esquadrilha, a maior parte já velhos. A debandada tem duas razões bem definidas, o aumento da idade da reforma fez com que a maior parte dos mais experientes se recusassem a participar em futuros projectos quando viram a sua vida a sofrer alterações sem pré-aviso e sem serem ouvidos. A segunda razão foi a falta de pessoal na marinha de terra e viram a paragem de albacora e delfim como uma fonte de recursos, recursos esses que não foram substituídos por malta por moldar, por NINGUÉM  querer embarcar, nem ter vida operacional e também pelo facto da esquadrilha não ter conseguido convencer a marinha que precisava de homens para os novos submarinos. Vamos ver como tudo vai correr, está apertado!!!
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 
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João Oliveira Silva

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« Responder #223 em: Março 28, 2009, 05:57:38 pm »
Citar
neste momento existem por volta de 100 militares, de todas as idades, na Esquadrilha, a maior parte já velhos.


Se bem me lembro, há alguns anos, um dos principais argumentos que foi utilizado pela corrente defensora da compra de novos submarinos foi, justamente, que perante a possibilidade da extinção da esquadrilha por falta de navios, se perderia todo um know-how, uma escola de excelência e uma experiência acumulada, o tal saber adquirido pela prática
Diziam à boca cheia que isto era insubstituível depois da esquadrilha extinta, mesmo que meia dúzia de anos depois a mesma fosse reactivada.
Com a esquadrilha assim, há duas hípoteses: ou a proverbial queda lusa para o desenrascanso, aliada à Sra. de Fátima, volta a surpreender tudo e todos e isto têm sido o que muitas vezes têm acontecido ou, em alternativa, lá vão mais uns muitos milhões de euros para o cano e isto é o que também muitas vezes têm acontecido.
Cumprimentos e bom fim-de-semana,
 

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Nuno Calhau

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« Responder #224 em: Março 29, 2009, 09:40:57 pm »
Citação de: "SSK"
Citação de: "Instrutor"
Claro eu compreendo, mas repare que o mundo militar é uma constante evolução, repare no seguinte: ano de 1990 quando da incorporação da Vasco da Gama F330, os militares tinham formação nas ja obsoletas Fragatas Pereira da Silva, e ja agora foi um salto tremendo entre as duas classes de Fragtas e tudo no fim se resolveu. :wink:

Os militares não passam assim de umas para as outras...

No que diz respeito às JB e aos Albacora, por razões distintas existia o resultado foi o mesmo.
JB's eram uma mistura de "restos" com aprendizes para as VDG's, a maior parte não tinha condições psíquicas quanto mais técnicas para ir para as BD's.
Os Albacora tinham pessoal muito velho que não foi substituído por novas gerações, principal razão falta de recursos humanos na Marinha, pelo menos dispostos a navegar. Mais a mais assistiu-se a uma debandada geral de militares da esquadrilha, neste momento existem por volta de 100 militares, de todas as idades, na Esquadrilha, a maior parte já velhos. A debandada tem duas razões bem definidas, o aumento da idade da reforma fez com que a maior parte dos mais experientes se recusassem a participar em futuros projectos quando viram a sua vida a sofrer alterações sem pré-aviso e sem serem ouvidos. A segunda razão foi a falta de pessoal na marinha de terra e viram a paragem de albacora e delfim como uma fonte de recursos, recursos esses que não foram substituídos por malta por moldar, por NINGUÉM  querer embarcar, nem ter vida operacional e também pelo facto da esquadrilha não ter conseguido convencer a marinha que precisava de homens para os novos submarinos. Vamos ver como tudo vai correr, está apertado!!!



Percebeu agora caro instrutor, por forma sintáctica, a explicação do "nosso" grande homem da Marinha de Guerra!

Um Abraço.