Pues no señor Papatango, por no variar quiere amoldar usted la historia a sus gustos e intereses, siendo el más claro el de que se trajo a un monarca extranjero cuando Juana se casa con Felipe de Habsburgo en 1496 y en ese momento el heredero de los Reyes Católicos era el principe Juan,
Pela enésima vez:
Segundo a tradição portuguesa, os direitos de sangue não têm precedência quando o monarca deixa de ser português.
Se levarem um português para Espanha e lhe derem uma educação espanhola, então esse pretendente ao trono imediatamente perde a legitimidade para governar o país.
O que importa é a educação do futuro rei e não a linhagem de sangue.
A monarquia portuguesa, é, ou foi, em grande medida uma monarquia electiva, em que se escolheu o rei que mais interessava aos interesses do país.
Por essa mesma razão, o caso do mafioso italiano que diz que comprou um título, é em si mesmo um miserável insulto a Portugal e aos portugueses. É um insulto à História, e uma demonstração de sandice de todo o tamanho.
Teriamos o rei Poidimani I e como rainha provavelmente a Ciccionlina primeira. Haja vergonha!
Por mim dispenso comentários sobre o mafioso italiano. Portugal justifica a sua existência exactamente porque a monarquia seguiu a sua linha própria - nacional - com todas as vantagens e desvantagens que isso nos trouxe. A ideia de que se pode ser chefe de estado quando se tem outra nacionalidade, apenas porque se comprou um título é absurda e insultuosa, porque não faz parte da nossa tradição.
Esse palhaço italiano mete nojo. Mas também não devemos dar-lhe muita importância. Afinal trata-se de mais um maluco como aquele que comprou a Torre Eifel...
O disparatado, é que parece haver gente que sabendo que se trata de um tonto imbecil, continua a dar-lhe razão, não entendendo o ridículo da situação