Notícias do Exército Português

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1680 em: Agosto 17, 2020, 11:08:24 pm »
Que raio de lanternas escolheram para custarem quase 250€ cada uma?
 

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Get_It

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1681 em: Agosto 17, 2020, 11:34:47 pm »
Não é de todo estranho que uma boa lanterna de marca, daquelas que não avariam após uns meses, e que não deixam de funcionar à mínima poeira a que esteja sujeita, custe isso. As empresas que as vendem também não costumam fazer desconto com base na quantidade nesse tipo de produtos.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1682 em: Agosto 17, 2020, 11:58:31 pm »
Um exemplo de uma lanterna boa de 4100 lumens que fica a 200$.
https://flashtorch.com/flash/torch/

O normal que tenho visto está entre os 100$ e os 200$
https://tntacticalsupply.com/product/gerber-expert-m-tactical-flashlight/

Mais o estojo e se for robustecida.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Clausewitz

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1683 em: Agosto 18, 2020, 12:51:16 am »
Todos os equipamentos individuais têm uma quantidade total de 1485 unidades. Fiquei curioso sobre o cálculo deste número e a distribuição pelas unidades do Exército.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1684 em: Agosto 18, 2020, 02:37:21 am »
Todos os equipamentos individuais têm uma quantidade total de 1485 unidades. Fiquei curioso sobre o cálculo deste número e a distribuição pelas unidades do Exército.

Número máximo de atiradores e "equiparados" no Exército?  :mrgreen:
 

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Clausewitz

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1685 em: Agosto 18, 2020, 10:48:23 am »
Actualmente no activo deve ser por aí sim, se não contarmos os regimentos de guarnição.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1686 em: Agosto 18, 2020, 11:28:14 am »
Estes vídeos são muito giros... mas básicos. Como ficou provado em muitos cenários de guerra ao longo da história, invadir é so parte da história. O díficil é a ocupação. O plano militar português há muitos anos (desde a II Guerra Mundial) que tem como estratégia o atraso das forças invasoras o máximo de tempo possível (até à chegada de aliados) e depois passar a resistência à ocupação. As regiões montanhosas do interior seriam locais de resistência activa. A Marinha teria a função principal de garantir que os Açores se manteriam livres para continuar o governo em território nacional e não para batalhas navais desproporcionais. A Força Aérea seria muito provavelmente transferida para o Faial.
Entretanto em Portugal a ideia seria aumentar os custos dos ocupantes, virar o país num Afeganistão dos Espanhóis.

Resistência activa no interior com quem?
Com as FA que o poder político está a desmantelar pelo menos nos últimos 20 anos?
Ou com a população que se vê impedida de ter até uma arma de defesa?

E se lhe disser que neste preciso momento, todos os civis que tentam renovar a licença de arma de defesa (estamos a falar de umas 10 000 pessoas, veja lá), vêem o seu processo recusado!? Mesmo que a pessoa, perante um rol tão vasto de exigências, não deu um único argumento para que a PSP inviabilize a renovação da licença!

No meu caso que tenho arma de defesa à 20 anos e sou atirador desportivo (essa sim já foi renovada pela PSP), quando desloquei-me à PSP para renovar a licença de arma de defesa e a de tiro desportivo/coleccionador de armas, avisaram-me logo na PSP que todos os pedidos de renovação de licença de defesa estavam a ser indeferidos! Pergunto eu, a falta de segurança deve-se a quem tem licença de arma de defesa, armas, seguro, cofre?

Ainda poderiam argumentar nos caçadores que são uns 300 000, concentrados principalmente no norte e centro do país e que não estão sujeitos a tanto exame como no meu caso. Eu tenho de fazer pelo menos 2 provas de tiro anual à frente de um juíz da Federação Portuguesa de Tiro!

Só para renovar as minhas licenças, para além dos 255€, tive de apresentar:
- Registo Criminal;
- Atestado médico (para além do atestado médico e exame médico-desportiva que tenho de entregar anualmente na Federação);
- Seguro que cubra a prática de tiro e as armas que transporto;
- Fotos do cofre das armas aberto e fechado, com boa resolução para permitir verificar que cumpre os requisitos legais;
- Factura a comprovar a minha morada;
- Comprovativo de profissão;
- 2 fotos;
- Preencher uns 6 impressos na PSP.

Aguardar que a PSP decida (já avisaram que será em princípio recusada, só renovam a licença desportiva) e depois dão um prazo de 2 anos para vender a minha arma de defesa já com 20 anos a quem? Se vão retirar as licenças a toda a gente?

Parece que está em curso o desarmamento total da população, seja militar ou civil e sem motivos nenhuns para tal, aliás para eu perder a licença bastava tão só conduzir com 0,5% de álcool e lá se íam as licenças!

Vamos defender o país e defendermo-nos a nós com paus e pedras?

Vamos lá ver... a sua ideia de resistência activa é civis com pistolas de defesa pessoal ou espingardas de caça? Não estamos a misturar alhos com bugalhos?
As forças armadas adquiriram recentemente 11mil espingardas FN SCAR, têm reservas de munições, etc. Deverá ficar com certeza com G-3 de reserva.
A doutrina do CTOE inclui o treinamento de civis para resistência armada.
Mas a resistência armada seria feita não como no Médio Oriente com tomada de cidades, mas como a Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial, com ataques cirúrgicos à logística do invasor, ou através de IEDs. Ataques directos só com superioridade numérica e com certeza de número limitado de baixas. A necessidade de manter o apoio da população civil implicaria evitar confrontos directos dentro de centros urbanos para evitar baixas colaterais. O ideal para este tipo de cenários são unidades ligeiras que se podem mover rapidamente e esconder junto da população ou nas zonhas montanhosas.
Relembro que os Talibans continuam activos depois de quase vinte anos de guerra com a NATO, sem precisarem de armamento sofisticado. Com ausência total de aviação ou formações blindadas.
A grande questão é manter a população civil empenhada no apoio à resistência. Isso é que é uma discussão mais complicada.
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1687 em: Agosto 18, 2020, 12:15:00 pm »
Não podemos comparar Portugal com o Afeganistão. A dimensão dos países por si só é um factor determinante na capacidade de resistir. O Afeganistão é enorme, com zonas montanhosas inóspitas e por lá usam estratégias de "esconde atrás do civil", ataques suicidas, etc.

Portugal é pequeno, e tendo zonas mais difíceis de combater, o invasor não precisa de se preocupar com estas áreas porque, não só a população está concentrada nos centros urbanos e não nas zonas montanhosas, como cortando o apoio logístico para essas zonas, limitava muito a sobrevivência desta resistência. Depois acham que a resistência em Portugal seria igual à do Afeganistão? Com coletes com bombas no meio de uma praça com mulheres e crianças? Claro que não, é uma variável que o invasor nem sequer tem que se preocupar.

Realisticamente falando, o Afeganistão ou mais concretamente a sua população, só não é dizimada de uma vez porque existem direitos humanos em vigor. Se o país invasor fosse menos respeitador destas regras, deixando de haver rules of engagement, tal como sucedia na era medieval, as coisas seriam bem diferentes. Felizmente não é o caso, ainda.

Portanto, fazer a estratégia nacional com base na guerrilha e resistência, não faz sentido. É estar à espera da boa fé do invasor, que não vá matar crianças, violar mulheres, bombardear hospitais, etc.
Querem causar baixas ao invasor? Comecem por ter capacidade de exclusão do espaço aéreo e marítimo. Só por aí, se um potencial invasor quiser atacar-nos, já terá o risco do abate de aeronaves e navios em mente, e pensará duas vezes.

Agora ter como estratégia usar os Açores como base da governação, mas sem ter navios modernos que garantam a segurança marítima em torno do arquipélago, nem meios aéreos/anti-aéreos que garantam a segurança do respectivo espaço aéreo, torna-se difícil.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1688 em: Agosto 18, 2020, 02:39:37 pm »
Não podemos comparar Portugal com o Afeganistão. A dimensão dos países por si só é um factor determinante na capacidade de resistir. O Afeganistão é enorme, com zonas montanhosas inóspitas e por lá usam estratégias de "esconde atrás do civil", ataques suicidas, etc.

Portugal é pequeno, e tendo zonas mais difíceis de combater, o invasor não precisa de se preocupar com estas áreas porque, não só a população está concentrada nos centros urbanos e não nas zonas montanhosas, como cortando o apoio logístico para essas zonas, limitava muito a sobrevivência desta resistência. Depois acham que a resistência em Portugal seria igual à do Afeganistão? Com coletes com bombas no meio de uma praça com mulheres e crianças? Claro que não, é uma variável que o invasor nem sequer tem que se preocupar.

Realisticamente falando, o Afeganistão ou mais concretamente a sua população, só não é dizimada de uma vez porque existem direitos humanos em vigor. Se o país invasor fosse menos respeitador destas regras, deixando de haver rules of engagement, tal como sucedia na era medieval, as coisas seriam bem diferentes. Felizmente não é o caso, ainda.

Portanto, fazer a estratégia nacional com base na guerrilha e resistência, não faz sentido. É estar à espera da boa fé do invasor, que não vá matar crianças, violar mulheres, bombardear hospitais, etc.
Querem causar baixas ao invasor? Comecem por ter capacidade de exclusão do espaço aéreo e marítimo. Só por aí, se um potencial invasor quiser atacar-nos, já terá o risco do abate de aeronaves e navios em mente, e pensará duas vezes.

Agora ter como estratégia usar os Açores como base da governação, mas sem ter navios modernos que garantam a segurança marítima em torno do arquipélago, nem meios aéreos/anti-aéreos que garantam a segurança do respectivo espaço aéreo, torna-se difícil.

Essa ideia de que a resistência é feita com coletes de bombas em áreas civis não é consistente com a realidade. Se fosse assim, as forças da NATO teriam controlo da maior parte do território do Afeganistão, o que não é o caso. Existem inúmeras áreas onde o controlo dos Taliban é total. Esses actos de terrorismo ocorrem principalmente em áreas dominadas pelas forças da NATO como Cabul, muitas vezes por actores ligados a grupos externos aos próprios Taliban.

A dimensão do país não é essencial. Os grupos de guerrilha normalmente concentram-se primeiro em áreas pequenas de dificil acesso, só expandindo para fora dessas áreas com o evoluir favorável da situação.

A União Soviética não era grande respeitadora de direitos humanos no Afeganistão e não foi por aí que se deu melhor que a NATO. Dizimar civis é contraproducente para qualquer força ocupante. Se a ideia é manter um território sob controlo por tempo indeterminado, a maneira mais rápida de conseguir acalmar a situação é ganhar a confiança da população local. Se calhar essa ideia da idade medieval está um pouco distorcida. A maioria das conquistas medievais não implicavam dizimar de populações. Até porque era importante para o conquistador manter as economias a funcionar para pagar o esforço de guerra. Acha mesmo que o Afonso Henriques veio por aí abaixo a matar tudo o que era mouro? A maioria simplesmente converteu-se depois da conquista. O mesmo aconteceu quando os muçulmanos conquistaram a Peninsula Ibérica.
Mesmo os Mongóis só arrasavam cidades que oferecessem resistência para servir de exemplo.
E não é uma questão de boa fé. É uma questão de todos os actuais potenciais invasores serem signatários de tratados de direitos humanos e leis internacionais referentes à guerra.
Obviamente que ter forças armadas bem equipadas é melhor do que não as ter. Mas o posicionamento estratégico do país e as alianças que mantém permite que não seja necessário manter forças armadas tão numerosas como antigamente. Não quer dizer que eu esteja de acordo com o facto de termos equipamento obsoleto e em número reduzido. Mas termos forças armadas bem equipadas e em número suficiente para fazer frente a um potencial invasor como Espanha é caro. É perguntar a países neutros como a Suíça ou a Suécia e a Finlândia. E mesmo essas têm uma doutrina semelhante à nossa em relação à Rússia.
De momento, a rede de alianças que mantemos é a forma mais importante de garantirmos a nossa soberania.
A estratégia não é nova. É a mesma desde antes da Segunda Guerra Mundial.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1689 em: Agosto 18, 2020, 03:08:03 pm »
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Acha mesmo que o Afonso Henriques veio por aí abaixo a matar tudo o que era mouro? A maioria simplesmente converteu-se depois da conquista. O mesmo aconteceu quando os muçulmanos conquistaram a Peninsula Ibérica.

Não terão sido processos assim tão lineares e tão rápidos. Os cristãos sob domínio muçulmano designavam-se moçárabes. Na Reconquista, durante séculos, persistiram "mourarias" e "judiarias" em várias cidades, com segregação espacial dessa população que manteve os seus credos.
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1690 em: Agosto 18, 2020, 03:33:26 pm »
Sem dúvida de que darmo-nos bem com o maior número de países é importante e principalmente não hostilizar ninguém!
Mas isso não chega! E contarmos só com os nossos aliados é um erro ainda maior.
Basta olharmos para este ano o que se passou com o COVID-19, recordam-se da Itália implorar por ajuda? E que ajuda teve dos "amigos" da NATO, da UE......

E já agora mais uma achega ao Lusitan, e em que guerra os direitos humanos são cumpridos à risca? Desgraçado de quem for apanhado no meio de uma guerra!

Já em relação à concentração da população nos grandes centros urbanos, que referiu o DC, isso não corresponde totalmente à realidade do norte e do centro do país, e por esse motivo os fogos são tão problemáticos, porque existem povoações e casas um pouco por todo o lado, até nas montanhas. Estou a construir uma casa dentro do perímetro da sede de um concelho..... a 800 metros a cima do nível do mar!!!!!!!!
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1691 em: Agosto 18, 2020, 03:38:20 pm »
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Acha mesmo que o Afonso Henriques veio por aí abaixo a matar tudo o que era mouro? A maioria simplesmente converteu-se depois da conquista. O mesmo aconteceu quando os muçulmanos conquistaram a Peninsula Ibérica.

Não terão sido processos assim tão lineares e tão rápidos. Os cristãos sob domínio muçulmano designavam-se moçárabes. Na Reconquista, durante séculos, persistiram "mourarias" e "judiarias" em várias cidades, com segregação espacial dessa população que manteve os seus credos.
Claro. Mas eu não quis perder muito tempo a explicar as nuances da Reconquista. Só quis exemplificar de forma rápida e simplificada que essa coisa de dizimar populações na Idade Média não corresponde à realidade.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1692 em: Agosto 18, 2020, 03:49:26 pm »
Sem dúvida de que darmo-nos bem com o maior número de países é importante e principalmente não hostilizar ninguém!
Mas isso não chega! E contarmos só com os nossos aliados é um erro ainda maior.
Basta olharmos para este ano o que se passou com o COVID-19, recordam-se da Itália implorar por ajuda? E que ajuda teve dos "amigos" da NATO, da UE......

E já agora mais uma achega ao Lusitan, e em que guerra os direitos humanos são cumpridos à risca? Desgraçado de quem for apanhado no meio de uma guerra!

Já em relação à concentração da população nos grandes centros urbanos, que referiu o DC, isso não corresponde totalmente à realidade do norte e do centro do país, e por esse motivo os fogos são tão problemáticos, porque existem povoações e casas um pouco por todo o lado, até nas montanhas. Estou a construir uma casa dentro do perímetro da sede de um concelho..... a 800 metros a cima do nível do mar!!!!!!!!

A Itália obteve ajuda de vários aliados durante a pandemia. A reposta inicial da maioria dos países europeus foi açambarcar o máximo de material de protecção possível, mas graças à NATO e à UE conseguiu-se fazer pooling de recursos para ajudar a Itália. Sozinha, a Itália teria tido muito mais dificuldades.

Obviamente que há sempre quebras dos regulamentos de empenhamento em qualquer guerra, mas uma coisa é casos esporádicos, outra é a violação de direitos humanos institucionalizada. A guerra é por si própria uma violação dos direitos do Homem se formos filosóficos.
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1693 em: Agosto 19, 2020, 06:04:04 pm »
Sem dúvida de que darmo-nos bem com o maior número de países é importante e principalmente não hostilizar ninguém!
Mas isso não chega! E contarmos só com os nossos aliados é um erro ainda maior.
Basta olharmos para este ano o que se passou com o COVID-19, recordam-se da Itália implorar por ajuda? E que ajuda teve dos "amigos" da NATO, da UE......

E já agora mais uma achega ao Lusitan, e em que guerra os direitos humanos são cumpridos à risca? Desgraçado de quem for apanhado no meio de uma guerra!

Já em relação à concentração da população nos grandes centros urbanos, que referiu o DC, isso não corresponde totalmente à realidade do norte e do centro do país, e por esse motivo os fogos são tão problemáticos, porque existem povoações e casas um pouco por todo o lado, até nas montanhas. Estou a construir uma casa dentro do perímetro da sede de um concelho..... a 800 metros a cima do nível do mar!!!!!!!!

A Itália obteve ajuda de vários aliados durante a pandemia. A reposta inicial da maioria dos países europeus foi açambarcar o máximo de material de protecção possível, mas graças à NATO e à UE conseguiu-se fazer pooling de recursos para ajudar a Itália. Sozinha, a Itália teria tido muito mais dificuldades.

Obviamente que há sempre quebras dos regulamentos de empenhamento em qualquer guerra, mas uma coisa é casos esporádicos, outra é a violação de direitos humanos institucionalizada. A guerra é por si própria uma violação dos direitos do Homem se formos filosóficos.

O Lusitan sabe tão bem como eu que se todos estivermos enrascados é cada um por sí! É assim nos incêndios, nas catástrofes e numa guerra. Até nós próprios, no caso do COVID, casos no norte vs LVT, ou Continente vs Açores vs Madeira.

Eu também confio na segurança do país, na baixa criminalidade....... mas tenho sempre um Smith & Wesson 331 por perto! E na hipótese de uma guerra em Portugal, até devo encontrar algum uso a dar à minha carabina, revólveres e semi-automáticas de precisão que tenho!
O Lusitan provavelmente não conhece o país. Grande parte do interior norte e centro é impenetrável a qualquer exército. Estradas só existem normalmente no fundo de ravinas. Basta ver quando existe um incêndio, a protecção civil tem de enviar máquinas de rasto para abrirem estradas, porque estas não existem!
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1694 em: Agosto 19, 2020, 10:40:19 pm »
Sem dúvida de que darmo-nos bem com o maior número de países é importante e principalmente não hostilizar ninguém!
Mas isso não chega! E contarmos só com os nossos aliados é um erro ainda maior.
Basta olharmos para este ano o que se passou com o COVID-19, recordam-se da Itália implorar por ajuda? E que ajuda teve dos "amigos" da NATO, da UE......

E já agora mais uma achega ao Lusitan, e em que guerra os direitos humanos são cumpridos à risca? Desgraçado de quem for apanhado no meio de uma guerra!

Já em relação à concentração da população nos grandes centros urbanos, que referiu o DC, isso não corresponde totalmente à realidade do norte e do centro do país, e por esse motivo os fogos são tão problemáticos, porque existem povoações e casas um pouco por todo o lado, até nas montanhas. Estou a construir uma casa dentro do perímetro da sede de um concelho..... a 800 metros a cima do nível do mar!!!!!!!!

A Itália obteve ajuda de vários aliados durante a pandemia. A reposta inicial da maioria dos países europeus foi açambarcar o máximo de material de protecção possível, mas graças à NATO e à UE conseguiu-se fazer pooling de recursos para ajudar a Itália. Sozinha, a Itália teria tido muito mais dificuldades.

Obviamente que há sempre quebras dos regulamentos de empenhamento em qualquer guerra, mas uma coisa é casos esporádicos, outra é a violação de direitos humanos institucionalizada. A guerra é por si própria uma violação dos direitos do Homem se formos filosóficos.

O Lusitan sabe tão bem como eu que se todos estivermos enrascados é cada um por sí! É assim nos incêndios, nas catástrofes e numa guerra. Até nós próprios, no caso do COVID, casos no norte vs LVT, ou Continente vs Açores vs Madeira.

Eu também confio na segurança do país, na baixa criminalidade....... mas tenho sempre um Smith & Wesson 331 por perto! E na hipótese de uma guerra em Portugal, até devo encontrar algum uso a dar à minha carabina, revólveres e semi-automáticas de precisão que tenho!
O Lusitan provavelmente não conhece o país. Grande parte do interior norte e centro é impenetrável a qualquer exército. Estradas só existem normalmente no fundo de ravinas. Basta ver quando existe um incêndio, a protecção civil tem de enviar máquinas de rasto para abrirem estradas, porque estas não existem!

É precisamente por essas qualidades do terreno que a resistência armada tem grande hipótese de sucesso em Portugal. O terreno é favorável a isso. É que eu conheço bem o interior. Apesar de viver em Lisboa há bastante tempo, sou do interior e sempre que posso dou lá um saltinho para recarregar baterias.

Relativamente ao cada um por si, isso não é bem assim em termos de conflictos internacionais. A mudança de status quo leva sempre a uma reacção. Por exemplo, se a Espanha invadisse Portugal, acha que Marrocos ficaria quieta sem fomentar problemas aos espanhóis (nem que fosse só fornecendo armas aos rebeldes portugueses)? E os Britânicos ficariam à espera até aos Espanhóis se virarem para Gibraltar? Nunca ninguém é 100% neutro se tiver algo a perder ou a ganhar. Por isso também nunca será cada um por si num conflicto internacional.