O objectivo principal, é inicialmente criar e estabelecer a confusão. Cortar o país em dois, ao mesmo tempo tem a vantagem de em grande medida cortar o abastecimento ás unidades da BMI.
Recordo que o objectivo que estabeleci, foi a criação do emirato do Algarve, extendido até ao rio Tejo, onde devem estar as suas fronteiras históricas com a cristandade infiél.
Além do mais, sería possível avançar até ao Tejo, mas impossível passar daí.
Outra coisa que se podia fazer em termos de terrorismo era, tomar alguns petroleiros e faze-los afundar ou arder na zona estreita do rio Tejo. Desta forma impede-se a marinha de agir. Enquanto a marinha estiver inoperacional, pode-se fazer tudo no Algarve, nomeadamente uma segunda fase de desembarque, a efectuar até 48 horas depois, onde se poderíam colocar no terreno, mais tanques e carros de combate. Tomando Sines, as coisas ficavam mais simples.
Relativamente aos radares, um dos primeiros objectivos sería naturalmente destruir os radares que pudessem detectar os movimentos marroquinos.
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No entanto, como é evidente havia bastantes coisas que se poderiam fazer. Uma delas era começar por enviar pequenos grupos de helicoptero, para pura e simplesmente desarticular as comunicações e o abastecimento. Com a destruição de alguns viadutos, a auto-estrada para o Algarve pode ficar inooperacional e a estrada nacional, é igualmente "interrompível".
Mas. evidentemente, tudo, absolutamente tudo dependeria de, no prazo de uma semana, garantir a intransitabilidade do oceano.
Estão a ver porque é que o Alfeite devia estar em Ponta Delgada?
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Há sempre varias muitas formas de fazer uma canoa.
Mesmo contra a Espanha, as coisas estão neste momento complicadas, mas, embora não cheguemos nunca á situação (de escepção) do inicio dos anos 50, em que tinhamos cinco tanques M-47 para cada tanque Panzer-4 dos Espanhois, poderíamos resistir com alguns melhoramentos nas forças armadas.
As estradas hoje em dia são uma forma muito boa de atacar rapidamente, mas são também um pau de dois bicos. Pequenas unidades com meios anti-tanque, conhecedoras do terreno e armadas com misseis Stinger, podem ser um obice terrível.
Atacar Portugal, pode ser complicado, exactamente porque o governo pode fugir. E continuar em território nacional.
De qualquer forma se eu quisesse ocupar Portugal, utilizaria carros de combate para chegar ao Porto e a Lisboa. Atacaria o Porto desde a Galiza, entrando pelo norte e atacaria Lisboa penetrando pelo Alentejo.
Teria que tentar obter rapidamente superioridade aérea, mas ao mesmo tempo tería que destruir as unidades da BMI que, deslocando-se para sul poderiam cortar o avanço.
No entanto, seguindo as regras normais em Portugal, aguardaria que os espanhois avançassem e que chegassem a Lisboa ou aos arredores. Só depois trataria de agir.
Sería uma decisão arriscada, mas se as nossas forças se movimentassem relativamente pouco e gastassem poucas munições e combustível, teriam uma mobilidade que poderia ser letal.
Quem ganha as guerras americanas são os tanques, mas quem os mantém a funcionar são os camiões de combustível. A realidade é que nenhum exército europeu, Espanhol incluido, tem meios de transporte suficientes para manter varias divisões em movimento durante muito tempo.
Portanto, com meios moveis e meios anti-tanque, acredito que teriamos a vantagem, se conseguissemos evitar o pânico.
Cumprimentos