Grande Guerra 1914-1918

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #60 em: Novembro 08, 2016, 02:35:11 pm »
Postal Grande Guerra - Operários Portugueses em França


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #61 em: Novembro 12, 2016, 04:00:13 pm »
Primeira Guerra Mundial moldou o mundo em que vivemos


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #62 em: Novembro 16, 2016, 10:03:32 am »
Postal da Grande Guerra - Entre a aliança e o protectorado britânico


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #63 em: Novembro 22, 2016, 12:45:10 pm »
Postal da Grande Guerra - O Aragão


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #64 em: Dezembro 03, 2016, 01:45:19 pm »
Há 100 anos, a Madeira foi bombardeada por um submarino alemão


O porto do Funchal sofreu, faz hoje cem anos, um ataque de um submarino alemão que afundou três navios estrangeiros, provocando 39 mortos, além de danos na cidade, nove meses depois de a Alemanha ter declarado guerra a Portugal.

A declaração de guerra fora proclamada a 09 de março de 1916, sete dias depois da apreensão pelo Estado português de quatro navios alemães que se encontravam no porto do Funchal - o Colmar, o Petrópolis, o Guahyba e o Hochfeld.

Hoje, na ilha, são escassas as evocações àquele domingo de dezembro de 1916, quando o submarino da marinha imperial alemã entrou no porto do Funchal, comandado pelo capitão-tenente Max Valentiner, e investiu contra a canhoneira francesa La Surprise, o navio francês Kanguroo, o vapor mercante inglês Dácia, e, por se encontrarem em operações de abastecimento, duas embarcações madeirenses fornecedoras de carvão, da casa Blandy.

A operação saldou-se no afundamento destes navios, tendo sido, no entanto, poupado o iate americano Eleanor A. Percy (os Estados Unidos ainda não tinham entrado na guerra).

"O bombardeamento teve a ver com a necessidade, não de atingir a Madeira, mas de inutilizar três unidades de guerra, duas francesas e uma britânica, que tinham um papel concreto no esforço de guerra aliado, porque a Madeira, e gradualmente os Açores, inseria-se já num quadro Atlântico de muita importância. Não foi um bombardeamento gratuito", explicou agência Lusa o historiador Paulo Miguel Rodrigues.

Na investida, que durou cerca de duas horas, o U38 disparou também, já na retirada, contra alvos em terra, designadamente a fortaleza de São Tiago e a bateria da Vigia, rudimentarmente equipadas.

O pânico instalou-se e muitas pessoas fugiram para "os subúrbios do Funchal".

Segundo os relatos da época, da canhoneira francesa La Surprise desapareceram 33 homens da guarnição, além do madeirense Henrique Rodrigues Teixeira, que se encontrava a bordo a supervisionar o fornecimento de carvão.

Manuel Vieira, José Gomes Camacho, Augusto Garcez, Manuel Rodrigues e Francisco Franco foram também vítimas madeirenses do torpedeamento, por se encontrarem na embarcação que apoiava o abastecimento.

"O espírito de covardia, traição e maldade da raça teutónica", como escrevia, então, o Diário de Notícias do Funchal, fez emergir a problemática da defesa da ilha e as consequências económicas e sociais da insegurança daí resultantes.

No debate que então se seguiu, o semanário A Verdade criticou a "vulnerabilidade" a que o Governo central remetia o arquipélago: "Não obstante estar declarado o estado de beligerância de Portugal, e o Funchal ser considerada a terceira cidade do país, nunca o Governo central pôde ou quis dispensar um chaveco ao menos para policiamento do nosso porto".

Estampando "A Madeira bombardeada por um submarino alemão", o Diário da Madeira escrevia: "a verdade nua e crua - embora triste seja confessar - é que se apurou estarmos, aqui, no meio do mar, quase desamparados (…), nunca se cuidou a sério da defesa da Madeira".

O semanário Trabalho e União, com o título "Pobre Madeira", expunha: "afirmou-se, sob influências de cálculos científicos, que a ação dos submarinos alemães seria impossível nos países mais afastados como Portugal e os ‘bárbaros do norte’, zombando dos civilizados do sul (…) acabam de vir à pobre e indefesa ilha da Madeira em pleno dia".

"E é, isto, um dos mais importantes portos dum país em guerra nada menos do que com a formidável Alemanha! Um único submarino adversário não nos derreteu, aqui, no domingo, simplesmente - porque não quis! Esta é a dolorosa verdade. São estas as consequências de quem se mete em cavalarias altas?", acrescentava.

Para o historiador Paulo Rodrigues, "é evidente que a defesa, numa perspetiva exclusivamente militar, na Madeira, será sempre inevitavelmente periclitante, quer queiramos, quer não, porque não há capacidade do Estado português de fazer isso".

Para este investigador, "ontem, como hoje, Portugal procurou sempre estar próximo e com boas relações com aquela que era a potência naval, ontem a Inglaterra, hoje os Estados Unidos", reconhecendo não haver a menor "hipótese de sobrevivência" para o país "se não tiver o apoio daqueles que são os seus aliados".

Há cem anos, o diretor do Diário da Madeira, Juvenal Abreu, resumia assim o ataque de que foi alvo o porto do Funchal: "espreitou a fera, matreira e traiçoeira, o momento de cair sobre a presa - pequenina e débil".


>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ha-100-anos-a-madeira-foi-bombardeada-por-um-submarino-alemao#_swa_cname=bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web
« Última modificação: Dezembro 03, 2016, 01:47:23 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #65 em: Dezembro 07, 2016, 01:52:02 pm »
Postal da Grande Guerra - Bombardeamento do Funchal


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #66 em: Dezembro 21, 2016, 11:00:36 am »
 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #67 em: Janeiro 27, 2017, 10:40:26 am »
 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #68 em: Março 06, 2017, 10:37:47 am »
Faz hoje 101 anos.

http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=131

Citar
A 6 de Março de 1916, o governo do Império Alemão, dá ordens ao seu embaixador em Lisboa para apresentar a declaração de Estado de Guerra entre o governo do Império Alemão e o governo da República Portuguesa.

A declaração de guerra da Alemanha a Portugal, pode afirmar-se que foi provocada pelas iniciativas portuguesas contra a Alemanha, com o objectivo aparente de levar o país à guerra, sem assumir o ónus da declaração propriamente dita.

A entrada de Portugal na guerra, entende-se melhor quando se recua alguns anos no tempo e se constata que os problemas económicos e financeiros do país, tinham levado duas das principais potências europeias a negociar secretamente a divisão das duas principais parcelas do império português entre si. Tratava-se da Grã Bretanha e da Alemanha.

A posição portuguesa nos primeiros anos do século foi complexa e periclitante, até que em 1914, a guerra levou alemães e britânicos a ficar de lados opostos. Nessa altura, o governo português estava tremendamente fragilizado após a chegada de um grupo de políticos republicanos inexperientes ao poder, na sequência de um golpe de estado ocorrido em 1910.

Logo que rebentou a guerra, os políticos aproveitaram imediatamente a situação para tentarem uma aproximação à Grã Bretanha e a entrada na guerra. Se Portugal entrasse na I guerra, seria muito mais fácil aos republicanos portugueses - desesperados por esconder a sua profunda incompetência - garantir a sua permanência no poder.

No entanto, a entrada de Portugal na guerra não era de imediato do interesse dos britânicos, pelo que Portugal continuou à margem, embora tivesse várias vezes feito saber junto dos aliados ocidentais (França e Grã Bretanha), que o país estava interessado em entrar no conflito.

A altura chegou após o dia 17 de Fevereiro de 1916. Nesse dia, a Grã Bretanha accionou mais uma vez o Tratado de Windsor, a mais antiga aliança militar do mundo, para pedir a Portugal que capturasse os navios alemães em portos portugueses, para ajudar no esforço de guerra.

A guerra no Atlântico tinha atingido um ponto preocupante, com submarinos alemães a destruir muitos dos navios mercantes britânicos, ameaçando a linha vital de abastecimentos que vinha do império até às ilhas britânicas.

Os portugueses não se fizeram rogados e apenas 6 dias depois, a 23 de Fevereiro, eram aprisionados em portos portugueses nada mais nada menos que 72 (setenta e dois) navios, ao abrigo do Decreto 2.229. A maioria desses navios pertencia ao Império Alemão, mas também foram requisitados navios do Império Austro-Hungaro, aliado da Alemanha.

Ao aprisionamento dos navios seguiu-se o protesto dos alemães, mas os portugueses não se demoveram. Afinal, o objectivo do governo português era exactamente o de garantir que a Alemanha declarava guerra a Portugal e não o contrário, pois assim, mais facilmente se poderia unir o país em torno de uma causa comum.

O plano funcionou. No dia 6 de Março de 1916, a declaração de guerra é entregue em Lisboa, pelo embaixador alemão.



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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #69 em: Março 22, 2017, 10:29:55 am »
http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=92
Citar
No entanto, se a operação Michael tinha sido travada no sector sul, mais a norte, o grande esforço alemão iria colocar o seu foco, apenas quatro dias depois, no I exército britânico, na operação Georgette, onde a mais conhecida batalha ficou conhecida como «Batalha do Lys».



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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #70 em: Abril 03, 2017, 09:08:44 pm »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, HSMW, perdadetempo

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #71 em: Abril 05, 2017, 05:11:29 pm »
EUA entraram na I Guerra Mundial há 100 anos


 

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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #72 em: Abril 09, 2017, 11:47:27 pm »
99 anos sobre a Batalha de La Lys. http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=4
Citar
A operação Georgette, é a segunda operação da grande ofensiva alemã de 1918.

A acção, ocorre na sequência da tentativa alemã de quebrar as linhas da Força Expedicionária Britânica no norte de França e no oeste da Bélgica.
Essa tentativa (ver operação Michael) foi cancelada a 5 de Abril, mas a sequência de ofensivas prosseguiu de imediato a 9 de Abril.

A ofensiva alemã contra as forças britânicas, nas quais se encontrava inserido o Corpo Expedicionário Português (CEP), pretendia bloquear o acesso dos britânicos aos portos do Canal da Mancha, tentando assim isolar forças que facilmente pudessem ser aniquiladas por falta de apoio.

O grosso do ataque alemão, ocorrerá sobre o sector considerado mais débil, o sector ocupado por uma das duas divisões portuguesas que se encontravam na frente, fazendo incidir o ataque com mais dureza, na linha de separação entre as forças portuguesas e britânicas, no flanco esquerdo das tropas portuguesas.

A operação foi levada a cabo por dois exércitos alemães.
O principal, o VI exército, comandado por Von Quast, foi especialmente reforçado e era constituído por um total de 16 divisões distribuídas por uma primeira linha de 9 divisões, uma segunda linha com 5 divisões e uma terceira linha com três divisões.

No seu flanco direito, o VI exército alemão teria o apoio de quatro divisões do IV exército.

O ataque das nove divisões na primeira linha do VI exército alemão incide directamente sobre as posições do CEP, Corpo Expedicionário Português, enviado para França, como participação portuguesa na guerra contra a Alemanha.

O ataque ocorre a partir das 04:15 com uma fortíssima preparação de artilharia, à qual a artilharia portuguesa responde, embora esteja perante forças alemãs absolutamente superiores.



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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #73 em: Abril 22, 2017, 10:08:26 pm »
Faz hoje 102 anos que os Alemães inauguraram a Guerra Química. http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=35
Citar
Neste dia ocorre a única grande ofensiva alemã nas trincheiras da I Guerra Mundial. A mais importante nota relativa a esta batalha, tem a ver com o procedimento alemão.

A ofensiva alemã começou como normalmente, com recurso a uma cerrada barragem de artilharia pesada que tinha o objectivo de desorganizar as defesas inimigas, para permitir um mais fácil avanço da infantaria a pé. Este foi aliás o procedimento normal durante grande parte da guerra.

No entanto, depois da fortíssima barragem de artilharia, a infantaria não avançou.

Em vez do avanço da infantaria, ocorreu um ataque maciço dos alemães numa frente com a largura de cerca de 6Km, em que pela primeira vez na história foram utilizadas armas químicas, tendo os alemães disparado cartuchos de gás de cloro sobre as posições aliadas.


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Re: Grande Guerra 1914-1918
« Responder #74 em: Abril 25, 2017, 12:15:54 pm »
Dia Anzac: Austrália e Nova Zelândia assinalam aniversário