Reestruturando o Exército Português

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Cabeça de Martelo

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DISCURSO DO ALMIRANTE CEMGFA
« Responder #30 em: Julho 29, 2005, 11:55:30 am »
Meus Senhores
Além de uma evocação do passado, a comemoração do Dia das Forças Armadas é o momento próprio para procedermos ao balanço do que foi feito, mas, sobretudo, para uma reflexão sobre o futuro.
Em primeiro lugar, devo mencionar a revisão que recentemente teve lugar de todos os documentos enquadrantes da Defesa Nacional e da actuação das Forças Armadas.
Mais do que uma actualização, absolutamente necessária atendendo às profundas alterações entretanto verificadas no sistema internacional, tratou-se de uma significativa mudança de conceitos, com relevantes implicações nas Forças Armadas.
O novo Conceito Estratégico Militar estabeleceu as linhas gerais de acção e o empenhamento máximo exigível “sustentado em termos orçamentais, no objectivo consagrado no Conceito Estratégico de Defesa Nacional”.
Nesse mesmo quadro, se redefiniu o conjunto de missões específicas directamente relacionadas com as directrizes políticas contidas naquele Conceito.
E, em conjunto com os três Ramos, definiu-se o Sistema de Forças Nacional, a edificar nas suas duas componentes, a Operacional e a Fixa ou Territorial, através de um complexo de meios e infra-estruturas.
Devo salientar que a evolução nos conceitos, na organização e nos meios das Forças Armadas, conduziu também à necessidade de reestruturação dos Ramos, num esforço amplo de racionalização, a que a Marinha já fez referência nas comemorações do seu Dia, na Figueira da Foz, e que a Força Aérea irá certamente referir nas comemorações do seu aniversário, dentro de uma semana em Aveiro.
No Exército, este esforço traduziu-se numa das maiores transformações da sua história recente, centrando-o no produto operacional, orientado para forças projectáveis, mais ligeiras e com maior prontidão.
Estas mudanças são interdependentes, originando processos paralelos de modernização ao nível das forças, dos sistemas de comando e controlo comuns aos três Ramos, e da estrutura do Estado-Maior-General. Indirectamente, o processo terá repercussões no Ministério da Defesa Nacional, em consequência da transferência de algumas funções.
A racionalização e modernização do Estado-Maior General constitui, aliás, uma necessidade há muito sentida, sendo incontornável no contexto actual.
A sua organização interna terá de ser redimensionada e baseada em requisitos tecnológicos modernos, mas, principalmente, em padrões de qualidade do pessoal militar e civil que nele presta serviço. O objectivo final será uma estrutura mais ligeira, mais eficiente e eficaz.
Estão a decorrer os estudos que conduzirão a uma proposta a apresentar ao Governo, dentro de poucos meses, visando a melhoria de aspectos orgânicos e de funcionamento.  Não incidirá, todavia, na adequação do pessoal às funções a desempenhar, continuando esta dependente de modelos de carreira e critérios de selecção da competência dos Ramos.
Implicará, também, uma articulação mais estreita com os comandos operacionais, tendo em vista o adequado exercício do comando conjunto de forças ou unidades empenhadas em operações reais.
Nesse sentido, a localização dos comandos operacionais dos três Ramos em Monsanto - projecto a que me referi há um ano e ainda não concretizado - será indispensável à acção de comando, pela utilização de recursos tecnológicos, procedimentos e doutrina comuns, indispensáveis a uma efectiva capacidade conjunta.
O caminho da racionalização não se esgota, porém, no que já foi feito, mesmo que os resultados, em grande parte, ainda não sejam visíveis.
No domínio do enquadramento legal das Forças Armadas, a mudança terá de ir inevitavelmente mais longe.
Os pressupostos que obrigaram a compromissos conjunturais estão de há muito ultrapassados, pelo que, documentos chave como a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas e mesmo a Lei Orgânica de Bases de Organização  das Forças Armadas, deveriam ser igualmente ajustados às novas realidades.



Meus Senhores
Um dos factos mais marcantes ocorrido durante o último ano, a que o País assistiu quase sem que se tivesse apercebido, diz respeito a uma enorme evolução no domínio dos recursos humanos.
O fim da obrigatoriedade do serviço militar é uma realidade que marca inequivocamente a História Militar nacional.
A passagem da conscrição à profissionalização foi gerida com sucesso, constituindo-se como um elemento significativo de transformação das Forças Armadas. No Exército, Ramo onde as consequências da mudança geravam alguma expectativa e apreensão, foram atingidos os efectivos considerados necessários para garantir a eficácia operacional.
Mas a profissionalização não está terminada. Torna-se necessário estabilizar o recrutamento e a retenção, o que requer um sistema de gestão de carreiras mais ágil, assim como condições de vida e de trabalho compatíveis com as expectativas das novas gerações.
Por isso, tem sido dada tanta importância à necessidade de uma Lei de Programação de Infra-estruturas, financiável pelo processo de reorganização do património edificado atribuído às Forças Armadas.



Impõe-se, porém, ir mais longe.
É absolutamente necessário cimentar uma nova cultura nas Forças Armadas, consequência da mudança de um modelo que vigorou durante décadas, para o que agora se iniciou.
Este modelo baseia-se em novos requisitos de formação e treino e numa maior exigência nas competências técnicas, profissionais e de comando, em proporção directa com os escalões hierárquicos. Disto é indissociável a cultura de uma liderança assente no mérito efectivo e no exemplo.
São requisitos indispensáveis ao crescente empenho de forças portuguesas em missões no exterior, para satisfação dos compromissos internacionais assumidos no âmbito da política externa do Estado.



Justifica-se uma breve referência a estas missões.
Portugal mantém forças na região dos Balcãs.
Contribui para uma operação conduzida pela União Europeia na Bósnia-Herzegovina, com uma força de 237 militares e elementos no Quartel-General.
As Forças Armadas Portuguesas regressaram também ao Kosovo, numa operação sob a égide da NATO, com um Batalhão de 304 militares.
Portugal participa com uma equipa de instrutores e conselheiros, na missão de treino assumida pela NATO no Iraque, em obediência a mandato das Nações Unidas, visando a formação dos quadros das futuras Forças Armadas Iraquianas.
A presença nacional no Afeganistão, assegurada até ao momento por uma aeronave “C-130”, aumentará no próximo semestre com a atribuição de uma Companhia de Comandos às forças de reacção rápida, e de um Destacamento para exercer o comando e operação do Aeroporto de Cabul.
Contribuímos igualmente para as forças europeias - EUROFOR e EUROMARFOR - e integramos as missões em curso no Congo e na região do Darfur, no Sudão.
Portugal tem atribuído regularmente uma fragata à Força Naval de elevada prontidão da NATO e colabora, com uma aeronave de patrulha marítima, na vigilância do Mediterrâneo Ocidental.
Apesar de não ser muito conhecida, a participação nos Quartéis Generais das Organizações Internacionais de Segurança e Defesa é expressiva, envolvendo cerca de 180 militares.
Prossegue também o envolvimento em Missões de Apoio à Paz, sob a égide das Nações Unidas. Portugal tem assumido, neste contexto, um papel relevante, prestando um contributo muito significativo, quando comparado com outros países de idêntica dimensão. Participamos em missões das Nações Unidas em Timor Leste e no Kosovo, onde chefiamos as equipas de Observadores Militares, e mantemos militares no Burundi.
No conjunto dos Teatros de Operações que referi os efectivos médios mensais ultrapassam os 730 militares.
Particularmente importante é a Cooperação Técnico-Militar com os Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Os recursos humanos empenhados são consideráveis, perfazendo 100 militares, invariavelmente quadros qualificados, por períodos de tempo significativos. São missões que se tornaram quase permanentes e relevam do relacionamento privilegiado entre Portugal e aqueles Estados.
Embora em 2005 se tenha registado uma redução no total dos efectivos empregues, as missões no exterior aumentaram em número e na diversificação de áreas geográficas.
Mais de uma década decorrida sobre o início destas missões, sempre executadas com a aprovação e sob a direcção política dos órgãos de soberania competentes, Portugal é hoje visto como um país que, na justa proporção dos seus recursos e capacidades, contribui para a segurança e estabilidade internacionais. Não é, pois, um beneficiário líquido da segurança proporcionada pelos aliados, mas antes um contribuinte efectivo e como tal reconhecido.
Em território nacional as missões das Forças Armadas não se confinam à área estritamente militar, já que outras lhes são cometidas no interesse público, como as de colaboração com a protecção civil, e em tarefas relacionadas com a satisfação de necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações.



A consciência da missão cumprida deve constituir um estimulo para  prosseguir, mas também o dever de fazer melhor.
Para isto é necessário que se compreendam e assumam frontalmente as novas realidades.
No plano internacional, a realidade é bem mais exigente do que a verificada durante a Guerra Fria. Mudou a natureza das forças, aumentaram os níveis de operacionalidade e prontidão, e surgiram novos conceitos de emprego, para fazer face a uma multiplicidade de situações cuja previsibilidade é escassa.
À semelhança do que se passa com a generalidade dos países aliados, Portugal participa ininterruptamente, desde 1993, em operações fora do território nacional.
Apesar dos esforços de adaptação a este novo cenário, reconhecemos que as actuais estruturas estão ainda desajustadas e respondem com pouca agilidade e eficiência a cada passo da geração de forças.
Os modelos do passado deixaram de corresponder às actuais exigências, sendo imperioso acelerar o ritmo das reformas.
Estas devem conduzir a um novo paradigma organizacional, capaz de acompanhar as missões e tarefas decididas ao nível político, as quais, tudo indica, tenderão a manter-se.
Na linha das reformas que referi, está a ser implementado o Sistema Integrado de Gestão, com a participação dos três Ramos, do Estado-Maior-General e do Ministério da Defesa Nacional, a quem coube a iniciativa.
Este sistema proporcionará, a partir de Janeiro de 2006, um instrumento racional de gestão e de controlo de recursos humanos, financeiros e materiais das Forças Armadas.
É um programa marcado por preocupações de transparência e rigor, que permitirá saber exactamente o que se gasta, onde, como e com que grau de utilidade.
Constitui uma iniciativa pioneira no domínio da administração pública.
Retenha-se, porém, que se trata de um projecto de natureza instrumental, o qual virá a revelar as áreas carentes de racionalização futura, sejam as da logística do pessoal e do material, ou outras.



Portugal necessita de meios eficazes para garantir a adequada capacidade de actuação autónoma e para participar nas iniciativas de levantamento de forças europeias e da NATO.
Isso implica equipamento interoperável com os aliados e capaz de garantir a protecção e sobrevivência dos nossos militares.
Apesar de continuarmos a retirar o melhor partido do equipamento de que dispomos, parte dele está no limiar da obsolescência, consequência de mais de 30 anos de utilização.
Donde não poder ser mais protelada a aquisição de alguns equipamentos e sistemas de armas, de modo a reduzir vulnerabilidades e não comprometer o cumprimento das missões.
Neste contexto, a revisão da Lei de Programação Militar exigirá opções complexas.
Será necessária uma rigorosa definição de prioridades, que considere critérios de aceitabilidade política, de adequabilidade militar e de exequibilidade em função dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a edificação de um Sistema de Forças coerente e equilibrado.
Este objectivo terá que ser assegurado, quaisquer que sejam os montantes financeiros estabelecidos para os programas de aquisição, assim como para a operação e sustentação.
Neste processo, é inquestionável e desejada a participação da indústria nacional, sendo, porém, necessário que exista da sua parte vontade e capacidade para concretizar os projectos, mas sublinho, de forma competitiva.



Meus Senhores
Não somos alheios ao clima geral de contenção que o país vive. As Forças Armadas sabem que o principal problema não reside em si, uma vez que os recursos que o país lhes atribui representaram cerca de 1,40% do PIB em 2004. Nos últimos quinze anos, os recursos afectos à Defesa Nacional, têm vindo tendencialmente a decrescer face às despesas públicas.
Contudo, as Forças Armadas não podem eximir-se, mesmo por razões de solidariedade, ao conjunto de medidas que visam a prazo o restabelecimento do equilíbrio das contas públicas, sabendo embora que poderão ser também afectadas, no respeito pelos princípios da partilha de esforços e da equidade.
As Forças Armadas constituem uma instituição nacional, habituada a cumprir o seu dever em momentos difíceis e saberão fazê-lo na actual situação.
Os tempos requerem que cada cidadão consciente se interrogue não apenas pelo que pode, mas sim pelo que, neste momento, deve fazer pelo país, a benefício das gerações futuras.
É este o sentido de responsabilidade institucional e de cidadania com que Portugal conta dos seus militares.
Termino, neste dia das Forças Armadas, comemorado com sobriedade em terra alentejana, terra de bravura e tradição em que evocamos o passado, desejando um futuro melhor e apelando a todos militares que servem o país com dedicação, profissionalismo e espírito de missão que continuem a dignificar e honrar Portugal.
Em nome das Forças Armadas reitero solenemente o compromisso que temos com a Nação.
Continuaremos a cumprir as missões que nos são confiadas, com os recursos que nos são disponibilizados e garantimos aos portugueses que tudo faremos na prossecução do desígnio de um Portugal mais estável e seguro, mas também mais próspero.




Estremoz, 25 de Junho de 2005
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Comandos
« Responder #31 em: Agosto 24, 2005, 01:56:52 pm »
Pelo que ouvi recentemente, os Comandos estão a ter muita dificuldade em conseguir arranjar homens para as duas companhias operacionais. Tudo isso por causa da elevada percentagem de desistentes e eliminados  :oops:

PS: já não se fazem homens como antigamente!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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(sem assunto)
« Responder #32 em: Agosto 24, 2005, 02:30:36 pm »
Hoje em dia já não se promove a cultura fisica nos jovens, assim como o espirito militar, para muitos é melhor estar a receber subsidio em casa a coçar a micose do que ir para a tropa contratado.
 

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psychocandy

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« Responder #33 em: Agosto 24, 2005, 03:34:12 pm »
Xiiiiiiiiiiiiii Tanto voluntario.. ;)
Promovam a vossa cultura fisica, ponham em pratica o que aqui falam e contactem directamente com a linda e brutal realidade do nosso Exercito. O que podera' haver de melhor ?
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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Cabeça de Martelo

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Monar
« Responder #34 em: Agosto 25, 2005, 12:03:32 pm »
Olha pá eu cá corro frequentemente com um tipo que teve nos Fuzos e apesar de já ter 34 cprre por 2!
Eu tb faço outro tipo de exercicios, normalmente são feitos na horizontal e que recomendo vivamente!  :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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« Responder #35 em: Agosto 25, 2005, 02:32:09 pm »
Faz natação, é? :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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komet

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« Responder #36 em: Agosto 25, 2005, 04:31:03 pm »
Deve ser dormir  :lol:
"History is always written by who wins the war..."
 

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TazMonster

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Exercicios na Horizontal...
« Responder #37 em: Agosto 25, 2005, 07:18:44 pm »
Cabeça de Martelo

Esse tipo de exercicio pode ser bem mais variado do q na horizontal... oh meus amigos... vamos a ter um pouco mais de imaginação.
Recomendo a leitura do FM 69-69 "Kamasutra" para doutrina especifica sobre este assunto. :lol:
Taz
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Monar
« Responder #38 em: Agosto 27, 2005, 01:18:19 pm »
Eu tb faço outro tipo de exercicios, normalmente são feitos na horizontal e que recomendo vivamente!  :D[/quote]

Eu disse normalmente e não sempre! Aposto que vocês falam, falam, falam, mas dar no "duro", tá quieto ó mocho!
Há os que falam e há os que fazem  :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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NotePad

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« Responder #39 em: Agosto 27, 2005, 05:22:31 pm »
é incricvel eu mesmo fazendo judo 2 horas por dia 3 vezes por semana, alpinismo (kd ha guita) e escalada (pelo menos 1 vez por semana, corro dia sim dia nao 8km nos dias em ke nao ha judo, futebolada nos mesmos dias e ainda faço uma surfada no inverno consigo tar obeso segundo o exercito... n tenhu culpa de so ter 1.68... e inda me mandam parar de comer mcdonals... fdx eu detesto hamburger!!!!lol curioso no minimo.
 

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komet

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« Responder #40 em: Agosto 27, 2005, 05:25:08 pm »
Corta na cerveja!  :cry:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Cabeça de Martelo

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Cerveja?
« Responder #41 em: Agosto 27, 2005, 05:57:15 pm »
Olha que eu tive um camarada de armas que tb era considerado obeso no entanto ao longo dos seis meses de instrução para atingir o estatuto de pronto perdeu tanto quilo que no final só se via era as orelhas! Não estou a exagerar, garanto-te!  :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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fealcap

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« Responder #42 em: Setembro 24, 2005, 11:08:24 pm »
Tengo una pregunta que hay de cierto en esto:

Citar
Exercito Português demonstra interesse nos Leopard 2 holandeses

O Exército Português demonstrou recentemente interesse em adquirir uma quantidade ainda desconhecida de carros de combate Krauss Maffei Wegmann Gmbh & Co KG Leopard 2 ao exército holandês, que está retirando do serviço ativo algumas dessas viaturas. Já foram inclusive efetuados alguns contatos em nível governamental com vista as negociações para esta possível compra que, e caso ela se confirme os Leopard 2 virão substituir os cerca de 80 carros de combate M60A3TTS utilizados pela Brigada Mecanizada Independente, sediada no Campo Militar Santa Margarida.
Os M60A3TTS actualmente utilizados pelo Exército Português foram adquiridos na década de 90 via FMS (Foreign Military Sales) aos Estados Unidos. Segundo a Lei de Programação Militar, este equipamento será alvo de uma modernização que obviamente poderá ser cancelada caso se opte pela compra de outro CC. Vale lembrar que em finais da década de 90, Portugal tinha assinado com a empresa Raytheon Company e com a NAMSA (NATO Maintenance and Supply Agency) um contrato para a modernização do M60A3TTS, que tinha como objetivo a instalação do sistema de direção de tiro IFCS (Integrated Fire Control System) da Raytheon; mas o contrato foi cancelado por falta de financiamento. Também a Noruega já demonstrou interesse na aquisição de alguns Leopard 2 holandeses, que seriam trocados pelo sistema de defesa antiaéreo NASAMS (National Advanced Surface Air Missile System), fabricado pela empresa Norueguesa

http://www.segurancaedefesa.com/Informe0504.html


Esto tambien esta aquí: http://www.saorbats.com.ar/Noticias/Not ... guesas.htm

Saludos
 

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papatango

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« Responder #43 em: Setembro 24, 2005, 11:53:14 pm »
Muito por alto, em 2004, houve contactos com a Holanda.
As alterações governativas e as restrições orçamentais parecem de alguma forma ter congelado a operação.

De qualquer maneira, não há grandes opções para os M-60A3.

Segundo as informações que tenho, tratava-se de 70 a 80 Leopard-IIA5.

Outras informações, disseram que poderia ter sido considerada a aquisição de 20 (vinte) LEOPARD-II A6, dos mais recentes, que constituiriam a participação portuguesa em operações internacionais "pesadas" e o restante em Leopard-II mais antigos, não sei se A5 ou A4.

A substituição futura dos M-60A3 é inevitável e o exército já não considera a possibilidade de os modernizar.
A aquisição das VBR PANDUR-II também atrasou essa operação.

Neste momento, não há informações sobre quando serão reabertos os contactos sobre este assunto.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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fealcap

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« Responder #44 em: Setembro 25, 2005, 12:59:39 pm »
Leopard 2A5 jajaja :lol:
De donde los Leopard 2A5 Alemanes fueron transformados en A6 así como los Holandeses. Primero se realizo en Alemania a 225 A5 y posteriormente a 125 A5 quedando en Alemania solo Leopard 2A4 y Leopard 2A6.
En Holanda se realizo la conversión de 180 Leopard 2A5 a Leopard 2A6.
Y NO ESTAN EN VENTA.
Solo se pueden adquirir Leopard 2A4 y si hay pasta (€ o $) se pasan a la variante que desee el cliente. Como ejemplo Dinamarca Leopard 2A5DK.

Saludos