Novo CEMFA

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ricardonunes

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« Responder #45 em: Dezembro 18, 2006, 11:40:08 am »
Citação de: "NVF"
Pois esta' redondamente enganado, não sou especialista em Direito, nem gosto especialmente do tema. No entanto, parece-me que o ponto 2 do artigo que você já citou varias vezes e' auto explicativo.
As minhas desculpas se se sentio ofendido por lhe ter chamado advogado, mas tinha ideia que o era.
E tem toda a razão neste caso especifico aplica-se a alinea 2  do artigo 26º do EMFAR.
Errei, equivoquei-me, mas tenho a humildade suficiente para o admitir.
Mas toda esta discução era desnecessária se os entrevenientes soubessem esclarecer devidamente o caso, mas não, limitaram-se a ser mal educados e agressivos.

Para terminar, pois para mim este assunto está encerrado, deixo-vos isto.

Lei 29/82, de 11 de Dezembro

LEI DE DEFESA NACIONAL E DAS FORÇAS ARMADAS

Citar
Artigo 29.°
(Nomeações)

1 - As nomeações de oficiais para cargos de comando nas Forças Armadas, têm como as correspondentes exonerações, efectuam-se por decisão do Chefe de Estado-Maior respectivo, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2 - Compete ao Presidente da República, sob proposta do Governo, formulada após iniciativa do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e aprovada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, nomear e exonerar:

O Presidente do Supremo Tribunal Militar;
Os comandantes-chefes;
Os comandantes ou representantes militares junto da organização de qualquer aliança de que Portugal seja membro, têm como os comandantes de força naval, brigada ou divisão destinada ao cumprimento de missões naquele quadro.
3 - Compete ao Ministro de Defesa Nacional, sob proposta do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas ou do Chefe de Estado-Maior respectivo, conforme os casos, nomear e exonerar os titulares dos cargos seguintes:

Vice-Chefes de Estado-Maior dos ramos;
Comandante naval;
Comandante do Comando Operacional das Forças Terrestres;
Comandante do Comando Operacional da Força Aérea;
Comandantes dos comandos operacionais dependentes directamente do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
Comandantes do Governo Militar de Lisboa, das Regiões Militares do Norte e do Sul e das Zonas Militares dos Açores e da Madeira;
Directores do Instituto Superior Naval de Guerra, do Instituto de Altos Estudos Militares e do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea;
Comandantes da Academia Militar. da Escola Naval e da Academia da Força Aérea.
4 - As nomeações referidas nas alíneas a) a d) do número anterior devem ser confirmadas pelo Conselho Superior de Defesa Nacional. sem o que não produzem quaisquer efeitos.

5 - As nomeações pelo Presidente da República para os cargos referidos na alínea e) do n.° 4 do artigo 38.°, têm como as nomeações para os cargos referidos nos nºs 2 e 3, só podem incidir sobre almirantes, vice-almirantes ou generais, quando outro posto não resultar da lei, na situação de activo.

6 - Aos militares propostos para os cargos de Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Chefes de Estado-Maior dos ramos, Presidente do Supremo Tribunal Militar, têm como para os cargos militares em organizações internacionais de que Portugal faça parte e à que corresponda o posto de almirante ou general de quatro estrelas, e, desde a data da proposta do Governo, suspenso o limite de idade de passagem a reserva, prolongando-se a suspensão, relativamente ao nomeado, até ao termo do respectivo mandato.

Artigo 30.º
(Isenção política)

1 - As Forças Armadas estão ao serviço do povo português e são rigorosamente apartidárias.

2 - Os elementos das Forças Armadas não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política.

Potius mori quam foedari
 

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papatango

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« Responder #46 em: Dezembro 18, 2006, 01:15:41 pm »
Não me parece que haja necessidade de entrar em considerações politicas.

Pessoalmente não vejo nenhum problema em debater questões políticas nos tópicos adequados, mas num tópico sobre o CEMFA.

Não vejo que os partidos politicos em que num determinado momento alguns dos membros deste fórum admitiram que votariam tenham alguma coisa a ver com questões juridicas ou com a interpretação da lei.

Pessoalmente, vejo como positivo que se tenha utilizado qualquer outro critério que não o critério simples da "antiguidade".

A "antiguidade" não tem de facto que ser um factor determinante na escolha das chefias e ainda bem que assim é.

Nem sempre o oficial mais antigo é o mais competente, e isso provavelmente muitos de nós aqui neste fórum sabemos.

Na tropa a antiguidade é um posto, mas não é necessáriamente sinónimo de competência.

O que temos que perguntar futuramente, é que acções levou a cabo o novo CEMFA para saber se se justificou a escolha.

Lembro que um dos principais problemas das Forças Armadas em Portugal (quando vistas do estrangeiro) sempre foi a qualidade das chefias.
É um bocado triste dizer isto, mas é uma análise que não me parece asim tão estapafurdia.

E uma das razões apontadas para a falta de qualidade das chefias, foi exactamente o "carreirismo" e a certeza de que se se portarem bem e seguirem todas as regras, acabarão por ascender por antiguidade a qualquer cargo de prestigio.

A regra da antiguidade, no topo das chefias, pode ter portanto consequências negativas, pelo que a opção por alguém mais novo, não é necessáriamente uma má notícia.

É claro que os preteridos não se sentem bem, perante a assunção de que o escolhido, sendo mais novo, foi naturalmente escolhido porque era mais competente que os seus superiores (em antiguidade).

Ninguém gosta de ser colocado nesta posição. Trata-se de perder a cara e de levar uma "chapada" com luvas de plica, e portanto a Honra teve que ser lavada com sangue, e daí a passagem à reserva dos ofendidos.

É um problema de mentalidade, que sempre nos tem causado problemas, não só nas forças armadas como no funcionalismo público e mesmo nas empresas privadas.


Cumprimentos


= = = =

PS.
Gostaria de lembrar, que os moderadores, não são nem mais nem menos que os restantes utilizadores deste fórum.

Não têm nenhum poder adicional sobre quem quer que seja, tendo acesso a alguns botões adicionais, que nos permitem apagar mensagens, ou edita-las, quer para corrigir erros, quer para impedir violações grosseiras das regras.

Eu, no que me diz respeito, não vejo a função de moderador de outra forma.
Por isso, não me coíbo, ou tento não me coíbir de dizer o que penso, mesmo que isso possa parecer mais ou menos violento.

Nenhuma das pessoas que moderam o fórum recebe nada por o fazer, nem ganha nada com isso, além de comentários de um ou outro utilizador que fica mais agastado por uma opinião que lhe é contrária ser emitida por uma pessoa que tem no fórum a função de moderador.

Os utilizadores do fórum devem entender isto.
As opiniões politicas ou outras, dos moderadores, não têm a ver com os actos de moderação.

Os meus...

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lancero

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« Responder #47 em: Dezembro 18, 2006, 01:44:45 pm »
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Defesa: Escolha de novo CEMFA não suscitou "contestação nenhuma" - Luís Araújo

Lisboa, 18 Dez (Lusa) - O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA),

 Luís Araújo, considerou hoje que o processo que conduziu à sua nomeação para suceder a Taveira Martins na chefia do Ramo não suscitou "contestação nenhuma".

         Depois de ter sido empossado no cargo pelo Presidente da República, Cavaco Silva, o novo CEMFA assegurou que a sua nomeação mereceu concordância unânime por parte de dos tenentes-generais que pediram a passagem à reserva na sequência da escolha.

         "Não há contestação nenhuma (...) O Conselho Superior da Força Aérea, onde estavam todos os tenentes-generais, foi consultado e a concordância com o meu nome foi unânime. É cultura da Força Aérea que, quando um oficial mais moderno é escolhido, os mais antigos solicitam a passagem à reserva. É cultural, tem a ver com a nossa maneira de ser", disse.

         A escolha de Luís Araújo para chefiar a Força Aérea levou à apresentação de pedidos de passagem à reserva de pelo menos quatro tenentes-generais da Força Aérea, incluindo o Vice-chefe.

         A ultrapassagem na antiguidade militar e o carácter eminentemente político da escolha do ex-director-geral de Política de Defesa Nacional terão estado na origem da decisão dos tenentes-generais Hélder Rocha Martins (actual Vice-CEMFA), António Martins de Matos (comandante da Logística e Administração da Força Aérea), David Oliveira (adjunto operacional do chefe Estado-Maior General das Forças Armadas) e João Oliveira (comandante operacional da Força Aérea).

         Para Luís Araújo, estes pedidos "não querem significar nada", nomeadamente em relação a si.

         "Eventualmente, se tivesse na mesma situação teria feito o mesmo. Só tenho que respeitar a decisão dos nossos tenentes-generais", adiantou.

         Na ocasião, o novo chefe da Força Aérea prometeu ainda tomar medidas em relação a um problema crónico deste ramo das Forças Armadas: a fuga de pilotos para a aviação civil.

         "Esse é um problema que não é de hoje. A Força Aérea sempre teve esse problema. A questão é que o mercado da aviação civil abriu muito e o que acontece é que temos dificuldade em reter pilotos (...) Teremos, com algumas medidas, de tentar reter os pilotos", referiu.

         Escusando-se a concretizas as medidas preconizadas, Luís Araújo admitiu que algumas "ultrapassam a competência do CEMFA".

         Quanto aos processos de averiguações em curso na Força Aérea, na sequência da participação de militares do ramo nas recentes manifestações de rua promovidas pelas associações, Luís Araújo considerou que esse "é um problema de justiça e de disciplina", pelo que antes de qualquer comentário "os processos têm que se concluir".

         Homenageando o seu antecessor, Luís Araújo prometeu "continuar o trabalho" de Taveira Martins, mas "adaptado às novas circunstâncias".

         O general prometeu ainda escolher o vice-CEMA até quarta-feira.

         O novo CEMFA nasceu no Porto em Fevereiro de 1949, ingressou na Academia Militar em 1966 e concluiu o curso de Aeronáutica em 71.

         Foi promovido a tenente-general em 2004 e foi director do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea.

         Do seu curriculum académico fazem parte o Curso Geral de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA), o Curso Complementar de Estado-Maior da Royal Air Force, no Reino Unido, o Curso de Defesa Nacional no Instituto da Defesa Nacional em Lisboa e o Curso Superior de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA).

         Exerceu funções de professor do IAEFA e do Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) entre 1983 e 1987.

         Em termos operacionais, o tenente-general Luís Esteves Araújo cumpriu missões no Norte de Moçambique (Mueda), na Base Aérea Nº 6 (Montijo), onde se qualificou em SA 330-PUMA e comandou a Esquadra 551 (ALIII), e na Divisão de Operações do Estado-Maior da Força Aérea.

         Foi assessor militar para a Força Aérea do ministro da Defesa Nacional.
         "Chairman" do grupo de trabalho CADIMS (Coordinated Air Defence in Mutual Support) na Divisão de Operações do Comando Aliado do Atlântico (SACLANT) em Norfolk-EUA, foi também 2º comandante da Base Aérea Nº 4 (Lajes - Açores), após o que assumiu as funções de subdirector da Direcção de Instrução.

         Em 1996, foi nomeado assessor para a Força Aérea da Casa Militar da Presidência da República.

         Assumiu em 1997 o Comando da Base Aérea nº 6 (Montijo), cargo que exerceu até 1999 - neste período, comandou a Força Conjunta de  Protecção e Recolha de Cidadãos Nacionais na República da Guiné-Bissau, durante a crise político-militar que aí eclodiu em 1998.

         Como major-general, desempenhou as funções de subchefe do Estado-Maior da Força Aérea entre finais de 2000 e início de 2004, tendo em 2002 sido nomeado presidente da Missão de Fiscalização e Acompanhamento para a introdução do Helicóptero EH 101 na Força Aérea.

         Da sua folha de serviço constam várias condecorações, entre as quais se destacam: Cruz de Guerra (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Serviços Distintos, Cruz Naval (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Valor Militar (colectiva) e Grã-Cruz de Mérito Aeronáutico do Reino de Espanha.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #48 em: Dezembro 18, 2006, 01:50:04 pm »


Citar
LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA
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Yosy

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« Responder #49 em: Dezembro 18, 2006, 06:52:05 pm »
Citação de: "migbar2"
Citação de: "Yosy"
Citação de: "migbar2"
Citação de: "JLRC"
Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.






Direitalha  :shock:  :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .

Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.

E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.





Somos o unico país do mundo que tem num NAVPOL um meio mais necessário á sua defesa que uma parelha de submarinos modernos !!!
E ainda me há-de explicar essa da defesa se jogar sobretudo na politica externa. Primeiro conte consigo e só depois com os outros. As alianças até podem funcionar, mas só depois de sermos agredidos na terra mãe, não me acredito que se alguem nos agredir no mar provoque a reacção de qualquer aliança. Até a Inglaterra experimentou disso na guerra das Malvinas. No mar é com o que tivermos e mais nada. E na minha opinião a unica possibilidade de conflito que poderemos ter será uma qualquer escaramuça no mar, não estou a vêr num futuro previsivel qualquer possibilidade de invasão da nossa terra mãe. O NAVPOL sim senhor mas nunca antes de termos alguma capacidade de combate oceanico.
Eu não quero saber dos partidos politicos para nada. Eu quero é uma politica de defesa e não uma politica de defesa de interesses.Se a politica de defesa servir para se defender alguns interesses internacionais excelente. Agora dar a prioridade a meios que servem mais o exterior que nós próprios quando ainda não temos capacidade minima de defesa do nosso espaço aéreo e marítimo ( submarinos e F-16 MLU ) ?? Isso é que é bom ?? O.K. então os nossos vizinhos sempre têm razão quando querem tomar as rédeas da defesa deste espaço. Eles tomam conta disto enquanto nós vamos lá para fora de NAVPOL armados em polícias do mundo.


Se chegarmos ao ponto de ter que usar os submarinos para nos defendermos já será tarde de mais. É na política externa que tudo começa e aí, sim, podemos fazer uma diferença. De outro modo, seramos arrasados se o pior acontecer. Os submarinos, por si só, não ganham guerras: no nosso caso apenas atrasariam o inevitável.
 

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migbar2

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« Responder #50 em: Dezembro 19, 2006, 03:19:09 am »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "migbar2"
Citação de: "Yosy"
Citação de: "migbar2"
Citação de: "JLRC"
Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.






Direitalha  :shock:  :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .

Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.

E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.





Somos o unico país do mundo que tem num NAVPOL um meio mais necessário á sua defesa que uma parelha de submarinos modernos !!!
E ainda me há-de explicar essa da defesa se jogar sobretudo na politica externa. Primeiro conte consigo e só depois com os outros. As alianças até podem funcionar, mas só depois de sermos agredidos na terra mãe, não me acredito que se alguem nos agredir no mar provoque a reacção de qualquer aliança. Até a Inglaterra experimentou disso na guerra das Malvinas. No mar é com o que tivermos e mais nada. E na minha opinião a unica possibilidade de conflito que poderemos ter será uma qualquer escaramuça no mar, não estou a vêr num futuro previsivel qualquer possibilidade de invasão da nossa terra mãe. O NAVPOL sim senhor mas nunca antes de termos alguma capacidade de combate oceanico.
Eu não quero saber dos partidos politicos para nada. Eu quero é uma politica de defesa e não uma politica de defesa de interesses.Se a politica de defesa servir para se defender alguns interesses internacionais excelente. Agora dar a prioridade a meios que servem mais o exterior que nós próprios quando ainda não temos capacidade minima de defesa do nosso espaço aéreo e marítimo ( submarinos e F-16 MLU ) ?? Isso é que é bom ?? O.K. então os nossos vizinhos sempre têm razão quando querem tomar as rédeas da defesa deste espaço. Eles tomam conta disto enquanto nós vamos lá para fora de NAVPOL armados em polícias do mundo.

Se chegarmos ao ponto de ter que usar os submarinos para nos defendermos já será tarde de mais. É na política externa que tudo começa e aí, sim, podemos fazer uma diferença. De outro modo, seramos arrasados se o pior acontecer. Os submarinos, por si só, não ganham guerras: no nosso caso apenas atrasariam o inevitável.










Dissuasão, colega, é o termo certo para o tal atrasar o inevitavel. Esse atrasar pode representar o perigo de causar perdas inaceitaveis ao adversário e assim, perante o risto, torna-lo mais receptivo a uma resolução diplomática. O submarino é a unica arma que permite "guerrilha" ,se assim o quiser chamar, no mar. É um meio que militarmente vale mais do que aquilo que custa, pois tem uma capacidade de ameaça desproporcional. Tudo para o combater é complicado, desde os meios para o detectarem, até os meios para o combater têm de ser especializados. Pelo contrário qualquer navio de superficie, pode ser detectado e combatido por navio, avião, helicoptero, submarino, a partir de terra e sei lá mais o quê, por bombas burras, bombas inteligentes, misseis, canhões, torpedos, tudo serve.
Há duas coisas que Portugal não deve perder; a capacidade de faser guerra subversiva ( forças especiais, comandos, DAE ) e a capacidade de fazer guerra submarina. Tudo o resto tanto faz ter trinta ou ter cem ( tanques, aviões, canhões obuseiros, blindados, fragatas, etc ) há obrigatóriamente sempre  alguém que tem mais, tudo depende, aí sim, com quem nos queremos equiparar em termos de politica e influencia internacional.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #51 em: Dezembro 19, 2006, 11:57:46 am »
Citação de: "Lancero"


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Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA


Já repararam na "pinta" do Chefe do Estado Maior do Exercito, até parece um General Russo, tal é a quantidade de medalhas e condecorações. No entanto acho que para alguns elementos cá do fórum a que mais conta é o crachá do curso de Comandos (não é Lancero e Yosy  :wink: ).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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luis filipe silva

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« Responder #52 em: Dezembro 19, 2006, 02:46:25 pm »
Acho que na foto têm todos ar de desconfiados. Porque será?????
 :roll:  :roll:  :roll:  :evil:
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #53 em: Dezembro 19, 2006, 03:54:05 pm »
Especialmente o novo CEMFA, está mesmo com cara de "porra já me lixaram"!  :(
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #54 em: Dezembro 19, 2006, 06:02:30 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Especialmente o novo CEMFA, está mesmo com cara de "porra já me lixaram"!  :(


Não me parece tanto assim, acho que é mais a cara de "Tá ali qualquer coisa que não me agrada, vou já lixar o responsável assim que tirar a foto!" :twisted:
 

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Yosy

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« Responder #55 em: Dezembro 19, 2006, 11:33:38 pm »
Citação de: "migbar2"
Dissuasão, colega, é o termo certo para o tal atrasar o inevitavel. Esse atrasar pode representar o perigo de causar perdas inaceitaveis ao adversário e assim, perante o risto, torna-lo mais receptivo a uma resolução diplomática. O submarino é a unica arma que permite "guerrilha" ,se assim o quiser chamar, no mar. É um meio que militarmente vale mais do que aquilo que custa, pois tem uma capacidade de ameaça desproporcional. Tudo para o combater é complicado, desde os meios para o detectarem, até os meios para o combater têm de ser especializados. Pelo contrário qualquer navio de superficie, pode ser detectado e combatido por navio, avião, helicoptero, submarino, a partir de terra e sei lá mais o quê, por bombas burras, bombas inteligentes, misseis, canhões, torpedos, tudo serve.
Há duas coisas que Portugal não deve perder; a capacidade de faser guerra subversiva ( forças especiais, comandos, DAE ) e a capacidade de fazer guerra submarina. Tudo o resto tanto faz ter trinta ou ter cem ( tanques, aviões, canhões obuseiros, blindados, fragatas, etc ) há obrigatóriamente sempre  alguém que tem mais, tudo depende, aí sim, com quem nos queremos equiparar em termos de politica e influencia internacional.

O submarino só vale alguma coisa se formos invadidos sobretudo pelo mar. Bem sei que a carga que um navio pode transportar ultrapassa em muito a do maior avião de carga. Mas para um país como o nosso, nem vale a pena arriscar ir pelo mar em força.

O submarino como arma dissuadora, como disse muito bem, só é realmente útil se estiver enquadrado com outras forças de segurança, como qualquer sistema de armas. E actualmente em Portugal, isso pura e simplesmente, não existe. Para existir precisamos de investir muito: reequipar os três ramos como deve ser e ao mesmo tempo acabar com os "n" generais na reserva do tempo do Ultramar (só isto libertava milhões).

Citação de: "Cabeça de Martelo"

Já repararam na "pinta" do Chefe do Estado Maior do Exercito, até parece um General Russo, tal é a quantidade de medalhas e condecorações. No entanto acho que para alguns elementos cá do fórum a que mais conta é o crachá do curso de Comandos (não é Lancero e Yosy  :wink: ).


É mesmo - este homem, além de ser Comando, tem o curso tirado em Angola  :Palmas:
 

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Lightning

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« Responder #56 em: Dezembro 20, 2006, 12:11:03 am »
Citação de: "Yosy"
É mesmo - este homem, além de ser Comando, tem o curso tirado em Angola  :twisted: , se o homem tivesse combatido na Guiné ou Moçambique talvez tivesse uma cruz de guerra como o CEMFA tem!!! :twisted:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #57 em: Dezembro 20, 2006, 12:15:14 pm »
Lightning houve companhias de Comandos formados em Angola que depois foram para Moçambique. Salvo erro houve muitos mais cursos e companhias formadas no CIC em Angola, do que no CTOE em Lamego.
Enquanto ao veneno...para mim é mais importante saber que ambos são bons militares, experientes e com a perfeita noção do que é uma guerra. Talvez nos poupem de alguns dissabores...  :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #58 em: Dezembro 20, 2006, 12:28:36 pm »
O Batalhão de Comandos de Moçambique também fez formação
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Duarte

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« Responder #59 em: Dezembro 20, 2006, 12:53:35 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Lancero"


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LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA

 


Já repararam que ambos têm a medalha (cruz) ao pescoço de forma diferente. Será que Ex. e FAP têm regras diferentes, ou um deles está em erro, ou não faz dieferença? curioso...
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist