Galp: Notícias

  • 140 Respostas
  • 59529 Visualizações
*

zocuni

  • Especialista
  • ****
  • 1055
  • Recebeu: 22 vez(es)
  • Enviou: 46 vez(es)
  • +30/-4
????
« Responder #30 em: Outubro 23, 2007, 02:46:15 am »
Terça, 23 de Outubro de 2007  

Prospecção em Portugal de petróleo custa até 245 milhões

2007-05-18 13:57 (GMT)   A prospecção de petróleo na costa portuguesa, ao largo de Peniche, vai custar entre 170 e 245 milhões de euros, admitiu esta sexta-feira o presidente da Petrobrás, parceira das portuguesas Galp Energia e Partex no investimento.
Sérgio Gabrielli, que falava após a assinatura do acordo com as empresas portuguesas, afirmou que a primeira fase da prospecção deverá implicar um investimento de cerca de 30 milhões de dólares (22,2 milhões de euros), aumentando para entre 200 e 300 milhões de dólares (148 e 222,6 milhões de euros), numa segunda fase.

No total, os trabalhos de prospecção petrolífera na Bacia Lusitaniana, na costa portuguesa, deverão demorar 10 anos e custar entre 230 e 330 milhões de dólares (170 e 245 milhões de euros).

Caso a prospecção prove a existência de petróleo comercializável, será necessário investir numa plataforma petrolífera, que custa entre 2 e 3 mil milhões de dólares, segundo Sérgio Gabrielli.

Para este responsável, a operação tem "um risco controlado", porque "há uma maior probabilidade de encontrar petróleo na costa portuguesa do que noutros locais".

O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira explicou que "há indícios geológicos de que em Portugal se formou petróleo", mas não existem ainda "indícios se houve condições geológicas para reter esse petróleo".

Ferreira de Oliveira considera que o investimento na fase inicial da prospecção deverá situar-se entre 30 e 50 milhões de dólares.

O contrato de concessão para a exploração de petróleo na Bacia Lusitaniana que Galp Energia, Partex e Petrobras assinaram esta sexta-feira prevê a existência de 4 blocos para exploração e produção de petróleo, com um total de 12.000 metros quadrados.

Os blocos, com profundidades entre 200 e 2.000 metros, foram nomeados como Amêijoa, Camarão, Mexilhão e Ostra.

O contrato prevê 8 anos para exploração, prevendo as empresas investir 30 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros) nos primeiros 3 anos, em aquisição e processamento sísmico.

O investimento a fazer posteriormente dependerá dos resultados destes estudos, sendo que, se houver indícios que apontem para a existência de um sistema petrolífero na zona, o consórcio deverá efectuar duas perfurações em cada bloco.

O acordo prevê que eventuais descobertas comerciais serão exploradas pelo consórcio num prazo de 30 anos.

Paralelamente, três universidades contratadas pela Petrobras - Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, e a brasileira Universidade Federal de Sergipe - estão a desenvolver estudos geológicos em terra.

O projecto Atlantis, que começou em Março e vai durar dois anos, visa estudar a Bacia Lusitaniana, ou Lusitânica, em terra, para servir de "guia" ao que poderá ser encontrado em águas profundas.

O consórcio que vai explorar os quatro blocos petrolíferos a 60 quilómetros da costa, ao largo de Peniche, é constituído pela Petrobras, que detém 50 por cento, a Galp Energia, com uma participação de 30 por cento, e a Partex, com 20 por cento.

TVNET / Lusa Comente esta notícia
Partilhe esta notícia
Faça o post desta notícia
 
Abraços,
zocuni
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #31 em: Outubro 23, 2007, 11:58:36 am »
Eu ainda ha dias falei com o meu pai sobre este assunto para haver tanto investimento e por que eles devem ter 60% de certeza que ha petroleo.
Cumprimentos
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #32 em: Outubro 23, 2007, 02:37:49 pm »
Galp foi 2º título do PSI 20 que mais valorizou em 12 meses

Citar
As acções da Galp, que fazem hoje um ano chegaram à bolsa portuguesa, foram o segundo título que mais valorizou no PSI 20 no último ano, tendo quase duplicado o seu valor, a beneficiar sobretudo da melhoria das margens de refinação e das novas descobertas para exploração e produção.

De acordo com as contas feitas pela Lusa com base em dados da agência Bloomberg, desde o dia 23 de Outubro de 2006, quando foi feita a colocação em bolsa, a 5,81 euros, as acções da petrolífera portuguesa valorizaram 96%, para os 11,38 euros.

A Soares da Costa foi a única acção que valorizou mais do que a Galp, ao somar um ganho de 249%.

A tendência nos últimos doze meses dos títulos da Galp Energia foi sempre de subida e o máximo da acção foi atingido nos 11,79 euros, a 3 de Outubro de 2007.

Nesse período, foram transaccionadas em média 1,2 milhões de acções por dia.

A justificar este bom desempenho da petrolífera portuguesa estiveram vários factores: a empresa beneficiou da alta do preço do petróleo, da subida das margens da refinação e de inúmeras descobertas que têm sido anunciadas em Angola e no Brasil para exploração e produção petrolífera.

Os acordos anunciados entre a Galp e a Venezuela para a exploração de petróleo também ajudaram a empresa a ganhar valor.


Diário Digital / Lusa

 

*

Daniel

  • Investigador
  • *****
  • 3136
  • Recebeu: 416 vez(es)
  • Enviou: 208 vez(es)
  • +645/-8585
(sem assunto)
« Responder #33 em: Novembro 09, 2007, 03:38:06 pm »
Galp sobe quase 25% devido às grandes reservas confirmadas no Brasil

Citar
Os títulos da petrolífera nacional encontram-se em fortíssima alta na bolsa nacional, tendo atingido já um novo recorde histórico nos 15,43€, ainda a beneficiar dos efeitos da confirmação ontem anunciada de que o campo de Tupi - Sul no Brasil detém reservas de petróleo e gás natural na ordem dos 5 a 8 mil milhões de barris.negociada no valor mais elevado de sempre nos 15,43€, com 17 213 531 acções negociadas e um volume total de negócios de 255,6 milhões de euros.

Ontem, a petrolífera revelou que os testes da brasileira Petrobras confirmaram a existência de grandes reservas de petróleo e gás natural exploráveis no campo de Tupi - Sul, onde a empresa portuguesa tem uma participação de 10%, o que levou o papel a encerrar com ganhos de 13,72% e o CaixaBI a aumentar o seu preço-alvo para o papel para os 14,6€.

Já hoje, o banco de investimento norte-americano Morgan Stanley subiu o seu preço-alvo para a empresa para os 17,10€, enquanto o seu compatriota e congénere Merrill Lynch aumentou o seu preço-alvo para a Galp para os 16 euros. O português BPI considerou estas notícias como "muito positivas para a petrolífera.

 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-44
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #34 em: Novembro 10, 2007, 06:47:22 am »
Citação de: "DN"
Galp descobre um terço do PIB no mar do Brasil


ANA TOMÁS RIBEIRO
 
A descoberta de petróleo no poço Tupi Sul, ao largo da bacia de Santos, no Brasil, permitirá à Galp, com a sua posição de 10% naquele campo, garantir um terço do consumo português nos próximos 15 a 18 anos, afirmou ao DN o presidente executivo da Galp. Ferreira de Oliveira parte de uma estimativa cautelosa de que as reservas não ultrapassarão os seis mil milhões de barris, o que daria à petrolífera nacional 600 milhões de barris.

Mas se as reservas chegarem ao máximo estimado de oito mil milhões de barris, à cotação actual (mais de 95 dólares o barril), o petróleo que caberia à Galp vale qualquer coisa como 54,2 mil milhões de euros, ou seja, um terço da riqueza produzida anualmente em Portugal.

Mas a boa notícia é que, ao mesmo tempo, esta descoberta irá ajudar a petrolífera a alcançar a meta desejada de uma produção própria de 150 mil barris diários de crude já no horizonte de 2015, apenas com o porta-fólio de blocos petrolíferos que tem hoje no Brasil, Angola, Moçambique e Timor, admitiu Ferreira de Oliveira. O que significa 50% do consumo to- tal diário nacional - de 300 mil barris dia -, que a empresa processa nas suas refinarias de Sines e Matosinhos.

Uma meta que tinha sido apresentada aos investidores a 22 de Outubro, mas com um horizonte de " longo prazo". Ferreira de Oliveira já conta com a duplicação da produção actual da Galpenergia, de 18 mil barris dia para 34 mil barris até 2012, graças essencialmente ao petróleo extraído do Bloco 14, em Angola. De fora destas contas estão os barris que poderão vir da Venezuela, resultantes de um acordo recentemente assinado com a Petroleos da Venezuela.

A produção no Brasil só deverá arrancar, na melhor das hipóteses, em 2011, segundo estimativas da Petrobras. Estimativas que outros especialistas do sector contactados pelo DN consideram muito optimista. Até lá, o poço agora descoberto irá exigir investimentos elevados, que serão partilhados entre a petrolífera portuguesa e a sua parceira brasileira, que detém 65% do consórcio. Sobre o montante destes investimentos, Ferreira de Oliveira prefere não falar, para já.

O certo é que o plano estratégico da petrolífera portuguesa para o período de 2007 e 2013 prevê investimentos para área da pesquisa e exploração petrolífera da ordem dos mil milhões de euros.

Mas se as descobertas feitas no Tupi são boas novas para Galp e para Portugal, são ainda melhores para o Brasil. As estimativas de Tupi permitem aumentar em cerca de 50% as reservas petrolíferas brasileiras e passar de um produtor médio (24.º lugar no ranking mundial) para um grande produtor, entrando directamente no top ten.

Por isso, até o primeiro-ministro, José Sócrates, já manifestou publicamente a sua satisfação com as notícias do campo petrolífero Tupi. "É uma notícia boa para o Brasil, mas também para a Galp e para a economia portuguesa", afirmou aos jornalistas que acompanham a cimeira ibero-americana em Santiago do Chile.

A Galp, que comunicou na quinta-feira ao mercado a descoberta daquele poço, considera que este resultado tal como os que tem conseguido em Angola são fruto de mais de uma década de trabalho e de investimentos neste sector. Apesar de as primeiras apostas terem sido feitas nos anos 80 em Angola, foi a partir de 1995 que houve um esforço maior de investimento na prospecção e exploração petrolífera, onde só está quem pode gastar milhões.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1227/-3448
(sem assunto)
« Responder #35 em: Novembro 10, 2007, 11:25:50 am »
Era porreiro era o preço da gasolina baixar graças a isto...mas acho que é bom é para os accionistas que vão ganhar com os lucros da empresa...nós simples mortais vamos continuar como até agora.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #36 em: Novembro 10, 2007, 02:16:47 pm »
Pode ser que também venha a descobrir reservas em Portugal, em terra ou no mar.
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #37 em: Novembro 14, 2007, 07:29:56 pm »
Galp diz que se sente bem na Venezuela e não comenta afirmações do embaixador americano

Citar
O presidente da comissão executiva da Galp Energia garantiu hoje que a petrolífera se sente "muito bem" na Venezuela e afirmou que pretende ser cliente da russa Gazprom, recusando comentar as declarações feitas pelo embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal.

O embaixador norte-americano em Portugal, Alfred Hoffman, considerou que "as alianças da Galp Energia com a Gazprom e com o regime de Chávez podem vir a ser perigosas", noticiou o Jornal de Negócios on-line.

"Fiquei surpreendido que a Galp entrasse em negociações, tanto com a Gazprom, como com Hugo Chavez da Venezuela", afirmou Alfred Hoffman.

"Não achei que o conceito de diversificação de parceiros da Galp envolvesse entrar em negociações com um país que, como a Rússia, utiliza a energia como uma arma. Mas eles [a administração da Galp] são adultos e devem saber com o que estão a lidar", disse o embaixador.

Instado a comentar as declarações de Hoffman, o presidente da comissão executiva da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, recusou tecer considerações sobre os avisos do embaixador.

"Não nos compete dar opiniões políticas", afirmou Ferreira de Oliveira.

O presidente-executivo da Galp afirmou, no entanto, que a petrolífera gosta de estar na Venezuela.

"Sentimo-nos muito bem na Venezuela", afirmou.

"É um país com quem temos excelentes relações", acrescentou.

Ferreira de Oliveira disse, também, que a Galp Energia pretende manter relações comerciais com a russa Gazprom.

"É uma das maiores empresas de gás do mundo, da qual não somos ainda clientes, mas gostávamos de ser e vamos tentar ser", afirmou.

Lusa


Não se preocupe caro senhor Hoffman que o Bocheichas trata dos venezuelanos e dos rissois.  :lol:

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #38 em: Novembro 14, 2007, 10:02:29 pm »
Galp admite que produção de biocombustíveis no Brasil só em 2010

Citar
O presidente-executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, afirmou hoje que a produção de biocombustíveis no Brasil, em parceria com a Petrobras, não deverá avançar antes de 2010.

Este atraso poderá comprometer o objectivo do Governo português de incorporar 10 por cento de biocombustíveis nos combustíveis rodoviários em 2010, se não avançar a importação de outras fontes e a produção nacional, já que a Galp contava importar 300 mil toneladas do Brasil.

Ferreira de Oliveira afirmou, durante a apresentação de resultados dos primeiros nove meses, que existe um grupo de trabalho da Galp e da Petrobras a trabalhar no projecto para produzir 600 mil toneladas de biocombustíveis e processar metade em Portugal.

«Quando tivermos o modelo de negócio formatado, avançamos com a criação da empresa e ela começará a funcionar», afirmou.

Contudo, em virtude, da política adoptada pelo governo de Lula da Silva no sentido de não afectar à produção de biocombustiveis produtos alimentares, a Petrobras e a Galp estão, segundo Ferreira de Oliveira, a procurar «áreas que tenham propriedades que permitam a produção de oleagionosas que não concorram com a cadeia alimentar».

«Não antevejo produção [de biocombustíveis] antes de 2010», afirmou.

Em Maio último, a Galp e a Petrobras assinaram um memorando de entendimento para a formação de uma «joint-venture», detida a 50 por cento por cada uma das empresas, capaz de produzir 600 mil toneladas de biodiesel por ano.

Esperava-se, então, que metade da produção abastecesse Portugal no sentido de cumprir o objectivo estabelecido pelo Governo de incorporar 10 por cento de biocombustível nos combustíveis rodoviários até 2010.

Ferreira de Oliveira tinha afirmado em Setembro último que Portugal não conseguiria cumprir a meta de incorporação de 10 por cento de biocombustíveis sem recurso à importação.

«Para isso seria necessário entre 700 e um milhão de hectares e isso não vai ser possível com a agricultura portuguesa», afirmou na altura.

Diário Digital / Lusa

 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #39 em: Novembro 15, 2007, 08:57:09 pm »
Citação de: "comanche"
Pode ser que também venha a descobrir reservas em Portugal, em terra ou no mar.


Sim, isso era bom, sempre poderia a Galp tirar algum lucro disso em vez
de ser um empresa estrangeira...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #40 em: Novembro 16, 2007, 06:56:17 pm »
Galp torna-se 3ª maior petrolífera estrangeira no Brasil

Citar
A Galp Energia poderá tornar-se a terceira maior petrolífera estrangeira a operar no Brasil, em termos de reservas de petróleo e gás, graças à participação no recém-descoberto Campo de Tupi, considerado o maior do mundo.

À frente da petrolífera portuguesa, ficariam apenas a Shell e a britânica BP, que deverá tornar-se a detentora de maiores reservas, graças à participação de 25% no campo da Bacia de Santos, de que a Galp é accionista com 10%, segundo escreve hoje o jornal brasileiro O Globo.
A confirmar-se a previsão mínima das reservas do campo de Tupi - 5.000 milhões de barris de óleo equivalente (medida que inclui petróleo e gás natural - a Petrogal fica com 500 milhões de barris, próximo do cenário mais favorável para a petrolífera norte-americana Chevron, que está a desenvolver os campos de Frade e Papa-Terra, dos quais detém respectivamente 52% e 37,5%.

Na melhor das hipóteses face às actuais previsões de reservas para estes dois campos - 300 milhões de barris no primeiro e mil milhões de barris no segundo - a Chevron ficará com reservas de 530 milhões de barris.

O cenário mais optimista para Galp - reservas de 8.000 milhões de barris no Tupi - representa reservas de 800 milhões de barris, o que será certamente suficiente para a terceira posição.

«Se o campo de Tupi ficar no patamar superior das estimativas de reservas, a pequena Petrogal passaria a gigante norte-americana. Na hipótese de as estimativas da Chevron serem comprovadas no patamar mais baixo e das reservas do campo de Tupi também, a Petrogal também assumiria a terceira posição», escreve hoje o jornal brasileiro.

A britânica BP será a maior no país, a confirmarem-se as expectativas mais baixas, ficando com reservas de 1,25 milhões de barris.

As reservas da Shell no país estão estimadas em mil milhões de barris de petróleo, a maior parte no bloco BS-4, na Bacia de Santos (640 milhões de barris para reservas totais de 1,6 mil milhões).

Segundo estimativas do diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, dos 14 mil milhões de barris de óleo equivalente (medida que inclui óleo e gás) de reservas já identificadas no país, apenas 5% (700 milhões de barris) estão nas mãos de empresas privadas.

A confirmarem-se as estimativas para o Tupi, a percentagem dos privados triplica, para 15%.

Actualmente a Petrobras, petrolífera estatal, é responsável por 98% da produção brasileira, que ronda os 500 milhões de barris anuais.

Esta semana, o presidente-executivo da Galp Energia afirmou que a petrolífera portuguesa espera descobrir mais petróleo nos 3 blocos da Bacia de Santos onde tem participações.

Manuel Ferreira de Oliveira adiantou que vai rever em alta a sua estimativa de investimentos para o negócio de Produção e Exploração até 2010.

Além da participação no bloco 11 do Tupi, a Galp possui na mesma Bacia de Santos uma participação de 14% no bloco 8, de 20% no bloco 21 e outros 20% no bloco 24.

«Este reservatório [do Tupi] dá algumas indicações de que toda aquela bacia sedimentar é profícua em hidrocarbonetos», afirmou Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses.

Relativamente ao Tupi, Ferreira de Oliveira afirmou não esperar que comece a produzir antes de um período de seis anos, embora admita que possam ser instalados mecanismos de produção antecipada.

Esta reserva aumenta em 50% a dimensão das actuais reservas petrolíferas do Brasil, que são de 14 mil milhões de barris.

Diário Digital / Lusa

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #41 em: Novembro 16, 2007, 11:22:11 pm »
Portugal já tem navio de combate a marés negras

Citar
Se o acidente com o petroleiro Prestige fosse hoje, Portugal estaria mais bem equipado para se proteger da ameaça que na altura pairou sobre o litoral, uma vez que já tem ao serviço um navio para fazer frente a marés negras, com bandeira e tripulação portuguesa.
Segundo avança a edição desta sexta-feira do jornal Público, a embarcação não pertence, no entanto, à Marinha, que continua a aguardar pelos dois navios prometidos por sucessivos governos, mas sim a uma empresa privada, a Fresti, que a mantém ao serviço da Agência Europeia de Segurança Marítima.

Baseada em Sines, o barco, fretado pela Galp, é, ironicamente, um petroleiro, que, embora não tendo como vocação principal o combate das marés negras, mas sim o abastecimento em alto mar a outros navios, está preparado para fazer face a desastres ecológicos.

A estreia pública do Galp Marine – assim se chama a embarcação – aconteceu ontem, num exercício da agência europeia e da Marinha, ao largo de Sesimbra.

Através de barreiras flutuantes, braços laterais e bombas de sucção, o navio pode recolher até 3000 toneladas de petróleo ou derivados. E está especialmente capacitado para combustíveis pesados, como o que o Prestige transportava, quando se partiu em dois e se afundou ao largo da Galiza, em Novembro de 2002.

No exercício de ontem, a ameaça de poluição foi simulada com uma alternativa insólita, recorda o Público: pipocas. «Têm um comportamento semelhante ao dos hidrocarbonetos», explicou o comandante Velho Gouveia, do Serviço de Combate à Poluição do Mar por Hidrocarbonetos, da Marinha.

O contrato com a agência europeia implica a disponilibidade permanente do navio. A Galp pode continuar a utilizá-lo normalmente, mas, em caso de um acidente de poluição, o navio tem de preparar-se, em 15 horas, no máximo, para seguir para o local da maré negra.

A agência europeia já tem, neste momento, contratos com nove navios, e dois novos deverão ser anunciados em breve.

Há permanentemente dois de plantão no Báltico, dois no Atlântico e dois no Mediterrâneo.

Já os prometidos navios de combate à poluição da Marinha, continuam a existir apenas no papel, já que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo ainda estão a construir os dois primeiros navios de patrulha oceânica - os «patrulhões» - de um lote de oito que substituirão as antigas corvetas da Marinha.

Recorde-se que os navios foram encomendados em 2002 e deveriam estar prontos no ano passado. No entanto, actualmente, o prazo é finais de 2008 ou princípio de 2009, segundo afirmou ao Público a assessora de imprensa do Ministério da Defesa, Inês Rapazote.

Isto porque só depois de concluído o primeiro «patrulhão» é que começará a ser construído o primeiro navio de combate à poluição.

Diário Digital

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #42 em: Novembro 20, 2007, 01:59:56 pm »
Energia: Acordo com Venezuela dá à Galp mais uma alternativa no gás natural - analistas



Citar
Lisboa, 20 Nov (Lusa) - O acordo entre a Galp Energia e a Petroleos da Venezuela é positivo para a petrolífera portuguesa, que fica com mais uma alternativa no abastecimento de gás natural, segundo os analistas, contactados pela agência Lusa.

tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
A Galp Energia e a Petroleos da Venezuela assinam hoje, em Lisboa, um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, na área da exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás.

Carlos Jesus, da Caixa Banco de Investimento, disse à agência Lusa que o acordo "é positivo" para a empresa que assim diversifica as fontes de abastecimento de gás natural.

No entanto, salienta que a Venezuela é um país com alguns riscos, mas adiantou que estes podem ser minimizados através da diversificação das fontes de abastecimento.

"Havia sempre necessidade de um terceiro acordo", salientou Pedro Morais, analista da Espírito Santo Research, acrescentando que assim a petrolífera portuguesa deixa de depender tanto da Argélia e Nigéria.

Por isso, vê "com bons olhos" este acordo, que permite à Galp uma terceira alternativa. "Estrategicamente faz todo o sentido", sublinhou, referindo que "haverá procura suficiente de gás natural em Portugal e Espanha a partir de 2010".

Pedro Morais destacou ainda a possibilidade da Galp, numa segunda fase, participar nos postos petrolíferos.

Os analistas ainda não estimam qual o impacto do acordo com a Venezuela nos títulos da petrolífera portuguesa.

"Ainda não incorporamos o acordo em termos de avaliação, só quando existirem dados concretos", disse Carlos Jesus, acrescentando que este acordo já estava previsto no memorando assinado a 02 de Outubro entre a Galp Energia e a Petroleos de Venezuela (PDVSA).

O acordo é assinado no final da tarde de hoje no Ministério da Economia, tutelado por Manuel Pinho, pelo presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, e o ministro da Energia e presidente da Petroleos da Venezuela, Rafael Carre±o, no dia em que o Presidente venezuelano, Hugo Chávez, visita a Portugal.

Cerca das 12:43 os títulos da Galp Energia seguiam a subir 0,29 por cento, para 14,05 euros, na Euronext Lisboa.

TSM.


 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #43 em: Novembro 20, 2007, 09:46:37 pm »
Galp Energia e Petroleos da Venezuela assinam hoje acordo

Citar
A Galp Energia assina hoje com a Petroleos da Venezuela um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, na área da exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás, disse à Lusa fonte do Ministério da Economia.

O acordo é assinado no final da tarde no Ministério da Economia, tutelado por Manuel Pinho, pelo presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, e o ministro da Energia e presidente da Petroleos da Venezuela, Rafael Carreño, no dia em que o Presidente venezuelano, Hugo Chávez, visita a Portugal.

A 2 de Outubro, a Galp Energia e a Petroleos de Venezuela (PDVSA) assinaram um memorando para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, como o desenvolvimento de actividades de exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás.  

O acordo prevê a participação de 20 por cento da Galp Energia em projectos de exploração e produção de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco, uma área que, segundo Rafael Carreño, «poderá ter reservas de 50 mil milhões de barris», tendo a esperança de encontrar até 12 mil milhões de barris de petróleo.

De acordo com o ministro venezuelano, este acordo com a Galp poderá ainda garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal e, segundo o presidente-executivo da Galp Energia, «numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos».

Com este acordo, acrescentou Ferreira de Oliveira em Outubro, a Galp Energia pretende construir com a Petroleos da Venezuela uma parceria semelhante a que tem com a Petrobrás e a Sonangol, que é «sólida e frutífera», numa altura em que a empresa  portuguesa está à procura de oportunidades de negócio para assegurar o aprovisionamento de petróleo e gás necessário para abastecer o seu mercado em Portugal e Espanha.  

O presidente da Galp disse também que investimentos desta «ordem de grandeza», que atinge no total os seis mil milhões de euros, «implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica».

Entre os outros projectos de curto, médio e longo prazo que serão estudados pelas duas empresas destaca-se a possibilidade de incorporar a Galp em projectos de exploração e produção de petróleo em fase de operação que se encontrem a decorrer na Venezuela.

Destaca-se ainda a possível participação da Venezuela no projecto Mariscal Sucre, para desenvolvimento do gás no offshore da Venezuela e participação num terminal de liquefacção de gás natural.

Está também previsto um possível investimento em armazenagem estratégica em Sines, para o petróleo oriundo da Venezuela, de modo a suportar as actividades da petrolífera venezuelana no sul da Europa.

Existe ainda a possibilidade da Venezuela se tornar um fornecedor relevante de petróleo à Galp. A Venezuela é o país do mundo ocidental com maior volume de reservas  provadas, que se estimam, excluindo a Faixa Petrolífera de Orinoco, em mais  de 77 mil milhões de barris.

Empresas como a Chevron, Total, Statoil, BP  e ENI são hoje parceiras da PDVSA em vários projectos na Venezuela.  

Lusa/SOL

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #44 em: Novembro 26, 2007, 08:36:18 pm »
Energia: Galp e Petrobras participam no 9º concurso para concessão de 271 blocos de exploração petróleo no Brasil


Citar
Lisboa, 26 Nov (Lusa) - A Galp Energia, em parceria com a Petrobras, participa terça e quarta-feira no 9º concurso para a concessão de 271 blocos para exploração de petróleo no Brasil, que se realiza no Rio de Janeiro.

A participação da petrolífera nacional, em parceria com a Petrobras, foi confirmada pelo presidente-executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira, durante a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano.

A concurso público vão estar 271 blocos, distribuídos por 14 sectores, numa área total superior a 73 mil quilómetros, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O governo brasileiro tinha inicialmente previsto uma oferta de 312 blocos, distribuídos por 20 sectores, mas decidiu retirar do concurso vários blocos da Bacia de Santos, Bacia de Campos e Bacia do Espirito Santo, depois das importantes descobertas de petróleo feitas no poço do Tupi pelo consórcio onde participa a Galp.

O governo brasileiro alegou que face às importantes descobertas, que alteraram o patamar das reservas do país, colocando-as entre as maiores do mundo, é necessário preservar o interesse nacional e promover um aproveitamento racional dos recursos energéticos.

A nova fase de licitações será, segundo a ANP, em "áreas de elevado potencial", que abrange nove bacias sedimentares: Campos, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Rio do Peixe e Santos.

Dos 271 blocos, 111 serão em áreas marítimas de elevado potencial, sobretudo para a produção de gás natural, 69 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras marítimas, visando o surgimento de novas bacias produtoras, 29 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras terrestres, para atrair investimentos para regiões ainda pouco conhecidas geologicamente e os restantes 62 blocos em bacias terrestres maduras, com o objectivo de oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas.

A Comissão Especial de Licitações qualificou 64 empresas para apresentarem ofertas na nona ronda de licitações, entre as quais Petrogal, da Galp, classificada como operadora da categoria B, ou seja, empresa qualificada para operar em blocos situados em águas rasas e em terra.

A Petrobras foi qualificada como operadora A, ou seja, empresa qualificada para operar em qualquer bloco a concurso.