Se me permitem, a minha opinião pouco informada é que o melhor seria ter uma classe com menos navios (3 ou 4) robusta, isto é, navios de maiores dimensões, com boa autonomia e capazes de realizar várias missões para além da ASW,
ou então, ter 2 classes, com 3 navios que podem ser mais pequenos mas melhor armados, e outros 3, mais polivalentes, mesmo que com menos equipamentos, algo como os crossover já mencionados noutro tópico. Desde que os 6 tenham suíte ASW, ou seja helicóptero e sonares.
Ps, nada tenho contra mísseis mas, não me parece necessário ter mais do que capacidades essenciais de defesa, pelo que não são necessários milhões a equipar estes navios.
3 fragatas não chega, 4 mesmo assim é pouco, 5 aceitável e expectável, 6 excelente, 7 perfeito para nós.
Como 6/7 navios e quase impossível para nós desde há muito tempo, e como 3/4 são poucos, mantém-se o número actual.
A única situação em que fazia sentido reduzir era se, e só se, fosse adquirido o 3° U-214 para o lugar da 5a fragata e os NPOs por construir, recebessem novo armamento e sensores. Mas se não tivermos dinheiro para uma quinta fragata, não teremos nem para outro submarino nem para armar os NPO.
Nós precisamos, e com alguma urgência, de fragatas que sejam mais do que ASW. A nossa capacidade AA é uma piada, e fragatas AAW podiam ajudar a resolver parte deste problema. Basta ter noção que uma fragata AAW com radares modernos, cobre metade de Portugal continental, ou todo o arquipélago da Madeira sozinha. Uma fragata AAW pode seguir aeronaves intrusas na nossa ZEE (bombardeiros russos por exemplo) bem antes de enviarmos caças para as interceptar. Estes navios oferecem uma capacidade sempre presente de controlo do espaço aéreo no meio do mar.
E um país que pretende ter um LPD, que é para todos os efeitos um navio militar de grande importância, é obrigatório ter navios AAW que proporcionem uma defesa aérea de área. Basta ver quantos países da NATO não têm fragatas deste género.
Quanto a mim teríamos 3 fragatas convencionais, e 2 AAW. Podiam ser as 5 as AH140, que diferiam entre si nos sensores e número/tipo de mísseis AA. Outra coisa que gostava de ver por cá, é uma capacidade de ataque em terra, com mísseis de cruzeiro.