hhahahaha..... vocês aqui a brincarem e eu a fod** os neurónios pensando que estava a debater a sério com gente séria.
Por acaso, mas só por acaso não estou a brincar. Já à algum tempo atrás tinha referido essa opção. Quando diz que Portugal é pequeno e portanto não faz sentido essa capacidade, teria razão se limitasse Portugal ao seu território terrestre e a colocação dos vectores apenas nesse território. Aí existiria sempre a ameaça de um 1º ataque avassalador com a possibilidade de total destruição/neutralização dos meios. Tanto russos como americanos, apesar de terem territórios de dimensão continental, para evitar uma situação dessas colocaram os vectores em plataformas móveis e facilmente dissimuláveis (os americanos em submarinos, os russos em submarinos e lançadores terrestres móveis, além da panóplia que estava sempre a bordo de bombardeiros estratégicos em voo)
Com um mar imenso, meia dúzia de vectores desses em submarinos em patrulha seriam uma ameaça dissuasora gigantesca. E não estou a falar de ICBM's, demasiado caros de desenvolver e manter, estou a falar de misseis de cruzeiro, penso que seria mais que suficiente atendendo às possíveis ameaças.
Com uma nuclearização do Norte de África a passos largos, revoltas nesses países que podem colocar governos extremistas no poder, o Sul da Europa não pode ficar a dormir na forma. Neste mundo em fragmentação das "ordens instituídas", Vamos voltar a ser a fronteira da nossa Sociedade Ocidental, vamos estar na linha da frente. Podemos seguir como se de nada se tratasse, ou então encarar desde já a coisa, sabendo que qualquer caminho que tomemos, vai dar no mesmo. Agora é escolher o menos mau dos caminhos.
Nada impede Portugal de comprar um ICBM sem ogiva e dizer que tem a arma nuclear... não seria algo novo no mundo das potencias. Mas tendo em conta as novas ameaças actuais, não me parece que seja o número de ICBM's que se tem que vão fazer alguma diferença.
ICBM's não se vendem em lado nenhum. E ICBM's de dezenas de milhões de € não são para colocar uma bombinha de Carnaval na cabeça de guerra. Para mais, o numero de ICBM's é irrelevante. Tentar dizer que A ou B são mais fortes porque têm mais coisas dessas é irrealista e utópico.
Trancadas num quarto estão 20 pessoas, dessas 20, uma tem o controlo sobre uma carga explosiva de 50 kilos onde ela está sentada, outra tem o controlo sobre 20 kilos na mesma situação da primeira e a 3º tem controlo sobre 5 kilos. Todos os outros apenas têm granadas de mão. Quem é o mais forte?