Como já tinha dito em ocasiões anteriores, fazia todo o sentido participar no programa das novas M, de forma a substituir as VdG, como mencionou o P44 (como as coisas andam duas unidades serviriam) . As BA seriam substituídas mais tarde quando os holandeses se desfizessem das ZP (até já estou a ver o filme: duas para Portugal e duas para o Chile, já que eles gostam de ir buscar os restos holandeses como nós).
Quanto aos helis, as novas M vão ser desenhadas de raiz com capacidade de transportar um aparelho de 10 toneladas (NH90/Sea Hawk), pelo que tem mais do que capacidade para transportar um Lynx.
A ideia do P44 era a substituição das VdG pelas actuais tipo M.
Mas de resto, sim, concordo consigo. Penso que ideal seria mesmo entrar no programa das novas M, que provavelmente serão um projecto mais moderno e mais barato que as Zeven Provincien, com custos de operação e tripulações menores. Para além disso, seria uma aquisição de longo prazo, livrando-nos de substituir estes navios por muitos e bons anos.
Quanto à mais tardia substituição das BD modernizadas, dependerá de por quantos anos pretendem os Holandeses manter as ZP... Como são navios relativamente recentes e com sensores de ponta, dentro de uns anos podem muito bem preferir fazer uma modernização de meia vida ao invés de uma substituição apressada. Por isso, a não ser que entretanto surja algum programa europeu de fragatas de defesa aérea lá para 2030/2035, não me parece que se vejam livres das ZP assim tão depressa.
Quando coloquei a noticia lembrei-me daquela ideia que alguém lançou em tempos no forum, de substituir as VdG pelas M. Se conseguissemos 3 M para substituir as VdG não era boa ideia? Claro que isso implicaria a venda das VdG , mas talvez se encontrassem interessados e assim as fragatas ficariam "homogeneizadas"...
Já sei que isto é sonhar alto, mas pronto.
Não me parece que fizesse sentido gastar dinheiro em dois ou três navios desse tipo nesta fase. Iríamos ter o problema do costume, até pior, em que todos os navios teriam a mesma idade e teriam de ser substituídos em simultâneo. Por cá já é difícil comprar 2 navios do género, agora imagine-se ter que se comprar de uma vez uma classe de 4 ou 5...
Penso que a ideia de entrar num programa conjunto com os Holandeses e Belgas é o que faz mais sentido a médio/longo prazo. Teríamos uma garantia para o futuro, uma classe de navios inteiramente nova com uma idade bastante diferente da idade das BD. Resolvia-se assim o problema de substituir tantos navios ao mesmo tempo, que, em parte, tem sido o grande problema da marinha, tudo ter a mesma idade e precisar de substituição urgente uns atrás dos outros.