A malta sente-se confortável em pactuar, eventualmente comer uns restinhos até, (...) 5 milhões de euros num casamento da filha. (...) em festas de aniversário de filhas, (...)
Sente-se confortável com a evidente vassalagem de algumas figuras deste País?
Com o esbanjar de milhões para ofertas como a de uma ala de hemodiálise em Luanda(onde só entram alguns)
Naturalmente eu não posso tecer comentários sobre coisas que não conheço, ainda que não ponha em causa os dados apresentados ...
A questão é que eu falava do Golfo da Guiné. Angola não fica no Golfo da Guiné.
Quando falo da questão do Golfo da Guiné, eu estou a pensar nisto:
https://i1.wp.com/blog.hackerearth.com/wp-content/uploads/2016/10/gisreportsonline.png?resize=600%2C400
Que é de onde vem a maior parte da energia que este país consome.
E pensava no apoio português aos rebeldes do Biafra:
https://29mlysy18zp3a414l1wttxrb-wpengine.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2021/07/arton33999.png
Entende-se o padrão ?
Quando geralmente aqui se atira com o GdG é em geral pelas viagens lá a baixo onde invariavelmente poisam em Angola. Lugar de comum vassalagem que vem de longe.
Quanto ao concordar ou questionar, é legitimo e faz parte da liberdade.
Como estive por lá e vi e, estive dentro dos assuntos e pessoas, então vou aqui e ali fazendo umas lembranças, que são nada mais que a nossa realidade nacional de vassalodependentes.
Mas decerto que alguns mais antigos que possam por aqui passar os olhos podem saber.
Também posso falar dos montes de Vistos passados sem seguir "as regras", com "incentivos" ou "fora de hora de expediente".
Mas era repetir-me e obviamente qualquer pessoa pode sempre questionar á vontade.
Até se questionou se a Terra era realmente redonda.
Não importa.
Importa mesmo é esta "lavagem", esta filmateca toda a volta de caças aos gambuzinos e outras viagens turísticas ou de carga, com navios incompletos até no plano original. E que alguns empregados já disseram que está bem assim.
Importava era dar brio e dignidade, em vez de andarem a paparicar ou olhar para o umbigo.
Não podia deixar de comentar essa necessidade que temos dos outros ou das coisas deles.
Todos temos necessidade uns dos outros. Faz parte.
Mas deve ser feita sempre em termos sérios, de negócios legítimos e de relações normais entre partes.
Como me perguntou uma vez um certo numero 2. Vocês não acham que estamos a fazer um bom trabalho aqui?
Eu ri-me.
Ri-me porque sabia que os empreiteiros de duas grandes empresas nacionais não estavam a ser totalmente pagos pelas obras em Angola e, o Estado português assumia a divida pagando a essas duas conhecidas empresas. Pagava com o dinheiro dos impostos do contribuinte, porque o Estado é o que usa, o dinheiro de todos.
Na mesma altura o Estado oferecia milhões para estradas e para equipamentos hospitalares num Hospital onde só entra quem tem dinheiro, porque até caução tem de pagar para entrar.
Isto, não imaginei, nem isto nem caixotes em trânsito.
Mas como português, isto envergonha-me. Como ex representante de Instituições do Estado envergonha-me. Como cidadão custa no bolso.
Por isso não podia deixar de comentar e acreditar que não somos todos uns maluquinhos que vêm para aqui dizer tretas. Podemos é ter lapsos ou ignorância aqui e ali em matérias aqui faladas. Por exemplo, eu não percebo um casso quando falam de radares e essas cenas. Sei como funcionam no básico claro, vem nos livros.
Mas gosto de os ver falar e tentar perceber, tal como tantas outras coisas.
Passando adiante.
Importante era um espirito mais virado para a Nação, para o orgulho desta velha Nação. Para um gosto no futuro de engrandecimento da Nação.
Bastam as boas relações sérias. Algo que não existe, pois estão sempre presentes interesses pessoais envolvidos e logo a despesa acrescida para os contribuintes.
Isso não é sentido de Nação.
Que interessa à Nação as vidas orientadas de alguns cromos envolvidos nos assuntos, as suas vivendas feitas pelas mesmas empresas sustentadas pelo Estado, que lhes cobre as dividas de outros. Nada, só despesa.
Por isso os mais de 2 mil milhões estimados em 2000 se foram. E isso em termos militares nessa altura seriam umas 3 fragatas e mais 1 submarino. Aqui está como tem tudo a ver.
Mas é a tal história das mãos que lavam outras.
Que ganhos para a Nação do petróleo vendido, se também tem de cobrir "outros custos".
Enfim....
Muito se fala ao longo dos anos das broncas das negociatas, mas a verdade é que os autores conhecidos estão todos bem colocados nos dois lados do hemisfério.
Por isso resta sermos uns saloios perante outros que emprestam vagas em navios ou tantas outras coisas.
Este País precisa acima de tudo de um espirito ou sentido patriótico. Algo que já nem se ensina na Escola.
E isto não é ser saudosista, nem tem conotação nacionalista negativa, como tantos sempre insistem em realçar estigmatizando um povo inteiro.
Isto é o mesmo que leva por exemplo, o povo Ucraniano a defender a sua Pátria, com as mulheres e filhos longe. Porque não está ali em causa a politica interna mas a integridade de uma Nação. A soberania. E isso vem de dentro das pessoas.
Integridade.
Grande palavra. Grande falta desse sentimento por cá nos envolvidos em tanta coisa.
Houvesse Integridade e um alto representante não recebia uma gaja todas as quartas à noite que no fim saia com um monte de Vistos assinados.
Houvesse integridade e tanto negócio ruinoso não se faria apenas porque enche alguns e desfalca o Estado(o contribuinte)
Houvesse integridade e tanta coisa se evitava e éramos um País diferente.
Desculpem o desvio, mas como já o disse antes, o estado das FA e do País é muito por isto. E no caso das FA porque esses lorpas nunca quiseram saber. Desenganem-se. Alguns acordaram agora, mas ainda andam ensonados.
As FA tal como as FS são para essa malta um mal que tem de existir e, muitos deles nem respeitam quem os serve e serve a Pátria.
Não sejamos ingénuos