Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #135 em: Outubro 15, 2012, 07:33:36 pm »
Alentejo recebe primeira mostra tecnológica de bioenergia em Portugal em Maio de 2013


A primeira mostra tecnológica de bioenergia em Portugal vai decorrer no Alentejo, em maio do próximo ano, com o objetivo de potenciar esta área de negócio no país e no estrangeiro.

A iniciativa, denominada "Bioenergia Portugal" vai decorrer em Portalegre, entre os dias 23 e 25 de maio, nas instalações no Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR).
 
"Este evento vai incluir duas iniciativas, nomeadamente uma mostra tecnológica de bioenergia e um congresso internacional de bioenergia", explicou hoje à agência Lusa Tiago Gaio, da Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AREANATejo), uma das entidades promotoras da iniciativa.
 
De acordo com o responsável, "não existe, a nível nacional, nenhum tipo de evento" sobre esta temática, sublinhando que este encontro servirá para "potenciar negócios" a nível nacional e internacional.
 
"A ideia é posicionar o Alto Alentejo como pote de discussão e de negócios na área da bioenergia em Portugal. Com esta iniciativa pretende-se que seja uma mostra de máquinas, de equipamentos e não uma mostra de catálogos", adiantou.
 
De acordo com a organização, um dos objetivos desta mostra passa por acolher cerca de "100 expositores".
 
Nesta iniciativa estão envolvidas várias entidades regionais, entre as quais a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação (C3i) do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).
 
A Turismo do Alentejo e a Associação Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR) são outros dos parceiros deste evento.
 
A organização sublinhou ainda que a "Bioenergia Portugal" vai ser dinamizada com o apoio do município de Portalegre, em parceria com o Centro da Biomassa para a Energia e com a Associação Espanhola de Valorização Energética da Biomassa, que organiza, desde 2004, a Expobioenergía em Valladolid (Espanha).
 
Do leque de entidades que apoiam este evento surge ainda o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo e a Plataforma Alto Alentejo XXI, projeto desenvolvido pela CIMAA, IPP e ADRAL.

Lusa
 

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Malagueta

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Re: Energias Renováveis
« Responder #136 em: Novembro 26, 2012, 09:57:05 am »
EDP quer cinco eólicas de alto mar perto da Nazaré


A primeira torre eólica Winffloat representou um investimento de 23 milhões de euros.
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A EDP, que tem a única eólica de alto mar em operação em Portugal, quer instalar mais cinco novas torres de produção de energia, desta vez no mar perto da Nazaré. "Com grande probabilidade será desenvolvido na zona-piloto [de energia das ondas] em São Pedro de Moel", referiu ao Dinheiro Vivo fonte da empresa.

 

O objetivo é instalar até um máximo de cinco torres eólicas Windfloat (flutuantes), ou seja, iguais ao protótipo que está na Aguçadoura, na Póvoa do Varzim, com uma capacidade de 25 MW. Ou seja, o suficiente para abastecer mais de 5000 famílias.

Ainda é cedo para saber quando é que o projeto poderá avançar, lembra, cauteloso, o mesmo responsável. "A opção de realizar a fase pré-comercial do WindFloat na zona-piloto de São Pedro de Moel (Marinha Grande) é à partida muito interessante, mas terá ainda de ser validada com diversos estudos e projetos, que estão agora a ser iniciados", adiantou.

 

Em causa está "o sucesso da fase de demonstração que está neste momento em curso". O que não deverá ser um problema: em cinco meses, a eólica Windfloat da Aguçadora teve um comportamento acima das expectativas, respondendo bem ao inverno do ano passado e a ondas de 15 metros. Além disso, produziu para a rede elétrica nacional o equivalente ao consumo de mais de mil famílias. A EDP reclama ainda a existência de "incentivos que ajudem a financiar o projeto" e ainda "um enquadramento regulatório adequado".

 

"Um fator importante para a decisão do consórcio é a existência de uma zona-piloto para energias offshore que permita a exploração eólica". Neste momento, não só a zona-piloto está definida para atrair apenas projetos de energia das ondas, como também não está em funcionamento. Falta a construção do cabo subterrâneo que ligará as infraestruturas à rede elétrica em terra, um investimento que terá de ser desenvolvido pela REN, a quem foi atribuída a concessão desta área em 2008, mas que carece da aprovação do Governo por se tratar de uma intervenção na rede elétrica nacional. Os regulamentos que aprovam a construção do cabo estão a ser desenvolvidos dentro dos timings planeados.

 

A zona-piloto da energia das ondas foi aprovada em 2008, mas começou a ser pensada em 2004 com o objetivo de crise um cluster nacional. É um projeto a longo prazo, porque requer, por exemplo, estudos do fundo do mar. Localizada entre cinco a oito quilómetros da costa, a zona-piloto tem uma área de 320 km e profundidades entre 30 a 90 metros, o ideal para instalar o Windfloat. Um mar de promessas, já que há mais três empresas internacionais interessadas em explorar esta zona.
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #137 em: Novembro 26, 2012, 10:01:59 am »
Citar
Noruega explora potenciais parcerias com Portugal nas ondas

O Centro de Energia das Ondas recebe esta segunda-feira na sua conferência anual uma comitiva norueguesa que procurará em Lisboa não só apresentar os mais recentes desenvolvimentos da indústria energética "offshore", mas também explorar potenciais parcerias com Portugal neste domínio. "Vêm cá empresas de serviços e empresas financeiras, porque a Embaixada da Noruega entende que há possibilidades de cooperação", adiantou ao Negócios o presidente do Centro de Energia das Ondas, António Sarmento.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 92105&pn=1
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #138 em: Dezembro 12, 2012, 03:05:29 pm »
CESL Ásia e Magpower investem 20 milhões em centrais de energia solar em Portugal


A CESL Ásia anunciou hoje um investimento de cerca de 20 milhões de euros em parceria com a Magpower na construção de duas centrais de produção de energia solar em Portugal que terão uma capacidade de seis megawatts. "As duas centrais vão ficar localizadas no sul do país, terão uma capacidade global de seis megawatts e vão começar a injectar energia na rede no primeiro trimestre do próximo ano", explicou à agência Lusa António Trindade, presidente do grupo CESL Ásia, sedeado em Macau.

O mesmo responsável salientou que a escolha do parceiro Magpower, empresa portuguesa, ficou a dever-se aos "vários anos de cooperação" entre as duas companhias e também porque a "Magpower possui o melhor conhecimento na denominada terceira geração de produção de energia solar".

"É uma aposta para Portugal, mas que se estende a Macau e se projecta na China porque criámos também uma empresa local de forma a abrir mais uma janela de expansão da nossa carteira de negócios e potenciar Macau como plataforma das novas tecnologias de produção de energia solar para a China", acrescentou ao destacar que o projecto da CESL Ásia tem o apoio do Banco Nacional Ultramarino.

António Trindade revelou que a empresa está já a trabalhar com as autoridades chinesas no âmbito da cooperação na produção de energias limpas.

"Pretendemos usar a tecnologia da Magpower na contribuição de Macau para as novas energias na China e estamos já a conversar com as autoridades de Goldmud, na província de Qinghai, o berço da energia solar na China, e estou convencido que poderemos contribuir com a nossa experiência e capacidade para desenvolver e aplicar soluções inovadoras e práticas de energias verdes para o consumo público e privado na China, Macau e nos países de língua portuguesa", afirmou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #139 em: Dezembro 17, 2012, 07:27:10 pm »
Produção eólica em Portugal atingiu máximo histórico diário na passada sexta-feira


A produção eólica atingiu em Portugal um novo máximo histórico diário, de 85 Gigawatt/hora (GWh), na passada sexta-feira, representando 54% do consumo nacional desse dia, de acordo com os dados da REN. Segundo os dados da gestora da rede eléctrica nacional, o pico da produção eólica, de 3.765 Megawatt (MW), aconteceu às 14h45, representando 51% do consumo nacional aquela hora.

Os máximos anteriores, de 81 GWh e 3.702 MW, respectivamente, datavam de Novembro de 2011.

Em média, a produção eólica representa actualmente 20% do consumo nacional, sendo que no passado mês de Novembro representou quase 30% do consumo de energia em Portugal.

Como a Lusa noticiou, o consumo de energia de origem renovável atingiu os 56%, em Novembro, o valor mais elevado do ano.

No acumulado entre Janeiro e Novembro, o consumo de energia em Portugal foi abastecido maioritariamente com produção a carvão (25%), seguido do gás natural (21%) e energia eólica (20%). O consumo de energia hídrica contribuiu com 10%, a biomassa com 5% e a foto voltaica apenas 1%. Já a importação abasteceu 16% do consumo.

Num ano marcado pela seca, a afluência aos aproveitamentos hidroeléctricos (barragens) atingiu em Novembro 85% dos valores normais para a época, sendo os mais elevados de 2012.

Quanto ao consumo de energia, em Novembro, continuou a contrair, mas segundo os dados da REN de forma menos acentuada do que nos outros meses, numa redução de 0,9% face ao período homólogo.

Também no acumulado dos 11 meses do ano caiu, neste caso 2,9%.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #140 em: Janeiro 12, 2013, 05:43:33 pm »
Universidade do Algarve quer produzir biocombustível de alfarroba


A Universidade do Algarve (UAlg) está a desenvolver uma tecnologia de fermentação para produzir bioetanol de segunda geração, biocombustível aditivado à gasolina, a partir de polpa de alfarroba, disse à agência Lusa a coordenadora do projecto "Alfaetílico". Segundo explicou Emília Costa, a polpa de alfarroba é uma excelente matéria-prima para a produção de bioetanol, (normalmente designado de álcool etílico), já que existe em Portugal, é barata, muito rica em açúcares e extraída com poucos gastos de energia.

"O processo de fermentação é mais fácil e evita-se recorrer aos cereais, que são bens alimentares", frisou a investigadora, adiantando que noutros países como o Brasil ou os Estados Unidos aquele biocombustível é obtido a partir do trigo, milho ou cana de açúcar.

O bioetanol é para ser usado em combinação com a gasolina, mas em Portugal não existe nenhuma unidade de produção daquele combustível, cuja inserção no mercado será obrigatória até 2020, segundo uma directiva comunitária, acrescentou Emília Costa.

Contudo, de acordo com a investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg, a produção nacional de alfarroba não chegaria para satisfazer a procura do biocombustível, pelo que teriam que ser usados outros materiais, como os citrinos.

"Teríamos que duplicar ou triplicar a produção de alfarroba para alimentar uma biorrefinaria", referiu, lembrando que o país já foi um dos líderes mundiais na produção do fruto, que agora ronda as 55 mil toneladas por ano.

A utilização do bietanol - que já alimenta a maioria do parque automóvel no Brasil -, faria diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, mais poluentes e caros, sublinhou Emília Costa.

"Na Europa caminha-se mais devagar, mas há recursos em Portugal para produzir bioetanol e se não tivermos temos que importar", afirmou, acrescentando que o processo não é assim tão complexo e o investimento não seria igualmente muito avultado.

O projeto "Alfaetílico" já está em curso há três anos, mas em dezembro foram apresentados os primeiros resultados, sendo o próximo passo o de patentear o processo, já que a parte de investigação está concluída.

Os ensaios foram realizados no Laboratório de Engenharia e Biotecnologia Ambiental do CIMA e na estação-piloto de fermentação foi operacionalizado e monitorizado o processo de produção de bioetanol em diversos sistemas, já na perspectiva de produção semi-industrial.

A fermentação alcoólica é realizada por uma estirpe autóctone da levedura, que foi isolada pela equipa de investigação da Universidade do Algarve.

O “Alfaetílico” é um projecto financiado pelo Programa QREN/PO Algarve 21, um consórcio entre a Universidade do Algarve (UAlg) e indústrias de transformação de alfarroba do Algarve - Agrupamento de Alfarroba e Amêndoa.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #141 em: Março 09, 2013, 07:35:15 pm »
Universidade de Lisboa lança-se na produção de energia renovável


A Universidade de Lisboa (UL) vai começar a produzir energia através do sol, inaugurando na terça-feira as primeiras centrais fotovoltaicas e prevendo ter mais de 10.000 painéis instalados em outubro, o suficiente para abastecer 1600 famílias.

Os painéis estão já instalados nas coberturas dos edifícios abrangidos pela primeira parte do projeto e em fase de ligação, disse à agência Lusa Marcia Vila, diretora do serviço de sustentabilidade do campus.

A iniciativa desenvolve-se em parceria com a Galp, sem custos para a universidade e com partilha das receitas obtidas com a venda de energia elétrica à rede.

Na terça-feira, será feita uma apresentação pública do projeto da minigeração e da eficiência energética dos edifícios da UL.

A universidade tem mais de 30 edifícios e o objetivo é abranger o máximo possível, para que todas as unidades orgânicas (faculdades e refeitórios) tenham uma central fotovoltaica instalada, referiu.

Trata-se de um dos maiores projetos de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis na cidade e nas instituições de ensino superior em Portugal, segundo a UL. Presentemente está a ser efetuada a ligação de quatro unidades de produção de eletricidade.

Os painéis fotovoltaicos (2.627) são colocados nas coberturas dos edifícios, nos parques de estacionamento e nas áreas de lazer.

Os equipamentos, instalados nos edifícios da Faculdade de Ciências, na Faculdade de Psicologia e Instituto de Educação e no Refeitório 1 vão produzir cerca de 1.028 Gwh de energia renovável por ano, "evitando assim a emissão de 12.106 toneladas de dióxido de carbono (Co2) por ano", lê-se num documento da UL.

O projeto beneficia da "excelente orientação de alguns edifícios" a Sul e de outros já construídos para este fim, nomeadamente na Faculdade de Ciências.

"Foram fatores decisivos para a existência de painéis solares fotovoltaicos, facilitando o melhor aproveitamento das coberturas", explica a UL, que reclama o desenvolvimento de um projeto pioneiro a nível universitário em Portugal.

O facto de ser instalado na universidade permite que o projeto seja estudado no local por recursos existentes na Academia.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #142 em: Abril 26, 2013, 02:05:20 pm »
Portugal com 6.ª maior quota de energias renováveis na UE


A percentagem de energia de fontes renováveis representava, em 2011, 13% do consumo final bruto de energia na União Europeia (UE) e 24,9% em Portugal, o sexto melhor registo, divulgou hoje o Eurostat.

De acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu, a percentagem de energia proveniente de fontes renováveis na UE tem vindo a aumentar: em 2004 era de 7,9%, em 2006 de 8,5%, em 2008 de 9,6%, em 2010 de 12,1% e em 2011 de 13%.

As percentagens de energias renováveis mais elevadas, em 2011, pertenceram à Suécia (46,8%), à Letónia (33,1%), Finlândia (31,8%), enquanto as mais baixas foram observadas em Malta (0,4%), Luxemburgo (2,9%) e Reino Unido (3,8%).

Portugal registou, em 2011, a sexta percentagem mais elevada (24,9%) entre os Estados-membros, um crescimento em relação aos 22,7% observados um ano antes.

Desde 2004 (últimos dados disponibilizados pelo Eurostat), Portugal tem vindo a aumentar a sua quota de energias renováveis.

Em 2004, a percentagem de energia de fontes renováveis representava, em Portugal, 19,3% do consumo final bruto de energia, em 2006 de 20,6% e em 2008 de 22,3%.

A estratégia da UE para lutar contra as alterações climáticas tem como objetivo aumentar para 20% a quota das energias renováveis até 2020.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #143 em: Abril 26, 2013, 02:41:50 pm »
É de facto impressionante, uma vez que pelo menos 4 dos países que ficaram á nossa frente tem centrais nucleares.
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #144 em: Julho 31, 2013, 05:48:02 pm »
72% de eletricidade "verde" no 1º semestre


A produção total de energia elétrica a partir de fontes renováveis atingiu níveis recorde em Portugal no primeiro semestre de 2013, chegando aos 72% (um aumento absoluto de 34% em relação aos 38% verificados no período homólogo de 2012). Além disso, observou-se ainda, ao longo dos primeiros seis meses do ano, uma redução de 25% nas emissões de CO2.

Estas são as duas conclusões de um balanço efetuado pela Quercus acerca da produção de eletricidade em Portugal Continental durante aquele período com base nos dados fornecidos pela REN - Redes Energéticas Nacionais.
 
Em comunicado, a organização de proteção ambiental portuguesa explica que este se aumento deveu, por um lado, "à significativa potência instalada de renováveis, mas principalmente às condições climáticas verificadas, num ano que até agora tem sido mais húmido do que o normal, permitindo um maior recurso à utilização de energia hídrica, e também mais ventoso, resultado numa maior produção eólica".
 
Segundo os dados da REN, a produção de eletricidade de origem renovável em regime especial (a PRE-FER, que representa toda a produção de energia elétrica renovável exceto a grande hídrica) aumentou, correspondendo a 49% de toda a eletricidade produzida em Portugal Continental entre Janeiro e Junho de 2013.
 
Já no que toca à eletricidade de origem fóssil, observou-se um recuo no uso de carvão na ordem dos 22%, o que, aliado ao muito maior peso da produção renovável, conduziu a uma redução de emissões entre os dois primeiros semestres de 2012 e 2013 de cerca de 1,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono (ou seja, este ano, as emissões poluentes foram inferiores em 25% face aos primeiros seis meses de 2012).

100% de eletricidade "limpa" até 2050
 

A Quercus destaca ainda o facto de, durante este período, Portugal ter exportado 50% mais eletricidade do que importou, "uma situação completamente contrária" àquela que se verificou no semestre homólogo do ano passado.

A associação salienta que "Portugal tem um enorme potencial para o aproveitamento das energias renováveis, em particular aquelas com menor impacto ambiental, como é o caso da energia solar, um recurso abundante no nosso país e cujos custos de investimento e exploração têm vindo a descer de forma lenta".
 
"Tal facto, aliado a uma eficiência e poupança energéticas significativas que devem ser incentivadas em setores como o dos transportes, serviços e residencial, podem assegurar uma menor dependência do exterior e uma maior sustentabilidade", conclui a Quercus, que quer Portugal a produzir 100% de eletricidade a partir de fontes renováveis "até ao ano de 2050".

Boas Notícias
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #145 em: Agosto 07, 2013, 12:07:44 am »
Abrantes desiste de projecto de energia solar


A Câmara de Abrantes desistiu de apoiar a RPP Solar ao aprovar por unanimidade a caducidade das licenças do projeto de execução da fábrica de painéis solares por incumprimento de prazos, disse hoje a presidente da autarquia. O projeto de investimento, em que a autarquia investiu um milhão de euros num terreno com 82 hectares, na freguesia de Concavada, perto da Central Termoelétrica do Pego, prometia a criação de dois mil postos de trabalho e visava agregar toda a cadeia de produção de energia solar, com a instalação de sete unidades industriais, uma delas de transformação de silício em células para painéis solares, cinco a sete torres eólicas, painéis solares e turbinas de cogeração.

No local, na margem sul do Tejo, desde 2008 foram construídas duas fábricas aptas para albergar seis linhas de produção capacitadas para gerar um total de 859 megawatt de eletricidade, escritórios e dois auditórios num espaço de 30 mil metros quadrados, que representavam a primeira fase de um total de 160 mil metros quadrados.

Os edifícios nunca chegaram a ser equipados de modo a poderem produzir painéis fotovoltaicos, tendo os mesmos sido alvo de atos de destruição e vandalismo por diversas vezes.

"A RPP Solar nunca chegou a produzir coisa nenhuma e é lamentável que as expectativas criadas em torno da criação de riqueza e de emprego terminem com este elefante branco", afirmou à agência Lusa Maria do Céu Albuquerque (PS).

"Estão esgotadas todas as possibilidades de mais prorrogações" no âmbito deste processo, frisou a autarca, tendo observado que as obras no terreno estão "paradas há muitos meses" e que o empresário promotor do projeto, que prometia a criação de cerca de dois mil postos de trabalho na região de Abrantes, tem estado "incontactável".

Este projeto, considerado como um Projeto de Interesse Nacional (PIN) pelo anterior Governo de José Sócrates, previa a criação de cinco unidades fabris, 1900 postos de trabalho e um investimento superior a 900 milhões de euros, dos quais 127,9 milhões de ajudas públicas.

Em meados de 2011, o empresário alegou que o projeto foi "apanhado no turbilhão da crise que causou graves dificuldades de financiamento nacional e internacional", justificando os sucessivos atrasos no início da produção de painéis fotovoltaicos com "a necessidade de procurar financiamentos no estrangeiro, uma vez que em Portugal deixou de haver dinheiro disponível para investimento".

Com os sucessivos atrasos no arranque da produção da unidade fabril, a câmara de Abrantes decretou a caducidade da licença à empresa liderada pelo empresário Alexandre Alves, uma decisão que foi sendo adiada e cujo prazo definitivo já havia terminado em janeiro deste ano.

Maria do Céu Albuquerque disse ainda que a autarquia vai agora "trabalhar nos locais próprios para conseguir a reversão dos terrenos", que passaram, entretanto, para a posse do empresário.

A agência Lusa tentou entrar em contacto com o empresário Alexandre Alves, sem sucesso.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #146 em: Agosto 07, 2013, 01:32:37 pm »
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #147 em: Agosto 07, 2013, 07:37:06 pm »
Carteiros entregam correio em Leiria com bicicletas eléctricas


Os CTT – Correios de Portugal introduziram no distrito de Leiria 15 bicicletas elétricas de produção nacional para fazer a distribuição diária de correio, anunciou hoje à Lusa fonte da empresa.

«Este investimento vem reafirmar assim o desejo dos CTT de prosseguirem uma política mais amiga do ambiente, o que permitiu colocar [a empresa] como 6.º operador postal do mundo com melhor desempenho carbónico», sublinha-se igualmente num comunicado hoje divulgado.

As bicicletas vêm reforçar a estrutura de 144 veículos de distribuição que percorrem os 14,4 mil quilómetros necessários para entregar 185 mil objetos postais diários no distrito.

Os CTT já tinham em maio deste ano apresentado a iniciativa, tendo desde então iniciado a distribuição pelo país de 122 bicicletas a carteiros, totalizando 208 bicicletas, a maioria das quais elétricas.

No conjunto prevê-se que venham a percorrer diariamente uma média de 1.400 quilómetros, o que poderá significar uma «poupança de 50 toneladas de dióxido de carbono por ano, bem como uma maior eficiência na distribuição do correio e conforto e segurança dos carteiros», segundo a empresa.

Nas situações em que a bicicleta elétrica substitui a entrega a pé, os CTT preveem a redução do tempo do carteiro e um aumento da quantidade de correio que é transportado, eliminando os abastecimentos durante o percurso.

Nos casos em que substitui a viagem por motociclo, as vantagens são sobretudo ambientais, com a redução dos gases emitidos para um décimo e abolição quase total do ruído.

O projeto custou aos CTT 245 mil euros, sendo que a frota dos CTT é atualmente composta por 224 veículos ecológicos: duas viaturas elétricas ligeiras de distribuição, cinco scooters elétricas, 28 bicicletas normais, 180 bicicletas elétricas e nove viaturas híbridas.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Energias Renováveis
« Responder #148 em: Agosto 07, 2013, 07:56:46 pm »
Citação de: "miguelbud"
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html

Especialmente para aqueles que defendiam a politica energética do sócrates.
E eu que até pensava que era a única coisa que se aproveitava.
Como alguém à uns tempos disse cá no fórum:
Fala quem sabe os outros só arrotam.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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nelson38899

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Re: Energias Renováveis
« Responder #149 em: Agosto 07, 2013, 09:06:51 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "miguelbud"
Vale a pena ler esta opiniao, fundada em factos, para perceber a barracada que foi a política energética do Sócrates.

É de facto assustador.

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ectro.html

Especialmente para aqueles que defendiam a politica energética do sócrates.
E eu que até pensava que era a única coisa que se aproveitava.
Como alguém à uns tempos disse cá no fórum:
Fala quem sabe os outros só arrotam.

O que li, é como uma faca de dois gumes, ou seja, se o Sócrates não apostasse é porque estava ligado ao lobbi do petróleo. Como apostou agora atiram-se como cães. Eu não estou a defender o Sócrates, mas eu apoiei e continuo apoiar esta politica, até porque se conseguiu reduzir a nossa necessidade energética relativamente ao exterior. Houveram erros e alguns planos saíram furados e houve apoios indevidos, mas o projecto como um todo é bastante positivo.

A democracia é um instrumento muito interessante, mas que infelizmente em Portugal tem sido apenas usada para criticar. Agora levantar a peida da cadeira e ir à luta é que não. Isto faz me lembra o PCP e o BE, ou seja, estes partidos apenas servem para criticar e pedir a demissão do governo, que se a minha memória não me falha, tem havido um pedido de demissão por ano de todos os governos desde 1980.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva