Missão militar portuguesa no Afeganistão

  • 1824 Respostas
  • 509114 Visualizações
*

sivispacem

  • Perito
  • **
  • 587
  • Recebeu: 168 vez(es)
  • Enviou: 27 vez(es)
  • +42/-11
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1725 em: Fevereiro 08, 2018, 11:56:33 am »
Os Checos, esses grandes malucos de Pandur no Afeganistão em vez de usar emprestados...  ;D  :jok:



Não confundir os Pandur checos com os nossos. E nem é pelas RWS, é mesmo uma versão diferente e melhorada, a começar pelo casco em V (que não é o caso das nossas....)

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafets

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1726 em: Fevereiro 08, 2018, 12:09:13 pm »



Não confundir os Pandur checos com os nossos. E nem é pelas RWS, é mesmo uma versão diferente e melhorada, a começar pelo casco em V (que não é o caso das nossas....)

E vão duas: Remete para as escolhas do equipamento adquirido, que se calhar deveriam ser menos pandur mas com estas capacidades.  ;) Faz-me lembrar os nossos Leo2A6 e os contratos de manutenção...  :P

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/7804/1/CC%20-%20Necessidades%20Log%C3%ADsticas%20do%20CC%20Leopard%20%2808-09%20TIA%20B.%20Silva%29%20-%20Vers%C3%A3o%20p%C3%B3s%20Apres.pdf

"A principal conclusão aponta que o Exército não tem actualmente a capacidade de
suportar uma estrutura que lhe permita fazer a manutenção de Nível III no CC Leopard 2A6,
e que para isso concorrem factores de ordem humana e de ordem física. No entanto este
estudo aponta vantagens para o Exército Português em conseguir fazer este tipo de
manutenção, nomeadamente a nível do aproveitamento de recursos, do desenvolvimento
nacional, da independência internacional, de uma manutenção mais rápida e do
desenvolvimento de novos conhecimentos. A constante dependência da marca, a
complexidade tecnológica, a inexperiência e a quantidade de meios exigidos foram as
limitações associadas à manutenção de Nível III que emergiram do nosso estudo. As
estratégias encontradas foram a criação de parcerias, e o recurso ao outsourcing tanto
nacional, como internacional."



Aparentemente o Canada tem condições, e modificou os seus Leo2 A6 para ir dar umas voltinhas ao Afeganistão...  8)


E siga a Marinha (enquanto tiver navios).  ;D

Cumprimentos
« Última modificação: Fevereiro 08, 2018, 12:21:55 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1727 em: Fevereiro 08, 2018, 03:10:07 pm »
Eu posso estar a ver mal a coisa, mas cá vou deixar a minha opinião. De um lado temos uma missão que muito provavelmente será limitada no tempo, por isso levar viaturas para o Afeganistão, ainda por cima as Pandur, seria algo bastante caro. Por outro temos a missão em questão que é basicamente guardar um aeroporto. Ou seja, não vamos ver a nossa rapaziada a ir para o vale Bakwa como no passado, já que a missão é completamente diferente.

Por isso e usando os dois neurónios que ainda disponho digo que:

1 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
2 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
3 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
...

As Pandur não têm o casco em "v"? Eu lembro-me de ler um artigo algures na "operacional" onde numa fotografia dizia-se que as Pandur tinham o casco em "v". Afinal ficamos em quê?!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Clausewitz

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1728 em: Fevereiro 08, 2018, 03:19:01 pm »
Eu posso estar a ver mal a coisa, mas cá vou deixar a minha opinião. De um lado temos uma missão que muito provavelmente será limitada no tempo, por isso levar viaturas para o Afeganistão, ainda por cima as Pandur, seria algo bastante caro. Por outro temos a missão em questão que é basicamente guardar um aeroporto. Ou seja, não vamos ver a nossa rapaziada a ir para o vale Bakwa como no passado, já que a missão é completamente diferente.

Por isso e usando os dois neurónios que ainda disponho digo que:

1 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
2 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
3 - Precisamos das viaturas 4x4 blindadas para ontem;
...

As Pandur não têm o casco em "v"? Eu lembro-me de ler um artigo algures na "operacional" onde numa fotografia dizia-se que as Pandur tinham o casco em "v". Afinal ficamos em quê?!

Este? http://www.operacional.pt/vbr-8x8-tp-pandur-ii-127/

Citar
Características gerais e dados técnicos:
– Blindagem com placas de aço e cerâmica do tipo ADD-ON;
– A estrutura básica do casco permite protecção balística para ameaças de nível 1 e protecção anti-mina para ameaças de nível 2a (STANAG 4569, ou seja, nível 1:munições de 7,62mm disparadas a 30 metros e rebentamentos de granadas 155mm a 100 metros; nível 2a:mina anti-carro de 6kg detonadas sob os rodados);
– As placas de blindagem (ADD-ON) garantem protecção balística de nível 2, 3 e 4 e protecção anti-mina para ameaças de nível 3ª (STANAG 4569, ou seja, nível 4: munições 14,5mm AP disparadas a 200 metros e rebentamentos de granadas 155mm a 25 metros; nível 3a :mina anti-carro de 8kg detonada sob os rodados);
– Aerotransportavel em C-130 (1 por avião);
– Suspensões independentes às oito rodas;
– Permite ajuste da pressão dos pneus em movimento.
Dados técnicos:
– Peso em ordem de batalha: 18.500 Kg;
– Diâmetros de viragem: 20,5m (entre paredes); 15,0m (modo peão);
– Peso máximo permitido: 22.500Kg;
– Velocidade máxima em estrada: 105 km/h;
– Autonomia: aproximadamente 600 K;
– Motor: Diesel turbo 6 cilindros em linha, 4 tempos; 455 HP de potência; 8.900 cm 3 de cilindrada;
– 2 depósitos de combustível (377 litros);
– Caixa automática de6 velocidades; 6 mudanças para a frente e 1 par a retaguarda;
– Travão se serviço – sistema hidro-pneumático de circuito dupo com ABS e retardador, accionado pelo travão de pé;
– Suspensão independente com molas helicoidais (1º e 2º eixos) e com barras de torção (3º e 4º eixos);
– Amortecedores hidráulicos telescópicos (1 por roda);
– Pneus Michelin 365/80 R20 XZL 152 K Run Flat.



Ou esta:http://www.operacional.pt/um-dia-em-viseu-com-a-%E2%80%9Cinfantaria-da-beira%E2%80%9D-ii/


Citar
A protecção anti-mina que o casco da Pandur garante, situa-se nos 8Kg detonados sob os rodados.

Saudações
« Última modificação: Fevereiro 08, 2018, 03:24:48 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1729 em: Fevereiro 08, 2018, 03:56:43 pm »
2º.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1730 em: Fevereiro 08, 2018, 04:22:59 pm »
Aparentemente as pandur chechas receberam o Upgrade KBVP M1 para o Afeganistão. As portuguesas não porque iam para o Kosovo.

https://poadu.wordpress.com/2010/09/18/3337/

Citar
Posted on September 18, 2010 by worldef
According a story published Friday in Jane´s International Defence Review website, the Czech Republic has upgraded some of its General Dynamics European Land Systems-Steyr GmbH/VOP 025 Nový Jičín Sp PANDUR 2 KBVP (Kolových Bojových Vozidel Pěchoty) wheeled armoured infantry fighting vehicles in order to send them to Afghanistan.

The modified vehicles designed KBVP M1 will deploy to theater in October said the author of the story.

Upgrades includes a new light ceramic armour suite developed and produced by Vojenský Technický Ústav Ochrany with materials provided by CeramTec-ETEC GmbH and Saint-Gobain Advanced Ceramics sro, a slat armour protection, a URC Systems spol Sro STAR Light 3 jammer, MESIT Přístroje spol Sro VICM 180.1930 intercom system as well as the Harris RF Communications AN/VRC-110 multi-band radio.

The Portuguese Army which is receiving 240 PANDUR II vehicles should follow the Czech decision and deploy vehicles to Kosovo where Portuguese troops are using old Chaimite V-200 armored cars.

Portuguese PANDURs are equipped with a good protection suite and the situation in Kosovo theatre doesn’t need any upgrades but yes a suitable logistic support.



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1731 em: Fevereiro 22, 2018, 10:20:02 am »
« Última modificação: Fevereiro 22, 2018, 10:27:46 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8608
  • Recebeu: 3218 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6468
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1732 em: Março 15, 2018, 10:40:10 am »
http://www.exercito.pt/pt/informa%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica/not%C3%ADcias/460

Citar
Formação de condução da Viatura Tática MAXPRO DASH MRAP

Militares portugueses da 1ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão frequentam formação na Alemanha

​No âmbito do aprontamento da 1ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão, constituída pela Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force - QRF), pela Equipa de Mentoria (Army Institutional Advisory Team - AIAT) e pelo Elemento de Apoio Nacional (National Support Element - NSE), realiza-se de 12 a 16 de março, na Grafenwoehr Training Área, na Alemanha, a formação relativa à viatura MAXPRO DASH MRAP.

Frequentada por 19 militares portugueses da QRF, 5 da AIAT e 1 militar do NSE, a formação abrange as características e regras de segurança da viatura, os painéis de controlo e seu funcionamento, a condução diurna e noturna, a condução sob condições adversas, os procedimentos de recuperação da viatura e a manutenção ao nível do operador da viatura, conhecimentos estes de vital importância para operar com eficiência as viaturas em causa.

No final do curso, os militares ficarão habilitados a conduzir as viaturas táticas MAXPRO DASH MRAP, que irão equipar estas Forças no Teatro de Operações do Afeganistão.




Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1733 em: Março 15, 2018, 11:48:13 am »
http://www.exercito.pt/pt/informa%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica/not%C3%ADcias/460

Citar
Formação de condução da Viatura Tática MAXPRO DASH MRAP

Militares portugueses da 1ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão frequentam formação na Alemanha

​No âmbito do aprontamento da 1ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão, constituída pela Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force - QRF), pela Equipa de Mentoria (Army Institutional Advisory Team - AIAT) e pelo Elemento de Apoio Nacional (National Support Element - NSE), realiza-se de 12 a 16 de março, na Grafenwoehr Training Área, na Alemanha, a formação relativa à viatura MAXPRO DASH MRAP.

Frequentada por 19 militares portugueses da QRF, 5 da AIAT e 1 militar do NSE, a formação abrange as características e regras de segurança da viatura, os painéis de controlo e seu funcionamento, a condução diurna e noturna, a condução sob condições adversas, os procedimentos de recuperação da viatura e a manutenção ao nível do operador da viatura, conhecimentos estes de vital importância para operar com eficiência as viaturas em causa.

No final do curso, os militares ficarão habilitados a conduzir as viaturas táticas MAXPRO DASH MRAP, que irão equipar estas Forças no Teatro de Operações do Afeganistão.




Saudações

Então, o Exército de vocês compraram a MAXPRO DASH MRAP? Ou apenas habilitaram operadores para usarem viatura do tipo de países aliados?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1734 em: Março 15, 2018, 12:05:03 pm »
É empréstimo para a nova missão no Afeganistão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Migas

  • Membro
  • *
  • 173
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1735 em: Março 15, 2018, 01:06:31 pm »
A altura do bicho impressiona!
 

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1618
  • Recebeu: 359 vez(es)
  • Enviou: 326 vez(es)
  • +97/-42
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1736 em: Março 15, 2018, 02:02:56 pm »
A altura do bicho impressiona!

Convém...no caso das coisas correrem menos bem...sempre dissipa melhor qualquer deflagração por baixo...além da presença musculada... bem melhor que os raquíticos HUMMVEE/URO VAMTAC
Um abraço
Raphael
__________________
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Stalker79

*

Stalker79

  • Investigador
  • *****
  • 1983
  • Recebeu: 499 vez(es)
  • Enviou: 2478 vez(es)
  • +168/-22
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1737 em: Março 26, 2018, 02:06:02 pm »
Alguém sabe quantas viaturas vão ser!? Pode ser que os américas que tem que tem + ou - 9000 das DASH façam uma "doação" se elas não ficarem completamente K.O..
Já que infelizmente muitas das vezes a única maneira de se ganhar novas capacidades por cá é com doações.....

 :-\
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2456
  • Recebeu: 893 vez(es)
  • Enviou: 3092 vez(es)
  • +533/-73
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1738 em: Março 26, 2018, 02:50:11 pm »
Os EUA não "doavam" - sem pagarem o custo de transporte - este tipo de veículos aos aliados há algum tempo atrás sem grande esforço...?

Já agora 2 questões: partindo do principio que desde que o "ocidente" descobrir necessitar de MRAP's já houve evolução nos modelos, em que geração estes se enquadram? E este tipo de equipamento tem lugar contra força "convencionais"? É o ideal para usar em cenários tipo República Centro Africana ou era melhor, por exemplo, os URO VAMTAC S3 com extras seriam mais indicados?   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Stalker79

  • Investigador
  • *****
  • 1983
  • Recebeu: 499 vez(es)
  • Enviou: 2478 vez(es)
  • +168/-22
Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1739 em: Março 26, 2018, 03:17:14 pm »
Os EUA não "doavam" - sem pagarem o custo de transporte - este tipo de veículos aos aliados há algum tempo atrás sem grande esforço...?

Já agora 2 questões: partindo do principio que desde que o "ocidente" descobrir necessitar de MRAP's já houve evolução nos modelos, em que geração estes se enquadram? E este tipo de equipamento tem lugar contra força "convencionais"? É o ideal para usar em cenários tipo República Centro Africana ou era melhor, por exemplo, os URO VAMTAC S3 com extras seriam mais indicados?


Penso que sem sombra de duvida que são muitos mais adequados do que qualquer versão dos Vamtac Uro mesmo sem contar com engenhos improvisados, o nível de protecção balística é superior. Só trouxe a questão da doação á baila porque já aconteceu em alguns países e penso que para portugal seria mais que necessário veículos deste tipo visto Hummers ou os Vamtac Uro serem completamente desadequados e até já termos perdido pessoal devido á fraca protecção dos mesmos.

 :P