Economia nacional

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #465 em: Abril 14, 2022, 10:54:42 am »
Consórcio da Galp e Northvolt escolhe Setúbal para instalar nova refinaria de lítio

A Galp e a Northvolt anunciaram ter escolhido Setúbal para instalar a refinaria de lítio. Investimento ronda 700 milhões de euros.

A Galp e os suecos da Northvolt anunciaram esta quarta-feira ter escolhido Setúbal como a cidade onde vai ser instalada a nova refinaria de lítio. O investimento ronda os 700 milhões de euros e vai criar, aproximadamente, 200 postos de trabalho diretos e 3.000 indiretos.

Num comunicado conjunto, as empresas, que formam a joint venture Aurora, sinalizam que o local escolhido foi o Parque Industrial Sapec Bay, destacando que este “tem acesso a infraestruturas, caminhos-de-ferro, instalações portuárias e a localização ideal para obter reagentes e reutilizar subprodutos”.

Esta fábrica deverá ter uma capacidade para produzir “entre 28.000 e 35.000 toneladas de hidróxido de lítio” por ano, material utilizado no fabrico de baterias de ião-lítio, sendo que, para esse efeito, a unidade industrial vai utilizar “um processo de conversão comprovado, aproveitando os recentes avanços e tecnologias de processamento para aumentar a sustentabilidade e eficiência da operação”, explica ainda a Galp Energia, na nota de imprensa. Ou seja, o suficiente para a produção de 50 GW de baterias elétricas por ano (o suficiente para 700.000 veículos elétricos).

O consórcio Aurora tinha sido apresentado em dezembro do ano passado e resulta de uma parceira entre a Galp Energia e a sueca Northvolt, sendo detido em partes iguais. Este projeto “fará uso de energia verde para alimentar o processo de conversão, minimizando assim a dependência do gás natural” e é considerado um dos maiores investimentos previstos para o país nos próximos tempos.

A petrolífera portuguesa estima que neste projeto sejam investidos “cerca de 700 milhões de euros” e que sejam criados “mais de 200 empregos diretos qualificados e mais de 3.000 empregos indiretos na região“.

Face a este anúncio, o presidente da Câmara Municipal de Setúbal saúda a decisão, referindo que “Setúbal merece este investimento” e que a escolha revela como o município ” é reconhecido” pelas suas “áreas industriais qualificadas, boas acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e portuárias e uma cidade, um meio social e cultural igualmente atrativos”, sublinha André Martins, citado em comunicado.

A empresa portuguesa prevê que as operações arranquem até ao final de 2025, ao passo que as operações comerciais deverão começar em 2026.

https://eco.sapo.pt/2022/04/13/consorcio-da-galp-e-northvolt-escolhe-setubal-para-instalar-nova-refinaria-de-litio/

Vá lá, parece que o lítio em Portugal não vai ser apenas uma aposta no emprego de mineiros e exportação de lítio em bruto!!!!!!!!
Parece que também querem criar valor e enriquecer cá, com empresas nacionais!!!! Esses capitalistas  :mrgreen:

Agora se não fosse uma maçada, o Ministro da Economia podia vasculhar uma empresa que aposte em baterias de lítio para colocar mesmo ao lado desta, se não for muito trabalho!!!! Então aí é que tinhamos uma cadeia completa de valor só sobre o lítio (extracção, transformação e criação de baterias!!!!!).
« Última modificação: Abril 14, 2022, 11:03:06 am por Viajante »
 

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Daniel

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Re: Economia nacional
« Responder #466 em: Abril 15, 2022, 05:18:17 pm »
OE2022. “Vamos ter salários reais mais baixos. Vão ser cobrados mais impostos”, alerta economista Vera Gouveia Barros
https://jornaleconomico.pt/noticias/oe2022-vamos-ter-salarios-reais-mais-baixos-vao-ser-cobrados-mais-impostos-alerta-economista-vera-gouveia-barros-879470
Citar
“Este orçamento mantém os escalões como estava previsto e para o mesmo salário nominal vamos ter salários reais mais baixos. E para esses salários, vai incidir a mesma fiscalidade que antes. Em termos reais, vamos cobrar mais impostos às pessoas”, realçou a economista Vera Gouveia Barros em análise ao OE2022.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #467 em: Abril 28, 2022, 01:51:44 pm »
Filipe
@FilipeP95067018
·
19h
Comparemos a evolução do PIB per capita de Portugal, Letonia e Irlanda:

1993:
Portugal 14.474€
Letónia 1.000€
Irlanda 12.499€

2020
Portugal 18.126€
Letónia 23.060€
Irlanda 83.990€

Dedicado a todos os que dizem que baixos impostos não geram crescimento económico
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Economia nacional
« Responder #468 em: Abril 28, 2022, 03:28:51 pm »
Filipe
@FilipeP95067018
·
19h
Comparemos a evolução do PIB per capita de Portugal, Letonia e Irlanda:

1993:
Portugal 14.474€
Letónia 1.000€
Irlanda 12.499€

2020
Portugal 18.126€
Letónia 23.060€
Irlanda 83.990€

Dedicado a todos os que dizem que baixos impostos não geram crescimento económico

Hum, isto é o que diz o Pordata no PIB real per capita

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Daniel

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Re: Economia nacional
« Responder #469 em: Abril 29, 2022, 03:02:30 pm »
Inflação em Portugal dispara para 7,2% em abril, o valor mais alto dos últimos 29 anos
https://eco.sapo.pt/2022/04/29/inflacao-em-portugal-dispara-para-72-em-abril-o-valor-mais-alto-dos-ultimos-29-anos/
Citar
Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor atinge valor mais elevado desde março de 1993. Preços dos produtos energéticos estão em máximos de maio de 1985.

A taxa de inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, o valor mais elevado desde março de 1993 e um aumento de 1,9 pontos percentuais face a março, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento é influenciado pelos produtos energéticos e alimentares não transformados.

Os dados indicam que o indicador de inflação subjacente (excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) continuou a acelerar em abril, passando de uma variação homóloga de 3,8% em março para 5% em abril, o registo mais elevado desde setembro de 1995.

Daqui para a frente vai ser sempre a doer, infelizmente.
 

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Daniel

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Re: Economia nacional
« Responder #470 em: Maio 02, 2022, 11:14:38 am »
Taxas Euribor devem ultrapassar os 1% em novembro. Aumento afeta quase 300 mil famílias
https://multinews.sapo.pt/noticias/taxas-euribor-devem-ultrapassar-os-1-em-novembro-aumento-afeta-quase-300-mil-familias/
Citar
As taxas Euribor devem subir nos próximos tempos, esperando-se que ultrapassem mesmo os 1% em novembro deste ano, avança o ‘Diário de Notícias’ (DN), citando um economista que analisou os efeitos da inflação no bolso dos portugueses.

Filipe Garcia, economista da IMF, considera que com a inflação a continuar com esta tendência crescente, o Banco Central Europeu deve subir os juros em 75 pontos base até final do ano, o que fará aumentar também as Euribor.

A taxa está agora em 0,118%, mas “espera-se que a Euribor a 12 meses esteja a 0,60% no início de agosto, a 1,06% no início de novembro e a 1,62% daqui a um ano”, sublinhou o especialista, em declarações ao ‘DN’.

Esta subida, adianta o jornal, vai afetar 292 mil famílias que estão abrangidas pelas Euribor e verão assim, a partir de novembro, o indexante subir para mais de 1%.

Também no que diz respeito às Euribor a três e a seis meses, que abrangem 382 mil e 495 mil famílias, deverá observar-se uma tendência crescente, prevendo-se que regressem a valores positivos já em julho. Contudo, só em 2023 devem ultrapassar os 1%.

Mas o que significam na prática estes aumentos? Quando as Euribor sobem, os consumidores com crédito a taxa variável terão de se preparar para maiores despesas na altura em que os contratos forem alvo de revisão.

O ‘DN’, com base nas contas da consultora ‘Reorganiza’, adianta que tendo em conta um contrato de 100 mil euros a 30 anos e com uma taxa de 1%, um aumento para 2% corresponde à subida de uma prestação de 322 para 370 euros, ou seja, cerca de 48 euros por mês ou 15%.

Por outro lado, segundo os cálculos do ‘Doutor Finanças’, tendo em conta um empréstimo de 100 mil euros a 25 anos e em que o spread (margem de lucro do banco) é de 1,5%, se a taxa subir de cerca -0,53% para 1%, a prestação deverá aumentar de 375 para 448 euros, ou seja, cerca de 70 euros por mês.
 
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Re: Economia nacional
« Responder #471 em: Maio 09, 2022, 11:12:02 am »
Rumo à 4a!

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Economia nacional
« Responder #472 em: Maio 15, 2022, 01:50:53 pm »
Relação Economia/População!

É ver onde andam as pessoas, gráfico exemplificativo!!

« Última modificação: Maio 15, 2022, 02:02:53 pm por Lusitaniae »
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Re: Economia nacional
« Responder #473 em: Maio 16, 2022, 10:08:51 am »
Rumo à 4a!



É o chamado 2 em 1!
A suposta bazuca, vai ser gasta quase exclusivamente no Estado e no Estado todos sabemos que só há pessoas bem intencionadas!!!! E que os concursos públicos que vão ser lançados, não há nenhum combinado!!!!!!

Olhe, estava a falar com o dono de uma empresa informática de média dimensão e dizia-me ele que agora só lhe interessam os clientes/autarquias ou Institutos públicos, porque os privados não têem dinheiro e também não vão ter PRR!!!!!!!
« Última modificação: Maio 16, 2022, 03:20:56 pm por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #474 em: Maio 20, 2022, 05:31:58 am »
Uma vez mais a incompetência do Candongueiro e sua quadrilha a vir ao de cima.

https://expresso.pt/economia/2022-05-19-Governo-so-gastou-90-dos-500-milhoes-de-euros-do-PRR-previstos-para-2021-85d27ffe

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #475 em: Maio 20, 2022, 10:13:52 pm »
Rumo à 4a!



É o chamado 2 em 1!
A suposta bazuca, vai ser gasta quase exclusivamente no Estado e no Estado todos sabemos que só há pessoas bem intencionadas!!!! E que os concursos públicos que vão ser lançados, não há nenhum combinado!!!!!!

Olhe, estava a falar com o dono de uma empresa informática de média dimensão e dizia-me ele que agora só lhe interessam os clientes/autarquias ou Institutos públicos, porque os privados não têem dinheiro e também não vão ter PRR!!!!!!!

E a maioria absoluta garante que o tacho vai ser só para quem alinhar de rosa.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #476 em: Maio 25, 2022, 09:48:11 am »
Portugal tem cada vez menos casas para vender. Escalada de preços à vista

No final de abril havia 135 mil imóveis disponíveis para venda, menos 15 mil do que no final do ano passado, “o que pode provocar uma escala de preços a curto prazo, especialmente nas grandes cidades”, alerta a consultora imobiliária Imovendo.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/portugal-tem-cada-vez-menos-casas-para-vender-escalada-de-precos-a-vista

Quando os juros começarem a subir, a procura abranda!!!!!
 

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LM

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Re: Economia nacional
« Responder #477 em: Maio 25, 2022, 10:34:30 am »
Eu - o único português a perder dinheiro no imobiliário há uns 8 anos - não entendo esta escalada... compreendo o efeito do investimento estrangeiro, em especial em Lisboa (que afeta os subúrbios), compreendo a quebra (que demora, depois, a recuperar) da construção nova, compreendo a inflação recente na construção civil, compreendo apetência pelo investimento em imóveis... compreendo isso tudo e a junção de isso tudo; mas tanto?       
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Re: Economia nacional
« Responder #478 em: Maio 26, 2022, 12:03:41 pm »
Eu - o único português a perder dinheiro no imobiliário há uns 8 anos - não entendo esta escalada... compreendo o efeito do investimento estrangeiro, em especial em Lisboa (que afeta os subúrbios), compreendo a quebra (que demora, depois, a recuperar) da construção nova, compreendo a inflação recente na construção civil, compreendo apetência pelo investimento em imóveis... compreendo isso tudo e a junção de isso tudo; mas tanto?     

Quando refere que está a perder no sector imobiliário à 8 anos, presumo que esteja a falar de fundos de investimento imobiliários, ou seja, o caro LM não tem os imóveis do seu lado, investe em conjunto com milhares de investidores, num grupo supostamente profissional que depois vai gerir esses dinheiro a fazer vários empreendimentos pelo mundo fora. O problema dos fundos é que a sua alavancagem pode estar comprometida logo à partida com os custos de gestão desse mesmo fundo e também de decisões de investimento que são tudo menos transparentes!

Mas a subida do sector imobiliário tem vários factores que vão terminar ou acabar muito em breve.
Dou-lhe vários factores:
- A pandemia e principalmente os confinamentos de meses, levaram as pessoas, principalmente das grandes cidades, a questionarem que secalhar um apartamento minúsculo pago a peso de ouro pode não ser a melhor solução ou a mais saudável. E houve muita gente a procurar locais mais calmos com mais espaço para poderem viver sem tantas restrições;
- As taxas de juro negativas, coisa que nenhum português teve, leva a alavancar ainda mais o sector da construção, que recordemos, viveu a pior crise com à 15 anos atrás, com a crise do subprime, precisamente no imobiliário;
- Com a pandemia, aconteceram vários fenómenos estranhos que estão a levar a uma escassez de quase tudo e consequentemente a um aumento de preços de tudo um pouco o que justifica a inflação. Pelo facto de termos muitas indústrias que estiveram ou ainda estão fechadas ou com a sua produção muito reduzida, o re-arranque torna-se penoso porque não há stocks de quase nada em quantidades;
- Esta escassez de stocks é agravada pelo facto de que grande parte do comércio acontecer por via marítima e esta não consegue restabelecer as linhas de fornecimento de um momento para o outro;
- Temos também o aumento do preço da energia desde o último trimestre do ano passado, e o sector da construção consome muita energia (sector das louças, azulejos, mobiliário, revestimentos). Posso dizer-lhe com conhecimento de causa de que estes produtos subiram todos entre 10 a 50%;
- E ainda por cima temos a guerra a ajudar à festa e a pressionar ainda mais a inflação.

Admito que haja ainda mais factores, mas estes são os que me recordo assim mais repentinamente.

Agora, o ciclo vai ser invertido. Até ao momento estamos de baixo do guarda-chuva do BCE, mas este não pode aguentar muito mais tempo este fardo! O BCE está a segurar principalmente as economias mais endividadas para não rebentar outro problema de dívida soberana na Europa (e por isso é que o aldrabão do Costa fecha a torneira ao investimento, menos para os camaradas, para não deixar crescer a dívida pública).

O BCE já sinalizou que os juros vão subir no 3º trimestre deste ano, já não aguenta mais os efeitos negativos do que estão a acontecer como:
- Aumento da inflação (subindo os juros as pessoas automaticamente recorrem menos ao crédito e consomem menos e passam a poupar mais, o que provoca o refrear e até mesmo declínio da inflação);
- Fuga de capitais. Se reparar, o euro está a desvalorizar, porquê? Porque somos o bloco com a taxa de juro mais baixa do mundo!!!!! E com isso, leva a que quem tem economias fuja para onde lhe dão mais dinheiro!!!!!!
- Mas a desvalorização da moeda, provoca ainda outro problema, que é o agravamento ainda maior da inflação!

Por todos estes motivos o BCE já avisou à muito tempo, para quem lê o que eles afirmam, de que os juros só não subiram, para a economia recuperar da pandemia e para evitarmos outra crise de dívidas!

E depois temos os bancos a apertarem cada vez mais o crédito incluindo o crédito à habitação.

Quem está a construír casa ou a comprar casa já construída, percebe que os bancos são muito mais duros!
Some-lhe a subida dos juros e o panorama não vai ser famoso para a construção!

Mas esta quebra eu acho que vai ser suave e até é saudável que seja suave e não brusca como em 2007 e 2008!!!!!
 

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LM

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Re: Economia nacional
« Responder #479 em: Maio 26, 2022, 12:44:38 pm »
Expliquei-me mal - há 8 anos vendi, com prejuízo, a minha casa à "sócia"... e não comprei outra. Costumo, ao acordar, dar umas cabeçadas na parede pelo erro. 😉
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