Tropas portuguesas vão para África Integradas na força da ONU e UE no Chade e República Centro AfricanaPortugal vai participar na força das Nações Unidas e da União Europeia para o Chade e República Centro Africana, "não estando ainda definido como", anunciou esta sexta-feira o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira."A resposta é positiva. Portugal estará presente, não está é definido como", afirmou Severiano Teixeira, em conferência de imprensa no final do primeiro dia da reunião informal dos ministros da Defesa dos 27, em Évora, no âmbito da presidência portuguesa da UE.O Governo português, disse, ainda não iniciou o processo formal para a decisão quanto a uma participação na força, comandada pela França, e que passa pelo diálogo com o Presidente da República, Cavaco Silva, que é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.A participação dos países da UE na força a enviar para o Chade e República Centro Africana, destinada a proteger os refugiados do Darfur, foi discutida, informalmente e à margem da reunião de Évora.Na terça-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a deslocação de uma força europeia, assim como polícias da ONU, para aquela região africana para protecção de milhares de refugiados e garantir que a ajuda humanitária chegue aos que dela necessitam.Apesar de se tratar de uma reunião informal, "portanto sem decisões", como sublinhou Severiano Teixeira, "todos os Estados-membros, sem excepção, responderam de forma positiva" para participar na missão.
A participação dos países da UE na força a enviar para o Chade e República Centro-Africana, destinada a proteger os refugiados do Darfur, foi discutida, informalmente e à margem da reunião informal de Évora.Na terça-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a deslocação de uma força europeia, assim como polícias da ONU, para aquela região africana para protecção de milhares de refugiados e garantir que a ajuda humanitária chegue aos que dela necessitam.Herve Morin, ministro da Defesa da França, país que vai comandar a operação, por exemplo, aproveitou a reunião de Évora para fazer um apelo à participação e manteve contactos nesse sentido, à margem do encontro.A Espanha, por exemplo, anunciou desde já que apenas participará com ajuda no transporte de forças, face ao «esforço grande» em missões deste tipo, enquanto a Alemanha anunciou que só dará apoio político.Em declarações aos jornalistas, antes da reunião, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Valença Pinto, afirmou que é cedo falar do tipo de forças com que Portugal poderá participar na missão no Chade, dado que «a decisão ainda está ao nível político».Valença Pinto garantiu que as Forças Amadas fazem sempre o seu «trabalho de casa» e garantiu que estão «habituadas a prever para poder prover».Na conferência de imprensa, o ministro português fez um balanço das duas sessões de trabalho, em que foram analisadas as missões da UE nos Balcãs (Bósnia-Herzegovina e Kosovo), no Afeganistão e avaliadas, informalmente, as contribuições de cada país para a força do Darfur.No caso do Afeganistão, Severiano Teixeira defendeu uma estreita cooperação, «um acordo institucional», com a NATO, numa região do mundo onde se «jogam problemas de segurança internacional na luta contra o terrorismo e contra o narcotráfico».Diário Digital / Lusa
Defesa: Ministro confirma participação militar portuguesa no Chade Lisboa, 16 Jan (Lusa) - O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, confirmou hoje, na comissão de Defesa do parlamento, o envio de dois oficiais de Estado-Maior e de uma aeronave C-130 como participação portuguesa na missão da União europeia no Chade. ®Vistas as necessidades estratégicas para o lançamento da operação, e as capacidades portuguesas, foi decidido que a modalidade mais acertada seria a da oferta de dois oficiais para o Estado-Maior da força e a disponibilização de uma aeronave C-130 e respectiva tripulação, com 30 elementos, para uma participação inicial de dois meses, 50 horas mensais, até final de Abril¯, sublinhou. O ministro disse que Portugal confirmou a sua disponibilidade para participar nesta missão por razões humanitárias, para protecção das populações civis em risco, e segurança dos corredores para a ajuda humanitária. O facto de a missão dispor de um mandato das Nações Unidas foi outra das condições que levaram à concretização da participação portuguesa, implicando também a protecção do pessoal da ONU e das organizações humanitárias no terreno. Para Severiano Teixeira, o Chade situa-se numa área geográfica de interesse estratégico para Portugal e é importante para a credibilidade externa da União europeia. O ministro recordou ainda que a intensificação de relações privilegiadas entre a Europa e África foi uma das prioridades da presidência portuguesa da UE. Está previsto que a operação portuguesa se possa iniciar em finais de Fevereiro e que decorra até ao final do mês de Abril.
POLITICA Defesa: Ministro informa deputados sobre participação portuguesa na missão da UE no Chade Lisboa, 15 Jan (Lusa) - O ministro Nuno Severiano Teixeira reúne-se quarta-feira de manhã com a comissão parlamentar de Defesa para informar os deputados da participação portuguesa na missão europeia no Chade. Fontes militares disseram à Agência Lusa que a participação dos militares portugueses deverá ser através de um avião C-130 da Força Aérea, integrado na força da União Europeia (UE) que vai colaborar com a ONU no apoio aos refugiados do Chade e República Centro-Africana. A reunião do ministro da Defesa com os deputados da comissão parlamentar foi agendada ao abrigo do acompanhamento, pela Assembleia da República, do envolvimento de contingentes militares portugueses no estrangeiro. A força, comandada pela França, destina-se a proteger os refugiados do Darfur, conflito que já dura há quatro anos e provocou a morte de mais de 200 mil pessoas e 2,5 milhões de refugiados. A missão da UE sofreu vários atrasados, devido à falta de oferta, pelos países participantes, do equipamento necessário para uma forma, estimada em 4.300 membros. A França já tem 1.100 tropas no Chade, uma antiga colónia francesa, devendo contribuir com metade dos soldados da força europeia, com quartel-general em Paris. A força da União Europeia deverá complementar um destacamento de 26.000 homens das Nações Unidas e da União Africana que actua na região do Darfur (Sudão). A 25 de Setembro de 2007, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a deslocação de uma força europeia, assim como polícias da ONU, para aquela região africana para protecção de milhares de refugiados e garantir que a ajuda humanitária chegue aos que dela necessitam. O conflito alastrou à fronteira sudanesa e ao nordeste da República Centro Africana e ao leste do Chade, criando insegurança em toda a região com os civis a serem forçados a fugir de suas casas. Quatro anos deste conflito sangrento entre rebeldes africanos e milícias árabes apoiadas pelo governo sudanês causaram mais de 200.000 mortos e 2,5 milhões de refugiados.
Defesa: Conselho Superior de Defesa Nacional aprova envio de destacamento para Chade e República Centro Africana Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional deu hoje parecer favorável à proposta do Governo de enviar um destacamento da Força Aérea, durante dois meses, para integrar a missão da União Europeia no Chade e República Centro Africana. Em comunicado emitido após a reunião extraordinária do Conselho Superior de Defesa Nacional salienta-se que o destacamento da Força Aérea será constituído por uma aeronave C 130 e por trinta militares. Este destacamento irá integrar a missão humanitária da União Europeia de apoio aos refugiados do Darfur no Chade e República Centro Africana. Além do ponto referente à aprovação "nas condições e prazos propostos" pelo Governo da participação portuguesa na missão humanitária no Chade e República Centro Africana, o comunicado salienta também que o Conselho Superior de Defesa Nacional procedeu a uma análise sobre "a evolução da situação dos contingentes [nacionais] que se encontram actualmente a cumprir missões em outros territórios".
O responsável pela nova missão da ONU no Chade e República Centro-Africana (Minurcat), o português Victor Ângelo, disse hoje esperar que Portugal «envie um contingente de polícia ou da GNR» para o terreno.Em declarações à Agência Lusa, o mais antigo funcionário português das Nações Unidas, nomeado terça-feira representante da ONU no Chade e República Centro-Africana, frisou que se trata de uma missão conjunta da ONU e da União Europeia.«Espero que Portugal faça um esforço adicional e envie um contingente de polícia ou da Guarda Nacional Republicana (GNR)», afirmou o responsável, nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para chefiar a nova missão, adiantando que a questão já foi «levantada».A nova missão chefiada por Victor Angelo «está ainda em formação, e é complementar das outras missões da ONU no Darfur», passando a «fazer a intervenção em relação ao Darfur, mas do lado da fronteira chadiana e da Republica Centro-Africana».O responsável português sublinhou o carácter «excepcional» da resolução única do Conselho de Segurança que aprovou a missão da ONU e a missão militar da UE.Para Victor Angelo, que anteriormente chefiou a missão da ONU na Serra Leoa, o Chade e a Republica Centro-Africana «são regiões muito complicadas, de difícil acesso, com muitas rebeliões armadas e muito banditismo armado».A missão da ONU fica com a responsabilidade pela parte da polícia, política e humanitária, enquanto a questão militar ficará a cargo da UE.«As tropas dos diferentes países da UE serão distribuídas ao longo das fronteiras para garantir uma protecção dos trabalhadores políticos e humanitários», afirmou.A missão da ONU tem como objectivo formar as polícias nacionais do Chade e da República Centro-Africana, para que possam mais tarde funcionar como agentes de segurança ao longo da fronteira, disse o responsável.A missão terá também uma função politica juntos dos grupos rebeldes (a operar, quer no Chade, quer na R.C. Africana) para tentar trazê-los para a mesa das negociações.Victor Angelo afirmou que caberá à nova missão impedir que «esses grupos rebeldes ou outros semelhantes operem no Darfur».Deverá ainda criar condições políticas para que os trabalhadores de agências humanitárias e Organizações Não Governamentais possam desempenhar o seu papel junto dos refugiados que vieram do Darfur e junto das populações deslocadas, quer do Chade, quer da R.C. Africana.Aprovada por um período de um ano, para começar, como é norma do Conselho de Segurança, o calendário da missão «muito provavelmente será de dois ou três anos», disse o responsável, ficando obrigada a apresentar um relatório trimestral ao Conselho de Segurança, que se vai manter inteirado com «muita atenção do que se passa no terreno».Lusa
O conselho de ministros aprovou hoje uma resolução que autoriza as verbas necessárias à participação portuguesa na missão europeia no Chade, estimadas em 2,2 milhões de euros. O custo da participação de Portugal, que já tinha sido divulgada, está estimado em 2.260 mil euros, refere o comunicado do conselho de ministros.«Trata-se de uma participação na missão humanitária da União Europeia, de apoio aos refugiados do Darfur, no Chade e na República Centro Africana, associando-se Portugal com um destacamento da Força Aérea constituído por um C-130, sua tripulação e pessoal de apoio», por dois meses.A força, comandada pela França, destina-se a proteger os refugiados do Darfur, conflito que já dura há quatro anos e provocou a morte de mais de 200 mil pessoas e 2,5 milhões de refugiados.A missão da UE sofreu vários atrasos, devido à falta de oferta, pelos países participantes, do equipamento necessário para uma forma, estimada em 4.300 membros.A França já tem 1.100 tropas no Chade, uma antiga colónia francesa, devendo contribuir com metade dos soldados da força europeia, com quartel-general em Paris.A força da União Europeia deverá complementar um destacamento de 26.000 homens das Nações Unidas e da União Africana que actua na região do Darfur (Sudão).A 25 de Setembro de 2007, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a deslocação de uma força europeia, assim como polícias da ONU, para aquela região africana para protecção de milhares de refugiados e garantir que a ajuda humanitária chegue aos que dela necessitam.O conflito alastrou à fronteira sudanesa e ao nordeste da República Centro Africana e ao leste do Chade, criando insegurança em toda a região com os civis a serem forçados a fugir de suas casas. Quatro anos deste conflito sangrento entre rebeldes africanos e milícias árabes apoiadas pelo governo sudanês causaram mais de 200.000 mortos e 2,5 milhões de refugiados. Diário Digital / Lusa
Chade: UE decide manter suspensão do envio da missão militar Eufor Bruxelas, 03 Fev (Lusa) - Os embaixadores dos países da União Europeia decidiram hoje numa reunião de emergência manter a suspensão do envio da força Eufor esperando que a situação se acalme no Chade, anunciaram fontes europeias em Bruxelas. "O destacamento (de tropas) ficou suspenso até que a situação no terreno se clarifique e que uma avaliação da parte da União Europeia permita que seja retomado", declarou à agência France Presse um responsável europeu. "Quanto tempo isto vai durar? Creio que ninguém pode dizê-lo actualmente", acrescentou. O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, anunciara um pouco antes que o destacamento da força europeia no Chade e na República Centro-Africana estava "suspenso até quarta-feira" devido aos combates no Chade. "Por agora, o destacamento da Eufor está suspenso por alguns dias, até quarta-feira", mas "ninguém" tenciona renunciar a esta operação, declarou Morin à rádio francesa Europa 1. No entanto, segundo o responsável interrogado em Bruxelas, nenhuma data foi fixada para uma retoma do destacamento. "Percebo que quarta-feira era o próximo voo previsto segundo o planeamento normal, mas agora já não estamos verdadeiramente no planeamento normal. Tudo vai depender da situação no terreno". disse. A força europeia (Eufor), que deve posicionar-se no Leste do Chade e a República Centro-Africana tem por missão proteger 450 mil refugiados do Darfur (Oeste do Sudão) e deslocados chadianos e centro-africanos. Os embaixadores dos 27 países da União Europeia reuniram-se hoje em Bruxelas e foram informados da situação no Chade, onde os combates entre rebeldes e forças governamentais prosseguiam pelo segundo dia consecutivo.
A decisão de enviar um destacamento da Força Aérea, durante dois meses, para integrar a missão da União Europeia no Chade, não sofreu alteração, apesar da guerra civil naquele país africano, confirmou hoje à Lusa do ministério da Defesa. «A questão, por agora, não se coloca», disse a fonte, sublinhando que a missão só partirá para o terreno em Março, altura em que a situação no terreno já deverá estar mais estabilizada.O destacamento da Força Aérea será constituído por um «Hercules C-130», respectiva tripulação e trinta militares de apoio, para além de dois oficiais para o Estado-Maior da força.Os custos da participação portuguesa na missão europeia no Chade ascendem a 2,2 milhões de euros.Este destacamento irá integrar a missão humanitária da União Europeia de apoio aos refugiados do Darfur no Chade e República Centro Africana.A força, comandada pela França, destina-se a proteger os refugiados do Darfur, conflito que já dura há quatro anos e provocou a morte de mais de 200 mil pessoas e 2,5 milhões de refugiados.A missão da UE sofreu vários atrasos, devido à falta de oferta, pelos países participantes, do equipamento necessário para uma força, estimada em 4.300 membros.A França já destacou 1.100 soldados para o Chade, uma antiga colónia francesa, devendo contribuir com metade dos soldados da força europeia.A força da UE será complementar a um outro destacamento de 26 mil homens das Nações Unidas e da União Africana que actua na região do Darfur (Sudão).Diário Digital / Lusa
As Nações Unidas pediram oficialmente a Portugal o envio de elementos da PSP para o Chade, revelou hoje à Agência Lusa o enviado especial da ONU para a região, o diplomata português Victor Ângelo.Os elementos da PSP foram solicitados para garantir a segurança pessoal de Victor Ângelo, que é o enviado especial das Nações Unidas para o Chade e República Centro Africana."Este é o primeiro pedido formal" a Portugal, disse à Lusa o mais antigo funcionário português da ONU, 58 anos.Questionado sobre o envio de um destacamento da GNR, Victor Ângelo afirmou que a questão "não está posta de parte"."Além disso, Portugal pode participar nas outras componentes", referiu."Penso que Portugal vai enviar alguns observadores de segurança, da parte da polícia ou da GNR", frisou, referindo ainda o contributo de Lisboa na missão da União Europeia (EUFOR) para o Chade e a República Centro Africana.A EUFOR deverá destacar cerca de 3.700 soldados, dos quais 2.100 franceses, no leste do Chade e na República Centro Africana para proteger os cerca de 450.000 refugiados de Darfur (oeste do Sudão), os deslocados da mesma zona e os funcionários de organizações humanitárias. Portugal contribuirá com um avião C-130, a respectiva tripulação, e dois oficiais que integrarão o Estado-Maior da força europeia, inicialmente prevista para Março, mas suspensa quando os rebeldes atacaram, a 28 de Janeiro, as forças no poder em N'Djamena, a partir da fronteira do Sudão."Vamos ver muito em breve um destacamento da EUFOR, como estava previsto, na semana passada", disse, garantindo que "há uma vontade política para que esse destacamento se faça rapidamente". Lisboa vai também "provavelmente participar a nível civil com um ou dois funcionários diplomáticos na missão da ONU", afirmou."Por isso, a participação de Portugal ainda está a ser discutida. O que já foi formalmente pedido foi a participação da PSP para a protecção pessoal do representante especial do secretário-geral das Nações Unidas", sublinhou. Contactado pela Lusa, o Gabinete de Relações Públicas da PSP limitou-se a informar que, "até ao momento, a PSP não tem conhecimento de que elementos da sua corporação sejam destacados para o Chade".Lusa
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROSResolução do Conselho de Ministros n.º 38/2008Face ao agravamento da situação humanitária no Chade/República Centro -Africana, a Organização das NaçõesUnidas (ONU), em 25 de Setembro de 2007, aprovou,por unanimidade, a Resolução do Conselho de Segurançan.º 1778, a qual aprova o estabelecimento de uma missãoda ONU na República Centro -Africana e no Chade (MINURCAT)e autoriza a presença militar da União Europeianaquela região de África, com vista a melhorar a segurançados refugiados e dos deslocados de modo a facilitar aprestação de assistência humanitária e a criar condiçõesfavoráveis para a reconstrução e o desenvolvimento nacitada região.Neste contexto, a União Europeia, através da AcçãoComum 2007/677/PESC, do Conselho, de 15 de Outubrode 2007, aprovou o estabelecimento de uma missão de políticade defesa e segurança europeias (PESD) na Repúblicado Chade e na República Centro -Africana denominadaEUFOR TCHAD/RCA.Portugal, como Estado membro, tem satisfeito os compromissosinternacionais assumidos pela União Europeiano âmbito militar, nomeadamente através da participaçãoem missões de carácter humanitário e de manutenção depaz.Assim, na sequência de parecer favorável, por unanimidade,do Conselho Superior de Defesa Nacional, na suasessão extraordinária de 24 de Janeiro de 2008, e concluídoo processo de decisão política, afigura -se necessário determinaro envio de um destacamento da Força Aérea, noâmbito da EUFOR TCHAD/RCA, sob a égide da UniãoEuropeia.Em face do exposto, as Forças Armadas irão preparare projectar um contingente constituído por uma aeronaveC -130, sua tripulação e pessoal de apoio, para integrar,durante dois meses, a missão humanitária da União Europeiade apoio aos refugiados do Darfur, no Chade e naRepública Centro -Africana.Tendo presente que na elaboração do Orçamento doEstado para 2008 não foi contemplada a projecção dequalquer força para aquele teatro de operações dado quea mesma não se afigurava previsível, impõe -se, face ànecessidade superveniente ocorrida, garantir a dotaçãoorçamental necessária.Assim:Ao abrigo do disposto na alínea g) do artigo 199.º daConstituição, o Conselho de Ministros resolve:1 — Decidir o envio de um contingente militar para oChade/República Centro -Africana, no âmbito da EUFORTCHAD/RCA, sob a égide da União Europeia.2 — Determinar que todos os encargos resultantes dodisposto no número anterior, estimados em € 2 260 000,no corrente ano de 2008, são suportados pelo orçamentoda Força Aérea destinado às forças nacionais destacadas,procedendo o Ministério das Finanças e da AdministraçãoPública aos reforços orçamentais que se mostrem necessários.3 — Determinar que a presente resolução produz efeitosa partir da data da sua aprovação.Presidência do Conselho de Ministros, 31 de Janeirode 2008. — O Primeiro -Ministro, José Sócrates CarvalhoPinto de Sousa.
O primeiro voo com material e pessoal de apoio à missão militar portuguesa no Chade tem partida prevista para o início da semana, seguindo-se a 15 ou 17 de Março o envio do «C-130» que Portugal disponibilizou para a força da Eufor/Chade. No terreno, o estacionamento da Força Europeia (Eufor) no Chade e na República Centro-Africana, interrompido durante o ataque rebelde contra N'Djamena, no início de Fevereiro, «recuperou o atraso» e a missão poderá iniciar-se até 15 de Março, declarou um porta-voz da força.«Recuperámos o nosso atraso e a capacidade operacional inicial da Eufor, marcando o início da sua missão, deverá ser alcançada a 15 de Março, quando estava inicialmente programada para o início» desse mês, indicou em N'Djamena o tenente-coronel Patrick Poulain, oficial de ligação da força no Chade.«Nessa data, poderemos cumprir parte da nossa missão, pois teremos já no terreno (no leste do Chade) o equivalente a um batalhão, ou seja, entre 400 e 600 homens», adiantou.O estacionamento da Eufor, que estava ainda na fase inicial, foi interrompido em 1 de Fevereiro e recomeçou a 12, com a aterragem em Abéché, quartel-general da força no leste do Chade, de um «Hércules C-130» transportando material.«Nos últimos tempos, o ritmo foi fortemente acelerado, as chegadas de tropas são quase diárias e, no terreno, forças especiais francesas, suecas e austríacas realizam actualmente missões de reconhecimento, enquanto outras preparam a chegada de futuros contingentes», adiantou a mesma fonte.Poulain sublinhou que a plena capacidade operacional da Eufor será atingida «em finais Maio», antes do início da época das chuvas, que torna as pistas impraticáveis.A missão, que disporá, na altura, de cerca de 3.700 soldados, 2.100 dos quais franceses, estacionados no leste do Chade e no nordeste da República Centro-Africana, tem como objectivo proteger os refugiados sudaneses do Darfur, região em guerra civil, bem como os deslocados chadianos e centro-africanos, num total de 450.000 pessoasA decisão de acelerar a instalação da força foi tomada no último conselho de ministros d Defesa da União europeia, em Brdo, Eslovénia, na qual participou o responsável português, Severiano Teixeira.Portugal decidiu participar nesta missão enviando um avião de transporte «C-130» e a sua tripulação e segurança, cerca de três dezenas de elementos, por um período de dois meses, com um custo estimado de 2,26 milhões de euros.Diário Digital / Lusa
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, anunciou hoje que Portugal vai enviar um avião C130 para o Chade, no âmbito da missão da União Europeia (EU) naquele país africano. «A decisão já foi tomada há cerca de um mês, pelo Conselho Superior de Defesa Nacional. Portugal vai enviar um avião C130 para apoio às operações no Chade, no âmbito da missão da UE», referiu Luís Amado.Em Fevereiro, numa reunião na Eslovénia, os ministros da Defesa da EU decidiram relançar a operação militar e de segurança no Chade, após a fase de violência civil que se registou naquele país africano.O governo português decidiu participar nesta operação com o envio para o Chade de um avião C130 e respectiva tripulação durante dois meses, tendo sido autorizadas as verbas necessárias para a missão, estimadas em 2.260 mil euros.Diário Digital / Lusa
O avião militar Hercules-C130 que Portugal colocou à disposição da Força Europeia (Eufor) no Chade e República Centro-Africana parte sábado para aquele país africano. Na semana passada partiu para N´Djamena um outro avião C-130 com material e pessoal de apoio à missão militar portuguesa no Chade.No terreno, o estacionamento da Força Europeia (Eufor) no Chade e República Centro-Africana, interrompido durante o ataque rebelde contra N´Djamena, no início de Fevereiro, «recuperou o atraso» e a missão foi oficialmente retomada no dia 15, declarou um porta-voz da missão.«Recuperamos o nosso atraso e a capacidade operacional inicial da Eufor, marcando o início da missão para dia 15 de Março», indicou em N´Djamena o tenente-coronel Patrick Poulain, oficial de ligação da força no Chade.«A partir dessa data poderemos cumprir parte da nossa missão, pois teremos já no terreno (no leste do Chade) o equivalente a um batalhão, ou seja, entre 400 e 600 homens», adiantou.O estacionamento da Eufor, que estava ainda na fase inicial, foi interrompido em 01 de Fevereiro e recomeçou a 12, com a aterragem em Abéché, quartel-general da força no leste do Chade, de um «Hércules C-130» transportando material.«Nos últimos tempos, o ritmo foi fortemente acelerado, as chegadas de tropas são quase diárias e, no terreno, forças especiais francesas, suecas e austríacas realizam actualmente missões de reconhecimento, enquanto outras preparam a chegada de futuros contingentes», adiantou a mesma fonte.Poulain sublinhou que a plena capacidade operacional da Eufor será atingida «em finais Maio», antes do início da época das chuvas, que torna as pistas impraticáveis.A missão, que disporá, no seu máximo, de cerca de 3.700 soldados, 2.100 dos quais franceses, estacionados no leste do Chade e no nordeste da República Centro-Africana, terá como objectivo a protecção dos refugiados sudaneses do Darfur, região em guerra civil, bem como os deslocados chadianos e centro-africanos, num total de 450.000 pessoasA decisão de acelerar a instalação da força foi tomada no último conselho de ministros de Defesa da União europeia, em Brdo, Eslovénia, na qual participou o responsável português, Severiano Teixeira.Portugal decidiu participar nesta missão enviando um avião de transporte «C-130», tripulação e respectiva segurança, cerca de três dezenas de elementos, por um período de dois meses, com um custo estimado de 2,26 milhões de euros.Diário Digital / Lusa