Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas

  • 131 Respostas
  • 92548 Visualizações
(sem assunto)
« Responder #75 em: Dezembro 20, 2007, 01:47:16 am »
Caros camaradas ouvi falar por meio de uns amigos meus que por ventura são militares em Santa Margarida e na Escola Pratica de cavalaria em Abrantes  que a tropa obrigatótria possa voltar, se souberem alguma coisa deste assunto digam alguma  coisa  e  já agora, já ouviram falar dos novos contratos de doze anos?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #76 em: Dezembro 20, 2007, 10:23:50 am »
Eu já ouvi falar de novos contractos de 20 anos. O SMO está morto e enterrado, não acredito que volte, especialmente porque seria um suicidio para o governo que tomasse essa decisão e porque até vamos tendo militares para o mais essencial (as missões no estrangeiro).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #77 em: Abril 01, 2008, 02:10:52 pm »
Já se sabe alguma coisa da alteração do número máximo de anos de contracto para os militares das Forças Armadas?

Conheço pessoal em final de contracto que está a esperar e a desesperar com isso. :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #78 em: Abril 18, 2008, 03:25:40 pm »
Meu caro, a sua mensagem anterior não desapareceu por acaso. Ela foi mudada para o tópico próprio ;)

Cumprimentos
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #79 em: Agosto 02, 2008, 01:11:52 pm »
Citar
Militares e ex-militares vão ter centro de formação e emprego
Nacional | 2008-07-29 06:12

Os militares e ex-militares que querem ingressar na vida civil activa vão poder aconselhar-se sobre ofertas de trabalho e formação profissional no Centro de Informação e Orientação para a Formação e o Emprego, que é inaugurado hoje.

A inauguração do Centro, em Lisboa, é presidida pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira.

    A unidade prestará apoio nas valências de informação, orientação, formação e emprego, sendo assinados hoje protocolos com o Instituto Português da Juventude, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação e Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, de acordo com um comunicado do Ministério.

    Na mesma cerimónia, o ministro da Defesa preside ainda à entrega de 85 diplomas dos ensinos básico e secundário a militares, a maioria do Exército, no âmbito do programa Novas Oportunidades.


Lusa/AO
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

hrodrigues20

  • 7
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #80 em: Setembro 04, 2008, 08:48:43 pm »
Viva! Á uma coisa que não percebo.. e já procurei mas n encontro resposta...
Na minha unidade tenho alguns militares que entraram em 2003 e 2004, e estes dizem que mantem o direito aos 2 duodécimos e aos 5 anos de subsidio de estudos..
Gostava de saber a quem é que esta lei é aplicada afinal?
 

*

hrodrigues20

  • 7
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #81 em: Setembro 05, 2008, 10:31:29 pm »
Ainda não percebi qual o objectivo do estado... com estas alterações só pode querer reduzir a quantidade de militares no activo...

Alguem aqui tem conhecimento de ex-militares que estejam no ensino superior a receber o subsidio para estudos superiores?
Estava a pensar estudar mas não sei se, quando sair da tropa, terei posses para concluir os estudos.
Será que se tiver direito ao tal subsidio para estudos superiores posso requerer  na mesma a bolsa de estudos na faculdade para ao menos dar para pagar as propinas.. é que pagar habitação, livros, propinas, comida, água, luz, etc etc fica muito apertado...
Obrigado pelo esclarecimento...
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
(sem assunto)
« Responder #82 em: Setembro 05, 2008, 10:49:02 pm »
Conheço um ex-militar tenente (não sei a especialidade) que findou agora os 9 anos de contracto e está a receber um subsídio para acabar o curso superior. Agora não sei se este subsídio é referente aos duodécimos ou se é outra coisa.
Ele disse-me que vai receber o suficiente para acabar os estudos, senão não chumbar nenhum ano
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
(sem assunto)
« Responder #83 em: Outubro 18, 2008, 10:42:05 pm »
Citar
APLICAÇÃO DO ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE AOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS

------- Despacho do General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, do General Chefe do Estado-Maior do Exército, do General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, de 8 de Outubro de 2008:

                       

Convindo harmonizar a aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante aos militares das Forças Armadas e conciliá-la com o imperativo da permanente disponibilidade para o serviço, prescrito na alínea f), do artigo 2.º, da Lei das Bases Gerais do Estatuto da Condição Militar e no n.º 1, do artigo 14.º, do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, como ónus da condição militar.

Considerando ainda que a aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante deve ser conforme à ética militar e ao espírito de coesão e disciplina das Forças Armadas, nos termos do n.º 4 do artigo 31.º da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas.

No uso das competências estabelecidas na alínea l) do n.º 5 do artigo 6.º e alínea a) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 111/91, de 29 de Agosto, e de forma a uniformizar os procedimentos no âmbito interno das Forças Armadas, é estabelecido o seguinte:

 

1.       O Estatuto do Trabalhador-Estudante aplica-se aos militares das Forças Armadas.

2.          Não há, em princípio, lugar à aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante, ou o seu gozo pode ser suspenso ou interrompido, em caso de:

a)  Formação militar ministrada por uma organização civil ou militar reconhecida para o efeito;

b)     Cumprimento de missões em forças nacionais destacadas no estrangeiro;

c)     Cumprimento de missões individuais no estrangeiro;

d)     Cumprimento de missões que, por natureza ou modo de desenvolvimento, não permitam, em regra, um regime normal de frequência de aulas.

3.      As situações previstas no número anterior serão fixadas pelo Chefe de Estado‑Maior‑General das Forças Armadas ou pelo Chefe de Estado-Maior de cada Ramo, consoante os casos, deixando ao superior hierárquico a latitude necessária ao exercício da sua função de comando.

4.      A dispensa de horas semanais é concedida sem prejuízo dos serviços de escala, da participação dos militares em exercícios, manobras e missões de natureza operacional ou de apoio directo a operações em curso.

5.      A licença para efeitos de prestação de provas de avaliação deve ser requerida com a antecedência possível, nunca podendo ser inferior a quarenta e oito horas.

6.      Não há lugar à concessão de licença para prestação de provas de avaliação nos períodos em que os militares participem em exercícios, manobras e missões de natureza operacional ou de apoio directo a operações em curso.

7.      A licença para prestação de provas de avaliação será cancelada a qualquer momento em caso de imperiosa necessidade decorrente das missões desenvolvidas pela unidade, força ou serviço a que o militar pertença no momento da prestação dessas provas.

8.      Os dias de serviço de escala que, excepcionalmente, não sejam cumpridos por motivo de prova de avaliação devem ser compensados de acordo com as normas existentes em cada unidade.

9.      O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas ou o Chefe de Estado-Maior do respectivo Ramo, consoante os casos, fixará a documentação adequada à aplicação do Estatuto e o superior hierárquico competente para autorizar o gozo dos direitos conferidos pelo Estatuto.

10.   Sempre que o número de pretensões formuladas por militares, no sentido de lhes ser aplicado o Estatuto do Trabalhador-Estudante se revelar, manifesta e comprovadamente comprometedor do funcionamento normal dos órgãos onde prestam serviço, estas são decididas fundamentadamente pelo respectivo Comandante, Director ou Chefe, o qual define as condições em que são atribuídas, ouvindo os militares sempre que possível.  

11.   O militar deve informar, de imediato, o órgão onde presta serviço de qualquer interrupção ou cessação dos estudos.

12.   A aplicação das disposições do presente despacho não pode afectar a prontidão e a capacidade operacional das unidades ou constituir motivo para a alteração de qualquer escala de colocação de pessoal.
 

*

SpecOps

  • 12
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #84 em: Outubro 23, 2008, 08:45:39 pm »
contratos de longa duração

Um militar que entre aos 18, sai com 38 e um q entre aos 20 sai com 40, certo, mas sabe fazer o que?
Engraxar botas, fazer a cama, montar e desmontar a G3 e pouco mais.
Desculpem, mas é ridiculo pensar que contratos de 12 ou 20 anos seja uma boa politica, so serve para atrasar e muito a vida das pessoas.

Já não sei se foi neste ou noutro tópico, mas falaram sobre cortar indemnizações. Hoje em dia o exército só serve para uma coisa, para diminuir a taxa de desemprego. Apanha-se de tudo nas fileiras, desde ladrões, drogados, homossexuais assumidos, não há o minimo respeito pelos postos e deveres militares, eles só pensam nos direitos e o pior é que hj em dia, faz-se as vontadinhas todas aos meninos, vale mais um soldado "maçarico" do que um cabo ou um soldado antigo.
Eu tenho soldados no meu pelotão que só por irem para o mato, da-lhes ataque de panico, apanho soldados na companhia que não conseguem fazer o teste copper e pke? pq os instrutores das recrutas estão proibidos de reprovar pessoal?
É estes os homens que eu supostamente tenho que confiar a minha vida?
é com este pessoal que o nosso exercito um dia irá entrar num conflito armado?
Somos dos poucos, senão o unico exercito do mundo que tem mulheres em especialidades de combate.
Eu estou a 8 meses de acabar o meu serviço e felizmente tenho a minha vida orientada, pq quando iniciei o meu serviço sabia no que m metia. E quando olho para trás fico triste por ver como ficou a instituição hj em dia. O exercito de hoje está indisciplinado, sem espirito de camaradagem e sem orgulho em serem militares
 

*

tyr

  • Analista
  • ***
  • 880
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #85 em: Outubro 24, 2008, 05:47:34 pm »
Portanto é neste tread que vamos falar de uma força legionaria ou de o que é um exercito ideal para Portugal (apesar de ter começado a descambar para conversa sobre RV/RC)???
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

*

tyr

  • Analista
  • ***
  • 880
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #86 em: Outubro 24, 2008, 05:59:40 pm »
se os contratos de longa duração vierem a existir, eu defendo que seja só para certas especialidades (que possivelmente só poderiam ser tiradas por pessoal com alguns anos de serviço), lembro me agora de alguns exemplos:

Operador de equipamento pesado/medio de engenharia;
Condutor (com todas as cartas exepto a de motas);
mecanico de equipamento pesado/medio de engenharia;
Mecanico auto;
Radio montador;
Pedreiro;
Carpinteiro;
Topografo;
etc...

Ou seja, especialidades em que a experiencia vale mais que a pujança da juventude, e que em simultaneo a tarimba ganha a trabalhar no exército fosse uma razão para nunca terem falta de ofertas de emprego (por exemplo um operador de equipamento de engenharia, só não arranja trabalho se não quiser, pois para as empresas ele ter ganho tarimba na tropa (foi lá que estragou alguns equipamentos) implica que podem ficar descançados)

o pessoal OE, tambem tem vantajem em ser mais velho, pois ao contrario dos comandos que convêm ter o sangue na guelrra, para os OE querem se gajos calmos, ponderados e com muita experiencia.
só vejo um problema é relativo ao mercado de trabalho quando sairem da instituição (claro que podem sempre arranjar trabalho como guarda costas ou numa empresa de consultadoria militar).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

*

SpecOps

  • 12
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #87 em: Outubro 24, 2008, 06:04:56 pm »
Citação de: "Ranger Rebelde"
Desde já os meus parabéns por este testemunho fidedigno. A questão do RCLD só tem cabimento se nesse espaço de tempo ao serviço do Exército existir de facto a formação destes militares, independentemente da sua especialidade, arma ou serviço, caso contrário, iria-se criar desigualdades de direitos, mas como digo, esta é apenas uma opinião que até pode ser trabalhada, portanto, tem o valor que tem :wink:


Lembro-me de há uns tempos atrás ter lido uma reportagem no Jornal do Exército sobre a questão do RCLD e dos quadros permanentes e numa passagem falava sobre a progressão na carreira, tanto horizontal como vertical.
A progressão vertical, não mete duvidas a ninguem, é subir de postos, enquanto que a horizontal, está bem pensada. Um soldado entra para a recruta com 20 anos. Vai para uma especialidade de combate, atirador, artilheiro, coisas desse género. Passando uns anos passaria para uma especialidade de apoio, condutor, socorrista, transmissões e mais para a frente especialidade logisticas e administrativas, secretariado, mecanico, reabastecimentos.
É uma ideia que podiam explorar, mas não o fazem, o que na minha opinião é mau.

Outra coisa é os cursos.
Senão estou em erro, salvo o curso de condutor, mais nenhum curso/especialidade dá certificado para a vida civil e temos cursos de cozinheiros, mecanicos, secretariado, primeiros socorros, etc, que podiam ser melhor aproveitados para a reintegração do militar na vida civil.
E por ultimo, as especialidades.
Eu tive sorte, porque em 7 anos de serviço militar, sempre exerci a minha especialidade, aquilo para o qual fui treinado, mas muito pessoal não o faz. Porquê que se dá a especialidade de condutores, atiradores, mecanicos, transmissões, que são especialidades caras para o exercito, presumindo que a de atirador deve ser das mais baratas, mas é cara a nivel fisico para o militar, para depois os enfiarem numa cozinha, num bar, numa secretaria? Aproveitavam a formação que o pessoal teve
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #88 em: Outubro 24, 2008, 07:08:19 pm »
Citação de: "tyr"
Portanto é neste tread que vamos falar de uma força legionaria ou de o que é um exercito ideal para Portugal (apesar de ter começado a descambar para conversa sobre RV/RC)???


Está registada a sua indignação, e o facto de ter reparado que a conversa nesses "threads" ou tópicos descambou - talvez porque o Tyr teve participação O (zero) nos mesmos ;)
Tópicos sobre esses e outros assuntos podem ser sempre abertos/reabertos, desde que a conversa não descambe para assuntos batidos e rebatidos noutros tópicos (como foi o caso).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

tyr

  • Analista
  • ***
  • 880
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #89 em: Outubro 24, 2008, 07:43:00 pm »
eu só escrevo quando tenho algo util a dizer (a não ser que esteja mal disposto ou num dia de estupidez natural :P ), mas estava a gostar da conversa nesses tópicos.
A morte só é terrivel para quem a teme!!