Guerra Fria II

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André

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(sem assunto)
« Responder #30 em: Outubro 31, 2007, 03:49:15 pm »
Gorbachov exorta Washington e Moscovo a não «jogarem» com armas nucleares

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O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov criticou hoje os Estados Unidos e a Rússia por terem parado com o processo de desarmamento nuclear e por retomarem os «jogos» com as armas atómicas.

«O desarmamento foi parado, começaram novos jogos com as armas nucleares, que voltam a converter-se em armamento de primeiro ataque» , disse Gorbachov ao receber na residência do embaixador de Itália em Moscovo um prémio da Federação Mundial de Cientistas.

O último líder soviético, um dos promotores do processo de desarmamento atómico e do fim da Guerra Fria, disse que «os primeiros a mudar a sua estratégia foram os americanos, e depois também a Rússia se juntou a essa política».

Gorbachov aludiu assim aos planos de Washington de instalar interceptores na Polónia e um radar na República Checa, perto das fronteiras russas, para fazer frente a um eventual ataque de países como o Irão, e à ameaça de Moscovo de responder com a sua saída do tratado que proíbe os mísseis de curto e médio alcance e outros acordos de desarmamento.

«Tudo o que sei, toda a minha experiência de vida, - e estou quase a completar 77 anos - permite-me insistir que não devemos deixar-nos provocar mas antes ser um exemplo de uma política de paz» , salientou.

Simultaneamente, qualificou de «responsável» a posição do presidente russo, Vladimir Putin, pela sua promessa de não envolver a Rússia numa «nova corrida aos armamentos», segundo a Agência Interfax.

«Também nos Estados Unidos há muitas pessoas, desde políticos a cientistas passando pelos cidadãos, que estão muito preocupados com a situação actual e que partilham a opinião de que devemos desfazer-nos das armas nucleares» , salientou.

Lusa / SOL

 

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Doctor Z

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(sem assunto)
« Responder #31 em: Novembro 02, 2007, 09:45:56 pm »
Pobre tontos, querem ter tudo mas um dia vai mesmo correr mal e quem
vai pagar somos nós que estamos no meio. Que podemos fazer? Seria a
UE de proibir de instalar mais armamento americano no seu território.
É como se a França concentra-se misseis em Estrasburgo para proteger o
seu território... Como veria isso a Alemanha? Não será uma provocação
disfarçada?

Quanto mais o tempo passa e mais o governo americano anoja-me porque
não tem limites a usar para por a mão em tudo... Pobre de nós... :roll:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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Lancero

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« Responder #32 em: Fevereiro 08, 2008, 10:34:58 pm »
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Rússia: Putin denuncia nova corrida aos armamentos provocada por NATO e EUA

Moscovo, 08 Fev (Lusa) - O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou hoje que se está a desenvolver no mundo uma nova espiral da corrida aos armamentos, acusando a NATO e os Estados Unidos de estarem na origem do processo.  

     

    "Isso não depende de nós, não fomos nós que a iniciámos. Nós cumprimos tudo o que foi acordado. Liquidámos as bases em Cuba e no Vietname, e o que recebemos? Novas bases americanas na Roménia e Bulgária. Alguns parceiros da NATO nem sequer ratificam alguns documentos, não os cumprem, exigindo de nós o cumprimento unilateral", disse Putin, numa sessão alargada do Conselho de Estado da Rússia.  

     

    Trata-se da primeira sessão do Conselho de Estado da Rússia transmitida em directo pelos dois canais públicos de televisão, o que é visto por alguns analistas como mais uma acção da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 02 de Março.  

     

    "Os países desenvolvidos, apoiando-se na supremacia tecnológica, canalizam enormes meios, muito superiores às nossas despesas, para a criação de novos armamentos defensivos e ofensivos", assinalou perante mais de 700 pessoas no Kremlin.  

     

    O dirigente russo defendeu a necessidade do seu país elaborar uma nova estratégia de segurança tendo em conta as ameaças existentes.  

     

    "Para reforçar a segurança nacional é necessário uma nova estratégia de organização das forças armadas até 2020", sublinhou e acrescentou ser "preciso fabricar novos tipos de armamentos com o emprego de tecnologias de ponta, mas as despesas devem ser adequadas".  

     

    Porém, Vladimir Putin defendeu que a Rússia não se deve deixar envolver numa nova corrida aos armamentos, que esgote economia e recursos.  

     

    "Deus deu-nos riquezas naturais. Como resultado, temos de enfrentar cada vez mais novas manifestações da política de contenção, mas por detrás de tudo isso está, frequentemente, o desejo de nos impor concorrência desonesta e garantir o acesso aos nossos recursos", considerou.  

     

    Nestas condições "é importante conservar firmeza nas avaliações e sangue frio, não nos deixar envolver num confronto dispendioso", disse.  

     

    Putin sublinhou que não vê da parte dos parceiros ocidentais vontade de encontrar um compromisso quanto ao Tratado sobre Forças Convencionais na Europa.  

     

    No plano da política interna, o chefe de Estado russo fez um balanço dos oito anos na presidência, no qual sublinhou ter conseguido travar o separatismo, dominar os "grupos oligárquicos" e alcançado êxitos económicos consideráveis.  

     

    "Nos últimos oito anos, a economia russa registou taxas de crescimento muito acima das alcançadas nos finais dos anos 1990 e entrou no grupo das sete principais economias mundiais" (G-7, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão), declarou.  

     

    Segundo Putin, "nos oito anos multiplicaram-se por sete os investimentos estrangeiros na economia russa. No período anterior, a saída líquida de capitais foi entre dez e 20 mil milhões de dólares, chegando, em alguns anos, a 25 mil milhões" de dólares (17,3 mil milhões de euros).  

     

    "Em 2007, a entrada líquida de capitais alcançou o seu máximo histórico e totalizou 82,3 mil milhões de dólares. A capitalização do mercado russo cresceu 22 vezes em relação a 1999. Em 2007, o PIB (Produto Interno Bruto) russo chegou aos 1.330 milhões de rublos. Quanto a este indicador, a Rússia deixou para trás o México, Brasil e Coreia do Sul", sublinhou.  

     

    A menos de um mês das eleições presidenciais, Vladimir Putin traçou um programa ambicioso de reformas até 2020, o que é visto por alguns analistas como um sinal dado pelo actual Presidente russo de que irá continuar nas esferas do poder.  

     

    Durante a campanha eleitoral, Putin anunciou que iria dirigir o Governo russo se Dmitri Medvedev for eleito seu sucessor no Kremlin.  

     

    "O desenvolvimento do homem será o objectivo fundamental e a condição indispensável do progresso da sociedade moderna", declarou Putin, sublinhando que "em 2002, pelo menos de 60 a 70 por cento da população deverá pertencer à classe média e a diferenciação de rendimentos deverá diminuir".  

     

    O Presidente Putin anunciou as três tarefas fundamentais para colocar a Rússia entre as principais potências económicas mundiais: "a economia das possibilidades iguais para todos", "a formação de motivação para o desenvolvimento inovador" e "a garantia do crescimento económico à custa do aumento da produtividade do trabalho".  

     

    "No fim de contas, a Rússia deve transformar-se num dos centros financeiros mundiais. As reservas de ouro do país atingiram os 484 mil milhões de dólares", afirmou Putin.  

     

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #33 em: Fevereiro 08, 2008, 10:51:12 pm »
Citação de: "Lancero"
Rússia: Putin denuncia nova corrida aos armamentos provocada por NATO e EUA

Liquidámos as bases em Cuba e no Vietnam, e o que recebemos? Novas bases americanas na Roménia e Bulgária.


Sairam de Cuba e do Vietnam porque quiseram, o senhor Putin que culpe o Gorbachev ou o Yeltsin e não o Ocidente por isso ...   :roll:

 

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Edu

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #34 em: Setembro 19, 2012, 04:05:52 pm »
Rússia expulsa agência americana acusada de interferir com a política interna do país

19.09.2012 - 11:25 Por PÚBLICO, com agências

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A Rússia acusou a agência norte-americana para o desenvolvimento internacional (USAID, na sigla em inglês) de utilizar a sua missão em Moscovo para interferir com a política interna do país, nomeadamente junto de políticos críticos ao Governo. A USAID tem até 1 de Outubro para cessar as suas actividades no país.


“A decisão foi tomada, em primeiro lugar, porque o trabalho dos responsáveis da agência no nosso país esteve longe de corresponder aos objectivos declarados para facilitar o desenvolvimento da cooperação humanitária bilateral”, afirma o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros num comunicado tornado público esta quarta-feira.

O gabinete do chefe da diplomacia de Moscovo acusa a USAID de “tentar influenciar os processos políticos, incluindo eleições de vários tipos e instituições da sociedade civil, através da distribuição de subsídios”, sublinhando que o país não necessita de “direcções externas”. Nesse sentido, a missão dos Estados Unidos deve cessar as suas actividades no país a 1 de Outubro.

A Rússia torna assim pública e oficial uma decisão que já tinha sido comunicada a Washington. O Departamento de Estado norte-americano, que tutela a agência norte-americana para o desenvolvimento internacional, informou esta terça-feira que foi “recentemente informado” por Moscovo de que a USAID deve cessar todas as suas actividades no país.

Após a queda da União Soviética em 1991, a USAID disponibilizou 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros) à Rússia para que fossem aplicados em projectos como a luta contra a sida ou a protecção do ambiente, tendo ainda avançado com apoio financeiro a associações políticas e de defesa dos direitos humanos.

Entre as estruturas que receberam o apoio da agência destaca-se a organização não-governamental Golos, que em 2011 denunciou irregularidades nas eleições legislativas russas. Este escrutínio suscitou uma troca acesa de palavras entre Moscovo e Washington, com os Estados Unidos a criticarem a organização das eleições e o Presidente Vladimir Putin a acusar a diplomacia norte-americana de encorajar as contestações ao processo eleitoral através de meios associativos.
 
 

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nelson38899

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"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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RicardoL

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #36 em: Fevereiro 22, 2015, 03:57:32 pm »
Isso porque os ingleses são a segundo (ou terceira) força mais poderosa da OTAN. Se eles não tem chance contra Rússia imaginem o resto. Viva a austeridade alemã! :lol:  :lol:
 

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HSMW

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #37 em: Fevereiro 22, 2015, 04:19:26 pm »
Isso depende de muita coisa.
E se os britânicos também contassem  para os números com toda a sucata de Centurion, Chieftain, Challanger I, Harrier e Tornados a disparidade podia já não ser tanta em alguns campos...
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Toni87

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #38 em: Fevereiro 26, 2015, 05:14:51 pm »
 

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olisipo

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #39 em: Abril 11, 2015, 12:18:01 am »
Ministros nórdicos anuncian cooperação contra a ameaça russa


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Os ministros da Defesa de quatro paises nórdicos -Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia- e o ministro do Exterior da Islândia *  publicaram hoje (10) um artigo conjunto anunciando a ampliaćão da cooperação militar entre as cinco nações. O artigo é uma reação à crescente atividade russa na região. (...) O texto menciona a anexação da Crimeia como uma violação à lei e a otros acordos internacionais e enfatiza que a conduta da Rússia representa atualmente "o maior desafio à segurança da Europa". Continua: Exame

* Suécia, Finlândia e  Islândia não são membros da NATO.
 

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olisipo

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #40 em: Abril 11, 2015, 10:50:27 am »
 

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FranciscoDuarte

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #41 em: Abril 30, 2015, 08:26:57 pm »
Segundo a Marinha Finlandesa, um submarino não-identificado teria entrado nas suas águas. As suspeitas recaem sobre a Rússia, e deve-se recordar que Helsínquia e Moscovo possuem um passado conturbado e um presente cheio de suspeitas.


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FranciscoDuarte

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #42 em: Maio 04, 2015, 09:08:15 pm »
Com as tensões no Leste da Europa a aumentarem novamente, a NATO prossegue com as mobilizações e os exercícios, esperando dissuadir novos avanços russos. A Finlândia também toma novas iniciativas de defesa, e é credível que as forças armadas desse país estejam a aproveitar toda a situação para justificar aumentos no orçamento.


http://pt.blastingnews.com/internaciona ... 78495.html
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HSMW

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #43 em: Junho 14, 2015, 09:57:45 pm »
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olisipo

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Re: 2ª Guerra Fria?
« Responder #44 em: Junho 15, 2015, 01:14:15 pm »
Poland is Negotiating with US to Station American Weaponry on its Soil



A Polish soldier stands on US, Polish and NATO flags ahead of military exercises in Swidwin, northwestern Poland

http://www.voanews.com/content/us-russia/2821140.html

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Poland said Sunday it is negotiating with the United States to permanently station heavy American military weaponry inside its borders, part of a US plan under consideration to bolster its presence in Eastern Europe and the Baltic states to deter possible Russian aggression (...)

Meanwhile, US marines have been deployed for the first time with Boeing MV-22B Osprey tiltrotors to Romania in support of multilateral exercises.