Guerra Fria II

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Subsea7

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Re: Guerra Fria II
« Responder #90 em: Dezembro 08, 2021, 05:32:09 pm »
Putin pede garantias a Biden sobre o não alargamento da NATO a leste

O Presidente russo Vladimir Putin denunciou hoje perante o seu homólogo norte-americano Joe Biden o crescente potencial militar da NATO juntos às fronteiras da Rússia e pediu "garantias" sobre o não alargamento da Aliança para leste.



“A NATO efetua perigosas tentativas de utilizar o território ucraniano e reforça o seu potencial militar junto às nossas fronteiras, e por isso a Rússia mantém um sério interesse em seguras garantias jurídicas que excluam um alargamento da NATO a leste”, indicou o Kremlin em comunicado, após um encontro virtual “franco e profissional” entre os Presidentes russo e norte-americano.

O Kremlin tem desmentido qualquer projeto de invasão e tem acusado Washington de negligenciar as suas preocupações: crescente atividade de países da NATO no mar Negro, intenção ucraniana em aderir à Aliança Atlântica e ambição de Kiev de continuar a receber armamento do ocidente.

“A Rússia nunca teve a intenção de atacar quem quer que seja, mas temos linhas vermelhas”, tinha assegurado antes da cimeira virtual Dmitri Peskov, o porta-voz do Kremlin.

Diversos observadores, na Europa e nos EUA, consideram que Vladimir Putin faz “bluff” com a deslocação de forças para as fronteiras da Ucrânia, mas não excluem uma eventual ação militar. Para Moscovo, está excluída a possibilidade e a Ucrânia e a Geórgia, situadas junto à sua “zona de segurança” serem membros da NATO.

Na cimeira virtual que hoje decorreu entre os dois líderes, Joe Biden, “fez saber” a Vladimir Putin, em conferência virtual entre os dois líderes, que a Rússia arrisca “fortes sanções, incluindo económicas” em caso de escalada militar na Ucrânia, indicou hoje a Casa Branca.

Tratou-se da segunda reunião entre os dois líderes, depois de um encontro presencial realizado em junho passado em Genebra (Suíça).

Na sequência da sua conversa telefónica com Putin, que segundo as agências noticiosas russas durou cerca de duas horas e terminou próximo das 17:00 de Lisboa, Biden vai telefonar para o Presidente francês, Emmanuel Macron, para a chanceler alemã, Angela Merkel, para o primeiros-ministro italiano, Mario Draghi, e para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/putin-pede-garantias-a-biden-sobre-o-nao-alargamento-da-nato-a-leste

Água na fervura?
Duvido que Moscovo abra mão do leste da Ucrânia e que os americanos permitam uma invasão da mesma!!!!!!
Aguardam-se cenas dos próximos episódios!!!!!

Por cá continuam os GT, a pensar o que enviar se a NATO chamar.
Já chegaram á conclusão que somente os F-16.
 ::)
Cps.
 

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P44

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Re: Guerra Fria II
« Responder #91 em: Janeiro 06, 2022, 10:35:16 am »
Russia sends troops to put down deadly Kazakh uprising

https://www.reuters.com/world/asia-pacific/troops-protesters-clash-almaty-main-square-kazakhstan-shots-heard-2022-01-06/

ALMATY, Jan 6 (Reuters) - Russia sent paratroopers into Kazakhstan on Thursday to quell a countrywide uprising after deadly violence spread across the tightly controlled former Soviet state.

Police said they had killed dozens of rioters in the main city Almaty. State television said 13 members of the security forces had died, including two who had been decapitated.


Reuters journalists in Almaty said a presidential residence and the mayor's office were both ablaze. By Thursday afternoon, the city's airport, seized earlier by protesters, was under the firm control of military personnel. Burnt out cars littered the streets.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #92 em: Janeiro 14, 2022, 03:07:12 pm »
 

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Lightning

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Re: Guerra Fria II
« Responder #93 em: Janeiro 15, 2022, 01:10:19 am »
« Última modificação: Janeiro 15, 2022, 01:10:44 am por Lightning »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #94 em: Janeiro 15, 2022, 03:09:55 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #95 em: Janeiro 23, 2022, 05:15:10 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #96 em: Fevereiro 02, 2022, 04:25:25 pm »
 

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Re: Guerra Fria II
« Responder #97 em: Março 03, 2022, 06:37:19 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #98 em: Março 04, 2022, 05:02:22 pm »
Corrida aos comprimidos de iodo na Bélgica por medo a guerra nuclear


 

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papatango

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Re: Guerra Fria II
« Responder #99 em: Março 05, 2022, 05:38:11 pm »
Do tópico sobre a Ucrânia, dado se tratar de um tema acessório
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Não me parece que as coisas sejam assim tão simples. Uma grande parte dos países europeus, têm os seus programas a decorrer, já investiram milhões nos seus projectos (holandeses e belgas nas ASWF, espanhóis nas F110, por exemplo), outros ao contrário de nós, já escolheram um caça novo para as próximas décadas. Além de que isso pode complicar muito politicamente, se estaleiros como a Damen, com experiência a construir de quase tudo um pouco (OPVs, fragatas, LPDs, AORs, etc), deixarem de o fazer em prol de outros.

E dificilmente haverá dinheiro para uniformizar tudo, num prazo decente, pois cada país até agora escolhia o que queria, desde veículos, a navios, a aviões.

Num prazo decente ninguém faz nada, sobre isso estamos de acordo

A uniformização é uma necessidade, pois uma das vantagens dos americanos é exatamente essa... imaginem que havia tropas americanas com diferentes tipos de tanques aviões etc...
Já com a miriade de viaturas táticas eles têm dores de cabeça, por causa das exigências dos marines etc...

Os estaleiros de cada país não têm necessariamente que deixar de existir. Terão é provavelmente que cooperar mais, na construção de projetos modulares.
O exemplo mais obvio já existe e tem um enorme sucesso, a Airbus.
O modelo é só um, mas há fábricas em toda a Europa a produzi-lo.

E neste aspecto especifico, a compra por Portugal do avião de transporte brasileiro, apresenta-se como um erro. Compreendem-se as razões, mas não deixa de ser um erro.

De qualquer forma, toda esta trapalhada criada pelo Putin, vai inevitavelmente levar a que os países europeus sejam obrigados a cooperar.
A uniformização tem outra vantagem ... Tentar reduzir por causa das economias de escala, os preços exorbitantes a que chegam muitos dos equipamentos militares.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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Re: Guerra Fria II
« Responder #100 em: Março 05, 2022, 08:20:41 pm »
Papatango,

Claro que foi um erro gravo os KeCes
Acho que ainda pode ser cancelado ?
Os Nh90 e EC635 tambem ja tinham as peintures com a Cruz de cristo.
E preferivel ter 6 C130J ou 3 A 400M
 

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LM

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Re: Guerra Fria II
« Responder #101 em: Março 05, 2022, 09:24:32 pm »
Papatango,

Claro que foi um erro gravo os KeCes
Acho que ainda pode ser cancelado ?
Os Nh90 e EC635 tambem ja tinham as peintures com a Cruz de cristo.
E preferivel ter 6 C130J ou 3 A 400M

Cancelado?! Além do processo já estar bastante adiantado... o governo que tomou a decisão, grande entusiasta, ganhou com maioria absoluta as eleições.
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dc

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Re: Guerra Fria II
« Responder #102 em: Março 05, 2022, 11:44:29 pm »
Do tópico sobre a Ucrânia, dado se tratar de um tema acessório
Citar
Não me parece que as coisas sejam assim tão simples. Uma grande parte dos países europeus, têm os seus programas a decorrer, já investiram milhões nos seus projectos (holandeses e belgas nas ASWF, espanhóis nas F110, por exemplo), outros ao contrário de nós, já escolheram um caça novo para as próximas décadas. Além de que isso pode complicar muito politicamente, se estaleiros como a Damen, com experiência a construir de quase tudo um pouco (OPVs, fragatas, LPDs, AORs, etc), deixarem de o fazer em prol de outros.

E dificilmente haverá dinheiro para uniformizar tudo, num prazo decente, pois cada país até agora escolhia o que queria, desde veículos, a navios, a aviões.

Num prazo decente ninguém faz nada, sobre isso estamos de acordo

A uniformização é uma necessidade, pois uma das vantagens dos americanos é exatamente essa... imaginem que havia tropas americanas com diferentes tipos de tanques aviões etc...
Já com a miriade de viaturas táticas eles têm dores de cabeça, por causa das exigências dos marines etc...

Os estaleiros de cada país não têm necessariamente que deixar de existir. Terão é provavelmente que cooperar mais, na construção de projetos modulares.
O exemplo mais obvio já existe e tem um enorme sucesso, a Airbus.
O modelo é só um, mas há fábricas em toda a Europa a produzi-lo.

E neste aspecto especifico, a compra por Portugal do avião de transporte brasileiro, apresenta-se como um erro. Compreendem-se as razões, mas não deixa de ser um erro.

De qualquer forma, toda esta trapalhada criada pelo Putin, vai inevitavelmente levar a que os países europeus sejam obrigados a cooperar.
A uniformização tem outra vantagem ... Tentar reduzir por causa das economias de escala, os preços exorbitantes a que chegam muitos dos equipamentos militares.

Não tinha reparado que tinha sido respondido aqui.

No que diz respeito aos navios, serem iguais mas construídos em estaleiros diferentes, não faz assim tanta diferença. Onde importa uniformizar, nos navios, é no seu equipamento. No fim de contas, chapa é chapa. A não ser que houvesse interesse em algum tipo de intercâmbio de guarnições, e que os navios tivessem que poder ser mantidos em qualquer um dos estaleiros da Europa.

Mesmo dentro das próprias marinhas, tende a haver mais do que uma classe de navios combatentes, mesmo que seja mais prático ter uma classe apenas. Nas Forças Aéreas mais que um modelo de caça. A USAF tem 4 modelos de caça, 5 se contarmos com o A-10. Não estou a ver na Europa contentarem-se com 1 modelo para todos. O futuro da Marinha Francesa vai assentar em 3 classes de combatentes de superfície, mais 1 classe de "corvetas de patrulha" que serão as EPC. Os italianos também terão mais ou menos parecido. Se nem internamente conseguem uniformizar...

Devia-se sim uniformizar radares, mísseis, canhões, CIWS, motores, etc. Não parece é haver razão para muitos dos países abdicarem dos ESSM e do VLS Mk-41, tal como não estou a ver os franceses abdicarem da sua "independência" em termos de armamento. Outra coisa que se devia uniformizar, era em aeronaves de treino, e até mesmo criando uma escola comum.

Continuo a achar que, para já, a prioridade deveria ser aumentar o investimento individual de cada país. Não dá para continuar com uns bem preparados (ou quase), e outros (como Portugal) a servirem de contra-peso. Ora começar por ter baterias anti-aéreas modernas, como o NASAMS, que possam ser interligadas com as baterias de muitos dos aliados que já o usam, já era um começo. Isto dos outros andarem de NASAMS e Patriot, e nós de Chaparral e Bitubo não dá com nada.
 
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Lusitano89

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Re: Guerra Fria II
« Responder #103 em: Março 06, 2022, 02:38:36 pm »
ARSENAL NUCLEAR DA RÚSSIA: entenda o poder de destruição de Putin


 

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papatango

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Re: Guerra Fria II
« Responder #104 em: Março 06, 2022, 03:09:31 pm »
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Continuo a achar que, para já, a prioridade deveria ser aumentar o investimento individual de cada país. Não dá para continuar com uns bem preparados (ou quase), e outros (como Portugal) a servirem de contra-peso.
Investimento já feito, seria sempre caro reverte-lo, evidentemente.
Mas a cooperação a  um certo nível, implica sempre a necessidade de uniformização.

A uniformização e uma visão integrada das forças armadas dos vários países poderia ser organizada de forma a que todos pudessem dar o seu contributo.

Nós temos uma certa tendência para olhar para a galinha da vizinha e achar que é melhor que a nossa. Toda a gente faz isso. Há uns tempos atrás, dos seis submarinos U212 alemães, cinco estava inoperacionais.
Dos submarinos da Espanha, é melhor nem falar.
O nível de operacionalidade das forças armadas da Alemanha é para alguns impressionante de mau.

Mesmo o exército de Putin, em estado de prontidão máxima, saido de exercicios militares, tropeça e manca enquanto avança, muito mais com base na força bruta e nos números que na tecnologia.
É enorme o número de T90 russos destruidos (e já não dá para esconder isso).
Pior, os russos estão já a utilizar camiões ligeiros civis para transportar material para as tropas (há imagens de camiões GAZ civis)

Toda a gente anda aos papeis e quanto mais projetos separados e independentes existirem, maior é a possiblidade de problemas.

A questão naval assume agora uma importância muito menor.

Durante a primeira guerra fria, temia-se que os russos conseguissem chegar a Berlim em pouco tempo, antes de os reforços americanos chegarem. Para impedir isso, a Russia poderia fazer tudo para impedir os americanos de controlar o Atlantico.

Mas agora, a Rússia sabe que já não é tão importante impedir o reabastecimento da Europa, porque sabe que, no seu conjunto a Europa é mais forte que a Rússia em praticamente tudo.
As fraquezas europeias são: Descoordenação, equipamentos dispares e ausencia de capacidade para uma resposta nuclear táctica, que leve Putin a pensar duas vezes antes de fazer ameaças.
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