Papatango duvido seriamente que tenhas esses investimentos urgentes...porque o material que estamos a ceder ou é excedentário ou padece de obsolescência.
Os M-113 vieram para nós usados e a preço de saldo (quase dados) nesse sentido os americanos disseram se nós vos demos o material e não o podem alienar, têm de os dar à ucrânia...e foi nesse pressuposto.
As iveco da gnr já foi diferente, mas são também excedentários.
Eu não tenho nenhuma informação privilegiada a que possa fazer referência.
Apenas tenho as afirmações do primeiro ministro que disse que parte do material foi "comprado" de propósito.
Depois temos as várias centenas de carros M113 recebidas por Portugal, das quais o IISS diz que Portugal tinha 14 (aparentemente 15) M113-A2 ao serviço.
Este é o número de viaturas desta série que Portugal terá enviado.
Portugal não é forçado a enviar material para lado nenhum. O que pode é ser proibido de enviar material cedido pelos americanos, para um teatro de guerra que eles não aprovem (vide caso das guerras em África, onde os americanos proibiram a utilização de armamento deles).
Do que percebo, o exército estava e está a utilizar as versões mais antigas do M113, pelo que a cedência de pouco mais de uma duzia de peças, é irrelevante.
Mas modernizações baratas dos M113, é algo que até Portugal tem capacidade para fazer se quiser.
Se não fosse a guerra na Ucrânia - com a qual obviamente o governo não contava - provavelmente ficaria tudo na mesma.
Mas agora, a falta de preparação, a falta de reservas, enfim, a falta de TUDO, vai inevitavelmente virar notícia, mesmo que se tente olhar para o lado.
Como já alguém disse noutro tópico, há gente que quer transformar Portugal numa espécie de Irlanda, desarmada. Isso até seria bom, se atingíssemos o nível de renda dos irlandeses, mas pelo que se vê, só os igualamos na inexistência de forças armadas, no resto continuamos no terceiro mundo.
No entanto, continua a haver gente que não acha que deva ser assim. Se no futuro isso vai contar para alguma coisa, estaremos aqui para ver.