Moscovo quer entrar na Moldova porque há relatos de população russófona oprimida

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Lusitano89

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Mais um país que quer precaver-se contra o abraço urso, dos criminosos russos, que já se apoderaram de uma parte do país:

Moldova says requests air defence systems, stems Russia destabilising efforts



DAVOS, Switzerland, Jan 19 (Reuters) - Moldova has requested air defence systems from its allies as it looks to strengthen its capabilities as the war in neighbouring Ukraine continues, but Russian efforts to destabilise the country have so far failed, its president said on Thursday.

"We have requested air surveillance and defence systems," Maia Sandu told Reuters in an interview on the sidelines of the World Economic Forum in Davos. "We understand that Ukraine is a priority and should receive that but we (also) hope to receive some."

Sandu added that the country would need at least the same amount - 600 million euros (around $650 million) - of budget support in 2023 as last year, to help shield its population from inflation.

https://www.reuters.com/world/europe/moldova-says-requests-air-defence-systems-stems-russia-destabilising-efforts-2023-01-19/
 

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Malagueta

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primeira-ministra da Moldávia, Natalia Gavrilita, demitiu-se esta sexta-feira do cargo, provocando a queda do Governo, justificando a decisão com as várias crises causadas pela invasão russa da Ucrânia.

Em conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, Gavrilita afirmou que "chegou a hora de anunciar a renúncia", acrescentando que ninguém esperava que o seu Governo, eleito no verão de 2021, "tivesse que administrar tantas crises causadas pela agressão russa na Ucrânia".

A gestão da primeira-ministra demissionária foi marcada por uma série de problemas, incluindo uma crise energética aguda, o disparo da inflação e vários incidentes, como mísseis a atravessar o seu espaço aéreo.

Um novo Governo será nomeado pela Presidente, Maia Sandu, mas o executivo terá de ser ainda aprovado pelo parlamento.

Na manhã desta sexta-feira, o exército ucraniano garantiu que dois mísseis de cruzeiro russos sobrevoaram o espaço aéreo da Roménia, país da NATO, e da Moldova, antes de entrarem na Ucrânia.

Segundo o chefe do Estado-Maior do exército ucraniano, Valery Zaluzhnyi, os dois projéteis foram "lançados do Mar Negro" e "atravessaram o espaço aéreo romeno" cerca das 00:30 (hora de Lisboa) antes de entrarem no espaço aéreo ucraniano.
 

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papatango

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O problema aqui chama-se Transnistria (ou Trans Dnistria) que é um espinho encravado entre a Moldávia e a Ucrânia, onde se encontram algumas centenas de militares russos a proteger um regime estilo soviético, controlado por dois oligarcas donos dos supermercados locais.

Há sinais de que a maioria da população da Transnistria, embora fale russo, não está minimamente interessada em fazer parte da Russia.
Dependendo do futuro da guerra, Se a Ucrânia conseguir deter os russos, a Transnistria tem os dias contados. Caso contrário, estamos a falar de mais uma das possíveis fontes de conflito, que os russos vão tentar manter abertas, para criar problemas e alimentar guerras...

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lusitano89

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Manifestação contra o elevado custo de vida em Chisinau


 

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Lusitano89

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Polícia da Moldávia detém grupo pró-russo em dia de novos protestos anti governo


 

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dc

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Já repararam que os protestos anti-governo/pró-Rússia na Moldávia, envolvem maioritariamente aquilo que se pode chamar de "brigada do reumático"?  :mrgreen:

É raro ver uma pessoa mais nova lá para o meio, porque será?
 

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papatango

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É essencialmente uma quantidade de velhotas que vão protestar para lhes aumentarem a reforma.
Foi organizada em Portugal uma manifestação parecida há duas semanas. Os descamizados da região a norte de Lisboa.
Basicamente o mesmo tipo de manifestação.

E cá em Portugal, até o camarada Nogueira da FENPROF recebeu ordens para participar, suspendendo a sua participação nas greves dos professores.

Na Alemanha tentam um golpe de estado, na França aproveitam a greve por causa das reformas ...
Mas não, não há nenhuma tentativa mais ou menos coordenada para criar instabilidade na Europa ...

É tudo teorias da conspiração, dos que estão contra as classes trabalhadoras...
 8) 8) 8)
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lusitano89

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Moldávia sem perigo iminente de conflito militar mas sob ameaça russa ao Estado



« Última modificação: Março 13, 2023, 07:17:28 pm por Lusitano89 »
 

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Lusitano89

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Os jovens moldavos e o futuro na UE


 

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Evocati

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Mais cedo do que se pensava. Mas a se confirmar, o início de uma operação russa naquele país tão cedo, poderá dever-se ao receio dos russos de a Moldávia começar a ser financiada pelo Ocidente para os confrontar.

Isso já está em andamento. Em Dezembro foi feito um empréstimo de 42M€ para investimento em infraestrutura ferroviária. E se há coisa que a Moldova precisa é investimento.
"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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Malagueta

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https://observador.pt/2024/02/22/transnistria-quer-organizar-referendo-para-fazer-parte-da-russia-moldavia-alerta-para-consequencias/

Transnístria quer organizar referendo para fazer parte da Rússia. Moldávia alerta para "consequências"
O referendo deverá ser aprovado no dia 28, quando se reunir o congresso de deputados da Transnístria. A Moldávia já alertou a região separatista para "consequências". UE avança com sanções.

A Transnístria, a região separatista moldava de maioria russa, quer organizar um referendo para passar a fazer parte da Federação Russa, anunciou o líder da oposição naquela região, Ghenadie Ciorba, citado pelo INFOTAG.

O referendo deverá ser aprovado na próxima quarta-feira, dia 28, quando se reunir o congresso de deputados da Transnístria. “No congresso de Tiraspol [a capital da Transnístria], um pedido deve ser expresso em nome dos cidadãos da RPM (República Popular da Transnístria) para aceitar a Transnístria na Federação Russa”, escreveu Ghenadie Ciorba nas redes sociais.

Segundo o líder separatista, a 29 de fevereiro, “Putin anunciará o pedido da região moldava num discurso, e a Assembleia Federal russa [o Congresso da Federação Russa] decidirá rapidamente satisfazer o pedido”.

Ciorba avançou que a decisão do congresso local é uma resposta à pressão económica levada a cabo pelo governo da Moldávia contra a região e servirá para mostrar que “o povo da Transnístria condena as autoridades de Chisinau [a capital moldava]”.

O líder separatista recorda as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que garantiu que a Rússia “não deixará em apuros os cidadãos que vivem na Transnístria”.

Entretanto, Chisinau já reagiu à intenção da Transnístria de organizar um referendo para passar a fazer parte à Rússia. O porta-voz do governo moldavo, Daniel Voda, acredita que “Tiraspol está ciente das consequências que ações impensadas acarretam” e sublinha que, segundo as informações de que dispõe, o governo moldavo acredita que a situação na região não vai piorar.

UE impõe sanções a seis indivíduos e um grupo paramilitar pró-Moscovo
Numa rápida reação, a União Europeia impôs novas sanções, desta feita contra seis indivíduos e um grupo paramilitar pró-Moscovo que são acusados de “desestabilizar, minar ou ameaçar a soberania e a independência” da Moldávia.

Entre os sancionados está a organização paramilitar pró-Rússia Scutul Poporului e o seu líder, que assim não poderão ser financiados e entrar no bloco europeu. Bruxelas justificou a decisão com “repetidas tentativas para minar o governo democrático da Moldávia, nomeadamente através do incitamento a motins e manifestações violentas”.

Dmitry Milyutin, sub-chefe do departamento dos serviços secretos operacionais do Serviço Federal de Segurança russo, também está sob sanções, dado que está ligado a uma entidade que supervisiona as ações realizadas na Moldávia e na Transnístria