Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #105 em: Junho 16, 2021, 11:04:28 am »
Brazilian SSN Alvaro Alberto to be commissioned in 2034
Naval News June 2021 Navy Forces Maritime Defense Industry
POSTED ON FRIDAY, 04 JUNE 2021 14:10
 
   
According to a tweet published by Victor Barreira / Defence 360° on June 4, 2021, the Brazilian nuclear-powered attack submarine SSN Alvaro Alberto is scheduled to be commissioned in 2034.


Brazilian submarine Riachuelo (Picture source: Twitter account of Sankalan Chattopadhyay)

The Brazilian submarine Álvaro Alberto is a nuclear-powered attack submarine (SSN) under construction for the Brazilian Navy, by the Itaguaí Construções Navais (ICN). The construction is part of the strategic partnership signed between France and Brazil in 2009, which also included the total transfer of technology and support for the construction of four enlarged conventionally-powered Scorpène-class submarines.

Álvaro Alberto has many similarities to his conventional predecessor of the Scorpène class. The first Brazilian nuclear submarine will have a beam of 9.8 m (32 ft) to accommodate the pressurized water nuclear reactor (PWR). Its 100 m (330 ft) length and 6,000-ton displacement will be propelled by a 48 MW (64,000 hp) fully-electric propulsion system.

The Scorpène-class submarines are a class of diesel-electric attack submarines jointly developed by the French Company Naval Group (formerly DCNS) and the Spanish company Navantia. The Scorpène class of submarines has four subtypes including the CM-2000 conventional diesel-electric version, the AM-2000 air-independent propulsion (AIP) derivative, the downsized CA-2000 coastal submarine, and the enlarged S-BR for the Brazilian Navy, without AIP. The Scorpéne-class submarines are in service with Chile, Malaysia, India, and Brazil. Over fourteen Scorpène submarines were sold by Naval Group internationally.

https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2021/june/10251-brazilian-ssn-alvaro-alberto-to-be-commissioned-in-2034.html

2034 ????????
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #106 em: Junho 17, 2021, 12:12:34 pm »
É o Submarino Nuclear, como tal só será construído quando acabar o actual programa de construção de SSK e houver tempo (€).












« Última modificação: Junho 17, 2021, 12:46:08 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #108 em: Setembro 21, 2021, 02:31:42 pm »

Citar
O Brasil está na contagem regressiva para colocar em operação um dos submarinos mais modernos do mundo.

O equipamento será o primeiro de uma série de quatro submarinos S-BR com propulsão convencional que estão sendo construídos no Complexo Naval de Itaguaí, no litoral do Rio Janeiro.


O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) inclui também a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR).

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2021/09/20/video-reportagem-do-jornal-da-record-sobre-o-submarino-riachuelo/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #109 em: Outubro 27, 2021, 08:38:08 am »
Segundo os zunzuns no Defesa Brasil, o SSN vai na volta nunca será construido
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #110 em: Março 19, 2022, 09:22:11 pm »
Casal de espiões americanos tentou vender segredos nucleares de submarino para o Brasil

Jonathan e Diana Toebbe se declararam culpados no mês passado no caso de espionagem, mas até agora a identidade da nação que eles abordaram não tinha sido divulgada publicamente.


WASHINGTON - Em 2020, um engenheiro naval dos Estados Unidos e sua esposa tomaram a decisão fatídica de tentar vender alguns dos segredos militares mais bem guardados dos Estados Unidos, a tecnologia por trás dos reatores nucleares que alimentam a frota de submarinos dos EUA.

Então o casal enfrentou outra escolha importante: para qual governo estrangeiro eles deveriam tentar vender os segredos roubados?

O engenheiro parecia acreditar que solicitar adversários americanos como Rússia ou China era, moralmente, uma ponte longe demais, de acordo com mensagens de texto divulgadas no tribunal. Em vez disso, Jonathan e Diana Toebbe pensaram em um país rico o suficiente para comprar os segredos, não hostil aos Estados Unidos e, mais importante, cada vez mais ansioso para adquirir a mesma tecnologia que eles estavam vendendo: o Brasil.

A identidade da nação abordada pelos Toebbes permaneceu até agora protegida por promotores federais e outros funcionários do governo. Mas, de acordo com um alto funcionário brasileiro e outras pessoas informadas sobre a investigação, Toebbe abordou o Brasil há quase dois anos com uma oferta de milhares de páginas de documentos confidenciais sobre reatores nucleares que ele havia roubado do US Navy Yard em Washington durante ao longo de vários anos.

O plano saiu pela culatra assim que começou. Depois que Toebbe enviou uma carta oferecendo os segredos à agência de inteligência militar do Brasil em abril de 2020, autoridades brasileiras entregaram a carta ao adido do FBI no país.

Então, a partir de dezembro de 2020, um agente do F.B.I. disfarçado se fez passar por oficial brasileiro para ganhar a confiança de Toebbe e convencê-lo a depositar documentos em um local escolhido pelos investigadores. O Sr. Toebbe acabou concordando em fornecer documentos e ofereceu assistência técnica ao programa de submarinos nucleares do Brasil, usando informações classificadas que ele aprendeu em anos trabalhando para a Marinha dos EUA.
 
O Sr. e a Sra. Toebbe, que moravam em Annapolis, Maryland, foram presos em outubro e se declararam culpados de acusações de espionagem no mês passado. Ele pode pegar até 17 anos e meio de prisão; ela enfrenta até três.

O Brasil continua lutando com seu programa de reator nuclear submarino e se aproximou da Rússia para buscar uma parceria no projeto do reator nuclear, disse um oficial militar russo que, como todas as pessoas entrevistadas para este artigo, falou sob condição de anonimato porque do material sigiloso e da delicada diplomacia envolvida.

Casal Diana e Jonathan Toebbe

No mês passado, apenas uma semana antes de a Rússia invadir a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro do Brasil até trouxe a tecnologia durante uma viagem a Moscou.

O Sr. Bolsonaro tentou manter um relacionamento positivo com o presidente Vladimir V. Putin da Rússia, mesmo em meio às suas agressões à Ucrânia. Analistas no Brasil acreditam que Bolsonaro, um ex-capitão do Exército, espera em parte manter a porta aberta para uma parceria na tecnologia de reatores nucleares.

A viagem do presidente brasileiro à Rússia atraiu críticas do governo Biden. Questionado sobre os esforços do Brasil para adquirir tecnologia de reator nuclear russo, um alto funcionário do governo disse na terça-feira que buscar adquirir tecnologia militar russa “é uma aposta ruim para qualquer país”.

Em alguns aspectos, o Brasil foi uma escolha estranha para os Toebbes. Embora o Brasil e os Estados Unidos tenham um relacionamento militar limitado, o alcance de Toebbe ocorreu durante um período de alguns dos mais próximos encontros entre Brasil e EUA. relações em décadas, à medida que Bolsonaro e o ex-presidente Donald J. Trump fortaleceram a aliança dos países.

Embora o governo dos EUA inicialmente quisesse divulgar o nome do país para o qual a Toebbes tentou vender os segredos, as autoridades brasileiras insistiram que sua cooperação não fosse divulgada publicamente, de acordo com uma pessoa familiarizada com a investigação.

A Casa Branca, o Departamento de Justiça e o F.B.I. se recusou a comentar. Autoridades americanas disseram repetidamente que o casal não tentou vender os segredos para os principais adversários dos Estados Unidos, nem para seus aliados mais próximos da Otan, como a França.

Em mensagens criptografadas de 2019 recuperadas pelo FBI, Toebbe e Toebbe discutiram o que parecem ser planos diferentes para vender os segredos. Um plano, escreveu o sr. Toebbe, era errado sequer considerar. Outro plano, presumivelmente para vender para um país mais amigável, também era questionável para Toebbe, mas Toebbe insistiu.

"Também não é moralmente defensável", escreveu Toebbe, de acordo com uma transcrição do processo judicial. “Nós nos convencemos de que estava tudo bem, mas também não está, não é?”

A Sra. Toebbe respondeu: “Não tenho nenhum problema com isso. Não sinto lealdade às abstrações.”

O defensor público de Toebbe disse que as regras do governo o impedem de responder a perguntas. Um advogado da Sra. Toebbe se recusou a discutir o caso antes de sua sentença, atualmente marcada para agosto. Ela disse repetidamente no tribunal que o governo apresentou mensagens selecionadas fora de contexto.

Havia apenas alguns países que não eram abertamente hostis aos Estados Unidos e podiam fazer uso da tecnologia e dos projetos que Toebbe tinha para vender. Apenas um país capaz de construir um reator nuclear e pronto para investir bilhões em uma frota de submarinos nucleares estaria disposto a canalizar para ele as centenas de milhares de dólares em criptomoeda que ele estava procurando.

O Brasil começou a trabalhar no desenvolvimento de submarinos nucleares em 1978, originalmente motivado por sua rivalidade com a Argentina. Em 2008, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil reinvestiu em um esforço para criar um submarino nuclear, para melhor patrulhar e proteger sua zona econômica exclusiva no Oceano Atlântico, fonte de combustíveis fósseis e outros recursos.

O país pretende lançar seu primeiro submarino movido a energia nuclear em 2029, parte de um programa submarino de US$ 7,2 bilhões. O Brasil está construindo mais quatro submarinos tradicionais com a ajuda da França, mas vem tentando desenvolver um quinto submarino movido por um reator nuclear por conta própria – um projeto com o qual tem lutado.

Como resultado, a experiência de Toebbe, em como tornar reatores nucleares ainda mais silenciosos e difíceis de detectar, bem como outros elementos de projeto de submarinos da classe Virgínia, teriam sido de enorme valor para o Brasil.

Embora a embaixada brasileira tenha se recusado a comentar, um alto funcionário brasileiro disse que o país cooperou com investigadores americanos por causa da parceria das duas nações e das relações amistosas entre o serviço de inteligência do Brasil e a CIA.

Se o Brasil tivesse sido pego tentando comprar segredos americanos, as relações entre os dois países, incluindo o compartilhamento de inteligência, poderiam ter sido colocadas em risco.

Em vez disso, as autoridades brasileiras trabalharam com o F.B.I. depois que o Sr. Toebbe inicialmente hesitou em depositar as informações classificadas em um local secreto previamente combinado, chamado de dead drop.

"Estou preocupado que o uso de um local de lançamento morto que seu amigo preparou me torne muito vulnerável", escreveu Toebbe, de acordo com registros do tribunal. “Por enquanto, devo considerar a possibilidade de que você não seja a pessoa que espero que seja.”

Para enganar Toebbe fazendo-o acreditar que estava falando com uma autoridade brasileira, o agente disfarçado disse a ele para procurar um sinal colocado em uma janela em um prédio do governo brasileiro em Washington durante o fim de semana do Memorial Day do ano passado. Tal operação só poderia ter sido realizada com a cooperação de autoridades brasileiras em Washington.

Depois de ver a placa, Toebbe concordou em deixar uma amostra dos segredos nucleares que ele roubou da Marinha escondidos em um sanduíche de manteiga de amendoim na Virgínia Ocidental, desencadeando uma série de eventos que culminaram com a prisão do casal em outubro.

 :arrow:  https://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/43915/PROSUB---Casal-de-espioes-americanos-tentou-vender-segredos-nucleares-de-submarino-para-o-Brasil/
« Última modificação: Março 19, 2022, 09:36:39 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #111 em: Março 19, 2022, 09:35:36 pm »
Recusa dos EUA fez Bolsonaro pedir ajuda a Putin para submarino nuclear


Citar
Guerra na Ucrânia coloca em xeque continuidade da parceria com agência atômica de Moscou

Matéria assinada por Igor Gielow na Folha de São Paulo, informa que a recusa dos Estados Unidos em ajudar o Brasil em seu projeto de submarino nuclear levou o presidente Jair Bolsonaro a pedir apoio de Vladimir Putin, o que foi acertado na sua polêmica viagem de fevereiro a Moscou e agora estaria em xeque devido à guerra na Ucrânia.

O auxílio com a certificação do combustível a ser usado no reator do submarino e questões de engenharia teriam levado missões técnicas da Marinha do Brasil a Washington para discutir cooperação. Mas por volta de 2018, ficou claro que isso não daria em nada.

Segundo um militar com conhecimento das tratativas, os americanos enrolavam os brasileiros e pediam novas informações. O Itamaraty, que participava em conjunto da negociação, resolveu procurar alternativas ante o impacto de cronograma.

A Rússia de Putin, segunda maior potência no campo depois dos EUA, era uma boa candidata, apesar de já estar na mira ocidental devido à anexação da Crimeia, em 2014. Houve conversas iniciais, mas a chegada de Bolsonaro ao poder inicialmente paralisou o processo.

Isso porque o então novo chanceler, Ernesto Araújo, apesar de se dizer antiglobalista como o presidente russo, era um defensor árduo do alinhamento incondicional com Washington. Vetou a associação com Moscou, o que levou o problema de volta à mesa do Ministério da Defesa.

Em 2020, as conversas foram retomadas, com apoio da ala militar do governo. A ejeção de Ernesto da cadeira, ocorrida em março de 2021, acelerou o processo, que teve em Flávio Rocha um de seus motores. Almirante de quatro estrelas da ativa e secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Rocha foi a Moscou no final de 2021 com a missão de amarrar os pontos de cooperação.

Bolsonaro então foi convidado e aceitou visitar o Kremlin, quando o russo já era acusado abertamente pelo Ocidente de preparar a invasão da Ucrânia —que aconteceu uma semana depois de o brasileiro deixar a Rússia, apesar de gracejos acerca de seu papel em evitar o conflito e a “solidariedade” anunciada a Putin. Ouviu críticas ao Ocidente.

Nada foi citado na viagem sobre a questão dos submarinos, mas o ministro das Minas e Energia, almirante da reserva Bento Albuquerque, confirmou que conversou com a estatal russa de energia atômica Rosatom acerca da participação dela na usina de Angra 3, que o governo quer ver finalizada até 2026. Isso seria a face civil do acerto.

Bolsonaro, contudo, em encontro com empresários depois da visita a Putin, falou brevemente sobre os temas da viagem e citou interesse na área nuclear “por causa da propulsão do nosso submarino”.

A Marinha do Brasil tem um programa nuclear desde 1979. Apesar de dominar tecnologias vitais como a do ciclo completo do combustível para ser usado em reatores e de ter desde 2009 um programa de construção do submarino movido com esse tipo de energia, a Força enfrenta dificuldades técnicas.

Uma delas tem a ver com a certificação do combustível a ser usado no submarino, ainda que o Brasil tenha tecnologia no campo. Para gerar calor a fim de rodar a turbina do motor da embarcação, é preciso que o urânio combustível tenha um enriquecimento de 20%.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/03/17/folha-recusa-dos-eua-fez-bolsonaro-pedir-ajuda-a-putin-para-submarino-nuclear/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #112 em: Junho 24, 2022, 09:11:39 pm »
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil


Citar
Revolucionando a tecnologia brasileira e a indústria naval, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) representa um significativo avanço tecnológico no país, pautado em capital intelectual, engenharia sensível e tecnologia de ponta, além de incentivar a política de defesa, impulsiona a capacitação de pessoal e a soberania nacional.

Histórico


Criado em 2008, por meio da parceria estabelecida entre o Brasil e a França, o PROSUB tem como objetivo a produção de quatro submarinos convencionais e a fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. Contempla, além dos submarinos, a construção de um complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que engloba os Estaleiros, a Base Naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) no município de Itaguaí – RJ.

País com dimensões continentais de 8,5 mil quilômetros de costa, o Brasil tem o mar como uma forte referência em todo o seu desenvolvimento. A imensa riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho nesse território justifica seu nome: Amazônia Azul. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem atividades pesqueiras, 95% do nosso comércio exterior e a exploração de recursos biológicos e minerais. Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil investe na expansão da força naval.


O PROSUB dotará a indústria brasileira da defesa com tecnologia nuclear de ponta. A concretização do programa fortalece, ainda, setores da indústria nacional de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do país. Priorizando a aquisição de componentes fabricados no Brasil, o PROSUB é um forte incentivo ao nosso parque industrial.


Como resultados iniciais, foi inaugurado, em fevereiro de 2018, o Estaleiro de Construção e em dezembro de 2018 foi lançado ao mar o Submarino Riachuelo, o primeiro submarino construído no âmbito do Programa. Em outubro de 2019 foi realizada a união das sessões do submarino Humaitá, o segundo submarino convencional do Programa, lançado ao mar em 2020.


No dia 12 de agosto de 2020, mais um marco importante foi cumprido no âmbito do PROSUB, quando o Submarino Riachuelo (S 40) realizou com êxito os testes previstos para o sistema de propulsão na superfície, em prosseguimento ao extenso programa de provas de aceitação no mar. Além dessas verificações, também foram testados satisfatoriamente o sistema de governo (lemes horizontais e vertical) e sistemas de navegação, cujos resultados habilitarão o prosseguimento das referidas provas com elevado grau de segurança da plataforma.


Durante a fase em questão, os exercícios preconizados foram integralmente cumpridos, tendo o Riachuelo percorrido 8 milhas náuticas na superfície, em área marítima situada no interior da Baía de Sepetiba, no litoral sul do Rio de Janeiro.


Como parte das comemorações do Dia do Marinheiro, a Marinha realizou em 11 de dezembro de 2020 a cerimônia “Dia do Marinheiro – PROSUB 2020”, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ). Durante a solenidade, foram realizados o batismo e o lançamento ao mar do Submarino Humaitá; a integração das seções do Submarino Tonelero; e a preparação, para a entrega ao setor operativo da Marinha, do Submarino Riachuelo, o primeiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), já lançado e atualmente passando por testes finais de mar.

Com os olhos voltados para o futuro, o PROSUB requer perseverança, continuado esforço e investimentos para alcançar os próximos marcos contratuais previstos, como o lançamento do Tonelero (S-42) em 2021 e o Angostura (S-43) em 2022.


Movidos pela essência propulsora do programa, a Amazônia Azul, a Marinha mergulha fundo em tecnologia para alcançar o objetivo maior que é a construção do Álvaro Alberto (SN-BR), o primeiro submarino convencional brasileiro com propulsão nuclear, previsto para ser lançado em 2029.

FONTE: MB
FOTOS: Ilustrativas
 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/o-programa-de-desenvolvimento-de-submarinos-prosub-da-marinha-do-brasil
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #113 em: Outubro 06, 2023, 12:10:58 pm »













 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #114 em: Outubro 06, 2023, 12:19:40 pm »
Marinha do Brasil realiza cerimônia do corte de chapa da seção de qualificação do submarino de propulsão nuclear


Citar
Nesta quarta-feira (4), a Marinha do Brasil (MB) realizou a Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI). O evento, realizado pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), representa um marco significativo do processo construtivo do SCPN.

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2023/10/04/marinha-do-brasil-realiza-cerimonia-do-corte-de-chapa-da-secao-de-qualificacao-do-submarino-de-propulsao-nuclear/




 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #116 em: Janeiro 09, 2024, 12:51:21 am »
Olás.



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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #117 em: Janeiro 12, 2024, 06:56:00 pm »
Olás.

O S41, operacional.

Entrega e comissionamento do ‘Humaitá’, o segundo submarino Scorpène brasileiro totalmente fabricado no Brasil

https://www.naval.com.br/blog/2024/01/12/entrega-e-comissionamento-do-humaita-o-segundo-submarino-scorpene-brasileiro-totalmente-fabricado-no-brasil/

Foto da cerimônia, ao fundo o K120 Guillobel e uma FCN:


Crédito da foto

Sds!
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #118 em: Janeiro 13, 2024, 10:22:03 am »
Submarino S-41 Humaitá é entregue pelo estaleiro ICN e é aceito pelo setor operativo da Marinha.


 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #119 em: Janeiro 17, 2024, 08:27:05 pm »
Olás.

Folha: ONU condiciona aval a submarino nuclear do Brasil a inspeções rígidas

https://www.naval.com.br/blog/2024/01/17/folha-onu-condiciona-aval-a-submarino-nuclear-do-brasil-a-inspecoes-rigidas/#

Que peguem suas inspeções e façam bom uso delas, como papel sanitário.

Sds!