Portuguese Defense Cut´s

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Cabeça de Martelo

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #15 em: Novembro 26, 2011, 11:04:59 am »
Dar nomes de pessoas, terras às unidades parece-me algo muito espanhol... :N-icon-Axe:

Eu concordo com muita coisa que escreves-te, mas por exemplo quando tu formas um infante é essencial haver uma área de treino de combate em áreas edificadas, coisa que há na EPI. Investiu-se muito tempo e dinheiro a fazer isto (ainda no ano passado houve obras), e só para perceberes a importância do que estou a falar:

Citar
Pela visita da delegação do “International Special Training Center” (ISTC), organização orientada para o treino da OTAN, que visa aumentar a integração e interação conjunta das Forças de Operações Especiais da OTAN a Portugal, o Adido de Defesa dos EUA manifestou interesse que a delegação visitasse o Centro de Formação e Treino em Combate em Áreas Edificadas (CFTCAE) da EPI.

    A EPI recebeu a delegação do ISTC em 17 de Novembro de 2011 e preparou o programa da visita onde de onde se destaca o briefing e a visita ao CFTCAE. Do briefing realça-se a parte inicial sobre a missão e organização da EPI e o futuro do CFTCAE que terá as suas capacidades ampliadas e dará lugar ao Centro de Excelência de Combate em Áreas Edificadas (CEdCAE).

     No CFTCAE a delegação assistiu a várias demonstrações sobre as suas capacidades e a utilização dos meios e materiais dos programas de investigação e desenvolvimento a decorrer na EPI.

Atenção, eu não estou a defender que essa dita Escola Prática de Infantaria, Cavalaria e Artilharia fosse em Mafra, já que a Tapada não é boa para instrução de unidade de Cavalaria. O que eu estou a defender é que seja onde for que essa Escola Inter-Armas fique, tem que ficar num local onde se possa dar formação de infantaria, de Cavalaria, Artilharia (e já agora Engenharia), em condições e sem ter que haver necessidade de andar a transportar os formandos de um lado para o outro.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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JPMM

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #16 em: Novembro 26, 2011, 12:24:30 pm »
Pequenos reparos!

Aumentar para Batalhão de Engenharia as 2 Companhias de Engenharia das Brigadas usando os recursos das FAG, como o Batalhão de Engenharia de Apoio Geral e a Companhia de Pontes, Companhia Geral de Cooperação Civil-Militar, Companhia de Defesa NBQ e Grupo de Equipas de Inactivação de Explosivos à semelhança do que se efectuou no US Army.

As 2 BAAAs devem ser mantidas porque o controle da actividade aérea sobre uma brigada é muito complicada, atarefa deve ser centralizada. Defendo também a desactivação da BAAA das FAG e integração de mais um Pelotão AAA em cada uma das BrigMec e BrigRR.

Os 2 Batalhões ISTAR devem ser já criados em vês de existirem nas FAG, com todos os componentes permanentes de Guerra Electrónica, UAV, Destacamento de Informações e Segurança Militar e Módulo de Operações Psicológicas.

O Batalhão de Comandos em vês das 3 Companhias de Comandos, tal como já acontece.

Não devem ser reduzidas as guarnições actuais nos Açores e Madeira!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #17 em: Novembro 26, 2011, 12:57:14 pm »
O Batalhão de Comandos já existe e é uma realidade à já algum tempo:

 :arrow: http://www.exercito.pt/sites/CTC/Pagina ... zacao.aspx
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #18 em: Novembro 26, 2011, 02:28:57 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
- Escola Prática dos Serviços (cmdt COR) (Póvoa do Varzim, está bem)
Não está lá muito bem, porque se quis reunir todos os Serviços lá sem haver capacidade para tal....
O Comandante é de Administração, o 2ºComdt, o Mor... Na prática continua a ser a EPAM... Só lá ficam os cursos de AM, PSec e Transp... O resto vai para o desterro.


Citar
- Escola Prática de Engenharia e Transmissões (cmdt COR) (em Tancos, fusão da actual Escola Prática de Engenharia (Tancos), Escola Prática das Transmissões (Porto) e do Centro Militar de Electrónica (Paço de Arcos))
O que tem a Engenharia em comum com as Transmissões? O que tem a companhia de pontes em comum com o centro criptográfico?
O CME era usado em conjunto com a EPT, outros ramos das FA e com a GNR (tudo na area de TMS) mas aquilo é tão bom que...   :lol: Tinha de haver um grande investimento nas instalações...


Citar
- Liceu Militar  (cmdt COR ou civil) (em Lisboa, fusão dos actuais Colégio Militar, Instituto Militar dos Pupilos do Exército e Instituto dos Pupilos do Exército)
Como é que é isso? Agora é só IPE. Nisso apostava em transferir os Pupilos para uma cidade do Norte de Portugal, onde não há nada do género. Mais uma vez é necessário investimento.

Citar
Oficinas e Depósito de Material do Exército (cmdt COR) (em Benavente, fusão das actuais Oficinas Gerais de Material de Engenharia (Lisboa) e do Depósito Geral de Material do Exército (Benavente))

Aqui juntava também o Regimento de transportes.

Citar
Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas (cmdt COR ou civil) (em Lisboa, fusão das actuais Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, Manutenção Militar e Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos)

e aqui deixava o LabMil onde está.

Citar
Centro de Psicologia Aplicada do Exército fundir com o futuro Hospital das Forças Armadas (Lisboa e um pólo no Porto).
O CPAE está na Ajuda dentro do Centro de Classificação e Selecção. Provavelmente irá para onde este for.
Agora num hospital? O que eles fazem principalmente é testes psicotécnicos e entrevistas a candidatos ( AM e ESE também).


Quanto à unificação da Escolas Práticas... Também já fui a favor disso mas mudei de ideias. Cada escola tem tradições e necessidades muito próprias.
Quando construíram O Calhau já foi a pensar na Infantaria. Até o clima é o mais favorável!  :G-beer2:
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Cabeça de Martelo

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #19 em: Novembro 26, 2011, 03:21:17 pm »
Citação de: "HSMW"

Citar
- Escola Prática de Engenharia e Transmissões (cmdt COR) (em Tancos, fusão da actual Escola Prática de Engenharia (Tancos), Escola Prática das Transmissões (Porto) e do Centro Militar de Electrónica (Paço de Arcos))
O que tem a Engenharia em comum com as Transmissões? O que tem a companhia de pontes em comum com o centro criptográfico?
O CME era usado em conjunto com a EPT, outros ramos das FA e com a GNR (tudo na area de TMS) mas aquilo é tão bom que...   :mrgreen:
E se a tropa saísse de lá certamente aquelas instalações nas traseiras do convento iriam entrar em abandono, até à ruína.

Na EPC foi feito um grande investimento nos picadeiros, principalmente no coberto. Demasiado grande...

E nunca esquecer o impacto de uma unidade militar nas economias locais! O que seria de Vendas Novas sem o quartel? Apenas uma paragem para os camionistas comerem bifanas e empadas de galinha?  


De resto voto no Pereira Marques para Ministro da Defesa, CEMGFA, CEME, CEMA, CEMFA...  :G-beer2:

E por aí vê-se a dificuldade em fechar as unidades, é que há sempre boas explicações para quase tudo, o problema é que a concentração do Exército é uma coisa que deve ser feita para ontem...
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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #20 em: Novembro 26, 2011, 06:05:34 pm »
Como a maioria das questões têm se centrado nas Escolas Práticas...eu tinha deixado em aberto a possibilidade de haver um ou outro Destacamento (com um número reduzido de elementos comandado por CAP, no máximo MAJ) noutras localizações...não me queiram é convencer que não se pode fechar nenhuma das actuais escolas práticas!
 

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Duarte

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #21 em: Novembro 26, 2011, 06:31:00 pm »
Caro Sr. Brigadeiro-General Pereira Marques,

Um pequeno reparo.. as Btr. AAA têm uma pel. radar, com uma secção (com um radar) por cada um dos seus pel. de AAA. Uma só secção não pode apoiar dois ou três pelotões de AAA.

A estrutura base deixa de existir. Se as brigadas ficam concentradas num só campo militar, basta uma só unidade de apoio por cada campo. Esta duplicação deve acabar de vez.
As unidades de manobra e de artilharia até podem ficar com nomes históricos (Regimento de Cavalaria No. 4 "Dragões de Mecklemburgo" fica muito mais castiço do que Quartel da Cavalaria ou Grupo de Carros de Combate..) mas serão comandadas por um Ten-Cor e serão unidades operacionais.

Nos Açores, dada a importância estratégica e extensão do arquipeelago, considero importante existir uma unidade de manobra na ilha Terceira, Regimento de Guarnição "Batalha da Salga", com duas CAt. e uma Btr AAA.

Estou de acordo com a sua organização e até gosto dos nomes  :mrgreen:
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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #22 em: Novembro 26, 2011, 09:20:20 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Como a maioria das questões têm se centrado nas Escolas Práticas...eu tinha deixado em aberto a possibilidade de haver um ou outro Destacamento (com um número reduzido de elementos comandado por CAP, no máximo MAJ) noutras localizações...não me queiram é convencer que não se pode fechar nenhuma das actuais escolas práticas!

Poder até se pode mas não vejo grande vantagem ou poupança nisso.
Penso que seria mais sensato a reorganização da parte logística e de manutenção tal como falaste das OGME e do DGME, dos Comandos (não é o CTC!!) e das chafaricas das cidades.
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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #23 em: Novembro 26, 2011, 11:22:57 pm »
Citação de: "HSMW"
Poder até se pode mas não vejo grande vantagem ou poupança nisso.

A poupança passa pelo redução do número de Companhias de Comando e Serviços, uma vez que cada unidade da Estrutura Base do Exército têm uma...No fundo é aplicar a ideia da redução dos Regimentos também às Escolas Práticas.

Citação de: "HSMW"
Penso que seria mais sensato a reorganização da parte logística e de manutenção tal como falaste das OGME e do DGME, dos Comandos (não é o CTC!!) e das chafaricas das cidades.

Mas é o que devia ter sido feito "à séria" logo em 1994...mas não...como as Direcções das Armas foram extintas, tiveram logo que criar uns Comandos disto, Comando daquilo, Direcção para cima, Direcção para baixo, etc....mesmo as Regiões Militares já tinham pouco interesse nessa altura...em 2006, acabou-se com uma chafarica ou outra, com as Regiões Militares...mas ainda ficou muita coisa por ai...
 

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Duarte

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #24 em: Novembro 27, 2011, 02:29:56 am »
A minha proposta  :lol:

O total de efectivos do exército será de cerca de 18,000, dos quais 10,500 em unidades operacionais. O Batlhão Aeroterrestre será disolvido e os elementos de apoio loístico (Companhia de Equipamento Aeroterrestre e Companhia de Abastecimento Aéreo) serão fundidas e ficam no Regimento de Comando e Serviços da Brigada. A Companhia de Precursores fica dividida pelos dois regimentos de Inf.Para. Todos os meios de apoio geral ficam atribuidos às brigadas. A 1a. Brigada no futuro terá dois RIMec quando se adquirir novas VB lagartas de combate de inf.

1 a. Brigada "Nun'Álvares" CIMSM  2,500 em pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE
RI 1 (Mec) c/ 3 CAt,  CCA
RCav 4.  c/3 ECC, ERec, ECA
RArt 1 c/ BCS, 3 BBF 155mm AP, Btr. AAA


2 a. Brigada "Viriato" CIMViseu  3,100 em pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE
2 RI (13 e 14) (Mec, VB rodas) 3 CAt,  CCA
1 RCav 6 (VB rodas) 3 Esq. Autometralhadoras, ERec, ECA
1 RArt 5 c/ BCS, 3 BBF 155mm reb, Btr. AAA


5a. Brigada (Forças Especias) Polígono de Tancos e CIM São Jacinto  3,000 pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE, CApoio Op Aero.
RCmds, CCA, 3 CCMds
2 RI Paras ( 3 CPara, CCA, Dest. Prec.)
Agrup. Op. Especiais
RCav 3 (ISTAR) c/ ERec. Dest. GE, C HumInt, Dest. UAV, Dest. Sens., Batr. Aq. Obj.
RArt 4 c/ BCS, 3 BBF 105mm Light Gun, Btr. AAA Stinger

3-4 Regimentos Inter-Armas c/ 3 CAt, CCA, Pel. Rec, Pel AAA c/ 12 Milan, 4 Mort. 120mm, 12 Mort. 81mm, 27 mort. 60mm, 7 VB Pandur, 6 Stinger (unidades de reserva) com núcleo permanente

FZMA  960

RG1 c/ CCA, 2 CAt, BtrAAA c/Pel. Canhão AA, Pel. Stinger. Pel. Radar
RG2 c/ CCA, 2 CAt, Pel. Eng, Pel. PE, BtrAAA c/Pel. Canhão AA, Pel. Stinger. Pel. Radar,


FZMM  470
RG3 c/ CCA, 2 CAt, BtrAAA,  Pel. Eng, Pel. PE

EP Inter-Armas

EP Serviços

ESE
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Camuflage

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #25 em: Novembro 27, 2011, 01:23:46 pm »
A minha perspectiva para alguns cortes ou fusões:

- Fim do sector administrativo nos moldes actuais, pode ser feito pelo excedente da função pública, não é preciso dar tachos a militares para estarem atrás de uma secretária das 9h às 17h, militar é para estar no terreno.
- Fim da PJ Militar, está mais que provado que não funciona, a PJ civil passa a investigar os casos que se passam dentro e fora dos quartéis que envolvem muito antes dos militares, cidadãos portugueses. Nenhum membro da PJ militar poderá transitar para a PJ civil e serão por seu lado reintegrados nas FA's.
- Fusão das policias militares, o curso deve ser apenas 1 e com capacidade de actuar nos vários ramos, além de abranger maior autoridade e autonomia nesta área por forma a combater o crime e delitos.
- As FA's devem ter um comando único e inter-ajudarem-se em vez dessa ideia que cada uma deve ter os seus meios, caso do exército que quer ter meios aéreos quando a FAP pode muito bem dar o apoio necessário, só falta um dia destes o exercito querer ter os seus próprios meios navais. Portugal não é os EUA, nem a França, tem que adaptar-se à sua economia e ameaças reais.
- Será que são mesmo precisas todas as unidades actuais e não é possível fazer mais fusões?
- Será que são precisas tantas tropas especiais, ainda por cima parecem todas fazer relativamente a mesma coisa, pelo menos no papel...
- Venda de património
- Redução do quadro e adaptação do número de oficiais ao tamanho da unidade que comandam
- Criar um quadro de praças e obrigar a que os candidatos às academias militares, tenham pelo menos dado o corpo como praça
- Cooperação com as faculdades nacionais, bem como procura em desenvolver parcerias com empresas nacionais.
 

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #26 em: Novembro 29, 2011, 02:32:33 pm »
Citação de: "Duarte"
A minha proposta  :lol:

O total de efectivos do exército será de cerca de 18,000, dos quais 10,500 em unidades operacionais. O Batlhão Aeroterrestre será disolvido e os elementos de apoio loístico (Companhia de Equipamento Aeroterrestre e Companhia de Abastecimento Aéreo) serão fundidas e ficam no Regimento de Comando e Serviços da Brigada. A Companhia de Precursores fica dividida pelos dois regimentos de Inf.Para.

Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #27 em: Novembro 29, 2011, 03:01:46 pm »
Citação de: "Camuflage"
A minha perspectiva para alguns cortes ou fusões:

- Fim do sector administrativo nos moldes actuais, pode ser feito pelo excedente da função pública, não é preciso dar tachos a militares para estarem atrás de uma secretária das 9h às 17h, militar é para estar no terreno.

Já há civis a fazer essa função, pode-se é aumentar o número.

Citar
- Fim da PJ Militar, está mais que provado que não funciona, a PJ civil passa a investigar os casos que se passam dentro e fora dos quartéis que envolvem muito antes dos militares, cidadãos portugueses. Nenhum membro da PJ militar poderá transitar para a PJ civil e serão por seu lado reintegrados nas FA's.

A PJ militar é formada por militares, em caso de acabar-se com essa unidade é normal que esses mesmos militares não fossem transferidos para lado nenhum excepto continuarem a sua carreira no seio das Forças Armadas. De qualquer maneira não vejo que a PJ militar seja assim tão má.

Citar
- Fusão das policias militares, o curso deve ser apenas 1 e com capacidade de actuar nos vários ramos, além de abranger maior autoridade e autonomia nesta área por forma a combater o crime e delitos.

Crime e delitos? Até parece que as nossas Forças Armadas são tudo um bando de ladrões... :shock:

Vais fundir a PE, a PA e a PN? Não vejo nenhuma vantagem real, até porque apesar de todas terem a designação de "Policia" na prática têm funções diferentes.

Citar
- As FA's devem ter um comando único e inter-ajudarem-se em vez dessa ideia que cada uma deve ter os seus meios, caso do exército que quer ter meios aéreos quando a FAP pode muito bem dar o apoio necessário, só falta um dia destes o exercito querer ter os seus próprios meios navais. Portugal não é os EUA, nem a França, tem que adaptar-se à sua economia e ameaças reais.

Isso já é defendido há anos, basta passar das palavras às acções...

Citar
- Será que são mesmo precisas todas as unidades actuais e não é possível fazer mais fusões?

São precisas todas as unidades existentes e mais algumas...o problema é haver recursos materias, financeiros e humanos para as manter. É por isso é que todas as pessoas que até agora escreveram são a favor de uma maior concentração do Exército e uma maior interacção entre os vários Ramos.

Citar
- Será que são precisas tantas tropas especiais, ainda por cima parecem todas fazer relativamente a mesma coisa, pelo menos no papel...

O problema é que ninguém explica às pessoas as funções da Força de Operações Especiais, do Batalhão de Comandos, dos BIParas, do BOAT, etc. Mas não, não fazem todos a mesma coisa, ou pelo menos não deveriam.

Citar
- Venda de património

Com a ecónomia como está?

Citar
- Redução do quadro e adaptação do número de oficiais ao tamanho da unidade que comandam

O problema é que o número de Oficiais e Sargentos do Quadro é algo que não se muda em dois anos, a maior parte desses militares foram formados num Exército 3 vezes maior. Eu defendo que deve haver menos militares do QP no topo da hierarquia, mas isso tem que ser feito de uma forma faseada (5 anos?).

Citar
- Criar um quadro de praças e obrigar a que os candidatos às academias militares, tenham pelo menos dado o corpo como praça

Não vejo qualquer vantagem em terem servido como praças. Acho que a forma como é feito a selecção dos candidatos deveria ser diferente, acho que deveriam ter todos uma formação superior, passar pela formação como contractados e só depois de algum tempo de tropa é que poderiam ir para a Academia. Básicamente é o que se passa na ESE, mas em vez de terem apenas o liceu, teriam de ter uma formação superior. A idéia seria eles estarem menos tempo na Academia. Ou seja, em vez de 5 anos (em média), estavam apenas 3. Poupava-se tempo e dinheiro.

Citar
- Cooperação com as faculdades nacionais, bem como procura em desenvolver parcerias com empresas nacionais.

Isso já acontece, só que deveria tentar-se aumentar essa dita cooperação.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Duarte

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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #28 em: Novembro 29, 2011, 03:16:38 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.

E porque não? Apenas porque sempre foi assim? Faz algum sentido agrupar unidades de apoio logístico e operacionais num batalhão? Este batalhão actua como um todo quando? É apenas uma undidade administrativa, mais um tacho para um Ten-Cor. Abastecimento aéreo, dobragem de paraquedas, cães e Precs/SOGA num batalhão? O que é que uma coisa tem a ver com a outra? A Companhia de Abastecimento Aéreo tem como função a preparação e recuperação de cargas aéreas lançadas de paraquedas;
a Companhia de Equipamento Aéreo tem a função de manutenção, preparação e dobragem de paraquedas e equipamentos complementares. São unidades de apoio logístico e ambas podem muito bem ser fundidas (têm meios humanos reduzidos) e pertencerem à subunidade de apoio logístico da brigada.

A CPrec pode ficar no RI10 ou RI15 na sua totalidade se prefere. Quantas vezes é que a CPrecs actua na sua totalidade? Ou de forma independente? A sua função principal não é preparar zonas de lançamento para os Paras? Porque não haver um Pel. Precs em cada BIPara?

Se é para ver como é organizado o exército hoje para servir de inspiração ao futuro, não chegamos a lado nenhum.. Regimentos fantasma, unidades sem produto operacional, demasiadas chafaricas e duplicação de esforços e meios.
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Re: Portuguese Defense Cut´s
« Responder #29 em: Novembro 29, 2011, 04:02:35 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.

E porque não? Apenas porque sempre foi assim? Faz algum sentido agrupar unidades de apoio logístico e operacionais num batalhão? Este batalhão actua como um todo quando? É apenas uma undidade administrativa, mais um tacho para um Ten-Cor. Abastecimento aéreo, dobragem de paraquedas, cães e Precs/SOGA num batalhão? O que é que uma coisa tem a ver com a outra? A Companhia de Abastecimento Aéreo tem como função a preparação e recuperação de cargas aéreas lançadas de paraquedas; a Companhia de Equipamento Aéreo tem a função de manutenção, preparação e dobragem de paraquedas e equipamentos complementares. São unidades de apoio logístico e ambas podem muito bem ser fundidas (têm meios humanos reduzidos) e pertencerem à subunidade de apoio logístico da brigada.

Errado, todas estas unidades têm um caracter aeroterrestre e todas são essenciais para a ETP. Para além disso uma coisa é dobrar calotes outra coisa é lançar material de um avião.

Citar
A CPrec pode ficar no RI10 ou RI15 na sua totalidade se prefere. Quantas vezes é que a CPrecs actua na sua totalidade? Ou de forma independente? A sua função principal não é preparar zonas de lançamento para os Paras? Porque não haver um Pel. Precs em cada BIPara?

Ou seja, ias ter a ZL por excelência em Portugal sem Precs? Não faz sentido. Mas alguém salta em Tomar? Não, o pessoal do 1º BIPara vai a Tancos saltar. Quando se salta em São Jacinto, basta um pequeno número de Precs ir lá para orientar os saltos. Tu achas que a companhia é toda igual como uma Companhia de Atiradores? Não, é claro que não, e ainda por cima eles são poucos (eles são uma companhia só de nome).

O problema é que não percebes o funcionamento nem da ETP, nem do BOAT, nem das necessidades reais de uma operação aeroterrestre, nem...

Uma coisa é ler, outra coisa é estar lá e perceber como as coisas realmente funcionam.

Citar
Se é para ver como é organizado o exército hoje para servir de inspiração ao futuro, não chegamos a lado nenhum.. Regimentos fantasma, unidades sem produto operacional, demasiadas chafaricas e duplicação de esforços e meios.

Exacto, ias acabar com um batalhão para dividi-lo por uma outra unidade que nem sequer existe e por outros onde eles perderiam a sua entidade?

Acho que consegues melhor.
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