« Responder #960 em: Janeiro 20, 2023, 04:43:52 pm »
Novos Projetos
No que concerne ao programa relativo à construção dos Navios de Patrulha Costeira 2022 (NPC 2022), programa que visa projetar e construir os navios que irão substituir as LFR das classes Argos e Centauro, e as LFC da classe Tejo, o mesmo encontra-se com o respetivo estudo conceptual em fase de desenvolvimento. Estes novos meios constituir-se-ão como um projeto disruptivo e de base para a Marinha do futuro. Os NPC 2022 têm como principais requisitos de projeto e emprego a possibilidade de:– Transportarem uma RHIB de grande dimensão;– Transportarem e operarem diversa tipologia de VENT; e– Serem empenhados em missões fundamentais de busca e salvamento marítimo, combate à imigração ilegal e tráfico de drogas em zonas costeiras, bem como o deployment rápido e a abordagem com forças especiais ou equipas de fiscalização.
https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2023/RA_580.pdf
Afinal tanta coisa, tanta coisa e o novo meio disruptivo será para substituir também os Tejo? 
Aqui o disruptivo é usado para definir vários navios referentes ao dito programa (e não ao PNM, que seria/será o navio pioneiro da disruptividade na Marinha). Se calhar não convinha era complicar até na construção de lanchas. Normalmente neste tipo de meio, quer-se algo o mais simples e "cost-effective" possível, não invenções "disruptivas", muito menos numa Marinha que nem fragatas de jeito tem.
Com tanta conversa da disruptividade, já se sabe que vai sair caro, e para isso, mais vale passar para a GNR a responsabilidade da patrulha costeira, financiada pela UE, e a Marinha guarda o dinheiro para os navios que realmente precisa.
Isso implicaria a extinção de tachos, logo "não serve"

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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas