Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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Pescador

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Re: CAS
« Responder #870 em: Março 18, 2024, 06:07:49 pm »
A Tekever vende a Ucrânia do AR3, que cá não querem.

Mas se os batanetes políticos fossem sérios, podia-se começar a construir cá umas coisas decentes armadas. Era apelar e incentivar por uma questão de imperativo nacional. Nem que o governo desse umas facilidades especificas nesse campo as empresas construtoras, como faz com o comércio chines e paquistanês de chunguisses e javardices que por cá abunda

A questão é os hábitos da mãozinha torta nos bonecos
 

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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #871 em: Março 18, 2024, 06:36:03 pm »

Pescador,

Vou-te dizer uma coisa sem brincadeira nenhuma;

Só há uma pessoa em Portugal capaz de pegar no Ministério da Defesa, ir á televisão, olhar os Portugueses nos olhos e dizer:
Ó meus filhos da put@, vamos ter que gastar 3 Mil Milhões em material de defesa, e não é nos próximos vinte anos, mas nos próximos dois. Custe a quem custar.
Cáguem nos 2%.
Agora já não estamos a brincar.

É o Gouveia e Melo.
É aproveitar o homem enquanto anda por aí e mantê-lo bem afastado da Presidência onde não faz falta nenhuma.
 

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Pescador

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Re: CAS
« Responder #872 em: Março 18, 2024, 06:52:25 pm »

Pescador,

Vou-te dizer uma coisa sem brincadeira nenhuma;

Só há uma pessoa em Portugal capaz de pegar no Ministério da Defesa, ir á televisão, olhar os Portugueses nos olhos e dizer:
Ó meus filhos da put@, vamos ter que gastar 3 Mil Milhões em material de defesa, e não é nos próximos vinte anos, mas nos próximos dois. Custe a quem custar.
Cáguem nos 2%.
Agora já não estamos a brincar.

É o Gouveia e Melo.
É aproveitar o homem enquanto anda por aí e mantê-lo bem afastado da Presidência onde não faz falta nenhuma.


Hum..... se ele fizesse isso eu era gajo  para vir aqui meter uma foto de eu a pagar-lhe um café e até o pastel de nata
 
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PTWolf

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Re: CAS
« Responder #873 em: Março 19, 2024, 08:09:33 pm »

Pescador,

Vou-te dizer uma coisa sem brincadeira nenhuma;

Só há uma pessoa em Portugal capaz de pegar no Ministério da Defesa, ir á televisão, olhar os Portugueses nos olhos e dizer:
Ó meus filhos da put@, vamos ter que gastar 3 Mil Milhões em material de defesa, e não é nos próximos vinte anos, mas nos próximos dois. Custe a quem custar.
Cáguem nos 2%.
Agora já não estamos a brincar.

É o Gouveia e Melo.
É aproveitar o homem enquanto anda por aí e mantê-lo bem afastado da Presidência onde não faz falta nenhuma.

Tendo a concordar
 
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dc

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Re: CAS
« Responder #874 em: Março 21, 2024, 12:56:45 am »
206 milhões de Euros não pagam, nem nunca pagaram na ultima década e meia, uma esquadra de Super Tucanos ou de AH-64, ou de AH-1Z.
Ou de qualquer outro aparelho que seja concorrente direto.

Quando se está a falar de aeronaves em segunda-mão, a história é diferente. Comprar uma frota de aeronaves para CAS, seja ela qual for, com aquele dinheiro, só será possível com material usado.

Em alternativa, pode-se é deixar de lado o programa CAS, e usar aeronaves existentes ou por adquirir (helicópteros de evacuação) para essa função, reforçando o seu orçamento com uma fatia do tal dinheiro.

Uma solução possível, e talvez a mais adequada em relação aos custos, passaria por pegar numa fatia dos tais 206 milhões, e reforçar a verba do programa de hélis de evacuação, passando dos 5 ou 6 UH-60 em segunda-mão, para 10-12, e reforçar as capacidades de combate e sobrevivência destas plataformas.

Para complementar esta medida, podendo-se usar mais uma fatia daqueles 206 milhões se necessário, era necessário investir nos drones de reconhecimento, como os AR3 e AR5. O Exército, neste momento, em vez de ambicionar ainda com um UALE (que seria muito mais benéfico ter os hélis todos sob o mesmo comando), devia era querer uma esquadra (ou duas) de drones de média dimensão para apoiar as suas forças em missão.

No fim, para missões tipo RCA, a combinação UH-60 armados com AR3 e/ou AR5, servirá perfeitamente para o critério CAS/ISR.


Hoje, nem o AH-1Z nem o AH-64 possuem a tecnologia necessária para detectar um USV no mar.

Hoje não, mas ontem sim?
Realmente, já sabemos que os drones no mar são completamente invisíveis, como é que um helicóptero de ataque com sistemas EO modernos, teria capacidade para detectar um USV?

Aliás, como é que os pilotos russos conseguiram detectar os USVs deste vídeo. Só pode ter sido magia, e não que os drones são, de facto, detectáveis. O vídeo até é meio turvo, e quem está a ver, não consegue ver os ditos drones nem nada a olho nu!  ::)
 
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mafets

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Re: CAS
« Responder #875 em: Março 21, 2024, 01:53:43 pm »
Vamos aproveitar o Picas para ter 3 mil milhões de gastos militares em porta drones submarinos e no drone cagatório.  :mrgreen: Começo é a pensar como a maior parte da marinha operacional e não dos lambe botas: Vá para presidente que é para desemparar a loja.  ::)



Saudações  :mrgreen:

P.S. 206 milhões quanto muito não pagam uma esquadra de Ah64. Agora de resto, em segunda mão, paga e ainda sobra dinheiro para logística, seja do St e inclusive do Super Cobra.

https://www.key.aero/article/us-approves-sale-refurbished-ah-1w-supercobra-gunships-bahrain

P.S. 2 - Os Cobra e os Apache, além do IR, existem versões que levam radar.

https://thaimilitaryandasianregion.wordpress.com/2015/11/12/bell-ah-1z-viper-usa/

« Última modificação: Março 21, 2024, 02:03:04 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Pescador

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Re: CAS
« Responder #876 em: Março 22, 2024, 04:37:07 pm »
206 milhões de Euros não pagam, nem nunca pagaram na ultima década e meia, uma esquadra de Super Tucanos ou de AH-64, ou de AH-1Z.
Ou de qualquer outro aparelho que seja concorrente direto.

Quando se está a falar de aeronaves em segunda-mão, a história é diferente. Comprar uma frota de aeronaves para CAS, seja ela qual for, com aquele dinheiro, só será possível com material usado.

Em alternativa, pode-se é deixar de lado o programa CAS, e usar aeronaves existentes ou por adquirir (helicópteros de evacuação) para essa função, reforçando o seu orçamento com uma fatia do tal dinheiro.

Uma solução possível, e talvez a mais adequada em relação aos custos, passaria por pegar numa fatia dos tais 206 milhões, e reforçar a verba do programa de hélis de evacuação, passando dos 5 ou 6 UH-60 em segunda-mão, para 10-12, e reforçar as capacidades de combate e sobrevivência destas plataformas.

Para complementar esta medida, podendo-se usar mais uma fatia daqueles 206 milhões se necessário, era necessário investir nos drones de reconhecimento, como os AR3 e AR5. O Exército, neste momento, em vez de ambicionar ainda com um UALE (que seria muito mais benéfico ter os hélis todos sob o mesmo comando), devia era querer uma esquadra (ou duas) de drones de média dimensão para apoiar as suas forças em missão.

No fim, para missões tipo RCA, a combinação UH-60 armados com AR3 e/ou AR5, servirá perfeitamente para o critério CAS/ISR.


Hoje, nem o AH-1Z nem o AH-64 possuem a tecnologia necessária para detectar um USV no mar.

Hoje não, mas ontem sim?
Realmente, já sabemos que os drones no mar são completamente invisíveis, como é que um helicóptero de ataque com sistemas EO modernos, teria capacidade para detectar um USV?

Aliás, como é que os pilotos russos conseguiram detectar os USVs deste vídeo. Só pode ter sido magia, e não que os drones são, de facto, detectáveis. O vídeo até é meio turvo, e quem está a ver, não consegue ver os ditos drones nem nada a olho nu!  ::)

E a esteira de água é de um carapau ou outro ser marinho.
Realmente nem da tempo de abater com meios adequados e alertas
« Última modificação: Março 22, 2024, 04:38:27 pm por Pescador »
 

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Charlie Jaguar

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Re: CAS
« Responder #877 em: Hoje às 12:18:10 pm »
A recente decisão da Austrália de adquirir 29 helicópteros de ataque AH-64E Apache Guardian, reacendeu o debate "down under" sobre a relevância deste sistema de armas num campo de batalha moderno, à luz dos ensinamentos retirados do conflito na Ucrânia.

https://psnews.com.au/expert-calls-for-reconsideration-of-armys-apache-attack-helicopter-program/131934/
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #878 em: Hoje às 03:41:21 pm »
Acho que cometeram alguns lapsos na avaliação. Por exemplo, a dificuldade dos helicópteros na Ucrânia, deve-se a factores como:
-a elevada densidade de defesas aéreas de médio/longo alcance, que obriga os helis a voar extremamente baixo e ao alcance de MANPADS. Não fossem os sistemas de médio/longo alcance, os helicópteros poderiam voar a altitudes mais favoráveis à sua sobrevivência.
-o campo de batalha ser quase todo uma planície, não havendo cobertura nenhuma, que noutro TO permitiria um Apache voar/pairar rente ao chão, subir o suficiente para disparar um Hellfire, e voltar para a cobertura.

A Austrália dificilmente irá combater numa planície, salvo se for invadida por terra, e o combate se der nas suas planícies, ou as forças australianas combaterem em solo chinês. É altamente improvável acontecer.
Dificilmente irão usar meios aéreos não furtivos ou sem capacidade stand-off, para combater uma ameaça que mantenha capacidade de médio/longo alcance na área. Daí ser um processo, de eliminar primeiro as defesas aéreas, e só depois usar os meios não-furtivos e/ou tripulados.

Temos ainda o facto de que os Apaches deles provavelmente vão ser usados a partir de navios (ou de ilhas) para combater em ilhas.

É claro que, o que não pode ser feito, é pegar nos Apache, e achar que são um meio aéreo de penetração de espaço aéreo inimigo, como se fossem F-117. A função do Apache é dar apoio aéreo perto da linha da frente (um par de km atrás), utilizando o seu armamento que tem capacidade de atingir alvos alguns kms atrás da linha do inimigo.
A isto acresce que, com a introdução do Spike NLOS, o Apache ganha uma capacidade de abater alvos a distâncias de cerca de 25km (algumas fontes falam em mais de 30km). Para colocar em perspectiva, isto é o mesmo que ter um Apache a sobrevoar Setúbal, e conseguir atingir um blindado na BA do Montijo.

No fim, drones e helicópteros de ataque não se excluem, complementam-se. E aliás, poderá dar-se o caso de um dia haver helicópteros que, além do armamento convencional, também transportem as suas loitering munitions.