Os dados estão lançados! O líbio, um dos dois regimes que eram a grande incógnita, em virtude do seu aparelho repressivo, parece inevitavelmente condenado. Do outro, o sírio, pouco se sabe oficialmente. No norte de África, provavelmente, o próximo será a Argélia. Tudo à velocidade de um click!!! E depois? Marrocos? Ou será que a Monarquia tem formas de se aguentar?
Tal como o foxtrop disse, os proximos meses, serão de extrema importância. Sendo as monarquias seculares, acho que se conseguiram aguentar
O futuro das empresas portuguesas no norte de África?
Vai depender sempre do proximo ditador religioso
O abastecimento de Petróleo? Tanto na sua origem directa desses destinos, como o seu trânsito pelo Canal de Suez?
Esse é o ponto que menos me preocupa, pois no dia em que o canal de suez tiver ameaçado, leva com os americas e chinas em cima
O abastecimento de Gás argelino?
Acredito que teremos que procurar nossos fornecedores, penso que foi por isso que se abriu ha uns tempos, um terminal de gas em sines.
Do ponto de vista da Segurança e Defesa:
Com quem iremos ter de lidar depois de a “poeira assentar”?
Assistiremos à “Somalização” de algum desses países?
Irá depender de país para país, por exemplo acredito que o egipto mantenha-se o mais país mais democratico de todos, devido à influencia dos americas, mas a libia e a argélia serão fortes possibilidades
Assistiremos à um fluxo massivo de refugiados?
Sem duvida nenhuma
Não deveríamos já estar a pensar em colocar F-16 na Base Aérea nº 11, em Beja, em QRA?
Para já fará mais sentido, manter os P3C e os radares em alerta maxima, para monitorizar a possivel fuga de caças desses paises, que o SIVICC esteja a trabalhar em pleno por causa dos emigrantes clandestinos. Depois da poeira acentar, aí fará sentido um bom sistema AA
E também no Aeródromo de Manobra nº 3, em Porto Santo?
A mesma resposta da pergunta anterior
Não serão estas duas instalações as de maior importância, tanto na defesa directa do país, como na sua função de vigilância e apoio, num futuro muito próximo?
Preocupa-me mais o controlo da costa do algarve, parte da costa alentejana e a madeira. Mas também concordo consigo
Não serão estes argumentos mais que suficientes para suspender a venda dos 12 F-16?
Como a necessidade do país em termos monetários é tão grande, penso que não, apesar de eu discordar. Por outro lado acredito que os americas vão cortar no fornecimento dos F16 (Marrocos) e peças para os aviões de origem americana; até o pó acentar. O que nos pode levar a um efeito "segurança"
E sem os NPO (agora parece que vendidos à Nigéria) como vai ser para as tarefas de vigilância e controlo a Sul?
No SIVICC, nas lanchas da classe argos, nos P3, uma ou duas fragatas e num sub.
Não serão também motivos suficientes para acelerar o quanto antes a aquisição de um sistema HIMAD?
O HIMAD talvez para já não, mas substituir o chaparral, por algo que funcione e que alguns deles sejam postos no algarve, madeira e açores. Isso sim
Ps. texto escrito em teclado frances, as minhas desculpas pela falta de acentuação e erros ortograficos.