Actividade Operacional/Exercícios

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #555 em: Março 20, 2023, 02:01:29 pm »
Não parece haver condições (políticas e financeiras, melhor dito, "político-financeiras") de adquirir material e de manter o material/efetivos para isso. Faltam ainda as Forças de Apoio Geral e os BI/Agrupamentos Táticos (?) das ilhas.

A grande "futura reforma" passará por uma simples fusão da BrigMec e da BrigInt, mantendo o material que ainda funciona e que é minimamente moderno e os respetivos efetivos, nem que do ponto de vista tático a mistura de "rodas" com "lagartas" não faça sentido. A BrigRR continuará como atualmente, um simples Comando de Infantaria Ligeira/"Tropas Especiais", levantando Agrupamentos Táticos/Sub-Agrupamentos Táticos numa base ad hoc quando necessário.

Nesse sentido, proponho que haja uma Brigada Mista Ativa e uma Brigada Ligeira Ativa, levantando-se, igualmente, duas brigadas mistas de reserva.

A Brigada mista teria a composição:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia misto - 1 baterias autopropulsada, 2 baterias de bocas de fogo
- 1grupo de artilharia antiaérea - 1 bateria de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
- 1 companhia de transmissões
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

A brigada de reserva teria uma composição mais modesta:

- 3 batalhões de infantaria mecanizada
- 1 bateria de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 bateria anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 2 Batalhões PARA
- 1 Batalhão comando
- 2 Baterias de morteiros pesados
- 2 Baterias de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

Cada Brigada Mista formaria num quartel-general, com localizações estratégicas em Viseu, Santarém e Évora. As Brigadas Mistas fariam um contacto inicial e a Brigada Ligeira seriviria como tropa de Choque. Este levantamento permitirá uma resposta inicial enquanto se mobilizam mais forças, particularmente contra um adversário que como Espanha apenas poderá mobilizar uma força equiparada, de aprox. 6-8 Brigadas.

Se isto não cabe no nosso orçamento, então não somos nada enquanto nação. Mais vale deixar de existir.

Não há adversário Espanha, se os vizinhos decidissem invadir, numa semana, chegavam a Lisboa...
Cps
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #556 em: Março 20, 2023, 06:08:10 pm »
Não parece haver condições (políticas e financeiras, melhor dito, "político-financeiras") de adquirir material e de manter o material/efetivos para isso. Faltam ainda as Forças de Apoio Geral e os BI/Agrupamentos Táticos (?) das ilhas.

A grande "futura reforma" passará por uma simples fusão da BrigMec e da BrigInt, mantendo o material que ainda funciona e que é minimamente moderno e os respetivos efetivos, nem que do ponto de vista tático a mistura de "rodas" com "lagartas" não faça sentido. A BrigRR continuará como atualmente, um simples Comando de Infantaria Ligeira/"Tropas Especiais", levantando Agrupamentos Táticos/Sub-Agrupamentos Táticos numa base ad hoc quando necessário.

Nesse sentido, proponho que haja uma Brigada Mista Ativa e uma Brigada Ligeira Ativa, levantando-se, igualmente, duas brigadas mistas de reserva.

A Brigada mista teria a composição:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia misto - 1 baterias autopropulsada, 2 baterias de bocas de fogo
- 1grupo de artilharia antiaérea - 1 bateria de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
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A brigada de reserva teria uma composição mais modesta:

- 3 batalhões de infantaria mecanizada
- 1 bateria de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 bateria anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 2 Batalhões PARA
- 1 Batalhão comando
- 2 Baterias de morteiros pesados
- 2 Baterias de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

Cada Brigada Mista formaria num quartel-general, com localizações estratégicas em Viseu, Santarém e Évora. As Brigadas Mistas fariam um contacto inicial e a Brigada Ligeira seriviria como tropa de Choque. Este levantamento permitirá uma resposta inicial enquanto se mobilizam mais forças, particularmente contra um adversário que como Espanha apenas poderá mobilizar uma força equiparada, de aprox. 6-8 Brigadas.

Se isto não cabe no nosso orçamento, então não somos nada enquanto nação. Mais vale deixar de existir.

Não há adversário Espanha, se os vizinhos decidissem invadir, numa semana, chegavam a Lisboa...
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Isso não o preocupa, meu caro?
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #557 em: Março 20, 2023, 06:09:55 pm »
Não parece haver condições (políticas e financeiras, melhor dito, "político-financeiras") de adquirir material e de manter o material/efetivos para isso. Faltam ainda as Forças de Apoio Geral e os BI/Agrupamentos Táticos (?) das ilhas.

A grande "futura reforma" passará por uma simples fusão da BrigMec e da BrigInt, mantendo o material que ainda funciona e que é minimamente moderno e os respetivos efetivos, nem que do ponto de vista tático a mistura de "rodas" com "lagartas" não faça sentido. A BrigRR continuará como atualmente, um simples Comando de Infantaria Ligeira/"Tropas Especiais", levantando Agrupamentos Táticos/Sub-Agrupamentos Táticos numa base ad hoc quando necessário.

Nesse sentido, proponho que haja uma Brigada Mista Ativa e uma Brigada Ligeira Ativa, levantando-se, igualmente, duas brigadas mistas de reserva.

A Brigada mista teria a composição:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia misto - 1 baterias autopropulsada, 2 baterias de bocas de fogo
- 1grupo de artilharia antiaérea - 1 bateria de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
- 1 companhia de transmissões
- 1 companhia de manutenção
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A brigada de reserva teria uma composição mais modesta:

- 3 batalhões de infantaria mecanizada
- 1 bateria de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 bateria anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 2 Batalhões PARA
- 1 Batalhão comando
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- 2 Baterias de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
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Cada Brigada Mista formaria num quartel-general, com localizações estratégicas em Viseu, Santarém e Évora. As Brigadas Mistas fariam um contacto inicial e a Brigada Ligeira seriviria como tropa de Choque. Este levantamento permitirá uma resposta inicial enquanto se mobilizam mais forças, particularmente contra um adversário que como Espanha apenas poderá mobilizar uma força equiparada, de aprox. 6-8 Brigadas.

Se isto não cabe no nosso orçamento, então não somos nada enquanto nação. Mais vale deixar de existir.

Não há adversário Espanha, se os vizinhos decidissem invadir, numa semana, chegavam a Lisboa...
Cps

Isso não o preocupa, meu caro?
óbvio mas a culpa é de certos génios....é o que temos
 

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HonraLusa97

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #558 em: Março 22, 2023, 09:25:04 am »
Defendo a recriação de três regiões militares:
Norte, com QG no Porto
Centro, com QG em Lisboa ou Santarém
Sul, com QG em Évora ou Beja
Defendo um modelo de exército com um contingente reduzido de militares no ativo, que possam ser complementados em guerra com reservistas.

Teremos 3 tipos de Brigadas
- Brigada de Infantaria Ligeira
- Brigada de Infantaria mecanizada
- Brigada de Infantaria motorizada

Ativas estariam apenas as Brigadas de Infantaria Ligeira e Mecanizada (7000 efetivos, bem equipados)
Estes efetivos seriam complementados por duas Brigadas motorizadas de Reservistas.

A composição das brigadas seria a seguinte
A Brigada mecanizada:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia autopropulsada
- 1grupo de artilharia antiaérea - 2 baterias de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
- 1 companhia de transmissões
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

As brigadas motorizadas teriam uma composição mais modesta (2500 efetivos cada).

- 3 batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 Bateria anticarro
- 1 grupo de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica
- 1 pelotão de engenharia
- 1 pelotão de transmissões

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 1 Batalhão de paraquedistas
- 1 Batalhão comando
- 1 Batalhão de caçadores - Infantaria de Montanha
- 3 Baterias de morteiros pesados
- 1 Bateria de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

Acho que isto permitiria uma defesa territorial mais coesa, se as principais unidades da Brig. Mec. Estiverem localizadas atrás da barragem da galé (Sul), barragem do alvito (centro) e atrás do Douro (Norte), para permitir um primeiro contacto protegidas por uma barreira natural. As unidades de brigada ligeira estariam empenhadas na destabilização de ofensivas através de golpes de escala reduzida na linha inimiga, e os reservistas em segunda linha prontos a preencher lacunas nas principais unidades.

Julgo que tal situação permitiria uma defesa inicial do território enquanto são preparadas forças para conter o inimigo. Julgo razoável se considerarmos um inimigo com uma força de invasão de 60 mil homens. Eventualmente precisaríamos de mais reservistas, na eventualidade de não podermos contar com apoio diplomático.


 

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dc

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #559 em: Março 22, 2023, 12:10:17 pm »
A mim parece-me que acaba por ser demasiada complicação, para um EP tão reduzido. Também não me parece que a defesa territorial possa ser vista da mesma forma que se via há 100 anos, onde era necessário ter forças espalhadas por quase todo o território. O único cenário "realista" de vermos uma invasão terrestre em qualquer uma dessas zonas, era se fosse proveniente de Espanha, o que não só é pouco realista actualmente, como (e esta é a parte mais importante) eles rapidamente eliminavam toda a nossa capacidade desses grupos antes de meterem cá um pé, pois teriam superioridade aérea avassaladora.

Sem equipamento moderno, no qual destaco defesas AA modernas de curto e médio alcance (pelo menos), e não apenas MANPADS e VSHORAD, de pouco adianta andar a fazer mudanças organizacionais, se depois o resultado é o mesmo.

Por outro lado, cenários mais realistas, veriam um ataque a Portugal apenas a Sul (Algarve), convencional ou não convencional, por forças do Norte de África, ou, aquele que consideraria o mais provável num futuro próximo, que seria um ataque à Madeira ou até aos Açores. O que estes 3 "cenários" têm em comum, é que são 3 regiões praticamente desmilitarizadas, sendo que o Algarve tem umas quantas messes e um micro quartel, já os arquipélagos tem os RG que conseguem estar pior equipados que as forças continentais.
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #560 em: Março 22, 2023, 09:09:40 pm »
A mim parece-me que acaba por ser demasiada complicação, para um EP tão reduzido. Também não me parece que a defesa territorial possa ser vista da mesma forma que se via há 100 anos, onde era necessário ter forças espalhadas por quase todo o território. O único cenário "realista" de vermos uma invasão terrestre em qualquer uma dessas zonas, era se fosse proveniente de Espanha, o que não só é pouco realista actualmente, como (e esta é a parte mais importante) eles rapidamente eliminavam toda a nossa capacidade desses grupos antes de meterem cá um pé, pois teriam superioridade aérea avassaladora.

Sem equipamento moderno, no qual destaco defesas AA modernas de curto e médio alcance (pelo menos), e não apenas MANPADS e VSHORAD, de pouco adianta andar a fazer mudanças organizacionais, se depois o resultado é o mesmo.

Por outro lado, cenários mais realistas, veriam um ataque a Portugal apenas a Sul (Algarve), convencional ou não convencional, por forças do Norte de África, ou, aquele que consideraria o mais provável num futuro próximo, que seria um ataque à Madeira ou até aos Açores. O que estes 3 "cenários" têm em comum, é que são 3 regiões praticamente desmilitarizadas, sendo que o Algarve tem umas quantas messes e um micro quartel, já os arquipélagos tem os RG que conseguem estar pior equipados que as forças continentais.


Queria acrescentar da extrema necessidade de uma base naval em pelo menos um dos arquipélagos, capaz de dar apoio a fragatas e submarinos. Que no caso também deveriam ser 3 e não 2.
Não precisa de ser grande, precisa de ser alguma coisa funcional.

A distancia média dos Açores - Madeira é semelhante a de Lisboa - Madeira. Mas não estariam os meios todos no Alfeite a borregar.
Por outro lado se tivesse uma base na Madeira em vez de nos Açores tem prós e contras. Mas o ideal era sendo nos Açores ter também alguma infraestrutura de apoio na Madeira.

Isto uma Marinha imaginária com 5 Fragatas operacionais, não coxas ou desmanteladas e 6-8 Patrulhas Oceânicos melhores que os complexados actuais. Mais uns costeiros que ficavam pelo Continente, pois não faz sentido irem para os Arquipélagos. Têm muito trabalho a fazer na proximidade da nossa costa continental 
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #561 em: Março 22, 2023, 09:23:09 pm »
A mim parece-me que acaba por ser demasiada complicação, para um EP tão reduzido. Também não me parece que a defesa territorial possa ser vista da mesma forma que se via há 100 anos, onde era necessário ter forças espalhadas por quase todo o território. O único cenário "realista" de vermos uma invasão terrestre em qualquer uma dessas zonas, era se fosse proveniente de Espanha, o que não só é pouco realista actualmente, como (e esta é a parte mais importante) eles rapidamente eliminavam toda a nossa capacidade desses grupos antes de meterem cá um pé, pois teriam superioridade aérea avassaladora.

Sem equipamento moderno, no qual destaco defesas AA modernas de curto e médio alcance (pelo menos), e não apenas MANPADS e VSHORAD, de pouco adianta andar a fazer mudanças organizacionais, se depois o resultado é o mesmo.

Por outro lado, cenários mais realistas, veriam um ataque a Portugal apenas a Sul (Algarve), convencional ou não convencional, por forças do Norte de África, ou, aquele que consideraria o mais provável num futuro próximo, que seria um ataque à Madeira ou até aos Açores. O que estes 3 "cenários" têm em comum, é que são 3 regiões praticamente desmilitarizadas, sendo que o Algarve tem umas quantas messes e um micro quartel, já os arquipélagos tem os RG que conseguem estar pior equipados que as forças continentais.

Quero primeiro agradecer-lhe pela sua detalhada análise.

Eu não pretendia introduzir complexidade no sistema, mas sim uma forma de permitir, em tempo de paz, ter um efetivo que acaba por ser mais pequeno, pelo que pode ser mais bem equipa, e criar um sistema que permita elevar substancialmente as forças em situação de emergência. Daí defender a criação de dois regimes novos de contrato:
- 2 anos no ativo, 4 anos como reservistas;
- 6 anos como reservistas, após um período inicial de instrução.

Isto permitiria expandir o efetivo em "pé-de-guerra", dos 10 000 militares para cerca de 20 000 ou mais, que darão uma resposta inicial até serem mobilizados mais soldados. Portugal durante anos operou eficazmente com um regime semelhante, em que haviam os batalhões permanentes de caçadores (9 batalhões) e 16 regimentos de infantaria soldados de conscrição. 


Quanto ao que refere relativamente à distribuição territorial, concordo que merece ser revista para ir ao encontro dos novos desafios e hostilidades com que nos confrontamos. A nível continental, creio que não haverá grandes alterações, porque uma base militar em Beja, defendida nos flancos por um rio e uma barragem, poderá permitir a defesa da Zona Sul adequadamente. Agora, há uma falta enorme de meios para ajudar a neutralizar a superioridade aérea de Espanha.  A aquisição de sistemas NASAMS seria uma prioridade.

A nível dos Açores e Madeira, qual acha que seria um país hostil para atacar as ilhas? A própria Espanha, ou outro país com interesse estratégico nas ilhas?
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #562 em: Março 23, 2023, 02:08:17 pm »
Eu prefiro não fazer contas com reservistas, até porque a preocupação primária seria ter uma força operacional minimamente completa. Reservistas devia ser um "afterthought", até porque garantido uma força operacional decente, os reservistas vão-se somando à medida que os pessoal vai saindo e sendo substituído.

Portanto, daria prioridade a atrair mais pessoal. Começava por expandir a margem de idades com que se pode ingressar nas FA (no Japão esta foi uma das medidas). Algo que nunca fez sentido para mim, é ter esta regra estrita da idade na ingressão. Compreendo para determinadas especialidades, nomeadamente forças especiais, mas noutras, como mecânicos, motoristas, ciber-segurança, etc, faz mais sentido ter pessoal com experiência nas suas funções, do que pessoal só por ser novo.

Outra coisa que fazia, era estudos demográficos, da distribuição da população pelo país (densidade populacional, faixa etária, etc) e qual a percentagem/número de habitantes das diversas zonas/distritos/cidades/vilas estaria interessado em ingressar nas FA, e em que especialidades/ramo estariam interessados. Sabemos também que uma das condicionantes que pode levar uma pessoa a não ingressar, é a distância da unidade até casa.

Feito isto, quem diz que não haveria potencial para se criar (inserindo num quartel existente) uma segunda unidade de Comandos mais a Norte do país? E dado o terreno montanhoso, esta unidade tivesse uma maior vocação para guerra de montanha (enquanto os da Amadora uma vocação mais urbana)? E se isto permitisse quase duplicar o nº de Comandos no EP?

A mesma coisa podia ser aplicada para outras unidades/ramos, nomeadamente a Marinha. E se, ao se criar condições para que os Açores e Madeira tenham a sua própria base naval permanente (e não apenas um navio destacado, com guarnição de todos os cantos do país), e consequentemente os seus próprios meios, quem diz que não passaria a haver maior número de interessados em ingressar, sabendo que podiam ingressar na Marinha, sem ter que ir parar ao Continente de forma permanente?

Se juntarmos a isso, uma progressão de carreira decente, por exemplo, para integração no mercado de trabalho civil, o nº de interessados poderá disparar.

Parto de um princípio em que se organiza territorialmente as FA, não tanto numa perspectiva estratégica (algo que não existe de qualquer das formas com a organização actual), mas sim do potencial que a população de cada região tem, e na sua vocação caso quisessem ingressar.

Quanto a ameaças e como propunha a defesa dos arquipélagos e afins, fica para outro dia.  :mrgreen:
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #563 em: Março 23, 2023, 04:17:05 pm »
Eu prefiro não fazer contas com reservistas, até porque a preocupação primária seria ter uma força operacional minimamente completa. Reservistas devia ser um "afterthought", até porque garantido uma força operacional decente, os reservistas vão-se somando à medida que os pessoal vai saindo e sendo substituído.

Portanto, daria prioridade a atrair mais pessoal. Começava por expandir a margem de idades com que se pode ingressar nas FA (no Japão esta foi uma das medidas). Algo que nunca fez sentido para mim, é ter esta regra estrita da idade na ingressão. Compreendo para determinadas especialidades, nomeadamente forças especiais, mas noutras, como mecânicos, motoristas, ciber-segurança, etc, faz mais sentido ter pessoal com experiência nas suas funções, do que pessoal só por ser novo.

Outra coisa que fazia, era estudos demográficos, da distribuição da população pelo país (densidade populacional, faixa etária, etc) e qual a percentagem/número de habitantes das diversas zonas/distritos/cidades/vilas estaria interessado em ingressar nas FA, e em que especialidades/ramo estariam interessados. Sabemos também que uma das condicionantes que pode levar uma pessoa a não ingressar, é a distância da unidade até casa.

Feito isto, quem diz que não haveria potencial para se criar (inserindo num quartel existente) uma segunda unidade de Comandos mais a Norte do país? E dado o terreno montanhoso, esta unidade tivesse uma maior vocação para guerra de montanha (enquanto os da Amadora uma vocação mais urbana)? E se isto permitisse quase duplicar o nº de Comandos no EP?

A mesma coisa podia ser aplicada para outras unidades/ramos, nomeadamente a Marinha. E se, ao se criar condições para que os Açores e Madeira tenham a sua própria base naval permanente (e não apenas um navio destacado, com guarnição de todos os cantos do país), e consequentemente os seus próprios meios, quem diz que não passaria a haver maior número de interessados em ingressar, sabendo que podiam ingressar na Marinha, sem ter que ir parar ao Continente de forma permanente?

Se juntarmos a isso, uma progressão de carreira decente, por exemplo, para integração no mercado de trabalho civil, o nº de interessados poderá disparar.

Parto de um princípio em que se organiza territorialmente as FA, não tanto numa perspectiva estratégica (algo que não existe de qualquer das formas com a organização actual), mas sim do potencial que a população de cada região tem, e na sua vocação caso quisessem ingressar.

Quanto a ameaças e como propunha a defesa dos arquipélagos e afins, fica para outro dia.  :mrgreen:

Ficaria contente de ver a sua opinião sobre essa matéria, nem que seja num outro posto.
Também já pensei nessa questão demográfica, mas acaba por ser bastante complexo, porque temos que conjugar as necessidades estratégicas de defesa territorial com a atratividade do recrutamento. O que posso propor é que os soldados sejam a chamados a servir estritamente nas unidades da região a que estão circunscritos, bem como uma melhoria nas condições de serviço, em termos de vida de quartel e flexibilidade.

A instituição tem de criar também condições para que haja um transfer de competências adquiridas na instituição militar para a vida civil, como destacou e bem.

Se todas estas intenções pudessem ser transformadas em medidas concretas, mais facilmente poderiam eventualmente fazer o seu eco, particularmente tendo em conta que há várias pessoas aqui do forum ainda bastante empenhadas dentro da instituição. Eu sou um mero civil, patriota, que gostava de ver as nossas FA como uma instituição que dignifique quem nela serve e a nossa nação.
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #564 em: Março 23, 2023, 04:47:42 pm »
https://www.macrotrends.net/countries/PRT/portugal/military-spending-defense-budget

2,5 % is the goal, aquilo que era a despesa até aderir à CEE :)
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #565 em: Março 23, 2023, 05:19:05 pm »
Defendo a recriação de três regiões militares:
Norte, com QG no Porto
Centro, com QG em Lisboa ou Santarém
Sul, com QG em Évora ou Beja
Defendo um modelo de exército com um contingente reduzido de militares no ativo, que possam ser complementados em guerra com reservistas.

Teremos 3 tipos de Brigadas
- Brigada de Infantaria Ligeira
- Brigada de Infantaria mecanizada
- Brigada de Infantaria motorizada

Ativas estariam apenas as Brigadas de Infantaria Ligeira e Mecanizada (7000 efetivos, bem equipados)
Estes efetivos seriam complementados por duas Brigadas motorizadas de Reservistas.

A composição das brigadas seria a seguinte
A Brigada mecanizada:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia autopropulsada
- 1grupo de artilharia antiaérea - 2 baterias de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
- 1 companhia de transmissões
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

As brigadas motorizadas teriam uma composição mais modesta (2500 efetivos cada).

- 3 batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 Bateria anticarro
- 1 grupo de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica
- 1 pelotão de engenharia
- 1 pelotão de transmissões

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 1 Batalhão de paraquedistas
- 1 Batalhão comando
- 1 Batalhão de caçadores - Infantaria de Montanha
- 3 Baterias de morteiros pesados
- 1 Bateria de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

Acho que isto permitiria uma defesa territorial mais coesa, se as principais unidades da Brig. Mec. Estiverem localizadas atrás da barragem da galé (Sul), barragem do alvito (centro) e atrás do Douro (Norte), para permitir um primeiro contacto protegidas por uma barreira natural. As unidades de brigada ligeira estariam empenhadas na destabilização de ofensivas através de golpes de escala reduzida na linha inimiga, e os reservistas em segunda linha prontos a preencher lacunas nas principais unidades.

Julgo que tal situação permitiria uma defesa inicial do território enquanto são preparadas forças para conter o inimigo. Julgo razoável se considerarmos um inimigo com uma força de invasão de 60 mil homens. Eventualmente precisaríamos de mais reservistas, na eventualidade de não podermos contar com apoio diplomático.

peço desculpa mas este post não deveria estar noutro Tópico ??

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10284.0

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #566 em: Março 23, 2023, 06:57:57 pm »
Defendo a recriação de três regiões militares:
Norte, com QG no Porto
Centro, com QG em Lisboa ou Santarém
Sul, com QG em Évora ou Beja
Defendo um modelo de exército com um contingente reduzido de militares no ativo, que possam ser complementados em guerra com reservistas.

Teremos 3 tipos de Brigadas
- Brigada de Infantaria Ligeira
- Brigada de Infantaria mecanizada
- Brigada de Infantaria motorizada

Ativas estariam apenas as Brigadas de Infantaria Ligeira e Mecanizada (7000 efetivos, bem equipados)
Estes efetivos seriam complementados por duas Brigadas motorizadas de Reservistas.

A composição das brigadas seria a seguinte
A Brigada mecanizada:
- 1 batalhão de carros de combate
- 1 batalhões de infantaria mecanizada de lagartas
- 2 Batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 grupo de artilharia autopropulsada
- 1grupo de artilharia antiaérea - 2 baterias de MANPADS e 1 Bateria de Mísseis antiaéreos
- 1 bateria anticarro
- 1 esquadrão de reconhecimento
- 1 companhia de engenharia
- 1 companhia de transmissões
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

As brigadas motorizadas teriam uma composição mais modesta (2500 efetivos cada).

- 3 batalhões de infantaria mecanizada de rodas
- 1 Bateria anticarro
- 1 grupo de artilharia
- 1 bateria de MANPADS
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica
- 1 pelotão de engenharia
- 1 pelotão de transmissões

A Brigada Ligeira teria a seguinte composição:

- 1 Batalhão de paraquedistas
- 1 Batalhão comando
- 1 Batalhão de caçadores - Infantaria de Montanha
- 3 Baterias de morteiros pesados
- 1 Bateria de MANPADS
- 1 companhia de engenharia
- 2 secções de transmissões e informação
- 1 companhia anticarro
- 1 companhia de manutenção
- 1 companhia médica

Acho que isto permitiria uma defesa territorial mais coesa, se as principais unidades da Brig. Mec. Estiverem localizadas atrás da barragem da galé (Sul), barragem do alvito (centro) e atrás do Douro (Norte), para permitir um primeiro contacto protegidas por uma barreira natural. As unidades de brigada ligeira estariam empenhadas na destabilização de ofensivas através de golpes de escala reduzida na linha inimiga, e os reservistas em segunda linha prontos a preencher lacunas nas principais unidades.

Julgo que tal situação permitiria uma defesa inicial do território enquanto são preparadas forças para conter o inimigo. Julgo razoável se considerarmos um inimigo com uma força de invasão de 60 mil homens. Eventualmente precisaríamos de mais reservistas, na eventualidade de não podermos contar com apoio diplomático.

peço desculpa mas este post não deveria estar noutro Tópico ??

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10284.0

Abraços

Vou remeter para lá, mas acho que podem concluir o raciocínio ainda neste tópico.
 

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NVF

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #567 em: Março 24, 2023, 06:16:08 am »
No Canadá, por exemplo, certas especialidades estão abertas para posições na reserva até aos 55 anos, para todas as classes — oficiais, sargentos e praças.
Talent de ne rien faire
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #568 em: Março 24, 2023, 10:47:55 am »
O Exército, através do 2.º Batalhão de Infantaria da Zona Militar dos Açores realiza o Exercício Conjunto Foca 23.1.

O Exercício FOCA 23.1 teve como objetivo treinar o embarque, transporte e desembarque de uma Força.

O 2.º Batalhão de Infantaria da Zona Militar do Açores realizou o Exercício Conjunto FOCA 23.1, com o Navio da República Portuguesa (NRP) Sines, tendo contado também com o apoio da Autoridade Marítima.

O FOCA 23.1 teve como objetivo treinar o embarque, transporte​ e desembarque de uma Força a bordo de um NRP, a fim de efetuar o adestramento e prontidão dos seus militares em operações que envolvam o transporte por via marítima.

O Comandante do Regimento de Guarnição N.º 2, Coronel Ribeiro da Cunha, acompanhou o exercício, onde recebeu uma apresentação relativa às atividades desenvolvidas.​








7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #569 em: Março 24, 2023, 11:38:52 am »
Exército Português participa na Conferência CBRNe Summit Europe
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