Vigilância do Índico pela Armada portuguesa

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Lancero

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« Responder #60 em: Junho 15, 2009, 11:10:32 am »








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O navio reabastecedor alemão, "Berlin" numa delicada operação de reabastecimento da Fragata Corte- Real, que obriga a procedimentos de navegação de grande precisão, já que estão lado a lado, a cerca de 30 metros, dois navios gigantes, junto à costa da Somália, 14 de Junho de 2009.  NATO/PCO/CARLOS DIAS/LUSA



















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A fragata Corte-Real faz auxilia 14 marinheiros indianos a bordo de uma ‘Dhow’ encontrados a deriva no Oceano Índico, junto à costa da Somália, depois de um ataque de piratas, 13 de Junho de 2009. JOÃO PEDRO FONSECA/LUSA
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Bulldozer

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« Responder #61 em: Junho 15, 2009, 04:33:04 pm »
Pelas fotos vejo que a Corte Real tem no Indico 2x4 harpoons, contudo, nas ultimas vezes que a visitei so tinha 2x2 harpoons instalados. A minha pergunta é: é normal so estarem totalmente equipadas quando vão em missão e durante o restante tempo são retirados, ou não exitem equipamentos suficientes no arsenal para equipar todas as fragatas e logo tem de disponibilizar equipamentos das outras quando saem em missão?
Pensar... é a derradeira arma!
 

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migbar2

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« Responder #62 em: Junho 15, 2009, 10:04:13 pm »
Citação de: "Bulldozer"
Pelas fotos vejo que a Corte Real tem no Indico 2x4 harpoons, contudo, nas ultimas vezes que a visitei so tinha 2x2 harpoons instalados. A minha pergunta é: é normal so estarem totalmente equipadas quando vão em missão e durante o restante tempo são retirados, ou não exitem equipamentos suficientes no arsenal para equipar todas as fragatas e logo tem de disponibilizar equipamentos das outras quando saem em missão?





E já andam com muitos misseis! É normal e curiosamente enquanto era Holandesa a nossa Bartolomeu Dias e as irmãs eram normalmente vistas com 4 Harpoon, tanto que gerou determinada confusão ao ponto de haver na net páginas de informação que indicam como equipamento 4 Harpoon e 16 Sparrow quando na realidade são 8! Antes da Bartolomeu Dias vir para a nossa Armada a reserva de misseis era tida como sendo composta por 50 Sparrow e mais de 20 Harpoon, agora não sei se terá aumentado.
 

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Lancero

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« Responder #63 em: Junho 17, 2009, 11:11:19 am »




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A poucas milhas do corredor de navegação de segurança no Golfo de Áden, a fragata Corte-Real navega junto à costa norte da Somália onde se encontram sequestrados pelo menos 3 navios, Somália, 17 de junho de 2009. NATO/CPO/CARLOS DIAS/LUSA



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A 'skiff', a small boat frequently used by Somali pirates, is pictured by the Portuguese helicopter 'Daxter' during a surveillance operation on the Somalia shores, Somalia, 16 June 2009. EPA/CARLOS DIAS / NATO/CPO




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Corte-Real navega na costa Norte da Somália onde há três navios sequestrados

* * * João Pedro Fonseca, da Agência Lusa  * * *  

 

    A bordo da Corte-Real, 17 Jun (Lusa) - A poucas milhas do corredor de navegação de segurança no Golfo de Áden, a fragata Corte-Real navega junto à costa norte da Somália onde se encontram sequestrados pelo menos três navios.  

 

       Nos próximos dias, a fragata portuguesa permanecerá nas águas do Golfo de Áden, onde navegam mais umas boas três dezenas de navios de diferentes forças navais, mas é também onde mais facilmente os piratas da Somália podem atacar, uma vez que as águas são mais calmas e as distâncias da costa são mais curtas. Da costa da Somália à costa do Iémen, do outro lado do estreito, são cerca de 200 milhas de águas quentes e paradas.  

 

       Ao longo de todo o percurso que a Fragata fez desde o porto de Mombassa, no Quénia, junto à costa africana, rumo a Norte, os militares portugueses encontraram, como uma agulha no palheiro, uma 'Dhow' indiana com 14 marinheiros a bordo, que tinham sido roubados e espancados por piratas, não comiam há três dias, e dispunham de pouco combustível.  

 

       Provavelmente ficariam no mar se não fosse a sorte de se cruzarem com a fragata portuguesa. Foi preenchido um dia inteiro de transporte de combustível para a embarcação indiana (três mil litros), foi fornecida ajuda médica, apoio técnico, alimentos e, já de noite, pelas 21:00, foi feita a despedida daqueles homens, que seguiram a sua rota de navegação rumo a Sarja, nos Emirados Árabes Unidos.  

 

       Nessa navegação rumo a Norte, a poucas milhas da costa da Somália, os mares do Índico revelam-se zona de ninguém, tal como em terra, um autêntico deserto. Não se vê nada. Só oceano, com uma pequena agitação de mar própria desta época do ano - a monção - que durará até Setembro/Outubro, nada que se compare com as águas agitadas do Atlântico a que os marinheiros portugueses estão habituados.  

 

       Mas para o tipo de embarcações usadas pelos piratas, as 'skiffs', qualquer pequena ondulação já representa um grande perigo para a navegação, razão pela qual diminuíram bastante os ataques dos piratas nestas águas.  

 

       Agora que a fragata já se encontra no Golfo de Áden, por onde passam milhares de navios mercantes e onde a ondulação é quase inexistente, são mais prováveis os pedidos de socorro (ainda que muitas vezes sejam falsos alarmes).  

 

       Uma das possibilidades de intervenção das forças navais que estão em funções no Golfo é precisamente a eventualidade da libertação de algum dos navios sequestrados. Estes navios, que se encontram estacionados junto à costa, têm a bordo as suas tripulações, sabe-se lá em que condições físicas e psicológicas.  

 

       A Lusa falou, a partir da Corte-Real, com o comandante de um navio libertado nos primeiros dias de Junho, o "Yenegoa Ocean", que esteve, juntamente com mais nove tripulantes, sequestrado durante dez meses.  

 

    "Esta foi a pior experiência da minha vida. Nunca vivi nada assim! Não sei como ainda estou vivo!", disse à Lusa, naquela altura, o comandante nigeriano Graham Egbegi.  

 

    Navegando nestas águas, a qualquer momento pode surgir o apelo para auxílio aos sequestrados, tendo já havido alguns sinais para a fragata Corte-Real de que uma ou outra situação poderia ter uma conclusão a qualquer momento mas, na verdade, não chegou a acontecer nada.  

 

       Ao mesmo tempo que se ia navegando rumo a Norte, ia sendo feito um reconhecimento, à distância, daquilo que existe na costa da Somália, seja em termos de navios fundeados seja de pequenas embarcações de alegados piratas.

 

    Para os 214 militares a bordo da Corte-Real, que saíram de Lisboa a 5 de Março, o dia 14 de Julho está já aí à porta, é menos de um mês que falta para voltarem para as suas famílias.  

 

    Nos locais de convívio do navio, as conversas já incidem sobre o momento da chegada a Lisboa. "Será que vamos atracar em Alcântara, ou será logo na Base Naval? Eu preferia na Base, tem melhores condições para as famílias", desabafava um marinheiro.  

 

    A Corte-Real é o navio-almirante da força NATO que está destacada no Golfo de Áden, na missão "Allied  Protector",  de combate à pirataria nas águas da Somália, um dos pontos mais importantes da navegação mundial.  
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rpedrot

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presenca portuguesa no indico
« Responder #64 em: Junho 17, 2009, 11:52:10 pm »
boas noites

gostava que me esclarecessem sobre um assunto: a corte real vai ser rendida por outro navio português ou a missão terminou definitivamente?

saudaçoes e obrigado
"Se se observar sempre uma mesma coisa, não é possível vê-la" Antonio Porchia
 

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« Responder #65 em: Junho 18, 2009, 12:51:01 am »
Provavelmente outro Grupo Tarefa da NATO ira render este, vamos ver se com algum navio portugues, gostava que fosse a BD mostrar as suas qualidades. :wink:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Lancero

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« Responder #66 em: Junho 18, 2009, 04:42:44 pm »
Julgo que será rendida pela Vasco da Gama. Li algo sobre isso há uns meses. Posso estar enganado.
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Lancero

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« Responder #67 em: Junho 18, 2009, 05:31:16 pm »
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Corte-Real: "Daxter" vigia navios suspeitos no Golfo de Áden (
 

                 * * *  João Pedro Fonseca, da Agência Lusa * * *  

 

 

    A bordo da Corte-Real, 18 Jun (Lusa) - Em missão no corredor marítimo de segurança no Golfo de Áden, a fragata Corte-Real partilha agora com mais de três dezenas de navios de guerra a vigilância das águas onde os piratas da Somália mais atacaram.  

 

       Não só os quatro navios da força NATO, da missão "Allied Protector", como ainda da força da União Europeia, e forças navais de vários países que fazem a vigilância naturalmente mais vocacionada para os interesses estratégicos dos respectivos países, acautelando a segurança dos navios mercantes.  

 

           O helicóptero "Linx" da Corte-Real descola várias vezes por dia para missão de vigilância e reconhecimento, procurando embarcações suspeitas.

 

    A agência Lusa acompanhou uma destas missões, cerca de hora e meia de voo, mas não se detectaram quaisquer piratas ou embarcações suspeitas.  

 

    A bordo do "Daxter", nome atribuído ao destacamento desta esquadrilha, seguem dois pilotos e dois operadores de arma metralhadora, munidos de binóculos para auxiliar nas buscas.  

 

    A mil pés de altitude (cerca de 300 metros), vê-se um mar imenso mas nem sinal de navios. São precisos mais de 15 minutos a voar, a uma velocidade de 80 nós (cerca de 150 km/hora) para se avistar o primeiro contacto. Na mesma área, avistam-se vários pequenos pontos no horizonte, primeiro um navio de carga, de grande dimensão. Uma vez sobrevoado, constata-se que nada o ameaçava e depois avista-se uma 'dhow' que levantava alguma suspeita.

 

    A metralhadora é imediatamente municiada e preparada para acção, caso necessário.  

 

    Feita a rápida aproximação, com uma abordagem direccionada pelo lado do Sol, consegue perceber-se que transporta contentores de combustível: "Não se vêem armas, nem escadas, parece um vulgar transportador de combustível".

 

    Mais à frente, um pequeno sinal branco no horizonte. Será um navio de guerra? A silhueta não permite identificar que tipo de navio é.  

 

    "Branco e azul, de guerra não é certamente", diz o sargento, concentrado com os binóculos.  

 

    Há que fazer uma aproximação. Parece um navio de investigação, tem uma plataforma de helicóptero e dispõe de muitos radares, antenas, equipamentos de comunicações.  

 

    Feita uma volta de 360 graus ao redor do navio, nada suspeito, aponta-se o nariz do helicóptero para nova zona e nova pesquisa.  

 

    Ao longe parece um navio de guerra. E é mesmo. Não vale a pena perder tempo para essa zona.  

 

    O "fly comander" - comandante-piloto -  observa alguma agitação na água e alerta: "Golfinhos, ou baleias, vamos aproximar, preparem as máquinas (de foto e vídeo)". Baixando a altitude, já não se vê nada.  

 

    "Mergulharam, azar, hoje nem com as baleias temos sorte".  

 

    Está quase a ser atingido o tempo máximo de voo, traçado o azimute em direcção à "mãe" (o navio Corte-Real) voa-se rente às águas calmas do golfo em direcção à fragata. São poucos minutos e estamos no convés do navio.

 

    "Missão cumprida", nada de piratas numa vasta área das águas do Golfo de Áden.  

 

    No dia seguinte, mais dois voos semelhantes, sempre em busca de embarcações suspeitas e operacionalidade total para acorrer a algum pedido de socorro vindo de um navio que esteja a ser ameaçado.  

 

    A Corte-Real é o navio-almirante da força NATO que está destacada no Golfo de Áden, na missão "Allied Protector",  de combate à pirataria nas águas da Somália, um dos pontos mais importantes da navegação mundial.  

 

    O navio português regressa a Lisboa a 14 de Julho.  
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Tilt

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« Responder #68 em: Junho 18, 2009, 05:34:38 pm »
A Corte Real esta como navio chefe da SNMG 1 e durante as ferias vai ser rendiada pela SNMG 2 sem ate ao momento a participação de um navio português; prevendo se a rendição da SNMG 2 pela SNMG1 depois do verão com a Alvares cabral mas ate la nada de certezas esta tudo um pouco ainda em aberto.
A Vasco da Gama esta em reparações profundas :(
 

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André

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« Responder #69 em: Junho 22, 2009, 01:47:35 pm »
Corte-Real impede ataque de piratas a navio de Singapura


A fragata Corte-Real impediu hoje de manhã um ataque de piratas a um navio mercante, respondendo a um pedido de socorro do navio Maersk Phoenix, de Singapura, que se encontrava a cerca de quatro milhas.
A fragata portuguesa recebeu o pedido de socorro às 09:15 (07:15 em Lisboa) e o comandante António Alexandre colocou toda a guarnição de alerta, motores e turbinas ao máximo (a 30 nós) e aproximou-se da «skiff», que ainda tentou fugir.

Numa questão de minutos, a Corte-Real aproximou-se da «skiff», com dois motores de 40 cavalos, que levava oito piratas, e perante a tentativa de fuga da pequena embarcação, teve que fazer disparos, primeiro para o ar, mas depois para a proa.

Alguns minutos de tiro real para a proa da embarcação e os piratas perceberam que era melhor desistir da fuga, desligaram os motores e colocaram as mãos no ar.

Uma equipa de fuzileiros, com um oficial de vistoria, o tenente Precioso, seguiu num semi-rígido até à «sfiff» dos piratas somalis, e saltaram para bordo, sem resistência dos homens, que transportavam a bordo vário armamento.

Da embarcação pirata foram retirados quatro armas «kalashnikov Ak47», um lança-granadas (RPG) três granadas e duas barras de explosivos, 26 recipientes com combustível. No interior da «skiff» estavam duas grandes escadas em metal, com cerca de seis metros, prova das intenções daqueles homens em atacar um navio.

Quando foi feito o pedido de ajuda do navio mercante de Singapura, um navio de guerra turco estava nas imediações, o TCP Gaziantep, mas a oito milhas.

A Corte-Real que estava a fazer escolta a um navio paquistanês, o Bolan, dirigiu-se imediatamente para a «skiff», já que estava mais perto do local, a quatro milhas, enquanto o navio de guerra turco ficou a escoltar os dois navios, o que seria a vítima do ataque dos piratas, o Maersk Phoenix, e o Bolan.

Neste preciso momento, os piratas foram libertados, com os dois motores, uma vez que um deles estava com problemas, depois de desarmados e identificados e retirado todo o material de apoio á pirataria.

Lusa

 

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sivispacem

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« Responder #70 em: Junho 22, 2009, 02:54:44 pm »
Citação de: "André"
Corte-Real impede ataque de piratas a navio de Singapura

Neste preciso momento, os piratas foram libertados, com os dois motores, uma vez que um deles estava com problemas, depois de desarmados e identificados e retirado todo o material de apoio á pirataria.

Lusa


Parabéns à Marinha Portuguesa... mas de facto algo me parece estar profundamente errado, quando tudo o que acontece é apreenderem-lhes o armamento e 'passar bem'...
Escusado será dizer que passadas horas voltam ao mesmo, né?

A não ser que a NATO e restantes marinhas participantes queiram eternizar a sua presença nestas paragens, alguma de diferente terá de ser feita....

Cpmts
Carlos Ferreira
 

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Lancero

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« Responder #71 em: Junho 22, 2009, 06:09:23 pm »






























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Portuguese frigate Corte-Real captured a ''Skiff'' at sea, at an undisclosed location in the ocean off Somalia, 22 June 2009.The Portuguese Frigate Corte-Real on 22 June 2009 stopped a pirate attack on a merchant ship, after responding to a request for relief by the vessel Maersk Phoenix, Singapore, which was about four miles from the Portuguese Frigate. CARLOS DIAS /CPO/NATO/LUSA





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Fragata: Corte-Real impede ataque pirata, dias antes de terminar missão

João Pedro Fonseca, da Agência Lusa (texto)


 

    A bordo da Corte-Real, 22 Jun (Lusa) -- A missão da fragata Corte-Real no golfo de Aden termina em grande, depois de hoje ter conseguido escoltar navios e impedir um ataque de piratas. Agora  navega rumo ao sultanato de Omã onde quarta-feira atraca.  

 

    No navio de guerra português vivem-se momentos de grande satisfação porque foi possível impedir novo ataque dos piratas e assim cumprir a missão definida: garantir a segurança do corredor internacional de navegação.  

 

    Curiosamente, a ®skiff¯ com oito piratas da Somália, que hoje tentou atacar o navio de Singapura, chegando a disparar para a ponte do navio de Singapura, já tinha sido registada pela Corte-Real. Foi no dia 16 de Junho, durante um voo de vigilância do ®Daxter¯, helicóptero do navio, junto a Bossasso, na Somália.  

 

    O ®contacto¯ foi feito junto à costa, mas a aproximação do helicóptero da marinha portuguesa levou os supostos piratas, que navegavam a menos de uma milha de costa, voltar a terra e encostar as embarcações na areia. A equipa do ®Daxter¯ registou imagens aéreas que hoje permitem verificar que eram os mesmos piratas.  

 

    Foi na tarde de dia 16, eram 16:25 (14:25 em Lisboa) a cinco milhas a leste de Bossasso, a cerca de meia milha de costa, navegando em direcção ao corredor marítimo de segurança -- por onde navegam diariamente dezenas de navios de transporte mundial.  

 

    Esta lancha rápida levava os mesmos oito homens a bordo, vários tanques de combustível, dois potentes motores e duas escadas (que são o ®BI do pirata¯, por que razão pescadores precisam de uma escada, ou mesmo transportadores de imigrantes?).  

 

    A bordo seguia também uma cobertura laranja a tapar qualquer coisa, que se desconfiava podiam ser armas. Hoje comprovou-se que eram mesmo armas. E muitas.  

 

    Ao detectarem o helicóptero, os homens da ®skiff¯ decidiram regressar a terra, numa praia na zona, onde se viam mais ®skiffs¯ na areia.  

 

    Hoje terão tentado abordar o navio de Singapura, mas mais uma vez tiveram pela frente a fragata portuguesa que impediu as suas intenções.  

 

    A vigilância do corredor de segurança que é feita por diversas forças navais está a dar  resultados. Hoje ficou provado ser muito difícil para os piratas ter sucesso no ataque. Na zona encontrava-se não só a Corte-Real, como ainda o navio turco "TCG Gaziantep", um pouco mais distante.  

 

    Quanto aos piratas, coloca-se mais uma vez a questão crucial, quando haverá quadro legal internacional que permita deter os piratas?  

 

    Enquanto tal não acontecer, os piratas continuarão motivados a actuar, uma vez que sabem que ninguém lhes fará mal. O que pode não ser totalmente assim, comenta-se entre os militares que há marinhas que actuam no golfo que não se preocupam tanto com a questão dos direitos humanos.  

 

    A fragata portuguesa segue os princípios ocidentais, de tal maneira que até deu água e umas peças de fruta aos homens.  

 

    Os técnicos da fragata também repararam um dos motores da ®skiff¯, já que ambos estavam com problemas. Inicialmente a ideia era retirar um dos motores e libertar os homens só com um motor, para que não pudessem ter velocidade, mas um dos motores avariou de vez, e assim seguiram só com um a funcionar.  

 

    A 150 milhas de costa, os piratas levaram também o combustível que tinham para poderem regressar a terra.  

 

    Todo o material que dispunham para a pirataria, as escadas e o armamento, foi confiscado e está na Corte-Real.  

 

    Foram retirados da embarcação pirata quatro armas ®kalachnikov Ak47¯, um lança-granadas (RPG) três granadas, duas barras de explosivos e respectivos detonadores, além de 26 recipientes com combustível. No interior da ®skiff¯ estavam duas grandes escadas em metal, com cerca de seis metros, prova as intenções daqueles homens em atacar um navio. Há quem tenha visto os homens a atirarem armas para o fundo do mar.  

 

    A Corte-Real é o navio-almirante da força NATO que está destacada no golfo de Áden, na missão "Allied Protector", de combate à pirataria nas
águas da Somália, um dos pontos mais importantes da navegação mundial.  

 
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Crypter

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« Responder #72 em: Junho 22, 2009, 06:17:36 pm »
Citação de: "Lancero"



É uma MP5? será a arma mais apropriada caso seja necessário dar protecção? Parece-me que os botes se encontram a uma certa distância.. e se for esse o caso, a MP5 não é muito eficaz para longas distâncias..
 

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Edu

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« Responder #73 em: Junho 22, 2009, 09:55:53 pm »
Crypter, de facto a MP5 não é a arma mais indicada para disparar a essas distâncias. No entanto é preciso ter em atenção que neste caso o intuito não era atingir os piratas de forma certeira e eficaz, mas sim apenas assustar... Certamente que se houvesse mesmo a intensão de atingir os piratas se usava uma peça de 20mm, uma 12.5mm ou mesmo uma G3. Agora os fuzileiros do pelotão de abordagem usam a MP5 porque é uma arma mais indicada para realizar as ditas abordagens, onde se houver combate é em proximidade.

Cumprimentos  :wink:
 

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RicP

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« Responder #74 em: Junho 22, 2009, 11:08:34 pm »
Se olharem com atenção o primeiro fuzileiro a contar de cima para baixo usa a G3,ou pelo menos uma arma indicada para confrontos a grande distancia.ou seja...nada foi feito ao acaso.