Voltando ao princípio, as duas fragatas BD representam uma importante melhoria na nossa Armada. Mas são muito pouco... Nem sequer se perspectiva a sua modernização co radares Seapar! Não sei como se pode pensar então em mísseis ESSM...
Mas a questão fundamental que aqui se põe é outra: queremos continuar a ser uma Marinha do terceiro mundo ou queremos colocar Portugal ao nível do primeiro?
Com as Karel Doorman vamos equivaler-nos ao Chile, quando muito. E até, nem tanto! Eles compraram fragatas anti-aéreas, que é coisa que nós não temos, nem de perto nem de longe.
A alternativa correcta é pensarmos em termos de primeiro mundo e, nessa perspectiva, planearmos navios de defesa aérea de área para, então, podermos posicionar-nos entre os países da Europa que são potências navais.
Reafirmo que não me move a ambição de que sejamos uma grande potência, mas sim a de ver Portugal entre as Nações de primeira linha, nem que seja em pequena escala.
Ora, ninguém me poderá negar com certeza que, se dispuséssemos na nossa Marinha de Guerra de pelo menos duas fragatas de defesa aérea, assim isso não aconteceria! Estaríamos, então, na frente. Situarmo-nos- íamos entre as marinhas de guerra de primeiro plano!
Reconheço esclarecida e de enorme lucidez a posição do forista JMM, mas não me conformo com uma posição de tanta limitação.
Gostava de ver a nossa Marinha de Guerra figurar entre as mais avançadas, mesmo numa pequena dimensão!...
Talvez não fossem assim tão caras as Meko A-200 AAW. E permitiam-nos melhor acesso a uma futura substituição das nossas VdG por Meko-D...
Esqueçam! Isto é só sonhar...