Empresas de Defesa Portuguesas

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PereiraMarques

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #60 em: Agosto 01, 2012, 11:56:23 pm »
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By VMSB
As part of the offsets agreement for the acquisition of C-295M tactical aircraft, Airbus Military agreed with Portugal´s Ministry of Trade and Employement MEE (Ministério da Economia e do Emprego) to insert a new project.

The Portuguese private group Salvador Caetano SA together with EADS´ Airbus will implement in Portugal a production facility for aircraft components and an engineering center. The production facility is intended to produce unspecified components while it is not clear if it is for Airbus commercial aircraft, Airbus Military aircraft or for both.

Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), the agency which was in charge of offsets management as been officially extinguished. The work will be from now supervised by the MEE´s Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) trade activities directorate.

OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal S.A will be involved in the project. The company which is owned by and Brazil´s Embraer SA produce structures for the C-295M.The EUR75 million investment include the creation of 200 direct jobs. Embraer SA is implementing in Portugal facilities for the production of composite materials and structures.

In a contract worth EUR 275 million, twelve C-295M aircraft in two different configurations were acquired in 2006 for the Portuguese Air Force service by Portugal´s DEFAERLOC-Locação de Aeronaves Militares SA, a company owned by the local holding for defence industries EMPORDEF-Empresa Portuguesa de Defesa SGPS SA. The fleet is operated by the 502 Squadron “Elefantes” from Montijo air base Nº5.

Toyota Caetano Portugal SA has delivered several locally made Toyota Land Cruiser HZJ 73 and HZJ 74 light utility vehicles for the Portuguese Army and Navy Marine Corps while its subsidiary CaetanoBus SA supplied Toyota chassis based OPTIMO family of minibuses to the Portuguese Armed Forces.

The group is also involved in the local assembly of GDELS Pandur II wheeled armoured vehicles purchased by Portugal.

http://defesaglobal.wordpress.com/
 

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Toni87

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #61 em: Junho 22, 2013, 06:04:47 pm »
Tekever reveals new AR5 Life Ray TUAV

http://www.shephardmedia.com/static/ima ... le/ar5.jpg

Tekever has unveiled the newest addition to its family of unmanned vehicles at the Aerospace and Defence Industries Association of Europe (ASD) convention in Portugal, the AR5 Life Ray tactical UAV (TUAV).

The AR5 Life Ray is designed for maritime and near-shore surveillance, and search and rescue (SAR) missions. The UAV has a 9 metre wing span, a cruise speed of 120 km/h, and a 90 kg payload capacity to house multiple sensors and communications equipment.

According to the company, the new system will bring new added advantages to current monitoring and rescue operations in the maritime domain. The system is scheduled to begin operational testing in 2013.

http://www.shephardmedia.com/news/uv-on ... -ray-tuav/
 :D
 

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Toni87

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #62 em: Junho 22, 2013, 06:16:35 pm »
EKEVER Unveils AR5 Life Ray in Portugal
http://1.bp.blogspot.com/-qJgYqSjJyxY/U ... e4a9_o.jpg

TEKEVER publicly presents for the first time in Portugal the latest addition to its family of Unmanned Aerial Systems, the Tactical UAS AR5 Life Ray, at the AeroSpace and Defence Industries Association of Europe (ASD) Annual Convention, taking place on October 10th-12th, in Lisbon. TEKEVER sponsors the most important event for ASD, an Association that has 28 member associations in 20 countries, representing more than 2,000 companies with approximately 80,000 suppliers and bringing together the major players at the ASDS market.

Specifically designed for Maritime and Near-Shore Surveillance and Search and Rescue (SAR) missions, the AR5 Life Ray is an impressive 9-meter wingspan platform, able to achieve a cruise speed of 120 km/h, carry a 90-kg payload for multiple sensors and provide satellite communications, thus delivering a new added advantage to current monitoring activities and rescue operations.

"For centuries, Portugal has looked towards the Sea for technological, social, cultural and economic prosperity. Once, we led innovation in Maritime environments, and it gave us greatness. Now, we are working hard to really push the envelope of technology with the AR5 Life Ray UAS, and it makes a lot of sense that a great product, primarily targeted to the Maritime Market, comes from Portugal.", commented TEKEVER’s COO Ricardo Mendes. The AR5 Life Ray is scheduled to begin operational tests in 2013.
Labels: aeronautics, aerospace, aerostructures, aircraft, Armed Forces, Autonomous, defence, defense, flight, innovation, security, surveillance,

 :mrgreen: http://tekevernews.blogspot.de/2012/10/ ... tugal.html
 

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Toni87

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #63 em: Junho 23, 2013, 12:53:51 pm »
 

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HSMW

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #64 em: Junho 23, 2013, 03:22:20 pm »
Muito bom!  :G-beer2:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #65 em: Setembro 26, 2013, 10:27:42 pm »
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A TAP M&E foi selecionada para um contrato de oito anos através do qual vai prestar serviços de revisão e reparação de trens de aterragem para o Programa NATO E-3A AWACS. O primeiro conjunto será recebido até ao final de 2013. O contrato foi hoje assinado numa cerimónia realizada em Lisboa.

Contando já com mais de 20 anos de estreita cooperação, este contrato demonstra que a NATO, através NSPA (Agência de Suporte à NATO), em consulta com a IAMCO, empresa multinacional da indústria aerospacial que atua como Principal Contratante para a manutenção das frotas de aviões do Programa AWACS da NATO, continua a ter confiança no suporte técnico da TAP M&E.

http://www.passarodeferro.com/2013/09/tap-manutencao-engenharia-ganha.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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miguelbud

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #66 em: Outubro 14, 2013, 09:11:16 am »
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Empresa portuguesa vai equipar a Royal Navy


Os navios da Royal Navy (marinha britânica) vão ter sistema de comunicação made in Portugal. A Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Eletrónica (EID), única empresa portuguesa de software militar, ganhou o concurso internacional para equipar os futuros navios da segunda maior marinha do mundo, designados por Type 26 Global Combat Ships.

O valor do contrato pode chegar aos 30 milhões de euros, dependendo da quantidade de navios a equipar. Para já estão previstos 13. “A escolha da EID para integrar a equipa que irá levar a cabo o desenho detalhado do sistema de comunicações dos Global Combat Ships foi para nós motivo de grande orgulho, já que se trata do reconhecimento, pela segunda maior marinha do mundo, das competências da empresa no domínio das comunicações de navios de guerra, fruto de trinta anos de experiência e de mais de cem sistemas fornecidos para marinhas dos cinco continentes”, afirmou o administrador Marcos Lopes ao DN.

Nesta fase do projeto, e nos próximos seis meses, estarão envolvidos mais de dez engenheiros especialistas da EID, em cooperação com elementos da British Aerospace (empresa mandatada pelo Ministério da Defesa/Marinha Inglesa) e a Rohde & Schwarz (empresa alemã, especialista em comunicações rádio).

“Contamos que, finda esta fase, se concretize o contrato de fornecimento para um número de navios ainda não totalmente determinado, mas que pode chegar aos 13. Assim sendo, a divisão de Comunicações Navais da EID terá trabalho garantido, só através deste importante programa, ao longo das próximas duas décadas”, revelou o administrador. Nesta altura a empresa emprega 150 pessoas, das quais mais de 50 por cento são engenheiros e técnicos altamente qualificados e portugueses. E “não poderá deixar de aumentar”, revelou ao DN Marcos Lopes.

A decisão foi anunciada pela British Aerospace Systems, a 11 de setembro, durante a DSEi 2013, feira de equipamentos e sistemas de defesa de Londres. Para o projeto inglês a EID adaptará a mais recente versão do ICCS (Integrated Communications Control System) aos requisitos específicos da Royal Navy. Nomeadamente na implementação de diversos níveis de segurança, com o objetivo de impedir que informações sensíveis e críticas sejam transmitidas a quem não possa nem deva aceder-lhes, tanto interna como exteriormente ao navio.  
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Art ... tml?page=0
 

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miguelbud

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #67 em: Novembro 24, 2013, 09:27:59 pm »
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Empordef prepara venda da participação em empresa de comunicações navais EID
 A holding pública das indústrias de Defesa (Empordef) pretende vender a posição maioritária na Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Eletrónica (EID), de comunicações navais.

Em cima da mesa está a alienação da participação pública maioritária de 38,6% no capital social da EID, detida pela Empordef, numa estrutura acionista que conta ainda com a Rohde & Schwarz (29,7%), de origem alemã, e com os portugueses da EFACEC (27,2%).

Com 148 trabalhadores e um volume de negócios superior a 18 milhões de euros em 2012, a EID especializou-se na área das comunicações navais, com sistemas inovadores internacionalmente, concebidos e fabricados pela própria empresa.

Segundo um contrato assinado a 14 de novembro pela Empordef, envolvendo os serviços de assessoria financeira à "operação de alienação da participação desta na empresa EID", aquela holding pública prevê a conclusão deste processo num prazo máximo de oito meses.

Entre outros aspetos, este contrato prevê a elaboração de um estudo "demonstrativo do interesse e viabilidade da operação de alienação" desta participação, assim como a determinação dos objetivos financeiros e a assessoria na "identificação e análise de potenciais investidores" e na preparação do "procedimento de seleção dos candidatos à compra da referida participação". Ainda o apoio à operação de alienação, durante a fase de "análise e negociação" das propostas apresentadas.

A agência Lusa tentou obter mais esclarecimentos sobre esta operação junto do Ministério da Defesa Nacional, que tutela a Empordef, mas tal não foi possível.

Na carteira de encomendas da empresa - de sistemas de comunicação naval -, figuram as marinhas de países como Espanha, Inglaterra, Holanda, Indonésia, Austrália, Brasil e Malásia, além de Portugal e, desde 2012, a Argélia.

A EID desenvolve e produz, também, equipamentos na área das comunicações táticas, através de ligações seguras com meios rádio e redes fixas incorporadas em veículos militares de todo o tipo, com sistemas integrados para serviços de voz analógica, voz sobre IP e dados.

Este ano passou a contar com escritório e representação permanente para o sudoeste asiático em Kuala Lumpur (Malásia).

Segundo o mais recente relatório e contas da empresa, a EID contabilizou 18,7 milhões de euros em vendas e prestação de serviços no ano passado, uma quebra de 4% face a 2011. Deste volume de negócios, 58% corresponde a exportações, com uma "forte subida" em mercados como Ásia, Médio Oriente e Brasil.

Em termos operacionais, a empresa terminou 2012 com um resultado liquido positivo de 1,4 milhões de euros e uma carteira de encomendas de 21,9 milhões de euros, apresentando uma situação financeira que a administração descreve como "francamente positiva".

Na área das comunicações e desenvolvimento tecnológico, a holding pública das indústrias de Defesa vai avançar, até 2014, com a privatização total da Empordef Tecnologias de Informação (ETI), detendo ainda uma participação de 17,5% na Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software (Edisoft).
http://economico.sapo.pt/noticias/empor ... 82288.html
 

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #68 em: Janeiro 14, 2014, 12:52:02 pm »
Como não sabia onde pôr: :roll:
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A PSP vai ajudar um grupo de investigação da Universidade do Minho a desenvolver novos materiais, leves e resistentes, para alguns dos seus equipamentos de segurança. Hoje esse equipamento é quase todo comprado no exterior, mas graças a esta parceria pode estar a nascer um novo nicho de mercado para a exportação para as empresas portuguesas.

Seja em manifestações, jogos de futebol ou grandes eventos, a imagem de agentes da Unidade Especial de Polícia (UEP) equipados com roupa especial, capacete e colete à prova de bala não é estranha para a maioria das pessoas. No que não se pensa à primeira vista é que aquele material especializado é comprado quase exclusivamente fora do país. Mas esse é um cenário prestes a mudar.

Entre as possibilidades que estão a ser estudadas pelo Fibrenamics, um grupo de investigação dedicado à investigação relacionada com fibras naturais e sintéticas, estão a criação de coletes à prova de bala mais leves, sistemas anti-corte ou anti-rasgo para os fatos tácticos, bem como o desenvolvimento de capacetes especiais mais leves ou mais resistentes. Os investigadores da UM e a PSP assinaram, no final do ano, um protocolo onde manifestam a intenção das duas partes de trabalhar neste domínio. “Pretendemos trabalhar com este grupo tudo o que tenha a ver com a utilização de fibras”, resume Raúl Fangueiro, professor responsável pelo projecto.

Os equipamentos habitualmente usados pela UEP conferem maior protecção aos agentes, mas são também responsáveis por um acréscimo de peso, “na ordem das dezenas de quilos, a juntar a outro equipamento e armamento, retirando assim alguma mobilidade”, explica fonte da direcção nacional da PSP. Com o desenvolvimento destes novos materiais à base de fibras, será possível diminuir a carga transportada e a rigidez habitual destes produtos, sem que haja um decréscimo da protecção dos polícias.

A parceria começou a desenhar-se em Outubro de 2012, quando a PSP foi convidada a participar numa das oficinas organizadas pelo projecto Fibrenamics sobre o tema da protecção pessoal. A segunda fase do acordo é passar estas ideias a projectos específicos, com calendarizações e planos de ensaios. A expectativa dos investigadores da UM é que dentro de um e meio a dois anos haja já produtos prontos a ser usados pela PSP e comercializados para fora do país.

Na parceria serão também evolvidas empresas portuguesas, que já são habitualmente parcerias do Fibrenamics. “A ideia será criar consórcios para cada um desses desenvolvimentos”, destaca Raúl Fangueiro, destacando a Prowork, de Braga, e a Damel, da Póvoa de Varzim, como duas das empresas parceiras. São elas quem depois poderá fornecer a PSP e poderá fornecer forças de segurança de outros países, abrindo portas à criação de um cluster de protecção pessoal no Norte do país.

“Muito do equipamento que a PSP adquire vem do estrangeiro, mas existe potencial português para os produzirmos cá”, afirma o investigador. A direcção da PSP sublinha a possibilidade de diminuição os custos na aquisição deste tipo de dispositivos, que assim podem vir a ser “massificados”, sem sacrificar a qualidade num mercado “normalmente caro”. O último Orçamento de Estado, a rubrica da dotação do Ministério da Administração Interna destinava 180 mil euros para “Material e fardamento”.

A UEP terá a função de identificar necessidades, ao passo que a universidade contribui com o conhecimento para resolver esses problemas. Uma das mais-valias de todo o processo é que cada novo material de protecção será testado pelos agentes da PSP em situações reais. “A validação por uma unidade especial de polícia será importante para o fazer chegar ao mercado”, considera Raúl Fangueiro.

A UM também assinou recentemente uma parceria semelhante com a Força Aérea. Neste caso, os projectos de investigação não se vão centrar nos equipamentos de protecção pessoal, mas em materiais compósitos que são utilizados nas aeronaves, que possam ser mais leves e resistentes. Fruto desse acordo, um dos professores da academia da força área vai fazer doutoramento na universidade. A expectativa dos investigadores é que dentro de um ano sejam também visíveis os primeiros resultados deste acordo.

Das roupas especiais ao cérebro em fibras
Não é só no domínio da defesa e segurança que o Fibrenamics vem desenvolvendo soluções inovadoras. A iniciativa, nascida na Universidade do Minho (UM) como projecto de divulgação científica do mundo das fibras, transformou-se numa plataforma de investigação com ramificações internacionais. Os primeiros produtos aqui desenvolvidos já chegaram ao mercado e há outras novidades em carteira.

A “mais arrojada” de todas as ideias em desenvolvimento no Minho é a criação de um modelo cerebral à base de fibras. A investigação é uma parceria com o departamento de neurologia da Universidade de Pittsburg, no nordeste dos EUA, e vai permitir identificar e tratar doenças no sistema nervoso central.

“Este é um mundo muito interessante e que nos está sempre a desafiar. As fibras vão encontrando aplicações em áreas completamente impensáveis”, resume Raúl Fangueiro, professor da Escola de Engenharia da UM. É ele o grande impulsionador do Fibrenamics, nascido há cinco anos. A iniciativa rapidamente evoluiu para uma plataforma de contacto entre a universidade, as empresas e outras organizações. “À medida que fomos contactando com os diversos agentes, começámos a notar que havia uma lacuna na sua interligação”, conta.

Das conferências, oficinas e encontros informais organizados, nasceram novos projectos de investigação aplicada, associando a universidade – onde o Fibranamics é hoje um grupo de investigação que envolve 25 pessoas – e vários parceiros, sobretudo empresas da região, em sectores que vão do têxtil ao ramo automóvel, passando pela construção civil.

Algumas das inovações daí surgidas já chegaram ao mercado, casos do ProtecDry, um produto destinado a pessoas com incontinência urinária, que foi desenvolvido e patenteado em parceria com uma empresa tradicional de roupa interior, ou uma toalha capaz de libertar calor até 45ºC, com fins terapêuticos, que está a ser produzida por uma firma que habitualmente opera no sector de têxteis-lar.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/coletes-antibala-e-capacetes-da-psp-podem-comecar-a-ser-produzidos-em-portugal-1619346
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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #69 em: Abril 13, 2014, 09:06:17 pm »
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Portugal quer exportar sistema de comunicações desenvolvido pelo Exército
O Ministério da Defesa, em parceria com um consórcio privado, pretende comercializar e exportar um sistema de informação para comunicações tácticas que foi desenvolvido pelo Exército português.

O consórcio português para a promoção e exportação do sistema foi apresentado esta sexta-feira pelo ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco. Um exemplo em que este sistema poderia ser utilizado é a situação que se tem verificado na Ucrânia. (RTP)

http://defesanacionalpt.blogspot.pt/
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miguelbud

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #70 em: Julho 17, 2014, 09:30:31 am »
@ Diário Económico.

Tutela está já a preparar a privatização da tecnológica Empordef TI. Ministro da Defesa admite que o processo dos ENVC atrasou as restantes privatizações.

A extinção da Empordef, ‘holding' que agrega as empresas da indústria da Defesa, tem como objectivo que a gestão das participações passe a ser feitas directamente pelas tutelas. Mas não só. Em entrevista ao Diário Económico, o ministro da Defesa, José-Pedro Aguiar Branco, revela que será criado uma espécie de Aicep para as empresas da Defesa, públicas e privadas, com o objectivo de promoção e apoio à internacionalização.


O que levou à decisão de extinção da Empordef?

A vocação do Estado não é ser gestor destas empresas. A extinção da Empordef assenta em dois motivos essenciais. Um tem a ver com o facto de não ser necessário que haja uma gestão das participadas por via de uma estrutura específica, porque somos minoritários na maior parte das empresas. Não se justifica do ponto de vista organizacional manter uma estrutura de holding. Por outro lado a acumulação do passivo de cerca de 300 milhões de euros, considerado excessivo, e por ele já estar integrado no perímetro que faz o cálculo para o défice, faz com que possamos poupar uma estrutura, com a consequência para o erário público de ter menos despesa com administradores. As participações passam a ser feitas de gestão directa com o sector, com o ministério da Defesa e o ministério das Finanças via Parpública.

Vão também fazer a mudança do objecto social da IDD, que passa a plataforma das indústrias de Defesa nacionais.

Faz mais sentido que haja a possibilidade de fazermos uma estratégia para todas as empresas que mexem com a área da Defesa, públicas e privadas. Pretendemos agregar e ser um piloto, de PME e de empresas onde o Estado ainda tem a sua participação minoritária. Pretendemos ter um sentido estratégico de internacionalização dessas empresas e aproveitar toda a acção externa do ministério, fazendo essa promoção. E, nesta área, muitas vezes faz a diferença o facto de ter esse apoio estatal. Vai focalizar uma estratégia de desenvolvimento de acções que permitam dar visibilidade e conhecimento, estabelecer contactos, organizar delegações que me possam acompanhar...

Fazer o que faz o Aicep, à escala da Defesa.

Exacto. Vamos ter uma reunião com o Aicep, para podermos articular. Isto passa por questões que têm a ver directamente com o ministério da Defesa mas o presidente da República que é o próprio Comandante Supremo das Forças Armadas poderá dar também um enfoque.

Está em cima da mesa o encerramento de alguma das empresas além dos ENVC?

Encerramento não. Estamos a trabalhar na privatização da Empordef TI, a ETI.

Este já é um projecto antigo.

Vem desde o programa do Governo. É evidente que os ENVC consumiram muita energia durante este período de tempo, mais até do que à partida pensávamos, e os outros projectos tiveram um certo atraso.

Qual o modelo e quando será lançada a privatização?

O modelo de base seguido no ministério da Defesa é sempre aquele que estava para ser seguido nos ENVC. Oferta de um número de acções até 95% do capital e 5% para os trabalhadores. Mas ainda não temos data prevista.

Vão privatizar mais empresas?

O nosso ponto de partida é que não compete ao Estado estar a fazer a gestão destas empresas. Portanto tudo o que for possível de trazer uma mais-valia como privatização é considerado como podendo ser privatizado. Todas as empresas são passíveis de ser privatizadas. Neste momento na que estamos a trabalhar é na ETI.

Tem que haver responsabilização política das decisões tomadas na Empordef?


A responsabilidade é inerente aos actos que fazemos e aquilo que é necessário é apurar, como tem sido feito, é o que aconteceu, quem é responsável. E tirar conclusões.

O que acontece aos recursos humanos das empresas da Empordef?


O grau de dificuldade que tivemos nos ENVC não é comparável com mais nenhuma empresa. Quando forem apresentados os cadernos de encargos serão acautelados esses dados.

O Arsenal do Alfeite é a única empresa com solução ainda indefinida.

Precisamente pelo seu objecto e pelo tamanho e pelos serviços que presta directamente à Marinha Portuguesa, temos que ter aqui uma atenção mais cuidada relativamente a encontrar uma solução que seja juridicamente acautelante dessa realidade.

O destino pode não passar pela privatização?

Pode... Por isso é que encomendámos o estudo ao professor Augusto Mateus. E, por outro lado, o nosso envolvimento neste momento é encontrar uma carteira de clientes mais alargada que permita satisfazer os interesses da Marinha e equilibrar financeiramente as contas do Alfeite.
 

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #71 em: Setembro 19, 2014, 09:22:34 pm »
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The Portuguese army is nearing the end of a NATO deployment in Kosovo using its indigenously-built Tekever unmanned air vehicles (UAV).

The AR4 Light Ray UAV was deployed in support of the Kosovo Force (KFOR) peacekeeping mission in April. Since then it has been used for convoy protection – flying ahead of ground vehicles to carry out reconnaissance of the route ahead – to survey potential operational areas for safety and to pre-determine force requirements for particular missions.

Portugal's army has been operating the system for three years, but this is the first NATO operation it has been utilised for.

Portuguese army
“There are possible conflict zones there – they use it to survey the areas instead of or before sending teams out,” says Ricardo Mendes, chief operating officer of the company. “The current plan is to have it there for six months until the end of October. We’ve been speaking regularly and the results are good.”

The AR4 has an endurance of 2h and is using electro-optical/infrared payloads for the surveillance missions, operated from some 7.7nm (14.2km) away. Two systems have been deployed in support of KFOR, each comprising several aircraft and ground control equipment.

“It is a matter of pride for the Portuguese forces to use a Portuguese system,” Mendes says. “This is the first real integrated NATO mission where they have used this capability. Everybody is very happy with the system.”

Mendes is hopeful the operations in Kosovo will highlight the system to other forces through the joint training that is taking place, and numerous potential acquisitions are being discussed in Europe.

Meanwhile, the company introduced the enhanced AR2 Carcara UAV in collaboration with Santos Labs in July. Mendes says this has become operational with the Brazilian navy, which had also operated a previous iteration of the UAV. Training is currently “well under way”, he says, and different elements of the navy have been trained to use the system.

http://www.flightglobal.com/news/articles/portuguese-army-uses-indigenous-uavs-in-kosovo-403901/
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miguelbud

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #72 em: Outubro 30, 2014, 02:25:53 pm »
@ Diário Económico
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Tekever aposta em inovação para Espaço e Defesa

Empresa assinou contrato com a Defesa do Reino Unido. Licenciamento de tecnologia representa 80% dos 20 milhões de euros de vendas anuais.

Na fábrica da Tekever, em Óbidos, produzem-se cerca de 20 drones por mês. Estes veículos aéreos não tripulados, que já foram comprados pela PSP, são de montagem rápida e incorporam tecnologia avançada desenvolvida pela empresa. A área da Aeronáutica, Espaço, Defesa e Segurança (ASDS) é a mais recente aposta desta tecnológica, criada em 2001, por cinco ex-alunos do Instituto Superior Técnico.

"Temos uma linha de produtos que inclui vários tipos de UAV's [Unmanned Aerial Vehicle], de várias dimensões, e com diversos tipos de missões, e estamos a preparar um novo produto na área de espaço chamado Gamalink, que consiste na transferência de tecnologia terrestre na área das telecomunicações, para o espaço. É bastante inovador, pode ser aplicado em qualquer satélite da área das telecomunicações e, portanto, tem um mercado bastante abrangente", explica André Oliveira, responsável por esta área de negócio.

A tecnologia desenvolvida pela empresa vai integrar os satélites do Centro de Engenharia de Micro-satélites de Xangai, entidade chinesa com a qual a empresa assinou recentemente um acordo, e será lançada brevemente para o espaço.

Mas o trabalho desenvolvido na Tekever é diversificado. Para quem lá trabalha, essa é a parte mais divertida: "Estamos em áreas muito diferentes, é uma das coisas interessantes de se trabalhar aqui. Temos muita liberdade para olharmos para diversas áreas tecnológicas, e para termos ideias malucas", diz André Oliveira.

A investigação ocupa muito do tempo dos 150 colaboradores, a maioria engenheiros, em Portugal e nos escritórios do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e China. A Tekever é a empresa portuguesa com mais projectos de investigação na área da aeronáutica e espaço financiados pela União Europeia, no valor de cerca de 30 milhões de euros. Muitos deles virados para o futuro, como o projecto Brain Flight.

"É um exemplo emblemático do que é uma tecnologia muito imatura que esperamos vir a converter num produto no médio termo. Um projecto do qual nós somos os coordenadores, e onde combinamos tecnologia aeronáutica com neurociência. Tem outro parceiro português, a Fundação Champalimaud, e o objectivo do projecto, que já foi concluído, era tentar controlar uma aeronave não tripulada através da mente. E fomos bem sucedidos", revela André Oliveira.

"O dinheiro aparece sempre"
Mas por enquanto é o ‘software' empresarial que sustenta o negócio da Tekever. A empresa desenvolveu uma plataforma tecnológica, a que deu o nome de MORE - Model Onde Run Everywhere, que permite criar aplicações que podem correr em qualquer sistema operativo ou dispositivo tecnológico, seja smartphone, tablet ou desktop. Grandes empresas como a EDP e a Galp são utilizadores do software "Ozono". O "Mobizy" é a versão para PME e está já em 75 países. O licenciamento de tecnologia representa 80% dos 20 milhões de euros de facturação anual.

"Temos dois tipos de área de negócio. Uma ligada às TI, mais madura, onde a facturação é mais certa, e depois temos áreas como a Segurança e Defesa, onde muitos dos produtos que estamos a apresentar estão ainda a passar da fase de I&D para o mercado", adianta Rodrigo Adão da Fonseca, administrador financeiro.

O crescimento futuro vai depender da aceitação dos novos produtos. Mas as expectativas são elevadas. Já este ano a empresa tornou-se fornecedor do Ministério da Defesa britânico. "Dependerá de como os mercados receberem algumas das tecnologias que temos vindo a desenvolver. Portanto, há aqui grandes interrogações", sublinha Rodrigo Adão da Fonseca.
A actividade, ao longo dos 13 anos de existência da empresa, tem sido financiada com capitais próprios e fundos comunitários. Até quando?

"Essa é outra das grandes interrogações. Se podemos abrir ou não o capital, é algo que está sempre em estudo, e que nunca pomos de parte. Provavelmente, a solução mais normal seria abrirmos o capital num processo de venture capital internacional. Mas o mais importante é que consigamos continuar a ter boa tecnologia. Se tivermos boa tecnologia, e soubermos monitorar o diálogo com os mercados financeiros, o dinheiro aparece sempre", acredita Rodrigo Adão da Fonseca.

Entrevista
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O que é que os vossos drones têm que a concorrência não tem?
Costumamos dizer que desenvolvemos os nossos sistemas aéreos não tripulados de dentro para fora. Começámos por desenvolver a electrónica, o ‘software', as comunicações, os sistemas de solo, e apenas após essa base tecnológica, que é comum a todos os nossos sistemas aéreos não tripulados estar desenvolvida e madura, começámos a lançar produtos. Portanto, não se trata de um avião em particular, mas de sistemas compostos de múltiplos sistemas aéreos com diferentes configurações, de acordo com o tipo de missão que tenham que atingir. E é essa a base da nossa diferenciação.

Vamos ter drones a entregar livros e pizzas nos próximos anos?
O mercado civil é o ‘holy grail' deste tipo de sistemas. Do ponto de vista da tecnologia, ela está toda cá. A massificação da sua utilização exige um cuidado com as questões da segurança, da protecção dos dados, no fundo, com todas as questões regulamentares. Falta criar um enquadramento que permite fazer essa utilização. Isso tem vindo a acontecer. O que a indústria está a fazer é chamar a atenção, como a Amazon, para os benefícios da utilização desses equipamentos.

Quanto é que pode valer esse mercado a nível mundial?
Ainda se está a estudar o potencial deste mercado, porque todos os dias se estão a descobrir novos tipos de aplicação deste tipo de sistemas e tecnologias. E todos os dias nascem novos tipos de missões que podem ser realizadas de forma mais segura, mais rápida e mais barata. Portanto, é uma pergunta muito difícil de responder, porque estamos precisamente na altura de definição do mercado.

A Tekever está bem posicionada para ficar com uma fatia desse mercado?
Sim. É para isso que estamos a trabalhar há já bastantes anos. A Tekever criou a base tecnológica que lhe permite atender a missões mais especializadas, como as do sector da segurança, ou por entidades públicas ou privadas de maior dimensão, mas também está a participar em projectos cujo objectivo é testar a utilização em missões de âmbito civil. Seja a vigilância de infra-estruturas ou a agricultura de precisão.

Como entraram no mercado sensível da Defesa e Segurança?
Diria que para a entrada no mercado internacional nesta área é fundamental que os produtos estejam bem testados no terreno. Desenvolvemos parcerias com as forças armadas em Portugal para conseguir fazer o teste dos sistemas no terreno, pô-los na mão de quem de facto os vai usar, adaptá-los aos vários tipos de missões. Uma vez tendo isso, é desenvolver uma rede de parceiros pelo mundo fora, que divulgam e promovem a nossa tecnologia junto dos potenciais clientes.

Fizeram uma parceria no Brasil. Que portas é que vai abrir?
Já abriu. Fizemos uma parceria muito forte com uma empresa que já actua no mercado brasileiro, é uma das empresas estratégicas de defesa no Brasil, a Santos Lab, onde nos juntamos para desenvolver produtos para o mercado brasileiro. É um bom exemplo de como podemos utilizar a base tecnológica que temos para fazer parcerias fortes para determinados mercados. Nesse caso não vai servir apenas para o mercado brasileiro, mas para toda a América do Sul.

Assinaram um acordo na China. O que pode significar para a empresa?
Pode significar um grande salto para a Tekever Space. Esse acordo é a abertura de uma porta gigante. Através desse contrato todos os micro-satélites desenvolvidos por esse nosso parceiro, que é um instituto bastante importante na área, na China, vão levar a bordo equipamento nosso para garantir a comunicação entre os vários satélites, e com a terra. Portanto, o segmento de comunicações é todo suportado em tecnologia da Tekever. Isso abre um potencial enorme de mercado e cria uma referência para o mercado mundial.

A forte concorrência dos americanos e israelitas não vos assustou?
Para nós era um dado adquirido. Sabíamos que era este o desafio que tínhamos pela frente. Preparámo-nos para isso. Não vimos de um país com uma grande capacidade de ‘lobby' a nível internacional, mas podemos rivalizar ao nível da tecnologia. Não há nada em Portugal que nos impeça de fazer tecnologia de topo a nível mundial, antes pelo contrário, diria que temos talento excelente em Portugal, e temos um país que sempre foi muito bem recebido em todo o mundo. Temos relações com praticamente todo o mundo.
 

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #73 em: Outubro 31, 2014, 09:39:33 pm »
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Toni87

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #74 em: Fevereiro 25, 2015, 09:59:45 pm »
http://info.abril.com.br/noticias/tecno ... rais.shtml

NOTÍCIAS TECNOLOGIA PESSOAL Empresa portuguesa apresenta drone pilotado por ondas cerebrais por Gabriel Garcia 25/02/2015 09h52  0
drone Desenvolvido pela Tekever, o piloto usa tecnologia de eletroencefalografia para comandar o veículo não tripulado
Reprodução/YouTube
Uma tecnologia que permite que drones sejam pilotados usando a força do pensamento do piloto foi demonstrada em Portugal na semana passada.

A Tekever, empresa responsável por seu desenvolvimento, afirma que o Brainflight pode ajudar pessoas com movimentos restritos a controlar esses veículos não tripulados, já em curto prazo.

Em longo prazo, a empresa afirma que a pilotagem de grandes jatos, como cargueiros, poderia ser feita sem a necessidade de tripulantes a bordo da aeronave.

Especialista na fabricação de drones para empresas de segurança, forças policiais e exércitos, a Tekever adaptou a tecnologia de eletroencefalografia existente para gerar instruções ao software usado para comandar o veículo não tripulado.

A eletroencefalografia detecta atividade em partes específicas do cérebro. Após vários meses de treinamento, os pilotos são capazes de ensinar seus cérebros a pensar como mover um pequeno círculo em uma tela de computador, que funciona como o manche do drone.

"Acreditamos que as pessoas serão capazes de pilotar aeronaves da mesma forma que fazem atividades corriqueiras como correr ou andar", afirmou à BBC Ricardo Mendes, presidente da Tekever.

"O Brainflight representa o início de uma tremenda mudança no campo da aviação, melhorando as condições de pilotos e tornando missões mais seguras", diz Mendes.

O presidente da fabricante de drones afirma que a tecnologia pode encontrar barreiras em questões regulatórias e de segurança, já que os aviões controlados em terra.

Mendes afirma que seu sistema irá incorporar medidas de segurança para neutralizar as consequências de que alguém tenha, por exemplo, uma convulsão enquanto pilota um cargueiro.

"Existem algoritmos que podem impedir que coisas ruins aconteçam. A tecnologia está evoluindo, os regulamentos estão evoluindo", diz o presidente da Tekever.