Os 30 F16A/B MLU da FAP

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Subsea7

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2865 em: Junho 26, 2022, 04:23:47 pm »
Por um lado parece que voltamos aos anos 80, com o A7P.

Por outro lado espero que subsea7 esteja correto.

Se não houver radar AESA e mísseis AMRAAM nas ultimas versões, começamos a ficar para trás...
Cps,
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2866 em: Junho 27, 2022, 11:55:20 am »
Citar
A 🇵🇹 @fap_emfa poderá receber sistemas GBU-39/B, MK-82, BLU-109 e FMU-152 para os caças @LockheedMartin F-16AM/BM Fighting Falcon das esquadras 201 Falcões e 301 Jaguares. A aquisição é executada pela @NSPA_NATO no âmbito do programa "FMS" dos 🇺🇸 @DeptofDefense.
https://t.co/L9e4ZgA6tC

Traduzindo: poderemos vir a receber a Small Diameter Bomb I (GBU-39/B), mais Mk.82 de 500lb, as BLU-109/B (Mk.84 anti-bunker ou para transformar na JDAM GBU-31(V)3/B), juntamente com os detonadores electrónicos programáveis FMU-152/B.

É aquela ênfase que parece estar a ser dada à vertente ar-solo em detrimento da ar-ar na nossa frota F-16, tal como já havia referido aqui mesmo há uns tempos.

Poderá ser porque num contexto internacional podemos vir a ser requisitados para missões de apoio/suporte e/ou bombardeamento do que policiamento aéreo (ficando outros com melhores caças para supremacia aérea)?
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2867 em: Junho 27, 2022, 12:13:28 pm »
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A 🇵🇹 @fap_emfa poderá receber sistemas GBU-39/B, MK-82, BLU-109 e FMU-152 para os caças @LockheedMartin F-16AM/BM Fighting Falcon das esquadras 201 Falcões e 301 Jaguares. A aquisição é executada pela @NSPA_NATO no âmbito do programa "FMS" dos 🇺🇸 @DeptofDefense.
https://t.co/L9e4ZgA6tC

Traduzindo: poderemos vir a receber a Small Diameter Bomb I (GBU-39/B), mais Mk.82 de 500lb, as BLU-109/B (Mk.84 anti-bunker ou para transformar na JDAM GBU-31(V)3/B), juntamente com os detonadores electrónicos programáveis FMU-152/B.

É aquela ênfase que parece estar a ser dada à vertente ar-solo em detrimento da ar-ar na nossa frota F-16, tal como já havia referido aqui mesmo há uns tempos.

Poderá ser porque num contexto internacional podemos vir a ser requisitados para missões de apoio/suporte e/ou bombardeamento do que policiamento aéreo (ficando outros com melhores caças para supremacia aérea)?

E não só, para ataque ar-chão, com as SDB podes atacar numa só saída 8 alvos.
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2868 em: Junho 27, 2022, 12:57:37 pm »
E até 110 km de distância (depende da altitude de lançamento, como é óbvio).
Talent de ne rien faire
 
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dc

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2869 em: Junho 28, 2022, 03:40:38 pm »
Podiam incluir as SDB-II, como substituto espiritual do Maverick.  :'(
 

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Stalker79

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2870 em: Junho 28, 2022, 04:05:20 pm »
Podiam incluir as SDB-II, como substituto espiritual do Maverick.  :'(


E que tal Hellfires como substituto do Maverick, ou o futuro AGM-179? Não há necessidade de downgrades só porque sim.
 :-P
 

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dc

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2871 em: Junho 28, 2022, 04:19:56 pm »
Que eu saiba o F-16 não usa o Hellfire, e mesmo se usasse, tal como o AGM-179, têm um alcance bastante curto. Ao contrário das SDB-II, ou melhor, as GBU-53/B StormBreaker, que têm um alcance de 110 km para alvos estacionários, e 72 km para alvos móveis, o que é 3 vezes mais que os Maverick, e quase 9 vezes o alcance do AGM-179.
 

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P44

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2872 em: Junho 29, 2022, 11:43:36 am »


REABASTECIMENTO EM VOO DE F-16 PORTUGUÊS
Beja, Portugal
28 de Junho de 2022

Um Lockheed Martin F-16 AM (MLU), "Fighting Falcon" ("Falcão Lutador"), da Força Aérea Portuguesa (FAP) em manobra de re-abastecimento em voo a partir de um Boeing KC-135R Stratotanker da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), a 28 de Junho de 2022, no decurso do Exercício "REAL THAW 22", a decorrer de 27 de Junho a 08 de Julho de 2022, a partir da Base Aérea N.º 11 (BA11), em Beja.

O Lockheed Martin F-16 AM (MLU) com o número de matrícula 15110 está afecto à Esquadra 201, "Falcões" da FAP, a operar a partir da Base Aérea N.º 5 (BA5) na Serra do Porto de Urso em Monte Real.

O Boeing KC-135R Stratotanker com o número de matrícula 91470 está afecto à "100th Air Refueling Wing" da "USAF Europe" (USAFE) e tem a alcunha de "Skiper III" (numa homenagem histórica ao Sargento Dewey Christopher, veterano do "351st Bomb Squadron" do "100th Bomb Group" durante a 2.ª Guerra Mundial). Opera a partir da Base Aérea da Royal Air Force (RAF) em Mildenhall, em Suffolk, Inglaterra.

Foto por João Brito | Força Aérea Portuguesa

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2873 em: Julho 16, 2022, 10:05:13 am »
Acabadinho de sair… A solução óbvia para os PA1, enquanto se transita para o F-35…

https://www.thedrive.com/the-war-zone/new-radars-are-giving-old-air-force-f-16s-capabilities-like-never-before
 

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Lightning

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2874 em: Agosto 04, 2022, 10:17:17 pm »
Iniciaram-se, ontem, na Base Aérea N.º 5 (BA5), os voos para o Operational Test and Evaluation (OT&E) para a tape de software “S2.3”.

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=429394489223091&id=100064576306420

Citar
Iniciam-se, ontem, dia 3 de agosto, na Base Aérea N.º 5 (BA5), os voos para o Operational Test and Evaluation (OT&E) para a tape de software “S2.3”.

Para este evento, sob direção de um piloto de testes português, estão presentes na BA5 um destacamento Belga de 50 militares, três aeronaves e ainda uma equipa de engenheiros da 309th Software Engineering Group, dos EUA, para apoio às operações.

Para além das operações em céus nacionais, o esforço de teste desenrola-se simultaneamente na Holanda, contando com participação da Força Aérea Holandesa e Dinamarquesa.

Durante o OT&E, o novo software será testado em ambiente operacional, sendo para isso executadas diversas missões na tipologia Ar-Ar e Ar-Solo, onde os pilotos das esquadras operacionais portuguesas e belgas irão avaliar o desempenho dos novos sistemas em ambiente de combate.

O novo S2.3 irá trazer melhorias no emprego das capacidades ofensivas e defensivas do F16, aumentando assim a eficácia dos pilotos no cumprimento das suas missões.
« Última modificação: Agosto 04, 2022, 10:20:21 pm por Lightning »
 
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Sawit

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2875 em: Agosto 11, 2022, 02:24:22 pm »
Parece que já foram embora

https://twitter.com/IntelPortugal/status/1557699140578164739?s=20&t=to_xz9uImGO8RovFDNc6iA

Iniciaram-se, ontem, na Base Aérea N.º 5 (BA5), os voos para o Operational Test and Evaluation (OT&E) para a tape de software “S2.3”.

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=429394489223091&id=100064576306420

Citar
Iniciam-se, ontem, dia 3 de agosto, na Base Aérea N.º 5 (BA5), os voos para o Operational Test and Evaluation (OT&E) para a tape de software “S2.3”.

Para este evento, sob direção de um piloto de testes português, estão presentes na BA5 um destacamento Belga de 50 militares, três aeronaves e ainda uma equipa de engenheiros da 309th Software Engineering Group, dos EUA, para apoio às operações.

Para além das operações em céus nacionais, o esforço de teste desenrola-se simultaneamente na Holanda, contando com participação da Força Aérea Holandesa e Dinamarquesa.

Durante o OT&E, o novo software será testado em ambiente operacional, sendo para isso executadas diversas missões na tipologia Ar-Ar e Ar-Solo, onde os pilotos das esquadras operacionais portuguesas e belgas irão avaliar o desempenho dos novos sistemas em ambiente de combate.

O novo S2.3 irá trazer melhorias no emprego das capacidades ofensivas e defensivas do F16, aumentando assim a eficácia dos pilotos no cumprimento das suas missões.
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2876 em: Agosto 11, 2022, 05:25:17 pm »
tape de software “S2.3”

Sabem porque se chama "tape"? :D
Porque o sistema é tão velho que o software é carregado numa cassette VHS.



VHS? Tem a certeza de que não será antes BETA? ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2877 em: Agosto 12, 2022, 07:51:09 am »
Por um lado parece que voltamos aos anos 80, com o A7P.

Por outro lado espero que subsea7 esteja correto.

Se não houver radar AESA e mísseis AMRAAM nas ultimas versões, começamos a ficar para trás...
Cps,


Depois do que se passa em relação às Fragatas da classe BD com atraso excessivo no MLU e incompleto, só falta acontecer isso com os F16.
Estão a espera de quê?
Que cheguem quase ao fim de vida e depois digam que fazem mais uns anos com o MLU que se impõe hoje. O normal
 

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2878 em: Agosto 12, 2022, 10:12:56 am »
tape de software “S2.3”

Sabem porque se chama "tape"? :D
Porque o sistema é tão velho que o software é carregado numa cassette VHS.



VHS? Tem a certeza de que não será antes BETA? ::)

Há uns 20 anos atrás tive a oportunidade (visita publica) de ir à cave do edifício do Estado-Maior da Força Aérea onde estava a funcionar os mainframes que guardavam a informação dos parâmetros de voo das missões do F-16, não me recordo exatamente se também guardavam lá a informação das estações de radar ou não. Isto para dizer que naquela altura a informação era guardada em TAPES e basicamente era assim pois a TAPE ainda era e é o método mais seguro de armazenar informação, pois tem grande capacidade de sobrevivência ao tempo e não se degrada com facilidade, e como o tipo de informação a guardar era muito simplista (são dados alfanuméricos sem qualquer formatação ou tretas, tipo ficheiro txt) era possível guardar grandes quantidades de informação numa só TAPE.

Pelo que sei hj em dia ainda há muitas empresas a recorrer a este método, pois ainda é um sistema muito resiliente.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #2879 em: Agosto 12, 2022, 12:19:12 pm »
Há uns 20 anos atrás tive a oportunidade (visita publica) de ir à cave do edifício do Estado-Maior da Força Aérea onde estava a funcionar os mainframes que guardavam a informação dos parâmetros de voo das missões do F-16, não me recordo exatamente se também guardavam lá a informação das estações de radar ou não. Isto para dizer que naquela altura a informação era guardada em TAPES e basicamente era assim pois a TAPE ainda era e é o método mais seguro de armazenar informação, pois tem grande capacidade de sobrevivência ao tempo e não se degrada com facilidade, e como o tipo de informação a guardar era muito simplista (são dados alfanuméricos sem qualquer formatação ou tretas, tipo ficheiro txt) era possível guardar grandes quantidades de informação numa só TAPE.

Pelo que sei hj em dia ainda há muitas empresas a recorrer a este método, pois ainda é um sistema muito resiliente.

Correcto, a fita magnética ainda hoje possui grande capacidade de armazenamento e resistência.

No entanto vir dizer que a fita com o software respeitante ao Operational Flight Program (OFP) é VHS, é que se trata de um disparate (a não ser que tenha sido ironia ou humor, que sinceramente me escaparam). ::)
« Última modificação: Agosto 12, 2022, 12:24:37 pm por Charlie Jaguar »
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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