Força Aérea reforça posição no Norte

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antoninho

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Força Aérea reforça posição no Norte
« em: Julho 12, 2006, 05:32:40 pm »
do jn online de 12/07/2006


Força Aérea reforça posição no Norte


Carlos Varela

A Força Aérea Portuguesa (FAP) vai reforçar a sua posição no Norte do país, com a transferência da esquadra de aviões P-3 de patrulhamento marítimo da Base Aérea nº 6, no Montijo, para o Aeródromo de Manobra nº1 (AM1), em Ovar, alterações que atingem também a base de Sintra (Base Aérea nº 1).

A informação foi prestada, ontem, durante a visita de trabalho do presidente da República, Cavaco Silva, à Força Aérea e que encerra as visitas aos ramos e ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Na visita teve lugar um briefing no Comando Operacional da FAP (COFA), em Monsanto, durante o qual foram publicitadas alterações na FAP, que na prática têm consequências em metade das bases daquele ramo das Forças Armadas.

As mudanças estão previstas para o próximo próximo ano, com o início da entrega dos 12 aviões C-295, que vão substituir os Aviocar C-212 da esquadra sedeada em Sintra. As aeronaves, no entanto, pela sua dimensão, vão para a BA 6, movimento que obriga à saída dos 6 P-3 P para Ovar, aviões que estão em processo de modernização.

A mudança vai inclusive obrigar à alteração da designação do AM1, que vai ganhar a designação de Base Aérea nº 13, uma vez que esta antiga infra-estrutura da OTAN passa a receber uma esquadra em permanência, precisamente a que passa a ser a mais tecnologicamente desenvolvida da FAP.

Em Sintra ficarão apenas as aeronaves da Academia da FAP e o Museu do Ar.


O cérebro do comando



e controlo da FAP A visita do comandante supremo das Forças Armadas teve o seu ponto mais alto no COFA, uma infra-estrutura onde está instalado o "cérebro" do comando e controlo da FAP.



Venda dos F-16 associada à LPM

Questionado sobre a venda dos F-16, Cavaco Silva lembrou a decisão tomada no âmbito da revisão da LPM.
 

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Duarte

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« Responder #1 em: Julho 12, 2006, 06:31:22 pm »
BA13? Que número azarento  

Porque não a antiga designação, BA7? BA12 não está em uso também (e BA8, 9, 10).. Tanto por onde escolher, e optam por 13.. :roll:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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Lightning

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« Responder #2 em: Julho 12, 2006, 08:37:41 pm »
Citação de: "Duarte Mendonça"
BA13? Que número azarento  

Porque não a antiga designação, BA7? BA12 não está em uso também (e BA8, 9, 10).. Tanto por onde escolher, e optam por 13.. :lol:

Os outros numeros já foram utilizados, mesmo que esass unidades já tenham sido extintas não interessa, a FAP não numera bases com numeros já usados, e como já tivemos ou temos:
BA1-Sintra
BA2-Ota
BA3-Tancos
BA4-Lages
BA5-Monte Real
BA6-Montijo
BA7-São Jacinto
BA8-(era para ser em Moçambique mas não se fez)
BA9-Luanda
BA10-Beira
BA11-Beja
BA12-Bissau

a seguir é 13
futura base: BA13-Ovar
 

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Lightning

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« Responder #3 em: Julho 12, 2006, 09:15:49 pm »
Ao ler com mais atenção o artigo detectei um pequeno erro, os 6 P-3P não vão ser modernizados, vão ser substituidos por 5 P-3C comprados em 2ª mão há Holanda mas é verdade que alguns desses 5 precisam de ser modernizados...

PS: Já repararam que estamos a encher os cofres aos holandeses... P-3... Fragatas... Leo 2...
 

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antoninho

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« Responder #4 em: Julho 12, 2006, 10:26:32 pm »
Colega Helder escreveu:

"PS: Já repararam que estamos a encher os cofres aos holandeses... P-3... Fragatas... Leo 2..."

Na minha humilde opnião, prefiro ter material holandês em 2ª mão e que ainda está ao serviço desse país, que ter material saído de cartos armazens dos U.S que só serve para meia duzia de desfiles militares e quando não se lembram de largar fumo...pois que esses materiais tambem não vieram de borla pois não...
 

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Lightning

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« Responder #5 em: Julho 12, 2006, 10:54:27 pm »
Citação de: "antoninho"
Colega Helder escreveu:

"PS: Já repararam que estamos a encher os cofres aos holandeses... P-3... Fragatas... Leo 2..."

Na minha humilde opnião, prefiro ter material holandês em 2ª mão e que ainda está ao serviço desse país, que ter material saído de cartos armazens dos U.S que só serve para meia duzia de desfiles militares e quando não se lembram de largar fumo...pois que esses materiais tambem não vieram de borla pois não...


 :Palmas: tem toda a razão, eu só estava a salientar era o caso de ser tudo holandês e não a qualidade do material, será que teremos a mesma sorte com a venda dos F-16, Puma, fragatas e Allouette III?
 

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antoninho

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« Responder #6 em: Julho 12, 2006, 11:09:51 pm »
Aí cheira-me a marosca, tipo vamos gastar dinheiro em tempo de vacas magras, temos que dar um osso a roer aos descontentes do costume e vai daí, essa ideia, não estou a ver ninguém a comprar os all III, fragatas com tantas mais sofisticadas em segunda mão por aí, e os pumas segundo fontes já não estão todos operacionais, vão gastar dinheiro a por os ditos operacionais?
Mas por mim são os unicos com saída o resto Deus nos ajude a despacha-los...porque razão tambem não vendem as chaimites, os p3p, os casa 212, os m60 ,os m109a2, m113, depois comprem uns pzh 2000 e uns marder a3

p.s.- não falei nos f16... mas que tal vende-los ao Brasil para estes fazerem frente aos chavez...
 

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Lightning

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« Responder #7 em: Julho 12, 2006, 11:35:10 pm »
Citação de: "antoninho"
p.s.- não falei nos f16... mas que tal vende-los ao Brasil para estes fazerem frente aos chavez...


vendiamos era todos os 40 F-16 e como as OGMA agora até são uma percentagem brasileira fazia-se um acordo qualquer com eles com as OGMA pelo meio...

... enquanto isso a EPAF (European Partnership Air Forces) que era uma coligação na NATO para apoio mutuo em relação ao F-16 MLU, formada pela Holanda, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Portugal, substituia o F-16 pelo Saab Gripen, duvido muito que a Holanda vá nessa já que está a investir forte e feio no F-35 mas um acordo entre Portugal, Bélgica, Noruega e Dinamarca acho que uma compra de caças-bombardeiros em conjunto iria formar um grande numero de aeronaves logo aí teriam que fazer um descontosito qualquer, e para sermos amigos da Suécia até podia entrar para a EPAF (era bom para nós acho eu)... :lol:
 

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Sintra

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« Responder #8 em: Julho 13, 2006, 01:35:12 pm »
Citação de: "Hélder"
Citação de: "antoninho"
p.s.- não falei nos f16... mas que tal vende-los ao Brasil para estes fazerem frente aos chavez...

vendiamos era todos os 40 F-16 e como as OGMA agora até são uma percentagem brasileira fazia-se um acordo qualquer com eles com as OGMA pelo meio...

... enquanto isso a EPAF (European Partnership Air Forces) que era uma coligação na NATO para apoio mutuo em relação ao F-16 MLU, formada pela Holanda, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Portugal, substituia o F-16 pelo Saab Gripen, duvido muito que a Holanda vá nessa já que está a investir forte e feio no F-35 mas um acordo entre Portugal, Bélgica, Noruega e Dinamarca acho que uma compra de caças-bombardeiros em conjunto iria formar um grande numero de aeronaves logo aí teriam que fazer um descontosito qualquer, e para sermos amigos da Suécia até podia entrar para a EPAF (era bom para nós acho eu)... :lol:


 A possibilidade das forças aéreas Belgas, Norueguesas, Dinamarquesas e Portuguesas adquirirem o Gripen é muitissimo diminuta. No caso dos Belgas, Dinamarqueses e Noruegueses teria que existir uma catástrofe no programa do F35 e ao mesmo tempo, a Eurofighter GMBH esquecer-se que estes paises existem, não estou a ver isso acontecer...
 

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Lightning

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« Responder #9 em: Julho 13, 2006, 02:36:14 pm »
A Bélgica não está no programa do F-35, a Noruega e a Dinamarca estão mas já se falou que se o custo do F-35 for muito elevado eles podem escolher outro caça, e a SAAB já anda a trabalhar em versões mais poderosas do Gripen para esses dois paises, se eles não aceitarem o F-35 é uma questão de fazer um concurso e depois logo se vê qual avião é que ganha.
 

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Yosy

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« Responder #10 em: Julho 14, 2006, 11:19:35 am »
Por este andar estou a ver o F-35 a seguir o exemplo do F-22 e do RAH-66 Comanche: um poço sem fundo de problemas e elevados custos.
 

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Miguel

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« Responder #11 em: Julho 16, 2006, 09:13:17 am »
Voltando ao topico :wink:
 

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Lightning

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« Responder #12 em: Julho 16, 2006, 11:25:23 am »
Citação de: "Miguel"
Voltando ao topico :wink:


Não porque o C295 e o P-3 tem funções diferentes, se tivessem a mesma função bastava só uma aeronave, actualmente os C212-300 e os P-3 fazem missões nos Açores e na Madeira quando é necessário porque tem missões diferentes e o mesmo vai acontecer com o C295 que vai substituir o Aviocar.
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #13 em: Julho 16, 2006, 11:39:24 am »
Citação de: "Hélder"
BA1-Sintra
BA2-Ota
BA3-Tancos
BA4-Lages
BA5-Monte Real
BA6-Montijo
BA7-São Jacinto
BA8-(era para ser em Moçambique mas não se fez)
BA9-Luanda
BA10-Beira
BA11-Beja
BA12-Bissau


Só uma correcção caro Hélder: a BA8 esteve para ser em Alverca mas nunca chegou a ser activada pela FAP.  :wink:

Quantos às missões distintas quer dos P-3 Orion da Esquadra 601, quer dos vindouros C-295MSA/MPA da Esquadra 401, explicou muito bem ao Miguel as diferenças que existem entre ambos os tipos de aparelhos e missões atribuídas.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Lightning

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« Responder #14 em: Julho 16, 2006, 11:47:45 am »
Eu sabia que a BA8 era uma Base que nunca chegou a existir mas tinha a ideia que era lá para Àfrica, afinal estava errado... :o