Ilhas Selvagens

  • 504 Respostas
  • 156022 Visualizações
*

sierra002

  • Perito
  • **
  • 434
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #75 em: Fevereiro 04, 2006, 12:32:16 pm »
Citar
A capacidade de um lugar ser capaz de ter uma economia própria, depende não só da água, mas da capacidade de se desenvolverem actividades economicas autonomas. Ioso é perfeitamente possível.

Todas estas caracteristicas las reune Sealand.

Citar
As canárias Sierra002 têm falta de água. Não conseguem suportar vida da forma em que hoje ela é considerada.

Las Canarias estaban pobladas desde antes de Cristo. ¿Has oido hablar de los Guanches? Estos no importaban agua de la Peninsula.

Citar
Quanto às desqualificações ficam comigo, obrigado.
As suas, não o desqualificam a si, parecem mais desqualificar a sua inteligência.

Yo no te he descalificado, ni te insultado. Simplemente he dicho que una frase como esta:

Citar
O preconceito e a xenofobia castelhano-fascista, toldam-lhe a vista Ferrol.
(Arriba España, Arriba Franco, Viva Tejero, Viva El Rey )


Descalifican al que las dice. Y a fe mi que es cierto. ¿Te imaginas que pusiera un cartelito que dijera?:

Portugal =Fascistas=Estado Novo
¡VIVA SALAZAR! ¡VIVA CAVACO!
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #76 em: Fevereiro 04, 2006, 02:21:11 pm »
Citação de: "ferrol"
Os tratados firmados por Portugal din claramente que se non se prestan a ser habitadas, as illas non deben ter 200 millas, só 12. As Salvaxes non se prestan a soster por sí mesmas unha poboación estable, logo non teñen dereito a 200 millas.
¿Por qué non se prestan a soster poboación?Porque non a sosteñen.

Máis sinxelo, imposible. Incluso vostede o entenderá.
Os condicionais, "podería soster" ou os pasados "sostivo", non se poden aplicar a leis reais do mundo actual, porque nin somos adiviños, como vosted falando dos tomahawks españois, nin somos historiadores, como vostede explicando que Carlos V non sabía español.

Novamente, ferrol, esta argumentação é uma (editado à espera que o ferrol diga que adjectivo quer ver aqui, mas desde já o aviso de que não aceito "maravilha" :).). Se esse fosse o critério a seguir, os autores da lei teriam escrito "as rochas não habitadas" e não "as rochas não habitáveis".

A terminologia usada no texto da convenção é bastante clara: As rochas incapazes de suster a vida humana ou actividade económica própria não têm ZEE. O critério é a capacidade, não o estado presente.

Imagine que eu tenho uma garrafa que já conteve 1 litro de vinho, mas que só contém meio litro neste momento. Segundo a sua lógica, isso prova que é impossível ter um litro de vinho na garrafa.
« Última modificação: Fevereiro 06, 2006, 03:11:03 pm por emarques »
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

Dinivan

  • Membro
  • *
  • 194
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #77 em: Fevereiro 04, 2006, 04:10:57 pm »
Citar
As canárias Sierra002 têm falta de água. Não conseguem suportar vida da forma em que hoje ela é considerada.


Que yo sepa las Islas Canarias en conjunto no importan agua, tienen grandes depósitos naturales, además de plantas desalinizadoras. Creo que se confunde con las Islas Baleares, que de forma excepcional han recibido suministro de agua por barco desde la península.
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5327
  • Recebeu: 3962 vez(es)
  • Enviou: 9806 vez(es)
  • +8449/-245
(sem assunto)
« Responder #78 em: Fevereiro 04, 2006, 09:45:01 pm »
E' isso, deve ser para essas ilhas que a Madeira vende anualmente umas centenas ou milhares de toneladas de agua. Pois e', as Baleares, aquelas ao pe' da Madeira, nao e'?
Talent de ne rien faire
 

*

Paulo

  • 21
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #79 em: Fevereiro 06, 2006, 01:09:14 am »
Qual é exactamente a questão? As Selvagens são 1 arquipélago português. Descobrimo-las, habitámo-las e, hoje, temos lá uma reserva, que, por agora, impede a construção. Porque não tem direito a uma ZEE?
O mais antigo Estado-Nação da Europa, o 1º a desbravar o mundo!
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #80 em: Fevereiro 06, 2006, 08:54:16 am »
Citação de: "emarques"
Novamente, ferrol, esta argumentação é uma cretinice.
Debo deducir que os cretinos din cretinices, ¿verdade? Logo pensa voste que son un cretino ¿nonsi?
Supoñamos que fose vostede unha persoa cunha mínima educación e non insultase a ninguén, como ninguén o ten insultado deica o de agora. Se a suposición fose correcta, vostede borraría este parágrafo, se non fose correcta, vostede non a correxiría.

Rectificación aceptada. Retiro o apelativo de imbécil e obrígome a repetir que hai normas no foro contra os insultos persoais.
« Última modificação: Fevereiro 13, 2006, 08:23:51 am por ferrol »
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

manuel liste

  • Especialista
  • ****
  • 1032
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #81 em: Fevereiro 06, 2006, 10:15:57 am »
Un poco de sensatez. Nadie pone en causa que las Salvajes sean portuguesas. Ahora bien: unas islas minúsculas que son un espacio de protección natural y que no tienen actividad económica, no pueden generar ZEE. Tienen derecho, como toda isla, a un mar territorial y a su zona adyacente, con un radio total de 24 millas. Eso tendría que ser suficiente.

Lo que se puede discutir es si las actividades económicas llevadas a cabo fuera de ese perímetro podrían influenciar sobre ese espacio natural singular. Yo creo que el gobierno portugués tiene todo el derecho a preocuparse por esa cuestión, y el gobierno español también.

Respecto a los criterios para definir la ZEE, el de España es claro. La isla española de Alborán no tiene ZEE, porque no tiene actividad económica y es un espacio natural protegido. Esa isla tiene 5 km2 de superficie y está a medio camino entre la Península y las costas de Marruecos.

http://www.reei.org/reei6/VL.Gutierrez(reei).pdf

Ya que Portugal y España son paises de la UE, lo lógico es que haya unidad de criterios, sean cuales sean. Si un día las islas Salvajes volviesen a ser habitadas y generasen actividad económica, la situación  podría cambiar y podrían tener derecho a ZEE. Mientras eso no suceda no tiene mucho sentido. Pero que no lo tenga ahora no quiere decir que no lo pueda tener jamás, creo que me explico.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7441
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4507/-861
(sem assunto)
« Responder #82 em: Fevereiro 06, 2006, 02:44:09 pm »
Citação de: "Ferrol"
Debo deducir que os cretinos din cretinices, ¿verdade? Logo pensa voste que son un cretino ¿nonsi?
Supoñamos que fose vostede unha persoa cunha mínima educación e non insultase a ninguén, como ninguén o ten insultado deica o de agora. Se a suposición fose correcta, vostede borraría este parágrafo, se non fose correcta, vostede non a correxiría.
Ferrol, o que foi dito é que a sua argumentação é uma cretinice.
Isso, não quer dizer que você seja um cretino, apenas quer dizer que você está errado e está a apresentar argumentaçãoes que não fazem nehyuim sentido, nem segundo o direito internacional, nem segundo as mais básicas regras do bom senso.

Citação de: "Dinivan"
Que yo sepa las Islas Canarias en conjunto no importan agua, tienen grandes depósitos naturales, además de plantas desalinizadoras
Dinivan, as Canárias importam água, e não têm capacidade para suster a população. É por isso que têm as de-salinizadoras.

Ora, podemos concluir que se as Selvagens tiverem uma de-salinizadora, já passam a ter ZEE?

A argumentação que até agora tem sido apresentada, é incrivelmente pobre.

Citação de: "emarques"
Imagine que eu tenho uma garrafa que já conteve 1 litro de vinho, mas que só contém meio litro neste momento. Segundo a sua lógica, isso prova que é impossível ter um litro de vinho na garrafa.
é uma das analogias mais demonstrativas do erro do Ferrol no raciocinio que nos tem apresentado.

Ele parte do principio que mesmo que a garrafa já tenha estado cheia, neste momento, não estando, isso é razão para achar que já não se pode voltar a encher.

Ora, a garrafa está lá, leva um litro, e por razões que nada têm a ver com a garrafa, decidiu-se que era melhor não a encher.

Confesso a minha dificuldade em entender a contra-argumentação espanhola, por tão absolutamente fraca.

As Selvagens são um último refugio para várias espécies, que migravam para as Canárias e Madeira vindas da costa africana. É ali que colocam os ovos e os chocam. Há espécies que correm risco de desaparecer se as Selvagens deixarem de ser uma zona protegida.

Se a ilha voltar a ser habitada, as obras que lá se teríam que fazer inevitavelmente afastariam as aves, e reduziriam tremendamente as possibilidades de reprodução por absoluta falta de um lugar para nidificação.

Mas claro, provavelmente esta argumentção é muito complicada.
 :roll:  :roll:  :roll:


Citação de: "Manuel Liste"
Mientras eso no suceda no tiene mucho sentido. Pero que no lo tenga ahora no quiere decir que no lo pueda tener jamás, creo que me explico.
Mas é aí que entra o conceito de unicversalidade das regras.
As Selvagens, têm tamanho para serem habitadas. Já foram habitadas, podem sustentar vida própria. O facto de presentemente isso não acontecer, não pode alterar as regras.

Caso contrário, teríamos uma ZEE flutuante, que sería alterada à vontade do governo português, ou seja:
Quando o governo português quisesse a ZEE ds Selvagens, madava habitar as ilhas, quando isso não lhe interessasse, voltavam as ilhas a ser um parque natural. Se no governo seguinte alguém achasse que as ilhas deveriam ter ZEE, voltava outra vez a povoar-se.

A ZEE das selvagens não pode ser mutante. Ou existe, ou não existe.

Se as ilhas nunca tivesse sido habitadas, se fossem uns rochedos inóspitos (e não são, porque senão não havia tantas aves nas ilhas), se não fossem tão grandes, então eu acharia que era muito dificil provar que evidentemente tinham ZEE.

Mas nas actuais corcunstâncias, pura e simplesmente não faz sentido afirmar o contrário.

A Espanha só o faz em defesa dos seus interesses económicos, e não porque lhe assista algum direito sobre a ZEE das ilhas Selvagens.

Eu não critico os espanhois pelo facto de argumentarem em favor dos seus direitos econonomicos, mas a defesa desses direitos não se baseia em regras aceitáveis.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

sierra002

  • Perito
  • **
  • 434
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #83 em: Fevereiro 06, 2006, 03:04:18 pm »
Un apunte para invalidar el razonamiento de Papatango:

Citar
Dinivan, as Canárias importam água, e não têm capacidade para suster a população. É por isso que têm as de-salinizadoras.


Las Canarias tienen agua y siempre han tenido capacidad de sustentar población y por ello, siempre lo han hecho. Otra cosa es que hablemos de si puede dar de beber por si solas a toda la población que vive actualmente. Estamos hablando de que la visitan millones de turistas de todo el mundo.
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #84 em: Fevereiro 06, 2006, 03:08:09 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "emarques"
Novamente, ferrol, esta argumentação é uma cretinice.
Debo deducir que os cretinos din cretinices, ¿verdade? Logo pensa voste que son un cretino ¿nonsi?
Supoñamos que fose vostede unha persoa cunha mínima educación e non insultase a ninguén, como ninguén o ten insultado deica o de agora. Se a suposición fose correcta, vostede borraría este parágrafo, se non fose correcta, vostede non a correxiría.

Por eso vou agardar a ve-lo que fai con este texto para responderlle. Porque se eu son un cretino, non merece a pena que lle responda a un imbécil (outra cretinice  :? )

Non estou aquí para aguantar prepotencias de ninguén que se cre superior para xulgarme coma "cretino".

Os cretinos dizem cretinices, é verdade. Mas não são os únicos a faze-lo, e não é necessário apontar-lhes isso, porque se assume que qualquer coisa que digam o é. Mas quando uma pessoa normalmente inteligente diz algo que me parece uma cretinice, não vejo porque lho não possa apontar, na esperança de que clarifique a sua argumentação em vez se ofender com algo que não foi dito ou pensado.

Ou seja, eu não o chamei cretino, nem considero que o seja, mas continuo a considerar que o argumento "se ninguém vive num sítio, esse sítio é inabitável" não faz qualquer sentido (e escusa de começar agora a dizer que eu o chamei insensato, refiro-me a este argumento e a nada mais).

Mas se o adjectivo usado o ofende realmente, estou perfeitamente disposto a usar outro qualquer. Não penso retirar o parágrafo todo, porque continuo à espera que me explique melhor os seus argumentos, incluíndo porque é que na convenção se usou usou uma definição de inabitável se o critério era inabitada.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7441
  • Recebeu: 949 vez(es)
  • +4507/-861
(sem assunto)
« Responder #85 em: Fevereiro 06, 2006, 03:22:50 pm »
Citação de: "Sierra002"
Un apunte para invalidar el razonamiento de Papatango:
Com "apuntes" invalidatórios desse tipo, não vai longe  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

manuel liste

  • Especialista
  • ****
  • 1032
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #86 em: Fevereiro 06, 2006, 03:23:05 pm »
Citação de: "papatango"
Mas é aí que entra o conceito de unicversalidade das regras.
As Selvagens, têm tamanho para serem habitadas. Já foram habitadas, podem sustentar vida própria. O facto de presentemente isso não acontecer, não pode alterar as regras.

Caso contrário, teríamos uma ZEE flutuante, que sería alterada à vontade do governo português, ou seja:
Quando o governo português quisesse a ZEE ds Selvagens, madava habitar as ilhas, quando isso não lhe interessasse, voltavam as ilhas a ser um parque natural. Se no governo seguinte alguém achasse que as ilhas deveriam ter ZEE, voltava outra vez a povoar-se.

A ZEE das selvagens não pode ser mutante. Ou existe, ou não existe.

Se as ilhas nunca tivesse sido habitadas, se fossem uns rochedos inóspitos (e não são, porque senão não havia tantas aves nas ilhas), se não fossem tão grandes, então eu acharia que era muito dificil provar que evidentemente tinham ZEE.


Las ZEE son creadas mediante acciones de gobierno, hace falta una ley para hacerlas valer, de lo contrario no existen. El hecho de que la legislación del mar permita la creación de ZEE, no quiere decir que la ZEE exista por naturaleza. Las ZEE's creadas también pueden ser protestadas ante el tribunal correspondiente de derecho internacional del mar.

Eso quiere decir que la naturaleza jurídica que crea una ZEE puede mutar. En las actuales circunstancias, las Salvajes son espacio natural protegido y no comprendo la razón por la cual podrían reivindicar un aprovechamiento económico de un espacio protegido y deshabitado. Si las circunstancias cambiasen y el espacio pasase a ser habitado, Portugal podría reivindicar la ZEE del archipiélago para uso económico de los residentes.

El caso de las Salvajes se parece al de la isla española de Alborán, y esa isla no tiene ZEE.
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #87 em: Fevereiro 06, 2006, 05:21:13 pm »
Citação de: "manuel liste"
Respecto a los criterios para definir la ZEE, el de España es claro. La isla española de Alborán no tiene ZEE, porque no tiene actividad económica y es un espacio natural protegido. Esa isla tiene 5 km2 de superficie y está a medio camino entre la Península y las costas de Marruecos.
Francamente, não percebo como é que os autores desse documento calculam áreas.

Segundo o "El Mundo":
Citar
Se llama Alborán y es una isla. Un trozo de tierra española arrancado del continente. 90.000 metros cuadrados de roca volcánica y guano. Un erial de contorno piriforme de 642 metros de longitud, 265 de anchura máxima y 16 metros de altura máxima. (...)
En Alborán la tierra es mala. No hay árboles ni agua potable ni crecen las plantas que han intentado sembrar.

90.000 m^2 (9 hectares) não são exactamente 5km^2... Na verdade, são 0,09 km^2, ou seja, Alborán é algo como 20 vezes mais pequena que a Selvagem Grande.

Esqueci-me de por uma ligação ao artigo que citei...
http://www.el-mundo.es/larevista/num162 ... albo1.html
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

Paulo

  • 21
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #88 em: Fevereiro 06, 2006, 06:54:06 pm »
Então, para o Governo espanhol Alboran é uma ilha ou um ilhote?
O mais antigo Estado-Nação da Europa, o 1º a desbravar o mundo!
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5327
  • Recebeu: 3962 vez(es)
  • Enviou: 9806 vez(es)
  • +8449/-245
(sem assunto)
« Responder #89 em: Fevereiro 07, 2006, 12:45:56 am »
Citação de: "emarques"
Segundo o "El Mundo":
Se llama Alborán y es una isla. Un trozo de tierra española arrancado del continente. 90.000 metros cuadrados de roca volcánica y guano[/size]



A comparacao e' de facto absurda, ate' porque ao contrario de Alboran, as Selvagens nao sao feitas de merda.  :D
Talent de ne rien faire