NOTP - Núcleo de Operações Táticas de Projeção (ex-UPF)

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Lightning

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« Responder #165 em: Outubro 13, 2008, 04:18:57 pm »



 

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Pedro Monteiro

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« Responder #166 em: Fevereiro 13, 2009, 05:24:18 pm »
Com base na reportagem no exercício "Real Thaw", o portal brasileiro "Defesa Net" publica mais um trabalho, desta vez centrado na Unidade de Protecção de Força (UPF), uma força de combate especializada na protecção das aeronaves da Força Aérea destacadas no exterior:
http://www.defesanet.com.br/nato/pt_upf.htm

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Daniel

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« Responder #167 em: Fevereiro 13, 2009, 06:10:37 pm »
Ao ler acerca do exercício no defesanet, deparei-me com o seguinte.

Citar
Hoje, a Esquadra 301 conta com treze pilotos e a Esquadra 201 com dez.


Bom isto a ser verdade, estamos mesmo mal, no que diz respeito  a pilotos, 23 pilotos na FAP não é nada, nada mesmo. :roll:
 

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Lightning

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« Responder #168 em: Fevereiro 13, 2009, 06:50:43 pm »
Citação de: "Daniel"
Ao ler acerca do exercício no defesanet, deparei-me com o seguinte.

Citar
Hoje, a Esquadra 301 conta com treze pilotos e a Esquadra 201 com dez.

Bom isto a ser verdade, estamos mesmo mal, no que diz respeito  a pilotos, 23 pilotos na FAP não é nada, nada mesmo. :roll:


Não é 23 pilotos na FAP, é 23 pilotos na Base Aérea de Monte Real, nas Bases Aéreas de Sintra, Montijo, Beja e Lajes há mais pilotos.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #169 em: Fevereiro 13, 2009, 08:22:32 pm »
Citação de: "Daniel"
Bom isto a ser verdade, estamos mesmo mal, no que diz respeito  a pilotos, 23 pilotos na FAP não é nada, nada mesmo. :roll:

A fonte, Daniel, foi o próprio Comandante do Grupo 51. Para ter uma ideia, e aqui já estou a falar de memória, terei que rever as notas, a Esquadra 301 tem cerca de 60 por cento do seu quadro completo. Não é um mau valor, para mais quando falamos de uma frota de oito caças. O mais preocupante é a taxa de esforço no QRA.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Daniel

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« Responder #170 em: Fevereiro 14, 2009, 04:32:57 am »
Lightning
Citar
Não é 23 pilotos na FAP, é 23 pilotos na Base Aérea de Monte Real, nas Bases Aéreas de Sintra, Montijo, Beja e Lajes há mais pilotos.

Era isso que eu queria dizer 23 pilotos na base de Monte real, ou seja de F16,  23 pilotos apenas de F16 isso não é nada.

Pedro Monteiro
Citar
A fonte, Daniel, foi o próprio Comandante do Grupo 51. Para ter uma ideia, e aqui já estou a falar de memória, terei que rever as notas, a Esquadra 301 tem cerca de 60 por cento do seu quadro completo. Não é um mau valor, para mais quando falamos de uma frota de oito caças. O mais preocupante é a taxa de esforço no QRA.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Exatamente caro Pedro, quer dizer que esquadra conta com 60 por cento, dos seu 13 pilotos, e que o seu quadro completo são apenas os 13, é isso :roll:
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #171 em: Fevereiro 14, 2009, 12:33:54 pm »
No total, temos 23 pilotos. A Esquadra 301 tem 13, que correspondem a 60 por cento do que devia ter. Acredite-se ou não, existem unidades na Força Aérea onde a situação é pior. E temos que considerar que, para além destes, existem adidos que voam F-16, como, e isto é público, o comandante do Grupo Operacional 51.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Lightning

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« Responder #172 em: Fevereiro 14, 2009, 12:55:24 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
No total, temos 23 pilotos. A Esquadra 301 tem 13, que correspondem a 60 por cento do que devia ter. Acredite-se ou não, existem unidades na Força Aérea onde a situação é pior. E temos que considerar que, para além destes, existem adidos que voam F-16, como, e isto é público, o comandante do Grupo Operacional 51.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Até o proprio Comandante da BA5 é piloto de F-16, agora se faz missões ou se apenas voa "de vez em quando" para manter as asas já não sei.

Há esquadras em que a situação é pior porque um F-16 precisa de um piloto mas um C-130, P-3, EH101, Aviocar, etc precisam sempre de DOIS pilotos.
 

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Lince

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« Responder #173 em: Agosto 15, 2009, 02:31:51 pm »
Citação de: "Pstolaas"
RESCOM - esta unidade da FAP constituida por PA`s já não existe, no entanto vamos falar da razão de ter sido criada e posteriormente o motivo pelo qual a FAP decidiu acabar com a mesma...para surgir a UPF.
A defesa do espaço aéreo nacional depende da Força Aérea Portuguesa, para isso, foi necessário activar uma unidade de Resgate e combate (RESCOM/CSAR), para dar apoio às tripulações. As operações CSAR são efectuadas por forças devidamente treinadas e apoiadas por uma eficiente estrutura orgânica. As equipas RESCOM-CSAR são uma parte integrante da capacidade CSAR, vital para a concretização desta operação e têm por finalidade a recuperação de tripulantes abatidos em território hostil, ou estar numa situação difícil, para isso, têm que estar equipados e treinados de modo a poderem receber apoio CSAR no teatro de operações.
Para Portugal poder participar nestas operações no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), ou de qualquer outra organização internacional, é necessário que as Forças Armadas possuam uma RESCOM e estejam devidamente treinadas e equipadas para essa finalidade. Assim, é fundamental reajustar os métodos e a organização à nova realidade, pois é a posição de Portugal na comunidade Internacional que é reforçada ao participar nestas operações de paz, mas é também necessário garantir que se as condições de mediação e de implementação de paz se alterarem para as condições de combate, há a capacidade de desempenhar as novas funções.
O Curso de qualificação RESCOM-CSAR é composto pela seguinte formação:
Formação Base
-Curso Sobrevivência;
-Curso Fuga Evasão;
-Estágio de NBQ;
-Estágio Tiro Prático.

Qualificação RESCOM-CSAR
-Estágio de operações aéreas especiais, apoio a operações aéreas.

Formação Complementar
-Curso de Socorrismo Avançado
-Estágio infiltração e exfiltração
-Estágio de Montanhismo
-Estágio de Snipper
-Estágio de Salto de Pára-quedas
-Estágio de Demolições

A Força Aérea Portuguesa constituiu no início dos anos 90 uma unidade denominada “Equipa de Resgate em Combate” e conhecida pela sigla RESCOM, destinada a efectuar as chamadas missões de “CSAR” ou busca e salvamento em situação de combate. Os militares que integravam esta força, inicialmente todos do Quadro Permanente, treinavam não só os procedimentos próprios como contribuíam para o treino de todos os tripulantes de aeronaves da Força Aérea que devem estar preparados para, em caso de serem abatidos/caírem em território hostil, saberem como poderão ser resgatados por este tipo de equipas altamente especializadas.
Recentemente a Força Aérea Portuguesa, avaliando, além de outros aspectos, o seu efectivo empenhamento internacional, o tipo de missões e os locais em que as aeronaves nacionais têm sido empregues, decidiu reformular as missões das equipas RESCOM, entretanto desactivadas, criando a Unidade de Protecção da Força (UPF) da Polícia Aérea. Esta nova força, dependente do Tenente-General Comandante Operacional da Força Aérea, tem uma missão bem mais abrangente que o ex-RESCOM. De carácter expedicionário, tem como a missão primária garantir a protecção activa dos Destacamentos da Força Aérea Portuguesa nos diferentes Teatros de Operações. Recentemente, militares desta força integraram o Destacamento da Força Aérea (C-130) no Chade, no âmbito da missão EUFOR/TCHAD. Está ainda preparada para executar outro tipo de missões de natureza reservada. Os militares da UPF, além de outras qualificações, possuem:
-Curso de Polícia Aérea;
-Curso de Operações Tácticas de Protecção da Força;
-Curso de Sobrevivência em Combate e Recuperação;
-Curso de Protecção Individual NRBQ;

Esta unidade, criada há dois anos, resulta da necessidade sentida pela FAP que, cada vez mais, tem destacado aeronaves para missões no exterior. Os destacamentos de C-130H têm sido um dos principais contributos do governo português nestas missões, e levaram já a UPF a participaram em duas missões reais: Chade e Afeganistão.

No Afeganistão, o nível de ameaça era elevado, com o C-130H português a operar em cenários extremos, como uma pista que não era mais que a rua principal da povoação afegã e que tornava os tripulantes do avião de transporte táctico num alvo fácil para qualquer atirador furtivo escondido numa das casas a escassos metros daquela pista rudimentar. Uma missão onde tudo correu bem, apesar de situações mais tensas, como “um ataque de morteiros”, conta o oficial da Polícia Aérea.
A UPF conta hoje com um efectivo de 32 militares, comandados por um oficial de patente capitão, e está baseada no Campo de Tiro de Alcochete, no estuário do rio Tejo. Os militares beneficiam da experiência de graduados, entre oficiais e sargentos, provenientes da extinta RESCOM, um pequeno destacamento de militares para missões de resgate em combate (CSAR, Combat Search and Rescue). Os contactos com forças estrangeiras advém da experiência desses graduados mas, também, das recentes missões no estrangeiro.

Normalmente, a unidade opera em equipas de seis homens, comandados por um sargento. O seu armamento é diverso incluindo, por exemplo, várias versões da HK G-36 de calibre 5,56mm, metralhadoras MG3 e MG4, a HK MP5 e a espingarda de precisão MSG90. Em Portugal, a unidade teve já um papel discreto em diversos encontros internacionais, como a Cimeira Europa-África que decorreu durante a Presidência portuguesa da União Europeia. Uma das valências da UPF é a qualificação dos seus atiradores de elite para operarem a partir de helicópteros.

Todos os militares da UPF são recrutados entre elementos da Polícia Aérea, uma força com cerca de 500 a 700 efectivos que garante a protecção das bases aéreas e instalações da FAP, explica o COR/PA Jorge Gonçalves. O curso dura cerca de um ano, realizando-se duas a três vezes em cada ano, e inclui áreas como “defesa pessoal, protecção NBQ e armamento ligeiro”, exemplifica. O ano passado, prossegue, o número de candidatos chegou aos 150 militares, embora a exigência da selecção e formação levem a que muitos sejam eliminados ou desistam. Mas “os militares da UPF não são super-homens”, sublinha.

O oficial superior prefere antes descrever a mesma como uma unidade com uma função específica e importante no quadro de missões que Portugal vem levando a cabo. Uma definição que o seu currículo operacional tem confirmado.

http://img228.imageshack.us/img228/9039/rescom.gif
http://img17.imageshack.us/img17/9083/rescom2.jpg
http://img39.imageshack.us/img39/1976/rescom3.jpg
http://img17.imageshack.us/img17/9016/c ... pic021.jpg
http://img19.imageshack.us/img19/3469/c ... pic052.jpg
http://img13.imageshack.us/img13/6103/upfm.jpg
http://img17.imageshack.us/img17/9638/ufp3.jpg
http://img142.imageshack.us/img142/8941/upf7.jpg
http://img17.imageshack.us/img17/6140/upfafeg.jpg
http://img19.imageshack.us/img19/875/upf2.jpg
http://img228.imageshack.us/img228/699/upfage1.jpg
http://img15.imageshack.us/img15/1420/upfexercicio.jpg
http://img142.imageshack.us/img142/4254/upf4.jpg
http://img19.imageshack.us/img19/5871/upf6.jpg


Equipa Contra-Sniper da Unidade de Protecção da Força (UPF) da Polícia Aérea, utilizada no dispositivo de protecção do Presidente Putin por ocasião da sua visita a Portugal.
http://img17.imageshack.us/img17/8564/img0028sqg.jpg
Cumprimentos

 

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Treespirit

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« Responder #174 em: Agosto 15, 2009, 11:00:52 pm »
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« Última modificação: Janeiro 27, 2010, 11:38:52 pm por Treespirit »
What goe's arround come's arround.
 

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Lightning

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« Responder #175 em: Agosto 16, 2009, 12:19:58 am »
Citação de: "Treespirit"
Quais são os requesitos minímos para se entrar?

Ser da Policia Aérea.

Citar
O curso é puxado?

Dizem que sim.

Citar
É comparavél as outros cursos de forças especiais, comandos,fuzileiros e paraquedistas?

E em relação aos de operações especiais,OE, DEA?


Não se comparam coisas diferentes, a UPF é uma equipa da PA com um treino especifico para fazer uma tarefa especifica, eles tem sim é algumas qualificações "especiais" e também operam em equipas pequenas de 6 homens penso.

DEA :twisted:
 

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Lightning

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« Responder #176 em: Setembro 04, 2009, 08:58:09 pm »





 

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Miguel Silva Machado

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UNIDADE DE PROTECÇÃO DA FORÇA EM OPERAÇÕES
« Responder #177 em: Novembro 27, 2009, 09:44:38 pm »
Desde 2002 que a Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa conhece bem o teatro de operações do Afeganistão de onde acaba de regressar em Outubro de mais uma missão. Agora inseparáveis dos “Bisontes” nestas missões expedicionárias está o “Raven Team” da Policia Aérea, com o qual o “Operacional” falou e aqui apresenta.

http://www.operacional.pt/afeganistao-u ... operacoes/

Miguel Silva Machado
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Lightning

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Re: UNIDADE DE PROTECÇÃO DA FORÇA EM OPERAÇÕES
« Responder #178 em: Novembro 29, 2009, 12:53:37 pm »
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Desde 2002 que a Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa conhece bem o teatro de operações do Afeganistão de onde acaba de regressar em Outubro de mais uma missão. Agora inseparáveis dos “Bisontes” nestas missões expedicionárias está o “Raven Team” da Policia Aérea, com o qual o “Operacional” falou e aqui apresenta.

Muito bom artigo, só faltava uma foto ou a informação sobre as tais duas viaturas tácticas da UPF :lol: , fiquei com curiosidade.
 

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sniper14

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Re: Unidade de Protecção de Força (ex-Rescom)
« Responder #179 em: Novembro 29, 2009, 05:47:13 pm »
Muito bom o artigo e parabens pelo site