Votação

Qual das prioridades a incluir, face ao aumento das tensões a leste ?

Aquisição de novas fragatas, multi-propósito? (3)
16 (42.1%)
Encomenda de 20 F-35A?
2 (5.3%)
Modernizar 1 ESQ F-16 para "V" e aderir ao programa F-35?
2 (5.3%)
Sistemas de Defesa Aérea a Média e Alta Altitude, e sistemas CI3/4?
4 (10.5%)
Novos blindados para a Brig Int (com sistemas A/C, SAM etc)?
0 (0%)
Capacidade de transporte estratégico ? A-400?
0 (0%)
Capacidade de reabastecimento em voo? A-330?
0 (0%)
Compra de 1 SSG adicional?
0 (0%)
Denúncia do contrato de KC-390 e adquirir C-130J ex-RAF?
0 (0%)
Aquisição de sistemas A/C modernos, SPIKE?
2 (5.3%)
Aquisição de 12 helis médios ? Black-Hawk?
2 (5.3%)
Aquisição de 10 M-346 Master?
0 (0%)
Todos os acima listados?
10 (26.3%)

Votos totais: 38

Revisão LPM 2022

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LM

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #30 em: Março 01, 2022, 02:59:13 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.

Aquele que fugiu com 1 milhão da empresa?

Julgo que não, parece-me que o vídeo era recente...

Antes de drones de combate há muitas outras falhas, digo eu; e, assim, aguardamos pelo novo projecto europeu.  :mrgreen:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Red Baron

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #31 em: Março 01, 2022, 03:32:59 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.

O grande problema do AR5, é ter um MTOW quase 4 vezes inferior ao do Bayraktar TB2. O que desde logo limita muito o que pode ser instalado na aeronave. Portanto teria que ser desenvolvido algo novo. E aí a questão é, desenvolver algo novo, para se adquirir quantidades reduzidas como estamos habituados, compensa? É que sem haver um parceiro no desenvolvimento, é complicado.

E isto deixa-nos com 3 opções de UCAV:
-UCAV relativamente low cost, como o Bayraktar TB2 (maiores quantidades)
-UCAV maior, mais capaz e também mais caro, como o MQ-9 Reaper ou idealmente algum modelo mais furtivo como o MQ-20 Avenger (menores quantidades)
-Loitering munitions, que não sendo UCAVs, complementam-nos, como o IAI Harop

Idealmente teríamos dos três tipos, pois no fundo complementam-se. E o Harop tem a grande vantagem de nem sequer precisar de pista, pode ser lançado de qualquer lado.

AR5 nunca seria solução. Mas a parceria CEIIA+TEKEVER que estava a preparar um UAV para o concurso do combate aos incêndios podia fazer algo engraçado.

Aderir ao MALE RPAS da Airbus também era importante. Mas para isso o projecto espacial Português precisa primeiro arrancar.
 

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typhonman

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #32 em: Março 01, 2022, 03:34:43 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.

O grande problema do AR5, é ter um MTOW quase 4 vezes inferior ao do Bayraktar TB2. O que desde logo limita muito o que pode ser instalado na aeronave. Portanto teria que ser desenvolvido algo novo. E aí a questão é, desenvolver algo novo, para se adquirir quantidades reduzidas como estamos habituados, compensa? É que sem haver um parceiro no desenvolvimento, é complicado.

E isto deixa-nos com 3 opções de UCAV:
-UCAV relativamente low cost, como o Bayraktar TB2 (maiores quantidades)
-UCAV maior, mais capaz e também mais caro, como o MQ-9 Reaper ou idealmente algum modelo mais furtivo como o MQ-20 Avenger (menores quantidades)
-Loitering munitions, que não sendo UCAVs, complementam-nos, como o IAI Harop

Idealmente teríamos dos três tipos, pois no fundo complementam-se. E o Harop tem a grande vantagem de nem sequer precisar de pista, pode ser lançado de qualquer lado.

AR5 nunca seria solução. Mas a parceria CEIIA+TEKEVER que estava a preparar um UAV para o concurso do combate aos incêndios podia fazer algo engraçado.

Aderir ao MALE RPAS da Airbus também era importante. Mas para isso o projecto espacial Português precisa primeiro arrancar.

Vocês é que sonham....
 

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dc

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #33 em: Março 01, 2022, 04:03:43 pm »
Antes de drones de combate há muitas outras falhas, digo eu; e, assim, aguardamos pelo novo projecto europeu.  :mrgreen:

Claro! Existem inúmeros programas por resolver, mas caso realmente houvesse vontade de cumprir com os 2% anuais, era possível avançar para inúmeros programas, sem que se seja obrigado a escolher entre A, B ou C. Também é possível iniciar programas diversos no mesmo dia, e a resolução dos programas ser completamente diferentes, seja na entrega dos equipamentos, seja no pagamento.

Mas eu quero é ver o que as chefias militares dizem perante esta "oportunidade". A começar por ver se dão finalmente a entender as reais limitações que temos.
 

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legionario

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #34 em: Março 01, 2022, 08:10:14 pm »
Está na altura de Portugal se prevenir. Há cenários que são pouco prováveis, (tal como era improvável esta guerra) mas que podem acontecer.
Um submarino russo (ou de um dos seus aliados) desembarca um pelotão de Spestnaz na ilha do Corvo e domina em minutos os 3 ou 4 GNR que lá se encontram, sequestrando ao mesmo tempo a população ; fazemos o quê ?

Temos tendência a pensar que Portugal, pelo facto de se encontrar no extremo ocidental da Europa, será o ultimo dos alvos. Eu penso que,  em caso de conflito generalizado, será um dos primeiros . Somos uma das portas de entrada para os reforços ocidentais intervirem na Europa. Os nossos arquipélagos poderão encontrar-se na linha de frente ; algumas das nossas ilhas desprovidas de qualquer força credível de segurança serão rapidamente ocupadas a fim de servir de plataforma de operações ou para condicionar o trafego marítimo no Atlântico Norte.

Um plano de defesa das ilhas demora tempo a ser implementado, por agora temos esse tempo, é necessário aproveitá-lo.
O Putine é imprevisível, segue uma logica que talvez só ele compreende, é um tipo ousado capaz de iniciativas inesperadas, temos que nos precaver.
« Última modificação: Março 01, 2022, 08:17:02 pm por legionario »
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #35 em: Março 01, 2022, 09:49:52 pm »
Está na altura de Portugal se prevenir. Há cenários que são pouco prováveis, (tal como era improvável esta guerra) mas que podem acontecer.
Um submarino russo (ou de um dos seus aliados) desembarca um pelotão de Spestnaz na ilha do Corvo e domina em minutos os 3 ou 4 GNR que lá se encontram, sequestrando ao mesmo tempo a população ; fazemos o quê ?

Temos tendência a pensar que Portugal, pelo facto de se encontrar no extremo ocidental da Europa, será o ultimo dos alvos. Eu penso que,  em caso de conflito generalizado, será um dos primeiros . Somos uma das portas de entrada para os reforços ocidentais intervirem na Europa. Os nossos arquipélagos poderão encontrar-se na linha de frente ; algumas das nossas ilhas desprovidas de qualquer força credível de segurança serão rapidamente ocupadas a fim de servir de plataforma de operações ou para condicionar o trafego marítimo no Atlântico Norte.

Um plano de defesa das ilhas demora tempo a ser implementado, por agora temos esse tempo, é necessário aproveitá-lo.
O Putine é imprevisível, segue uma logica que talvez só ele compreende, é um tipo ousado capaz de iniciativas inesperadas, temos que nos precaver.

Exatamente, já durante a Guerra Fria, (na primeira), Portugal seria dos primeiros alvos a atacar, para prevenir o "Europe reinforcement".
Precisamos de reforçar os RG dos arquipélagos, com sistemas A/C portáteis, sistemas AA (baixa, média altitude), estação de radar nos Açores, e 1 ou 2 baterias móveis, de Harpoon.
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #36 em: Março 01, 2022, 10:50:58 pm »
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #37 em: Março 01, 2022, 11:28:42 pm »
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/camilo-lourenco/detalhe/canhoes-vs-manteiga

Começaram os arautos da desgraça....

O dia em que estes nádegas burguesas e bem pensantes serão obrigados a mudar de opinião está próximo. Nesse dia, serão dos primeiros a criticar quem, no seu devido tempo, não tomou as medidas que se impunham em matéria de defesa. Ainda há quem pague a estes tipos para escrever...chiça !
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #38 em: Março 02, 2022, 01:31:52 am »
Está na altura de Portugal se prevenir. Há cenários que são pouco prováveis, (tal como era improvável esta guerra) mas que podem acontecer.
Um submarino russo (ou de um dos seus aliados) desembarca um pelotão de Spestnaz na ilha do Corvo e domina em minutos os 3 ou 4 GNR que lá se encontram, sequestrando ao mesmo tempo a população ; fazemos o quê ?

Temos tendência a pensar que Portugal, pelo facto de se encontrar no extremo ocidental da Europa, será o ultimo dos alvos. Eu penso que,  em caso de conflito generalizado, será um dos primeiros . Somos uma das portas de entrada para os reforços ocidentais intervirem na Europa. Os nossos arquipélagos poderão encontrar-se na linha de frente ; algumas das nossas ilhas desprovidas de qualquer força credível de segurança serão rapidamente ocupadas a fim de servir de plataforma de operações ou para condicionar o trafego marítimo no Atlântico Norte.

Um plano de defesa das ilhas demora tempo a ser implementado, por agora temos esse tempo, é necessário aproveitá-lo.
O Putine é imprevisível, segue uma logica que talvez só ele compreende, é um tipo ousado capaz de iniciativas inesperadas, temos que nos precaver.

Exatamente, já durante a Guerra Fria, (na primeira), Portugal seria dos primeiros alvos a atacar, para prevenir o "Europe reinforcement".
Precisamos de reforçar os RG dos arquipélagos, com sistemas A/C portáteis, sistemas AA (baixa, média altitude), estação de radar nos Açores, e 1 ou 2 baterias móveis, de Harpoon.

As principais melhorias, seriam a nível defensivo, e de mobilidade aérea entre ilhas.
Também não fazia mal nenhum ter um navio de desembarque (tipo LST, 1 em cada arquipélago) que pudesse fazer transporte de material mais pesado entre ilhas caso fosse necessário (também serve para o caso de haver alguma catástrofe).
É preciso viaturas tácticas, inclusive blindadas, novas.

Também é preciso melhorar as infraestruturas, como portos e bases aéreas/aeroportos e até os quartéis. O Aeroporto de Porto Santo, tem alguma margem de expansão, tendo um pequeno deserto mesmo ali ao lado, permitia a criação de mais placas para dispersar aeronaves, e ainda a colocação de baterias AA (nomeadamente os lançadores). Seria necessário colocar protecção AA para a estação de radar da Madeira. Nos Açores, é necessário uma estação de radar (no grupo central), como a que existe na Madeira, mas dada a dispersão das ilhas, é necessário que tanto o grupo ocidental e o grupo oriental recebam os seus próprios radares, mesmo que estes viessem a ser móveis, estilo Giraffe AMB. Depois é claro, reforçar a capacidade AA (curto e médio alcance), nomeadamente nas Lajes.

A capacidade anti-superfície, podíamos de facto adquirir baterias de Harpoon ou NSM terrestres, ou podíamos optar por Missile Boats, que não só podem operar para lá da costa, como em tempo de paz, podem fazer as normais missões de patrulha. 2 por arquipélago.

Para a mobilidade aérea, ora era pegar nos Merlin, que já sabemos que está sempre no mínimo 1 em permanência em cada arquipélago, e modernizar para um padrão "militarizado".
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #39 em: Março 03, 2022, 12:30:11 pm »
Esteve agora a pouco um coronel na cnn a dizer que no papel está pensada uma força de reforço do exército para os Açores, referiu também que Portugal em caso de conflito passará da retaguarda para a frente de batalha por causa da força naval russa, na TV foi a primeira vez que ouvi falar desestes assuntos
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #40 em: Março 03, 2022, 12:46:27 pm »
Mas qual força naval russa? Só se forem submarinos.

As forças de superfície deles estão presas nos mares Negro e Báltico. Só a frota do norte é que tem mais liberdade, apesar de ter que passar forçosamente pela Islândia para entrar no Atlântico (onde até andam F-16 portugueses neste momento).
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« Responder #41 em: Março 03, 2022, 12:56:01 pm »
Também fiquei a pensar nisso
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #42 em: Março 03, 2022, 01:05:53 pm »
Termos forças na linha da frente, seria expectável. Mas eu partiria do princípio que seriam unidades pesadas do Exército no centro da Europa, para reforçar os exércitos dos países centrais.

No mar não temos muito que oferecer, só se for uma fragata (obsoleta) para fazer número num Battle Group da NATO. Enviar um submarino (de apenas 2 que temos) para espaço altamente contestado (Mediterrâneo ou Báltico) e possivelmente sobre-lotado de outros navios e submarinos inimigos e aliados, era "desnecessário" e ainda um risco para fogo amigo. Sendo os nossos subs muito melhor aproveitados na defesa do Atlântico (nomeadamente face à ameaça de submarinos russos).

No ar, P-3 ou F-16. Se os F-16 faz sentido serem usados na linha da frente, ou pelo menos numa segunda linha (desde que devidamente armados, com mísseis de cruzeiro ou JSOW ou SDBs), ou para funções de escolta, os P-3 seriam mais úteis por cá, novamente na caça de submarinos russos no Atlântico.

Entretanto, levanto uma questão que, até à bem pouco tempo, seria motivo de risos: BMD. Se calhar a substituição das VdG, devia incluir navios com esta capacidade, mesmo que não seja ao nível de uns Arleigh Burke, era importante. Na NATO poucos navios têm esta capacidade, e os que têm, em caso de conflito, estariam a executar outras funções, ou a defender outras área. Não nos fazia mal nenhum ter fragatas AAW, com esta capacidade. No mínimo, fragatas AAW que permitam defender pontos estratégicos de ataques com mísseis de cruzeiro.
 

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #43 em: Março 03, 2022, 01:13:53 pm »
Mas qual força naval russa? Só se forem submarinos.

As forças de superfície deles estão presas nos mares Negro e Báltico. Só a frota do norte é que tem mais liberdade, apesar de ter que passar forçosamente pela Islândia para entrar no Atlântico (onde até andam F-16 portugueses neste momento).

Basicamente explicou que os russos tem uma grande força naval estacionada na península de kola que poderiam trazer para o atlântico (o que ate faria sentido do ponto de vista estratégico).

Disse que em caso de ataque que Portugal tem estudado que deverão os Açores ser reforçados com uma brigada de intervenção ligeira. Mas reforçou que isto dos estudos é muito giro mas que depois é preciso ter tropa, porque é a tropa que combate, mas que leva muito tempo para construir e reforçar. Disse tambem que isto não é so um problema nacional mas europeu, pois as sociedades são assentes em 2 pilares: Bem-estar e Segurança. O problema é que nos europeus após a guerra fria desleixamos o pilar da segurança e que agora a mesa da sociedade virou. Disse tambem que ou isso muda ou a europa deixa de ter relevo no panorama internacional.

No geral gostei da ponderação e forma de falar do senhor, claramente de outra geração mas com um discurso muito instrutivo e pouco julgatorio ou parcial como tenho ouvido da maioria dos militares que tem comentado.
« Última modificação: Março 03, 2022, 03:14:53 pm por PTWolf »
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #44 em: Março 03, 2022, 01:25:43 pm »
Mas qual força naval russa? Só se forem submarinos.

As forças de superfície deles estão presas nos mares Negro e Báltico. Só a frota do norte é que tem mais liberdade, apesar de ter que passar forçosamente pela Islândia para entrar no Atlântico (onde até andam F-16 portugueses neste momento).

Exacto, essas forças navais nesses dois mares (julgo que havia navios no Mediterrâneo, mas se calhar foram todos para o Mar Negro), dificilmente aguentavam muito tempo, tendo inimigos de todos os lados. O verdadeiro problema seriam submarinos, a entrar pelo e ficarem ao alcance de destruir alvos estratégicos em terra, e afundar navios aliados no mar.