UAVs na FAP

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dc

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Re: UAVs na FAP
« Responder #210 em: Julho 02, 2022, 06:45:38 pm »
Esse tipo de design é bastante comum entre UAVs. Já os antigos Antex da FAP tinham um design semelhante.

No desenho aparenta ter Hardpoints debaixo das asas ou é impressão minha!?
E se forem, será para carregar o quê?
 :-P

Era bom que sim, e que sejam capazes de carregar os MMP e/ou as armas que os turcos usam nos seus Bayraktar.
 

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nelson38899

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Re: UAVs na FAP
« Responder #211 em: Julho 18, 2022, 12:48:59 am »
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Esta era, pelo menos, a disponibilidade apresentada na semana passada à GNR, que coordena esta função em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), confirmada pelo próprio Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), em comunicado oficial.

O número de drones disponíveis nas três bases (Beja, Lousã e Mirandela) vai variando ligeiramente, uns dias dois, outros quatro, mas quase sempre três, segundo fontes documentais a que o DN teve acesso.

De acordo com informações recolhidas pelo DN junto a várias fontes militares,há pouco mais de uma semana, cinco destas aeronaves estavam inoperacionais devido a acidentes (quedas e aterragens forçadas), três em 2020, dois em 2021 e outros dois no passado mês de junho, que não chegaram a ser divulgados (em Beja e Castelo Branco).

Outras quatro estavam em manutenção, devido a avarias imprevistas. Se estes incidentes foram por causa humana ou técnica dos drones, nem o EMGFA, nem a FAP, nem o próprio fabricante revelam.

Em declarações ao DN, o CEO da UAVision, salienta que a "a missão está a ser cumprida" (ver texto em baixo).

A verdade é que nunca nestes três anos, o agora designado "Sistema Aéreo Não-Tripulado" teve a totalidade das aeronaves, designadas "Ogassa", a funcionar em pleno, apesar desse ter sido um desígnio logo anunciado para o verão de 2020.

No primeiro ano, a "vigilância sofisticada" prometida pelo então ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, ficou-se por três a quatro drones a operar na prevenção dos incêndios. O governante chegou a afirmar que "na primeira quinzena de agosto teremos os 12 (drones) a cobrir todo o território nacional".

No ano seguinte, por ordem de Cravinho, o EMGFA assumiu a gestão da "edificação da nova capacidade", mantendo, obviamente, a FAP na operação.

Aos jornalistas, chamados ao Centro de Coordenação de Operações Militares (CCOM), foi garantido que para esse Verão iria haver seis aeronaves operacionais (metade do contratado) para apoiar a vigilância florestal e que seria reforçada a formação de tripulações a um ritmo que permitisse ter, em outubro deste ano, um mínimo de 12 equipas (60 militares).

Ainda assim, no final da época, o balanço ficou, mais uma vez aquém, pela metade. Segundo o relatório da Agência para a Gestão Integrada de Incêndios Florestais (AGIF) de 2021, "dos 279 voos planeados (...) foram executados 138 voos (com um total de 578 horas de voo efetuadas, a que corresponde, uma execução de 35% de um total de 1 674 horas planeadas), uma taxa de 49% de cumprimento das missões solicitadas".

Sobre o ritmo de formação, não se sabe, pois o EMGFA agora não revela.

No presente ano, nesta primeira quinzena de julho, com a onda de calor a intensificar a gravidade e quantidade dos incêndios por todo o país, têm estado de novo apenas três drones a operar.

Segundo fonte oficial da GNR, desde o dia 28 de maio, até à passada sexta-feira, dia 15 de julho, tinham sido "planeados 100 voos, tendo sido executados 71". Não é adiantado o número de horas - serão, em média 10 por dia, o que a dividir pelos três drones dá pouco mais de três por dia.

Ao que o DN soube, dificilmente haverá disponibilidade de outros OGASSA para se juntarem aos meios aéreos no apoio ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) de 2022.

Tal como no ano passado a FAP teve de colocar à disposição o "Lockheed P-3C CUP", uma sofisticada e dispendiosa aeronave.

Incumprimento de protocolo com o Ministério do Ambiente
Mas não é só na prevenção dos incêndios que este sistema de drones estará a falhar. Não tem igualmente cumprido as horas de voo a que a FAP está comprometida com o Ministério do Ambiente.

Os drones, recorde-se, foram comprados pela Força Aérea ao abrigo do regime excecional de combate à pandemia, - que isentou o contrato de visto prévio do Tribunal de Contas - sob a justificação de que, devido à doença provocada pela covid-19 que resultaria numa "eventual menor disponibilidade de recursos humanos", seriam necessários "meios complementares que confiram eficácia para as ações inseridas nas fases de prevenção, supressão e socorro, estabelecidas no quadro de gestão integrada de fogos rurais".

A Resolução de Conselho de Ministros que autorizou a despesa considerou "urgentes e de interesse público os procedimentos de contratação pública".

Foram convidadas três empresas, mas só uma cumpria os requisitos, a contratada UAVision, com alegações dos concorrentes de ter sido favorecida por um caderno de encargos à medida - um deles era que seis das 12 aeronaves tivessem a capacidade de descolar e aterrar verticalmente (capacidade VTOL) que só esta empresa tinha e capacidade de realizar voos noturnos, altura em que há mais ignições a iniciar.

O financiamento veio na totalidade do Fundo Ambiental e num protocolo assinado, a que o DN teve acesso, a FAP ficou obrigada a ceder 300 horas de voo, entre outubro e maio de cada ano, ao ministério do Ambiente "para execução de tarefas que se compreendem na sua esfera de atribuições, designadamente a vigilância da orla costeira, de áreas protegidas, de pedreiras e a referenciação necessária à execução do cadastro".

No primeiro ano foram executadas apenas 22h em "missões no âmbito das atribuições do ambiente", segundo fonte oficial do Ministério avançou, na altura, ao DN, indicando "algumas anomalias e sucessivos incumprimentos por parte do fabricante".

De acordo com as mesmas fontes militares e da Defesa, entre outubro de 2021 e maio deste ano, a meta também não foi cumprida, mas desta vez o ministério do Ambiente, agora liderado por Duarte Cordeiro, não perdoou e terá a exigido à FAP a devolução de verbas, o que está previsto no protocolo.

Questionado o gabinete de Duarte Cordeiro sobre o número de horas voadas pela FAP ao serviço do seu Ministério e se houve lugar a "multa", o porta-voz não respondeu desta vez.

O mesmo silêncio foi a decisão de todas as entidades - com exceção da GNR - a quem o DN enviou, na passada terça-feira, 12 de julho, várias perguntas sobre este processo, de acordo com a responsabilidade de cada uma.

EMGFA, Ministério da Defesa e FAP escolheram não esclarecer a situação, apesar das várias insistências do DN ao longo da semana.

Para o EMGFA foram a maior parte das questões, mas este remeteu para o Ministério da Defesa, que não respondeu (ver perguntas mais abaixo).

Em contrpartida, o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) escolheu publicar um artigo de opinião sobre o assunto, no passado dia 14, no Observador, quando as perguntas do DN já estavam no seu gabinete há dois dias.

O Almirante Silva Ribeiro não poupa elogios ao sistema de drones, afirmando que "esta capacidade é constituída, atualmente, por 12 aeronaves operadas por equipas constituídas por elementos dos três ramos das Forças Armadas, que integram a Esquadra Nº 991, sediada na Ota" e lembrando que com "uma autonomia de até 9 horas, estes sistemas foram adquiridos em 2020, tendo sido concebidos e fabricados pela indústria portuguesa, e previamente testados com a colaboração da Força Aérea, nos anos de 2018 e 2019, com o objetivo de analisar as mais-valias da sua utilização em missões de vigilância e combate aos incêndios rurais".

Silva Ribeiro reconhece que "decorrente da elevada complexidade associada ao respetivo processo de edificação, subsistem, ainda, melhorias a implementar, as quais estão, paulatinamente e de forma sustentada, a ocorrer, destacando-se, em particular, a formação, qualificação e treino de mais operadores provenientes dos três Ramos das Forças Armadas, e o desenvolvimento do Projeto "Vista Aérea sobre os Incêndios" (VAI) para apoio à tomada de decisão".

Travessia do Atlântico e sensores
O CEMGFA dá ainda uma novidade, que pode vir a ser polémica nos meios judiciais. Diz que "apesar de a missão atribuída às Forças Armadas, no âmbito dos incêndios rurais, estar atualmente mais focada na vigilância, considera-se de particular importância vir a explorar, no futuro, as características ímpares de resolução e alcance dos sensores integrados nos drones para ações de dissuasão".

Mostra no artigo imagens de um incêndio noturno captadas a 12 quilómetros e adianta que os ditos sensores oferecem "a possibilidade de reconhecer viaturas que circulem nas áreas próximas/circundantes dos incêndios, o que faz prever, a curto prazo - e caso exista interesse por parte das autoridades competentes - que os drones das Forças Armadas possam vir a ser utilizados, de forma sistemática, em ações de vigilância noturna, maximizando o efeito de dissuasão pretendido".

Questionado depois sobre esta ideia e o seu enquadramento legal, uma vez que está vedado aos militares qualquer ação desta natureza na segurança interna, o porta-voz do EMGFA já respondeu: "Esclarece-se que reconhecer viaturas não é "identificar matrículas de carros ", como refere no seu e-mail. É apenas verificar a forma do objeto e só será feita caso exista interesse por parte das autoridades competentes. As Forças Armadas não o estão a fazer, nem o farão sem as entidades competentes o solicitarem e sem existir enquadramento legal que o permita".

Apesar de todos os imprevistos, acidentes e incumprimentos, a confiança nos Ogassa é inegável. De acordo com fontes da Defesa, sob proposta de Silva Ribeiro, a FAP foi desafiada a preparar um dos drones para uma missão muito especial: fazer a travessia entre Portimão e o Funchal (840 quilómetros), para assinalar a comemoração dos 100 anos da travessia do Atlântico pelos aviadores portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

Inicialmente o momento seria no final de julho, mas dadas as circunstâncias atuais do alerta de incêndios, poderá ser adiada. O CEMGFA pretende fazer uma demonstração desta capacidade tecnológica, com a presença dos órgãos de comunicação social.

Entrevista a Nuno Simões, CEO da UAVision
Porque só estão três drones empenhados na vigilância dos incêndios?

Não cabe ao fabricante comentar ou saber quantos UAV" s ( Unmanned Aerial Vehicle) estão a funcionar ou não, apenas sabemos que as missões têm estado a ser cumpridas. O que nos apercebemos pelas ações de manutenção, programadas e a decorrer, é que a Esquadra 991 tem vindo a realizar um ritmo de voos de grande intensidade que vai muito para além das horas já realizadas no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DCIR). Mais uma vez a missão está a ser cumprida.

A capacidade de voar à noite é uma das condições do contrato. Estão a ser feitos?

Tem que perguntar aos operadores, mas não existe qualquer limitação técnica para não serem realizados. De acordo com o que foi referido no artigo do Observador (da autoria do CEMGFA, Almirante Silva Ribeiro) estão a acontecer. Acompanhando a Esquadra 991 nas redes sociais existem vários voos noturnos efetuados antes do DCIR e há muito tempo.

Temos informação de acidentes com os drones (pelo menos sete). Foram por causa humana ou técnica?

Como deve compreender não nos ficaria bem, nem seria apropriado comentarmos acidentes que tenham eventualmente existido no passado ou venham existir no futuro, quando existem órgãos de investigação para os mesmos. Acho que o importante é mesmo realçar que a Esquadra 991 está a realizar um excelente trabalho, consolidado cada vez mais com resultados operacionais. As Forças Armadas também têm vindo a aumentar a sua capacidade quer em operadores que em pessoal de manutenção e isso esta a contribuir para um melhor serviço ao País.

Questões não respondidas
Ministério da Defesa Nacional

1- Segundo o relatório da AGIF de 2021, neste ano "dos 279 voos planeados para as UAS Classe I das FFAA, foram executados 138 voos (com um total de 578 horas de voo efetuadas, a que corresponde, uma execução de 35% de um total de 1 674 horas planeadas), uma taxa de 49% de cumprimento das missões solicitadas". Tendo o Ministério da Defesa sido o rosto desta aquisição e tendo em conta a responsabilidade política assumida em 2020, que conclusões tira desta baixa taxa de cumprimento?

2- Mantém a confiança desta aquisição?

3- Segundo informação que recolhemos houve, pelo menos, cinco drones acidentados, não sendo conhecidas as causas. O MDN tem conhecimento das conclusões das investigações aos acidentes? Pode garantir a segurança dos mesmos?

4- Está previsto que, son proposta do EMGFA, um destes drones fará um voo entre Portimão e Funchal, no final do mês, para assinalar os 100 anos da travessia do Atlântico. O MDN associa-se a esta iniciativa? Com que objetivo?

Ministério do Ambiente

No âmbito de um artigo que estou a preparar de balanço sobre o empenho operacional dos 12 drones adquiridos pela Força Aérea Portuguesa (FAP), com financiamento do Fundo Ambiental, venho colocar algumas questões sobre a execução prevista ao abrigo do protocolo assinado entre o Fundo Ambiental e a FAP:

1- Segundo a cláusula 6ª deste protocolo, a FAP deve disponibilizar "no período compreendido entre outubro e maio de cada ano, 300 horas de voo à Direção-Geral de Energia e Geologia, ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., à Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., e à Direção-Geral do Território, sem qualquer encargo, para a execução de tarefas que se compreendam na sua esfera de atribuições, entre as quais a vigilância de pedreiras, a vigilância de áreas protegidas, a vigilância da orla costeira e a referenciação necessária à execução do cadastro, respetivamente". De acordo com o nº 3 da mesma cláusula "até 30 de junho de cada ano, um relatório circunstanciado da execução do plano de missões referido". Qual foi o número de horas voado neste período?

2- De acordo com este protocolo a FAP está obrigada à devolução de verbas, caso não cumpra o que está definido. Houve lugar a alguma devolução? Qual foi o montante? Que motivo foi apresentado para o não cumprimento?

3- De acordo com a cláusula 4, alínea f, "sem prejuízo da colocação da simbologia da segunda outorgante, os 12 sistemas aéreos não tripulados devem ter menção expressa ao Fundo Ambiental e o seu logotipo". Este pressuposto está a ser cumprido nas aeronaves? Qual a penalização para o não cumprimento?

EMGFA

1- Podem confirmar-me (e em caso afirmativo facultar-me informação) que está previsto um dos drones Ogassa realizar um voo Portimão / Funchal no final deste mês de julho, para assinalar os 100 anos da travessia do Atlântico, feita em 1922 pelos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral? Trata-se de um do modelo asa fixa ou VTOL?

2- Segundo o relatório da AGIF de 2021, neste ano "dos 279 voos planeados para as UAS Classe I das FFAA, foram executados 138 voos (com um total de 578 horas de voo efetuadas, a que corresponde, uma execução de 35% de um total de 1 674 horas planeadas), uma taxa de 49% de cumprimento das missões solicitadas". A que se deve esta baixa taxa de cumprimento?

3- Qual o empenho dos drones de asa fixa e dos VTOL?

4- Foram realizados voos noturnos? Quantas horas e quando?

5- Estando o país nesta altura em situação de contingência devido ao perigo de incêndios, o empenho destes drones na vigilância florestal está a ter que participação? Quantos voos foram solicitados e quantos foram realizados desde 1 de julho até ao momento (dados até quinta-feira)?

"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #212 em: Julho 18, 2022, 04:10:18 pm »

(...)

Apesar de todos os imprevistos, acidentes e incumprimentos, a confiança nos Ogassa é inegável. De acordo com fontes da Defesa, sob proposta de Silva Ribeiro, a FAP foi desafiada a preparar um dos drones para uma missão muito especial: fazer a travessia entre Portimão e o Funchal (840 quilómetros), para assinalar a comemoração dos 100 anos da travessia do Atlântico pelos aviadores portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

Inicialmente o momento seria no final de julho, mas dadas as circunstâncias atuais do alerta de incêndios, poderá ser adiada. O CEMGFA pretende fazer uma demonstração desta capacidade tecnológica, com a presença dos órgãos de comunicação social.

(...)

É disto que eles gostam. O resto não interessa.

PS: Adoro (not) o método completamente à Tuga da compra, sem concurso publica, recorrendo fundo Ambiental, com caderno de encargos feito a medida, muita promessa ... e depois todos se recusam a esclarecer.
« Última modificação: Julho 18, 2022, 06:03:53 pm por asalves »
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #213 em: Julho 18, 2022, 05:56:02 pm »
A centralidade no CEMGFA, tem destas "coisas"...
Enquanto isso a Tekever...
Cps,
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #214 em: Julho 18, 2022, 08:31:08 pm »

(...)

Apesar de todos os imprevistos, acidentes e incumprimentos, a confiança nos Ogassa é inegável. De acordo com fontes da Defesa, sob proposta de Silva Ribeiro, a FAP foi desafiada a preparar um dos drones para uma missão muito especial: fazer a travessia entre Portimão e o Funchal (840 quilómetros), para assinalar a comemoração dos 100 anos da travessia do Atlântico pelos aviadores portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

Inicialmente o momento seria no final de julho, mas dadas as circunstâncias atuais do alerta de incêndios, poderá ser adiada. O CEMGFA pretende fazer uma demonstração desta capacidade tecnológica, com a presença dos órgãos de comunicação social.

(...)

Se ele cair neste percurso, quem é que se demite?
 

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Re: UAVs na FAP
« Responder #215 em: Julho 19, 2022, 04:28:58 pm »

(...)

Apesar de todos os imprevistos, acidentes e incumprimentos, a confiança nos Ogassa é inegável. De acordo com fontes da Defesa, sob proposta de Silva Ribeiro, a FAP foi desafiada a preparar um dos drones para uma missão muito especial: fazer a travessia entre Portimão e o Funchal (840 quilómetros), para assinalar a comemoração dos 100 anos da travessia do Atlântico pelos aviadores portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

Inicialmente o momento seria no final de julho, mas dadas as circunstâncias atuais do alerta de incêndios, poderá ser adiada. O CEMGFA pretende fazer uma demonstração desta capacidade tecnológica, com a presença dos órgãos de comunicação social.

(...)

Se ele cair neste percurso, quem é que se demite?

É resolvido como sempre foi. É abafado e ninguém fica mal visto. Simples  ;)
 

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Re: UAVs na FAP
« Responder #216 em: Julho 19, 2022, 07:14:57 pm »
Só é abafado porque os submissos assim o permitem. É tempo de deixarem de ser submissos e meros peões.
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #217 em: Agosto 04, 2022, 10:49:22 pm »

(...)

Apesar de todos os imprevistos, acidentes e incumprimentos, a confiança nos Ogassa é inegável. De acordo com fontes da Defesa, sob proposta de Silva Ribeiro, a FAP foi desafiada a preparar um dos drones para uma missão muito especial: fazer a travessia entre Portimão e o Funchal (840 quilómetros), para assinalar a comemoração dos 100 anos da travessia do Atlântico pelos aviadores portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho.

Inicialmente o momento seria no final de julho, mas dadas as circunstâncias atuais do alerta de incêndios, poderá ser adiada. O CEMGFA pretende fazer uma demonstração desta capacidade tecnológica, com a presença dos órgãos de comunicação social.

(...)

É disto que eles gostam. O resto não interessa.

PS: Adoro (not) o método completamente à Tuga da compra, sem concurso publica, recorrendo fundo Ambiental, com caderno de encargos feito a medida, muita promessa ... e depois todos se recusam a esclarecer.

Sem dúvida. Gostam é de se vangloriar. Mas é que até nisso dão vontade de rir, ao menos que usassem drones ultra modernos e não um drone baratucho com péssimo PR devido aos problemas que tem tido. Já parece o PM a querer ser filmado à frente dos modernissimos M-113 cedidos à Ucrânia. Este país forma com cada azeiteiro.
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #218 em: Agosto 07, 2022, 06:02:47 pm »
A centralidade no CEMGFA, tem destas "coisas"...
Enquanto isso a Tekever...
Cps,

A Tekever, seguindo a linha de raciocínio que levou a expulsão de um dos 3 fundadores, pelos outros dois, após este andar a gastar dinheiro da empresa naquilo que habitualmente muitos fazem por cá, não deve estar nos ajustes de pagar luvas, oferecer prendas, facilidades pessoais de qualquer natureza. O que leva a ser preterida.
Contudo a dar cartas lá fora, com drones cada vez melhor equipados e até novas versões maiores como o que se espera do futuro drone de 1 tonelada a ser desenvolvido.
Mas os tacanhos saloios, estão agarrados ao mel e não muda nada.
Entretanto se esta espécie de País tivesse a desejada cobertura satélite podia operar o AR5 com mais de 20 horas de autonomia e alcance ilimitado. Não tendo, tem o nova versão AR3 com 16 horas de autonomia e radar de cobertura lateral.
As FA inglesas usam, a autoridade marítima europeia usa. Nós usamos as trotinetes avarias compradas à pressa pelos generais da FAP, embora a maioria nunca tivesse voado. A semelhança das frotas de helicópteros, onde metade ou mais não voam.
Se calhar uma ajuda económica a empresa a necessitar. Tipo TAP mais menos as claras
« Última modificação: Agosto 07, 2022, 06:04:37 pm por Pescador »
 
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Re: UAVs na FAP
« Responder #219 em: Agosto 07, 2022, 10:09:12 pm »
A centralidade no CEMGFA, tem destas "coisas"...
Enquanto isso a Tekever...
Cps,

A Tekever, seguindo a linha de raciocínio que levou a expulsão de um dos 3 fundadores, pelos outros dois, após este andar a gastar dinheiro da empresa naquilo que habitualmente muitos fazem por cá, não deve estar nos ajustes de pagar luvas, oferecer prendas, facilidades pessoais de qualquer natureza. O que leva a ser preterida.
Contudo a dar cartas lá fora, com drones cada vez melhor equipados e até novas versões maiores como o que se espera do futuro drone de 1 tonelada a ser desenvolvido.
Mas os tacanhos saloios, estão agarrados ao mel e não muda nada.
Entretanto se esta espécie de País tivesse a desejada cobertura satélite podia operar o AR5 com mais de 20 horas de autonomia e alcance ilimitado. Não tendo, tem o nova versão AR3 com 16 horas de autonomia e radar de cobertura lateral.
As FA inglesas usam, a autoridade marítima europeia usa. Nós usamos as trotinetes avarias compradas à pressa pelos generais da FAP, embora a maioria nunca tivesse voado. A semelhança das frotas de helicópteros, onde metade ou mais não voam.
Se calhar uma ajuda económica a empresa a necessitar. Tipo TAP mais menos as claras

A Tekever não é nenhuma vitima. Se andou a ganhar concursos lá fora foi com o apoio das FA e da GNR que forneciam operadores a baixo custo para que a Tekever fosse competitiva nos concursos internacionais.

Simplesmente a Tekever virou as costas a Marinha e acabou por perder espaço, mas é algo que já esta a reverter. O AR3 VTOL está ser desenvolvido com o apoio da Marinha e não me admirava que a Marinha venha a comprar uns quantos.

E a Tekever vai receber uns bons euros do PRR para desenvolver um novo drone de maiores dimensões.

Estão longe de serem uns coitadinhos.

 

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Stalker79

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Re: UAVs na FAP
« Responder #220 em: Agosto 08, 2022, 04:45:59 pm »
Que desenvolvam mas é um AR-6 com capacidades como o Bayraktar pelo menos. Já era dinheiro bem gasto.
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Re: UAVs na FAP
« Responder #221 em: Agosto 08, 2022, 11:47:16 pm »
Na República Checa não brincam aos "Ogassas".
https://www.cavok.com.br/republica-tcheca-adquire-drones-israelenses-heron
Cps,
 

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Lightning

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Re: UAVs na FAP
« Responder #223 em: Setembro 05, 2022, 10:16:08 pm »
 

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Get_It

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Re: UAVs na FAP
« Responder #224 em: Setembro 13, 2022, 12:23:13 pm »
Entretanto os nossos vizinhos usaram fundos comunitários para reforçar a UME com aeronaves não tripuladas classe 1: La UME compra seis drones con fondos de la Unión Europea (13 de Setembro de 2022).

Felizmente para eles, a força aérea espanhola não precisa de recorrer aos fundos comunitários para comprar SANTs dado que já têm Reapers.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: