ForumDefesa.com

Conflitos => Conflitos do Futuro => Tópico iniciado por: Fernando Negro em Novembro 09, 2012, 01:23:20 pm

Título: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 09, 2012, 01:23:20 pm
(Alguns pontos que penso serem de muito interesse...)


- Sabiam que os russos irão terminar este ano a construção de uma série de abrigos nucleares, construídos para proteger a população civil do seu país, na eventualidade de um ataque? [1] (http://http)
- Sabiam que nos EUA tem sido também construída, nos últimos anos, uma série de verdadeiras aldeias subterrâneas, onde as elites deste país se poderão refugiar no caso de ocorrer uma grande catástrofe no seu território? [2] (http://http)
- Sabiam que existe um plano, reportado por quem trabalhou para os serviços secretos russos, de uma eventual invasão da Rússia, no qual a presença da OTAN no Afeganistão é uma componente fundamental? [3] (http://http)
- Leram, por acaso, o texto original de uma declaração que essa mesma pessoa fez no Parlamento Europeu? [4] (http://http)
- Têm acompanhado a construção do sistema de defesa antimíssil na Europa por parte de países da OTAN? [5] (http://http)
(Andou, por acaso, a Rússia, antes disto, a ameaçar o Ocidente com um ataque? Se não, porque razão está a ser construído tal sistema de defesa antimissíl?)
- Viram, por acaso, a inquietante declaração do Presidente russo, no final do ano passado, a avisar a sua população da possibilidade de um ataque ocidental?
(cliquem nas legendas) [6] (http://http)
- Sabem da ameaça que a Rússia fez ao Ocidente, em resposta à construção deste mesmo sistema de defesa antimíssil? [7] (http://http)



São apenas algumas questões (muito) importantes que achei de devia fazer e partilhar.


Segue-se também o que um conhecido político norte-americano tem a dizer sobre o assunto...

Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 10, 2012, 12:50:10 pm
Li com interesse este tópico, mas tenho que colocar várias questões.

1 - Os abrigos são parte de Moscovo mesmo antes da  guerra fria, nada disto é novo. Estes abrigos funcionam mais como uma forma de conforto psicológico do que outra coisa, já que se fecharmos toda a população de Moscovo por causa de um eventual ataque com ADM, como alimentamos a mesma enquanto está lá fechada? É que eu não ouvi falar nada de depósitos de viveres ou água. E como sairiam de Moscovo posteriormente?

Como já disse acima, para mim estes abrigos funcionam mais como uma forma de conforto psicológico do que outra coisa.

2 - Os abrigos subterrâneos também são conhecidos à muitos anos. Na verdade o último foi feito por baixo do Capitólio de forma a que os Congressistas e Senadores não percam tempo no transporte até lá. Vi isso num programa da National Geographic. No mesmo canal vi ontem um programa sobre os "Preppers". Curiosamente um dos casos que vi ontem era de um Construtor civil que comprou um antigo silo nuclear (onde estava um missel balistico que entretanto foi desmantelado) e estava a construir no dito local um condominio de luxo para uma comunidade "prepper". Cada nível era um apartamento e no final até tinha cinema e piscina, tudo protegido por metros e metros de betão reforçado.

Agora uma coisa é dizer os governo Norte-Americano está a construir ou construiu toda uma série de abrigos subterrâneos para as suas Forças Armadas e para proteger o governo e congresso, outra coisa é dizer que o dito governo está a construir para a elite (que engloba os Bill Gates e companhias).

3 - Tem que se ler com muito cepticismo qualquer relatório ou documento oficial proveniente de um serviço de informações. Isso pode-se ver pelos relatórios que foram apresentados pelos Norte-Americanos para justificar a invasão ao Iraque. Confesso que não pude ouvir o video porque o PC que estou a escrever não tem colunas, mas assim que puder ouvirei-o. Para mim a questão não é tanto num invasão fisica da Russia, mas sim num pressionar os calos do dito país até obterem alguma reacção. O governo Russo já disse que há coisas que os EUA e a OTAN não podem fazer e no entanto vê-se que andamos aqui às voltas a medir forças (Siria, Irão, etc).

4 - Já.

5 - Eis um tema muito complexo, na prática acho que é mais uma forma de pressionar a Russia e o Irão do que outra coisa. Não vejo esse dito sistema como algo realmente eficaz contra misseis balisticos, até porque os textes têm sido um flop completo.

6 / 7- A tipica resposta do governo Russo às pressões Ocidentais. Se fosse diferente é que seria estranho.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 10, 2012, 04:51:14 pm
Alguém está interessado?




Há muito mais no youtube, basta pesquisar.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 10, 2012, 08:25:33 pm
Cabeça de Martelo,


Sim, é sabido que, quer os EUA, quer a Rússia, já tinham abrigos desta natureza há várias décadas. O que se passa é que estão ambos os governos a construir toda mais uma série deles...

Sobre os abrigos na Rússia, você levanta interessantes questões... E sei tanto como você. Suponho que as autoridades tenham pensado nos vários aspectos que menciona e que tenham soluções para as questões que levanta. Mas não quero estar a especular. Sei apenas o que li nesse artigo e não é um pormenor que me interesse ao ponto de querer pesquisar sobre o assunto - acima de tudo, porque não sou uma das pessoas que pode para lá fugir. ;)

Sobre os EUA, quando falo de "elites", falo no plural - do conjunto de elites formado pela elite política, económica, intelectual, militar etc... Obviamente que não haverá lugar para toda a população nos sofisticados e relativamente pequenos abrigos existentes e que só uma minoria será seleccionada para poder para lá ir. E, pelo que vi no documentário que menciono, parece-me muito que são definitivamente poucas as pessoas que lá poderão se refugiar.

Em caso de guerra com a Rússia, o objectivo não será invadi-la - mas antes, apenas destruir a mesma, para que se possam pilhar os seus recursos naturais. (Já o Putin está farto de avisar (http://http) que - seja através da sabotagem política interna, seja pela via da guerra, um dos principais objectivos dos EUA e seus aliados é destruir a Rússia enquanto nação.)

Sobre a falsidade de documentos oficiais, sei da situação que fala das armas de destruição maciça inexistentes. E posso dizer que já levo anos de pesquisa e de actividade jornalística (amadoras) para poder filtrar bem e saber distinguir, por mim próprio, a desinformação da informação genuína - acima de tudo, por já conhecer boas fontes que fazem também elas uma importante parte desse processo de filtragem.

Sobre a eficácia ou não do sistema de defesa antimíssil, não tenho conhecimentos suficientes para ter uma opinião formada.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Novembro 19, 2012, 12:17:17 pm
Fernando Negro -> Em primeiro lugar seria necessário verificar que a fonte da notícia é verdadeira, porque o principal problema das fontes russas é o facto de em 2012 os russos ainda não terem desenvolvido uma imprensa realmente livre e séria.

No ocidente há quem tenha a tendência para aceitar o que se escreve na imprensa russa como se fosse verdade, ou como se pudesse ter uma ponta de verdade. Na realidade, muitas vezes não há nem sequer ponta de verdade.


Os russos sofrem de um sindroma de cerco que se inicia com o fim do império dos czares e com a ascenção dos comunistas. Durante os séculos XVI a XIX o império russo expandiu-se, transformando a antiga Moscóvia no maior império da terra. Ora qualquer grande império estará sempre cercado.
Naturalmente que o país sentiu desde logo o problema da dificuldade de gerir tanto espaço. Soma-se a isto o fato de os países ocidentais terem intervido  na guerra civil russa. Britânicos, franceses, italianos e outros ocuparam Arkangel, quase até S.Petersburgo. Americanos e japoneses ocuparam Vladivostok. Até os gregos enviaram tropas para a Crimeia.

Este sentimento de que a Russia está cercada, apoderou-se dos russos e qualquer governo tem que ter este sentimento em atenção.
Além disso, as armas nucleares continuam a existir e a Russia possui essas armas, logo seria natural que existissem planos de contingência para proteger pelo menos uma parte pequena da população caso houvesse problemas.

Isto não quer dizer que venha aí uma guerra. Grande parte das instalações militares nunca são utilizadas e acabam por ficar obsoletas e ser desativadas.
Dou o exemplo do campo militar de Lisboa. Foi erigido, foram construidos fortes e fortalezas, guarnecidas com artilharia e guarnições defensivas.
Onde está o campo militar de Lisboa ?
Em quantas batalhas foi decisivo ?
Resposta: Quase todos os fortes foram desmantelados. O CML nunca foi utilizado para defender Lisboa, porque Lisboa nunca foi atacada. O CML ficou obsoleto no inicio do século XX.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 24, 2012, 05:35:56 pm
["When Obama says, speaking about Iran, 'All options are on the table,' this of course does not exclude a nuclear first strike. And all Mideast experts agree that this would mean a third, thermonuclear world war, against Russia and China."]


http://www.larouchepub.com/pr_lar/2012/ ... wwiii.html (http://www.larouchepub.com/pr_lar/2012/121117_hzl_wwiii.html)


Will WW III Start in the Mideast?


Germany Needs Economic Progress, Not Arms Exports

by Helga Zepp-LaRouche


Nov. 17—Even though it is an endlessly intoned truism, it still bears repeating: Germany is not a sovereign state! But what in "normal times" would be an unjust and galling condition, becomes unbearable at times of existential threat like the present, because we are forced by the straitjacket of the EU and NATO into confrontations that are fundamentally against Germany's own interests and its very existence. The mass demonstrations on Nov. 14 in 23 European nations showed that the EU has reached the end of its rope. And just look at the situation in the Middle East: One step further, and we will be in the middle of World War III.

Germany was right to have played no part in the Iraq War, which was based on Tony Blair's lies; and Foreign Minister Westerwelle did the right thing by not sending German troops to participate in the "humanitarian intervention" in Libya, which ended in a war of aggression, as well as the brutal murder of a President who was a prisoner of war, and should therefore have been protected under the Geneva Convention.

The Mideast Tinderbox

But meanwhile, Germany has come under enormous pressure to participate in future interventions, both in Mali and Syria; this would be utter madness, given the utter failure of the policy of regime change in Iraq, Afghanistan, Libya, and now Syria, where the "rebels" are primarily from al-Qaeda, the Salafis, and mercenaries. The Russian Foreign Ministry warned, in response to the announcement by France that it would be arming the "rebels," that any country that armed these so-called rebels would be grossly violating the basic norms of international law. It is not only a breach of international law, it is also not very intelligent to arm people who then turn around and massacre their "benefactors," as we now can see in Afghanistan.

Violence is escalating in the Middle East between Hamas and Israel, after the targeted assassination of Hamas military chief Ahmed al-Jabari, and the threat by Israeli Foreign Minister Avigdor Lieberman to kill Gaza's Prime Minister Ismail Haniyeh, if necessary, at the start of a new war. Israel wants to mobilize 75,000 reservists, and a ground offensive is being prepared.

The rocket attacks on Tel Aviv and Jerusalem bring to mind the words of Chancellor Merkel, which were as fateful as they were wrong, that Israel's security is part of the German raison d'état. The newspaper Neue Westfälische of Bielefeld commented: "As if the situation were not already risky enough, we are now also moving closer to the point at which Iran will allegedly have enough weapons-grade plutonium. That raises the danger that Israel will carry out a first strike. As if by some miracle, it will have the weapons to do that. Then the conflagration will no longer be confined to the Middle East."

Mrs. Merkel and Lady Ashton blamed Hamas for the escalation, obviously ignoring the almost complete lockdown of the Gaza Strip by Israel, which makes the place almost unlivable. And the Russian newspaper Rossiyskaya Gazeta on Nov. 16 questioned the motives of Israel's Netanyahu government, for its escalation against Hamas:

Citar
"The events take on a certain logic, if one considers that this could be a prelude to war with Iran. It is no coincidence that Israel is now knocking out the Palestinians' weapons, which Hamas would fire against Tel Aviv in the event of an Israeli attack on Iran. In other words, the current operation may be nothing less than an attempt by Israel to deprive Tehran of its last trump cards."

Given that the official National Intelligence Estimate (NIE), based on the evaluation of 16 U.S. intelligence agencies, stated that Iran has not resumed the weapons program that it had ended in 2003, the German government should clearly take that position, because either the U.S. secret services have been lying, or Netanyahu has, since he claimed two months ago that Iran would have nuclear weapons in six months (only four now)! And if Israel is considering a first strike against Iran, then Germany must do everything in its power to ensure that that does not happen.

When Obama says, speaking about Iran, "All options are on the table," this of course does not exclude a nuclear first strike. And all Mideast experts agree that this would mean a third, thermonuclear world war, against Russia and China. It is therefore all the more outrageous that Munich Security Conference head Wolfgang Ischinger's call earlier this year for a public debate on German policy on the Israel-Iran conflict has so far not been answered.

Right now in the government parties, in military circles, and in think tanks close to the government, people are convinced that Germany will never act outside the trans-Atlantic alliance and the EU in an emergency, although such a situation has already existed for a long time. If those blinders remain, then disaster—the extinction of the human species in a thermonuclear war—is preprogrammed.

Given this highly tense situation, the planned deployment of up to 170 German soldiers in a NATO mission on the Turkish-Syrian border, and the relocation there of Patriot air defense missiles, are additional steps in the wrong direction: just one more small pretext, and Turkey could invoke Article 5 of the NATO Treaty,[1] and then what? And why Mrs. Merkel is seriously trying to present arms exports to countries such as Saudi Arabia, Qatar, and Israel, and participation in a military operation in Mali, as "means of securing peace," stretches the imagination to its utmost limits.

Who Is Violating Human Rights?

In view of this overall situation, the significant deterioration of German-Russian relations, to which the activities of Andreas Schockenhoff[2] and the anti-Russian resolution of the Bundestag have contributed, is quite alarming. In fact, given the human rights situation and the huge democracy deficit in the EU itself, it is difficult to understand how Mrs. Merkel and these parliamentarians can justify sitting on a high horse. Russian State Duma deputy Alexei Pushkov launched a counterattack, suggesting that the German government establish a human rights commission to deal with violations in Greece.

However, we also need such a commission for Portugal, Spain, and Italy—for starters. Because many millions of people participated in a general strike and support actions on Nov. 14 in 23 countries against the increasingly unbearable austerity policies of the EU, which violate real human rights and even cost human lives. In Spain, 9 million took to the streets, and the brutal attacks of the police with batons, tear gas, and rubber bullets prompted Die Welt journalist Henryk Broder to wonder whether General Franco had been resurrected. In France, there were rallies in 130 cities; in Belgium, eggs and firecrackers were thrown at the Portuguese Embassy, and protest demonstrations were held in 40 cities. In Italy, three members of the Monti government had to be rescued by helicopter from angry workers in Sardinia.

In Thessaloniki, Greece, German Ambassador Wolfgang Hoelscher-Obermaier and the Parliamentary State Secretary in the Federal Ministry of Labor and Social Affairs, Hans-Joachim Fuchtel, had water bottles and plastic coffee cups thrown at them. It can get very cold in Greece in the Winter, but electricity is being cut off from 30,000 families per month, because they cannot pay their bills. In both Greece and Italy, older people are being denied life-saving medicines, such as that for the treatment of breast cancer. The suicide rate has increased dramatically in Greece, Portugal, and Italy; in Spain, suicides became so frequent because of forced evictions that the government was forced to suspend some of them for the very poorest people, because the streets had exploded with rage.

UN advisor Jean Ziegler points out, in an interview with Junge Welt Nov. 17-18, titled "For the People of the South, the Third World War Has Already Begun," that it took German fascism six years to kill 56 million people, but neoliberalism is doing it in a little over one year. Here is how he describes the effects of the EU's agricultural policy:

Citar
"What the commissioners in Brussels are doing is profoundly dishonest. Their dumping policies are manufacturing hunger in Africa—and if refugees from hunger want to escape to Europe, they are brutally thrown back into the sea militarily, and thousands drown every year."

Henryk Broder was right when he wrote in Die Welt: Nov. 14 marks the beginning of the end of the EU. The only thing for governments to do, is to admit that the euro experiment has failed, which, unfortunately, they are hardly willing to do. Thus it remains for others to implement the solutions that do, in fact, exist: immediate adoption of a two-tier banking system in the tradition of Franklin Roosevelt's Glass-Steagall Act, regaining sovereignty over one's currency (the New D-mark), and an economic policy based on fixed exchange rates, a new credit system for the construction of the real economy, especially in Southern Europe and the Mediterranean.

In France, resentment is growing in military circles against the Hollande government's colonial policy to the benefit of the Anglo-American Empire; and a tendency is growing to seek a return to Charles de Gaulle's policy of withdrawal from NATO. Even though it seems to be unthinkable for some in Germany, we need a public debate on whether we should follow NATO and EU policies that are going to lead to national suicide.

We should remember our sacred oath of 1945: No more war!


Translated from German by Susan Welsh

[1] Article 5 specifies that if a NATO member comes under military attack, every other member will consider this as an armed attack against all members, and will assist the ally that was attacked.

[2] Andreas Schockenhoff is Chancellor Merkel's special envoy for non-governmental Russo-German relations. He is known for his attacks on Russian President Putin on issues of "civil society." The Bundestag resolution, passed on Nov. 9 and initiated by Schockenhoff, expresses "mounting concern" over violations of civil liberties since Putin returned to the Presidency.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 24, 2012, 05:49:40 pm
http://rt.com/news/iran-strike-israel-world-war-803/ (http://rt.com/news/iran-strike-israel-world-war-803/)


Iran may launch pre-emptive strike on Israel, conflict could grow into WWIII - senior commander

Published: 23 September, 2012, 23:07


An Iranian military official has warned that military conflict between Iran and Israel could “turn into World War III.” He added that if Israel “is putting the final touches on attacking Iran,” a preemptive strike against Tel Aviv would ensue.

­Israel “cannot imagine” the force of Iran’s response if Tel Aviv attacks it, Brigadier General Amir Ali Hajizadeh told Iran’s Arabic-language television network. “It will sustain heavy damage and that will be a prelude to its obliteration,” he said.

Hajizadeh added that Iran does not see this happening at the moment because he does not believe that Israel will conduct an attack without its strongest ally – the United States.

If America does decide to back an Israeli plan to strike Iran, Hejizadeh insists Tehran will retaliate against both Tel Aviv and Washington.

“Tehran will definitely attack US bases in Bahrain, Qatar and Afghanistan…there will be no neutral country in the region,” Hajizadeh said. “To us, these bases are equal to US soil.”

The statement comes after the head of the Revolutionary Guards, General Mohammad Ali Jafari, said that a war between Iran and Israel “will eventually happen.” Jafari did not speculate on a possible date or location of the war.  

"If they begin [aggression], it will spell their destruction and will be the end of the story," Jafari told local news agencies.

Jafari’s deputy backed up his statements, telling Fars news agency that Iran will not start a war with Israel, but will respond to provocation.

“Iran’s defensive strategy is based on the assumption that we will engage in a war, a massive battle against a global coalition led by the US,” Deputy Commander of Iran's Revolutionary Guard Brig.-Gen. Hossein Salami said.

"If the Zionists act against Iran, it will be a historic opportunity for the Islamic Revolution to wipe them off the world's geographic history," he continued.

The latest statements come in response to Tel Aviv’s threats to strike Iranian nuclear facilities. Israel insists that numerous sanctions have failed to curb Tehran's alleged nuclear weapons program.

On September 2, Prime Minister Benjamin Netanyahu accused world powers, including the US, of failing to draw a “clear red line.”

“Until Iran sees this clear red line and this determination, it won’t stop advancing its nuclear program. Iran must never be allowed to acquire nuclear arms,” Netanyahu said.

The Obama administration refused to meet Israel’s demand. On September 14, President Obama said that there would not be any “red lines or deadlines” because “there remains time and space for diplomacy.”

The statements coincide with US led anti-mine sweeping exercises currently taking place in the Persian Gulf. The drills are being interpreted as a show of force – warning Tehran not to disrupt vital oil routes in the Strait of Hormuz.

American officials insist that the exercises were entirely defensive in nature and not directed at any particular country.

As tension continues to mount between Israel and Iran, Tehran continues to insist that its nuclear program is only for peaceful purposes.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 24, 2012, 06:00:56 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Novembro 24, 2012, 06:02:06 pm
"Noticias" RT...  :roll:
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Novembro 24, 2012, 06:13:44 pm
*Nunca* apanhei a RT a mentir... Mas, apenas a desvalorizar um pouco assuntos dos quais não era conveniente ao governo russo estar a falar muito.

Quanto às CNN, BBC, RTP, TVI e demais órgãos ocidentais... Já perdi a conta do número de vezes que os apanhei a mentir...
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Novembro 24, 2012, 10:08:37 pm
Eu ao contrário, nunca encontrei uma notícia do Russia Today, que não fosse uma mentira, uma meia verdade ou propaganda anti-americana no pior estilo neo-soviético.

Essa emissora, baseia-se num dogma do período soviético que dizia que tudo o que era produzido pelos média ocidentais era mentira fabricada. Acreditando nisto, os russos decidiram fazer uma emissora de televisão, igual ao que eles acham que são as televisões ocidentais.

O resultado não podia ser outro.
De qualquer forma, O Russia Today, com todo o seu cortejo de fanáticos, teóricos da conspiração e ex-comunistas enrustidos consegue ser melhor que o resto das televisões russas que são basicamente lixo.

É facil conferir.
Basta tentar encontrar as notícias de há uns dois anos atrás e ver o que se confirmou...

Quando nos damos ao trabalho de fazer isso, concluímos o óbvio.
As notícias que não têm origem no ocidente, são normalmente fabricações.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Fernando Negro em Dezembro 16, 2012, 10:18:24 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 16, 2012, 10:27:41 pm
Possibilidade existe e raramente, durante a Guerra Fria, esteve com um rácio tão elevado como agora. Fenrir também era suposto ser facilmente manietado. O resultado foi o que se sabe.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Agosto 28, 2013, 05:26:54 pm
http://www.eutimes.net/2013/08/putin-or ... cks-syria/ (http://www.eutimes.net/2013/08/putin-orders-massive-strike-against-saudi-arabia-if-west-attacks-syria/)

Citar
A grim “urgent action memorandum” issued today from the office of President Putin to the Armed Forces of the Russian Federation is ordering a “massive military strike” against Saudi Arabia in the event that the West attacks Syria.

According to Kremlin sources familiar with this extraordinary “war order,” Putin became “enraged” after his early August meeting with Saudi Prince Bandar bin Sultan who warned that if Russia did not accept the defeat of Syria, Saudi Arabia would unleash Chechen terrorists under their control to cause mass death and chaos during the Winter Olympics scheduled to be held 7-23 February 2014 in Sochi, Russia.

Leiam o resto.
Isto está bonito, está.
E face ao que tem vindo a lume sobre a vigilância eletrónica e polícia do pensamento, vou ter particular cuidado com as minhas intervenções futuras.
Quem viu, viu, quem não viu tivesse visto.
Isto está muito feio.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Agosto 29, 2013, 12:11:23 pm
Da mesma fonte
Citar
Related Posts:

    Russia not to permit no-fly zone over Syria: Foreign Ministry
    Russia to create Mediterranean fleet to protect Syria
    Obama Begs Russia For Peace After Syria War Goes Nuclear
    1st super-governmental world war begins
    Russia Ready For War, Orders Thousands Of Troops To Border


O Putin terá ordenado um ataque à Arábia Saudita ?
Com o quê ?
Matrioskas ?



É mil vezes mais provavel que os sauditas tenham oferecido dinheiro ao Putin para não fazer nada, continuar a falar grosso mas retirar até os civis que estavam na Síria.

O que é que vimos nos últimos dias ?


O Putin é acima de tudo um agente corrupto da KGB. Ele gosta de dinheiro e sabe que não vai ficar no poder eternamente.
O pé de meia dele já se eleva a dezenas de milhares de milhões de dolares.
Se os sauditas tiverem ajudado a aumenta-lo, está explicada a evacuação de civis russos da Síria.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Agosto 29, 2013, 04:00:16 pm
Estamos nesta crise com a Síria simplesmente a ver o típico modus operandis dos americanos. Similar ao que foi utilizado no Irão nos anos 50 quando estes queriam nacionalizar as explorações petrolíferas e que veio agora a publico com a desclassificação dos documentos da operação.

Primeiro paga-se a rufias para criar confusão, os meios de comunicação (pagos pelos EUA obviamente) passam as imagens por forma a dar a ideia de que todo o povo está descontente.

Depois efectivamente alguma da população revolta-se, começa a guerra civil. Guerra esta que nunca se sustentaria sozinha sem o apoio monetário, de armamento e mesmo de homens das forças especiais dos EUA (pois o movimento dos rebeldes tem pouco apoio popular na realidade).

Mais tarde acusa-se o governo de exercer alguma forma de violência exagerada e injusta sobre a população (como se a violência dos rebeldes fosse justa) , neste caso armas quimicas, armas quimicas estas que inicialmente a ONU tinha suspeitado da utilização por parte dos rebeldes. Diz-se agora que os rebeldes nunca teriam capacidade para as usar, no entanto é preciso dizer que sem apoio dos EUA e RU eles nunca sequer teriam capacidade de manter a guerra civil, no entanto mantêm.  Por isso com o apoio dos EUA e seus aliados teriam sem duvida também capacidade de usar armas quimicas.

E assim se manda mais um ditador abaixo em pról da democracia deixando mais um país no caos e a precisar de reconstrução (como eles tanto gostam).

Relativamente às acções da Rússia duvido que alguma vez tivessem lugar. A Rússia não tem nem sequer neste momento capacidade de fazer um ataque dessa ordem recorrendo a armamento convencional. Os aviões russos seriam facilmente abatidos antes de chegarem ao alvo, além de que a Rússia em si não teria grande interesse num ataque dessa natureza, visto que nem teria qualquer justificação para o ataque à luz internacional.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Agosto 29, 2013, 08:37:24 pm
Edu, acho que você esqueceu-se de dizer que os americanos têm pelos na língua e que durante a noite lhes crescem dentes de vampiro e garras.
Além disso faltou dizer que os americanos são na realidade extraterrestres que foram submetidos a uma intervenção plástica para se parecerem com humanos.



Nada disto faz sentido, quando já morreram 100.000 pessoas, exactamente porque ninguém fez nada.
Um criminoso assassino socialista continua sentado na cadeira do poder, que herdou de outro genocida que era o pai.
Assad, participava na tortura de oposicionistas desde criança e é por isso uma pessoa sem qualquer problema em mandar matar quem quer que seja, desde que se lhe oponha.

Depois há outro problemazito. A Síria não tem petroleo que se veja e o que tem, não chega para o consumo interno.

Depois é quase ridiculo dizer que num país onde 80% da população é sunita e onde 11% da população é alauita quando o exército é 90% alauita e onde o partido socialista Bahas, é uma organização alauita, OS REBELDES NÃO TÊM O APOIO DA POPULAÇÃO.

Se há uma coisa que a História nos ensina, é que é virtualmente impossível sustentar uma rebelião popular sem ter um apoio popular tremendo.
Assad é um assassino e os sírios sabem disso. As pessoas podem aguentar um assassino durante muito tempo, mas inevitavelmente chega a um ponto em que qualquer sistema repressivo entra em apodrecimento.

Foi o que aconteceu em Portugal, onde até a policia do regime era pouco mais que uma agencia de prostitutas que servia tanto os senhores do regime como os senhores da oposição.

Quando um regime repressivo apodrece, ele não tem forma de se regenerar. Só uma sociedade democratica consegue regenerar-se e mesmo assim a muito custo. Uma ditadura não tem como se regenerar sem remover o ditador do poder.

Ben Ali na Tunisia, Kadafi na Líbia, Mubarak no Egito, Saleh no Yemen são exemplos do que acontece quando o povo já não suporta o ditador. Assad é apenas mais um na lista.
A natureza humana não atura um despota eternamente, excepto quando esse despota desenvolveu um sistema interno de renovação da figura principal.
Você tem exemplos disso nas ditaduras comunistas ou proto-comunistas (Russia e China) e nas monarquias absolutas como por exemplo a Arábia Saudita.


Estamos, a dar demasiada importância aos americanos e aos ingleses, o que curiosamente mostra uma visão completamente anglo-saxonica do mundo.

O mundo ultrapassa a visão anglo-saxonica. O médio oriente já era uma região problemática antes do dominio dos países anglo-saxonicos e continuará a ser um problema depois desse domínio acabar.

Há no médio oriente forças em movimento que ultrapassam os americanos e os ingleses (para não falar nos patéticos russos).

Há forças que dão cartas no médio oriente que são cada vez mais poderosas. E utilizarão os países anglo-saxonicos, condicionando a sua atuação.

É o que acontece com Israel, com a Arábia Saudita, com o Qatar e muito importante com a Turquia e também com o Irão que importa.

São esses países em última instância que vão ficar com a batata quente e são eles que vão acabar por controlar o terreno.
Os iranianos já avançaram parcialmente sobre o Iraque. Os sauditas querem impedir os persas de avançar até à Síria criando um bloco Irão-Iraque-Síria.
Os Turcos olham para o império otomano como a sua área de influência e nessa área de influência inclui-se o Iraque, o Koweit, a Arábia Saudita, Israel, Jordânia, Grécia, Sérvia, Bulgaria e até o Egito e a Líbia.

Os ocidentais são apenas um instrumento que vai lá agitar as águas.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Agosto 30, 2013, 09:29:41 am
Citar
Edu, acho que você esqueceu-se de dizer que os americanos têm pelos na língua e que durante a noite lhes crescem dentes de vampiro e garras.
Além disso faltou dizer que os americanos são na realidade extraterrestres que foram submetidos a uma intervenção plástica para se parecerem com humanos.

Portanto na sua óptica é mentira o que o documentos desclassificados no EUA dizem sobre as acções de destabilização feitas nos anos 50 no Irão. Quando os factos não corroboram a sua opinião, ignoram-se os factos, simples.


Citar
Nada disto faz sentido, quando já morreram 100.000 pessoas, exactamente porque ninguém fez nada.
Um criminoso assassino socialista continua sentado na cadeira do poder, que herdou de outro genocida que era o pai.
Assad, participava na tortura de oposicionistas desde criança e é por isso uma pessoa sem qualquer problema em mandar matar quem quer que seja, desde que se lhe oponha.

E o ataque iria realmente reduzir o numero de mortos. Veja-se o Iraque ou a Libia, os ataques de países exteriores realmente reduziram a calamidade humana nesses países. Por outro lado em Israel por mais mortos ou violações aos direitos humanos que haja nunca são atacados pelos EUA.
Essa de os EUA quererem atacar para parar as mortes é atirar areia para os olhos. Alias, é a própria casa branca que afirma hoje, depois de o Reino Unido refeitar a intervenção, que eles podem avançar sozinhos para defender os seus interesses.

Além com dois dedos de testa acredita que neste mundo o governo dos EUA fazem alguma coisas par ajudar alguém ou alguma população, eles nem a sua população estão interessados em ajudar quanto mais as outras. Eles simplesmente querem colocar um governo na Siria que não seja aliado por exemplo do Irão e que colabore com os planos americanos para aquela area.

E relativamente às armas quimicas, ainda ontem o Cameron voltava a afirmar que não havia certezas que tinha sido mesmo o Assad a usar. Quando mesmo quem apoia a invasão a 100% afirma que não á certesas nesse aspecto é porque ele sabe bem que provavelmente não foi a Assad a usar as armas quimicas e mesmo invadindo quer prevenir-se de mais tarde se descobrissem que realmente foi a oposição a usa-las não o acusassem de mentir.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Agosto 31, 2013, 02:51:41 pm
Acusação de que Assad usou armas químicas é "absurdo completo", diz Putin
Agências 31/08/2013 - 11:55

Citar
"Seria muito triste se os Estados Unidos iniciassem acções militares unilaterais contra a Síria", defendeu o Presidente russo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou este sábado as acusações feitas por Washington de que o regime sírio usou armas químicas contra civis como "um absurdo completo".

O Presidente Barack Obama, na sua qualidade de laureado com um prémio Nobel da Paz, devia "considerar as potenciais vítimas de um ataque militar contra a Síria", afirmou Vladimir Putin. O Presidente russo comentava a apresentação das provas de que dispõem os Estados Unidos sobre o uso de armas químicas na semana passada, num ataque contra uma região nos subúrbios de Damasco, e as palavras fortes de Obama e do seu secretário de Estado, John Kerry, apresentando os argumentos para um ataque punitivo contra o regime sírio.

As provas de que os Estados Unidos dispõem deveriam ser apresentadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, aconselhou Putin. A cimeira do G20 na próxima semana em São Petersburgo, na Rússia, poderá ser também uma plataforma para discutir a guerra na Síria e as suas repercussões internacionais, afirmou o Presidente, em Moscovo.

"Seria muito triste se os Estados Unidos iniciassem acções militares unilaterais contra a Síria", sublinhou Putin.

A Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas com direito a veto e, juntamente com a China, tem bloqueado qualquer resolução propondo uma acção militar com enquadramento internacional. Nenhum país apresentou ainda um texto a votação, mas uma proposta britânica ainda em rascunho para uma acção militar tem chumbo garantido.

A chanceler alemã, Angela Merkel, criticou a atitude da Rússia e da China na crise síria, acusando-os de diminuírem o poder da ONU.

"É lamentável que recusem tomar desde há bastante tempo uma posição comum sobre o conflito sírio. Isto enfraquece consideravelmente o papel das Nações Unidas", afirmou Merkel, numa entrevista publicada este sábado no jornal Augsburger Allgemeine.


Dá-me a sensação que talvez a noticia colocada pelo Luso não esteja assim tão longe da verdade.

O próprio Obama dá a sensação neste momento que começa a hesitar no ataque.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Camuflage em Agosto 31, 2013, 03:50:38 pm
Com tantos serviços de informações no mundo, os únicos que tornam as informações públicas são os que pretendem atacar a Síria, tanto EUA como França. O que têm a dizer os serviços de informações alemães, indianos, libaneses, paquistaneses entre outros?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Agosto 31, 2013, 04:49:50 pm
Quando Saddam "gaseava" curdos e iranianos,  de Soviéticos a Americanos passando por Europeus e pelas instâncias internacionais, tudo "olhava para o lado e assobiava". Mundo tramado este... :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.kdp.se%2Fold%2F493640.jpg&hash=84289908df69503a6dda8079e1b6a26b)
http://en.wikipedia.org/wiki/Halabja_poison_gas_attack
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fa%2Fa4%2FChemical_weapons_Halabja_Iraq_March_1988.jpg%2F300px-Chemical_weapons_Halabja_Iraq_March_1988.jpg&hash=95bce0001229b163bda8bb383d028716)
http://en.wikipedia.org/wiki/Chemical_warfare
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fen%2F1%2F1d%2FIraqChemicalHistory1.jpg&hash=487a5a3746d5879e6679a676ddc4816f)
http://en.wikipedia.org/wiki/Iraqi_chemical_weapons_program
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Agosto 31, 2013, 08:30:27 pm
Parece que o pessoal tem memória curta...

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... roops.html (http://www.dailymail.co.uk/news/article-2320223/UN-accuses-Syrian-rebels-carrying-sarin-gas-attacks-blamed-Assads-troops.html)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Setembro 01, 2013, 12:43:14 pm
http://abrupto.blogspot.pt/2013/08/siri ... -mais.html (http://abrupto.blogspot.pt/2013/08/siria-siria-e-hoje-o-terreno-mais.html)

SÍRIA

A Síria é hoje o terreno mais minado para a manipulação dos factos. Regime e oposição (oposições), aliados e inimigos, participam interesseiramente numa campanha de desinformação destinada a justificar e permitir acções favoráveis a um ou outro lado.

 Bashar al-Assad é um ditador cruel e assassino. Se precisar de utilizar, em desespero de causa, armas químicas, utiliza sem hesitações. Os grupos de oposição a Assad são cruéis e assassinos. Se precisarem de provocar um ataque químico (eles têm armas químicas) para instigar uma intervenção internacional, num momento em que militarmente estão quase derrotados, utilizarão as armas sem qualquer hesitação. Se tivessem armas nucleares também as usariam.

 A França, os EUA, o Reino Unido sabem disso muito bem. Tem os seus serviços no terreno e “conselheiros” especiais junto de alguns grupos da oposição síria. Se Assad usou as armas químicas, iranianos e russos, sabem muito bem se tal é verdade ou não, porque também estão presentes no terreno. E não é num escritório com ar condicionado numa zona segura de Damasco. Ou seja, todos sabem, menos nós. Nós somos a carne de canhão da “opinião pública” destinada a legitimar o apoio a um ou a outros. Para nós, sobra o outro lado da guerra, o da desinformação, hoje tão fácil de fazer usando as redes sociais, filmes de telemóvel que não se sabe se são verdadeiros ou não, mas circulam. Imagens fortes destinadas a obter ganhos nas opiniões públicas são distribuídas com a menção em letras pequenas de que “não houve verificação independente”. Os jornalistas e os militantes de todas as causas simplificam e arranjam bons e maus, para ajudar á mobilização. Veja-se a Líbia, ou, para outros gostos, o Iraque. A França, que ainda acha que a Síria está na sua área de influência depois de a ter reivindicado na partilha do império otomano com o argumento dos reinos normandos das cruzadas, quer intervir, mas não tem meios. Precisa do Reino Unido e dos EUA, em que há também vontade de intervir para limitar geopoliticamente uma Rússia que, cada vez mais, assume a política soviética e pôr na ordem o Irão.

Podemos tentar aplicar a racionalidade. Assad sabe que as armas químicas são a “linha vermelha”, alguém tem que fazer alguma coisa para que essa “linha” seja ultrapassada. Assad na actual situação militar, que lhe é favorável, não precisa de usar armas químicas. Pelos vistos dizem que ele as usou, certamente para provocar sem necessidade uma resposta militar, nem que seja apenas punitiva. Racionalmente seria uma imbecilidade, mas é possível. Do lado dos grupos da oposição, também se sabe que a “linha vermelha” são as armas químicas, logo a racionalidade é fazer uma provocação qualquer para comprometer o regime e forçar a mão de americanos, franceses e ingleses. Os civis não contam para nada. Racionalmente seria assim, mas neste lado do mundo a crueldade absoluta anda à solta. Vamos continuar a ver na televisão.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: P44 em Setembro 01, 2013, 03:34:58 pm
Estados Unidos auxiliaram ataque químico ao Irão


1 de Setembro, 2013 por Pedro Guerreiro

O antigo Presidente norte-americano Ronald Reagan autorizou a cedência de informações militares às forças iraquianas de Saddam Hussein, que permitiram a Bagdade lançar um ataque químico em larga escala e que terá morto milhares de soldados iranianos. A revelação foi feita esta segunda-feira, pela revista norte-americana Foreign Policy, citando documentos da CIA recentemente desclassificados e entrevistas com oficiais do Pentágono. E surge numa altura em que os EUA decidiram avançar com uma 'acção armada' na Síria em reacção a um ataque da mesma natureza.

O caso remonta a 1987 e a 1988, na recta final do conflito entre o Irão e o Iraque. Na altura, imagens de satélite obtidas pelos EUA permitiram identificar uma grande concentração de meios militares iranianos junto à fronteira iraquiana, a poucos quilómetros de Baçorá. Reagan, Presidente à data, ficou alarmado com a possibilidade de uma ofensiva iraniana em larga escala e decidiu partilhar a informação com Bagdade. “Uma vitória iraniana é inaceitável”, escreveu o chefe de Estado nas margens de um memorando visto pela publicação. Em Abril de 1988, as forças de Saddam atacaram a zona e lançaram agentes químicos quatro vezes, provocando um elevado número de baixas.

“Os iraquianos nunca nos disseram que iam utilizar gás de nervos. Nem precisavam. Nós já sabíamos que iam fazê-lo”, disse à revista Rick Francona, coronel na reserva da força aérea e adido militar em Bagdade à data dos factos. Desde 1983, aliás, que Washington tinha conhecimento do programa iraquiano de armas químicas e sabia que Saddam não tinha quaisquer reservas em relação ao recurso àquele arsenal, revelam os documentos da CIA.

O ataque ocorreu poucas semanas depois do massacre de cerca de cinco mil civis curdos no Iraque e cinco anos antes da celebração da convenção sobre armas químicas que proibiu a produção, armazenamento e uso destes recursos bélicos de destruição em massa.

Apoio ao golpe de 1953

Outros documentos da CIA recentemente tornados públicos estão na origem da decisão iraniana, tomada na quarta-feira, de levar os EUA à justiça internacional. Neste caso, pelo envolvimento norte-americano no golpe que em 1953 derrubou o Governo democraticamente eleito de Mohammed Mossadegh e restaurou o regime ditatorial do Xá Reza Pahlevi.

Com 167 votos a favor e cinco contra, o parlamento iraniano decidiu constituir uma comissão que irá redigir um relatório para apresentar nas instâncias internacionais. Os deputados que votaram contra a proposta justificam a oposição com a reduzida probabilidade de ver os EUA serem condenados.

Num documento norte-americano revelado no início do mês, é dito que “o golpe militar que derrubou Mossadegh foi executado sob as ordens da CIA como um acto de política externa dos EUA, concebido e aprovado pelas mais altas instâncias do Governo”.

O Xá seria deposto na revolução iraniana de 1979, que colocaria no poder a actual estrutura teocrática. O monarca, que faleceu em 1980, passou parte dos seus últimos meses de vida nos EUA, que negaram um pedido de extradição da justiça iraniana. A recusa, que levou à invasão da embaixada dos EUA em Teerão por jovens islamistas, esteve na origem do corte de relações diplomáticas entre os dois países – que se mantém até hoje.

Actualmente, as duas capitais arrastam um diferendo sobre o programa nuclear iraniano. Teerão argumenta que o projecto tem fins exclusivamente civis, enquanto Washington, Israel e os aliados europeus temem possíveis objectivos militares.

Em Junho, o Irão rompeu com uma década de retórica hostil liderada pelo populista Mahmoud Ahmadinejad e elegeu um conservador moderado para a Presidência. Hassan Rohani prometeu trabalhar para o restabelecimento da confiança entre os dois países. Porém, o agravamento da crise síria e a divulgação dos documentos da CIA vêm reduzir as expectativas em torno de uma normalização das relações diplomáticas.

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=83560 (http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=83560)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Setembro 01, 2013, 10:41:35 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmedia.moddb.com%2Fcache%2Fimages%2Fgroups%2F1%2F4%2F3698%2Fthumb_620x2000%2F537626_452295388167615_656785885_n.jpg&hash=2c4c2c47f07b1f1f840358c7b5c2198b)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Setembro 02, 2013, 12:32:25 am
Citar
E o ataque iria realmente reduzir o numero de mortos. Veja-se o Iraque ou a Libia, os ataques de países exteriores realmente reduziram a calamidade humana nesses países. Por outro lado em Israel por mais mortos ou violações aos direitos humanos que haja nunca são atacados pelos EUA.
Exactamente.

Veja a Líbia.

A intervenção estrangeira, encurtou um conflito que só podia terminar com a saída do Kadafi.
Se Kadafi não tivesse sido removido, em vez de 14.000 mortos, hoje na Líbia já estariamos com 100.000 ou 200.000.


Quando o conflito começou na Síria eu disse várias vezes que o problema era o Assad não perceber que tem que se ir embora.
A Síria não vai aceitar o Assad nunca mais, nem que ele dance a balalaika de mini-saia em cima de uma mesa.

Por cada dia que o ditador quiser ficar no poder, mais gente vai morrer.

Agora que o canalha tomou o freio nos dentes, e pode utilizar armas químicas (perdido por cem, perdido por mil) a situação vai piorar ainda mais.



Quando ao Irão e ao Mossadeg, não entendo o que pretendeu dizer.
Estamos todos caregas de saber que a CIA foi responsável pela queda do Mossadeg. Sabemos isso até à exaustão.
Da mesma maneira que sabemos que os russos assassinaram os oficiais polacos em Katyn, ou que os comunistas Khmer assassinaram pelo menos um terço da população vietnamita para a reeducar convenientemente.

O problema, é que as pessoas que ainda vão morrer na Síria, não podem ser salvas pelo Mossadeg, pelo Pol Pot, pelo Estaline, pelo Lenine, pelo Fidel Castro ou por qualquer assassino.

Elas podem ser salvas se Assad se for embora.

É impressionante, como a vida das pessoas pode ser arremessada como se fosse um embrulho.

Há pessoas que estão vivas hoje e vão morrer amanhã, porque um canalha porco socialista não quer largar a mama que o papá Afez El Assad deixou ao menino Bashar.

Bashar é um criminoso sujo e nojento, que aparece muito elegante em fatos desenhados pelas melhores casas de Paris, mas que ganhou o gosto pela oftalmologia quando em criança o deixavam furar os olhos dos prisioneiros políticos do pai.
Bashar assistia às torturas.

Não é muito diferente do Husai e do Kusai, filhos do Saddam Hussein.

E é impressionante, como há gente que ainda vê um porco destes como se fosse um heroi, desculpando-o porque afinal há outros porcos.


É como alguém chegar a casa da mãe e ela dizer que foi violada por três violadores, o filho vai à policia e os agentes respondem-lhe para não se preocupar, porque a vizinha da mãe também foi violada, mas por sete violadores.
Portanto, ainda teve sorte.

Ao que este mundo chegou
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Setembro 02, 2013, 01:02:21 am
Citação de: "papatango"
Por cada dia que o ditador quiser ficar no poder, mais gente vai morrer.

Agora que o canalha tomou o freio nos dentes, e pode utilizar armas químicas (perdido por cem, perdido por mil) a situação vai piorar ainda mais.

Quando ao Irão e ao Mossadeg, não entendo o que pretendeu dizer.
Estamos todos caregas de saber que a CIA foi responsável pela queda do Mossadeg. Sabemos isso até à exaustão.
Da mesma maneira que sabemos que os russos assassinaram os oficiais polacos em Katyn, ou que os comunistas Khmer assassinaram pelo menos um terço da população vietnamita para a reeducar convenientemente.

O problema, é que as pessoas que ainda vão morrer na Síria, não podem ser salvas pelo Mossadeg, pelo Pol Pot, pelo Estaline, pelo Lenine, pelo Fidel Castro ou por qualquer assassino.

Elas podem ser salvas se Assad se for embora.

É impressionante, como a vida das pessoas pode ser arremessada como se fosse um embrulho.

Há pessoas que estão vivas hoje e vão morrer amanhã, porque um canalha porco socialista não quer largar a mama que o papá Afez El Assad deixou ao menino Bashar.

Salvas? E depois do Assad cair? Quem fica no poder?  Al-Nusra? Os curdos no Norte?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffotos.subefotos.com%2F2450849a7be3b4efa4a43aee6a6a5cb5o.jpg&hash=8b12c698a911308f412f6165aaef49bc)
Quanto tempo até os cortadores de cabeças se começarem a matar uns aos outros?

Ou será que se viram primeiro para o que sobrou do Hezbolla? O Líbano é já ali ao lado.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Setembro 02, 2013, 10:15:57 am
Citar
Elas podem ser salvas se Assad se for embora.
É impressionante, como a vida das pessoas pode ser arremessada como se fosse um embrulho.

Está-se a ver no Egipto e na Líbia.
Vê-se no Iraque e no Afeganistão.
E as comunidades cristãs nos três primeiros (ou onde quer que se encontrem em minoria) têm sofrido em grande. O que vale é que os Papas rezam. Este agora vai rezar pelo fim da guerra no mundo.
Podemos estar descansados, pelos vistos.

Acho graça à propaganda e ao spin quando são descarados. Por outro lado aborrecem-me por tomarem todos por lorpas.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Setembro 02, 2013, 11:23:42 am
O problema é que estamos todos a esquecer a dimensão do genocídio.

O que é que estamos a ver no Egito ?
Há problemas graves, sim, mas não há um conflito com 100.000 mortos

Parece que estamos todos a pensar nos 1400 que o Bashar matou com gas, esquecendo dos outros mais de 100.000 que já morreram e dos 4.000.000 de deslocados, dentre os quais mais de 1.000.000 que já fugiram do país.

Quem vai para o poder depois do Bashar é um problema sim, mas quanto mais tempo os estremistas islâmicos tiverem, maior será o problema.
Se o ditador tivesse saído há dois anos, entendendo a marcha da História, não teriam morrido 100.000 pessoas e os islamitas não teriam tido tempo de aumentar o seu poder.

A maioria dos sírios quer o Assad fora, mas a maioria dos sírios é constituida por pessoas pacíficas.
A ideia de que os povos têm que resolver os problemas internamente sem intervenção estrangeira é nos dias de hoje um argumento para justificar o genocidio.

NINGUÉM PROTEGERÁ OS SÍRIOS se Assad continuar no poder. Ele criou uma estrutura militar baseada na minoria alauita e pode manter os restantes 90% da população debaixo da bota utilizando o terror e mesmo o terror das armas químicas como aconteceu na semana passada.

É através do terror que os tiranos sem mantêm no poder quando são contestados. E a História está cheia de demonstrações disso.

Se nada for feito contra o Bashar, qual é a opção ?

SIM, ALGUÉM JÁ SE PERGUNTOU ISSO ?
A OPÇÃO É CONTINUAR UMA GUERRA CIVIL ONDE DENTRO DE UM ANO O NÚMERO DE MORTOS DUPLICARÁ.

Em todos os países onde ocorreram problemas a que chamamos de Primavera Árabe, há e continuará a haver problemas, mas em todos eles ou não houve guerra civil, ou ela já terminou, limitando assim o número de vitimas.

No Yemen, a saída do anterior presidente Saleh acalmou todo o país de um dia para o outro. Na Líbia a bendita morte do Kadafi acabou com a guerra civil, e a violência hoje existe, mas é uma fração do que ocorria durante o conflito. Na Tunisia o presidente foi embora e há alguma instabilidade politica, mas desde que haja liberdade para protestar, os governantes islamitas acabarão por ser removidos do poder. Até no Egito, o governo militar não tem outra hipótese que não seja voltar a entregar o governo aos políticos.
Em Marrocos e na Jordânia, duas monarquias semi liberais vão navegando como podem. As monarquias absolutas no golfo, continuam como nas últimas décadas a despejar dinheiro em cima dos problemas internos, reduzindo assim a contestação.

Em nenhum caso, o morticinio atingiu a proporção que atingiu na Síria, considerando a população do país.

Estamos a olhar para as questões geoestratégicas, para os equilibrios de poder, para as questões levantadas pela posição da Russia, da Turquia, da América, de Israel, do Irão, mas esquecemos aparentemente que nos últimos dois anos morreram 100.000 pessoas vítimas de uma guerra que só acaba quando Bashar for exterminado.

São 137 mortos todos os dias. Nós ficamos chocados quando morrem sete pessoas num acidente nas estradas, ou quando morrem quatro bombeiros.
Na Síria são cento e trinta e sete diariamente.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Setembro 02, 2013, 12:05:53 pm
Já que há uma preocupação tão grande com os mortos:

Quantos mortos seriam evitados se os americanos não tivessem invadido o Iraque?

200.000? 500.000? 1 Milhão?

E quantos seriam evitáveis no Afeganistão?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 02, 2013, 12:06:27 pm
Citação de: "papatango"
Exactamente.

Veja a Líbia.

A intervenção estrangeira, encurtou um conflito que só podia terminar com a saída do Kadafi.
Se Kadafi não tivesse sido removido, em vez de 14.000 mortos, hoje na Líbia já estariamos com 100.000 ou 200.000.

O Kadafi não foi "removido" mas sim morto depois de capturado por forças rebeldes numa altura em que estas agiam em cordenação com as forças intervencionistas mandatadas pela ONU. Nunca se soube a conclusão do inquérito feito a quem o matou nem sequer o porque de não ter sido levado a julgamento em Haia o que não é bom presságio para Assad ou quem quer que venha a seguir.
 
Além disso a situação na Libia (com um governo efectivo em Bengazi desde as primeiras horas da revolução) está longe de estar controlado. Os EUA perderam um embaixador (à quantos anos isto não sucedia), ninguem consegue desarmar os multiplos grupos de ex-rebeldes e os mercenários que lutavam a soldo do Kadafi fugiram para o MALI onde só pararam porque novamente existiu uma intervenção estrangeira. Mais uma vez a situação não é estavel, continuam a morrer diáriamente pessoas como na LIbia e no dia que os Franceses sairem o conflito regressa em larga escala novamente. Mas o futuro se encarregará de dizer se o genócidio apesar da intervenção em larga escala regressará.

http://www.icrc.org/por/resources/documents/update/2012/libya-update-2012-02-16.htm
http://www.radioecclesia.org/index.php?option=com_flexicontent&view=items&cid=182:africa&id=12346:situacao-no-mali-qnao-e-de-todo-estavelq-cruz-vermelha-internacional&Itemid=707#.UiRjKW3jevM


Citação de: "papatango"
Quando o conflito começou na Síria eu disse várias vezes que o problema era o Assad não perceber que tem que se ir embora.
A Síria não vai aceitar o Assad nunca mais, nem que ele dance a balalaika de mini-saia em cima de uma mesa.

Por cada dia que o ditador quiser ficar no poder, mais gente vai morrer.

Agora que o canalha tomou o freio nos dentes, e pode utilizar armas químicas (perdido por cem, perdido por mil) a situação vai piorar ainda mais.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hurriyetdailynews.com%2Fimages%2Fharita2.jpg&hash=67f741f24311ec7bb2e05ca49ebde1c9)
E se ele sair pára logo a guerra ? Sabemos o que Assad e o seu pai fizeram mas aqui a questão é quem o vai substituir nesta amalgama de movimentos? Que garantias há que após Assad estes movimentos não irão lutar entre si pelo poder? Que o movimento que emergir não será pior que o própio Assad? Não existindo garantias fala-se numa intervenção militar para apoiar quem e colocar o que no poder?
Além disso toda a gente usa armas quimicas na Siria.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_S%C3%ADria


Citação de: "papatango"
Quando ao Irão e ao Mossadeg, não entendo o que pretendeu dizer.
Estamos todos caregas de saber que a CIA foi responsável pela queda do Mossadeg. Sabemos isso até à exaustão.

Também sabemos que o Xá da Persia colocado no poder não era nenhum menino de coro e que a sua governação muito contribuiu para em vez do Mossadeg termos actualmente a Ditadura dos Molares, que é pior que qualquer um dos anteriores e desenvolveru um programa de armas nucleares.
http://en.wikipedia.org/wiki/Iran

Citação de: "papatango"
Da mesma maneira que sabemos que os russos assassinaram os oficiais polacos em Katyn, ou que os comunistas Khmer assassinaram pelo menos um terço da população vietnamita para a reeducar convenientemente.

Os Khmer Vermelhos surguem no Cambodja como resultado da destabilização dos intervenientes na Guerra do Vietnam que às tantas combatiam em toda a Indochina. A intervenção vietnamita parou o massacre mas não as mortes já que Polpot iniciou um movimento de guerrilha que práticamante só viria a terminar com a sua morte.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Camboja

Citação de: "papatango"
O problema, é que as pessoas que ainda vão morrer na Síria, não podem ser salvas pelo Mossadeg, pelo Pol Pot, pelo Estaline, pelo Lenine, pelo Fidel Castro ou por qualquer assassino.

Elas podem ser salvas se Assad se for embora.

É impressionante, como a vida das pessoas pode ser arremessada como se fosse um embrulho.

Há pessoas que estão vivas hoje e vão morrer amanhã, porque um canalha porco socialista não quer largar a mama que o papá Afez El Assad deixou ao menino Bashar.

Bashar é um criminoso sujo e nojento, que aparece muito elegante em fatos desenhados pelas melhores casas de Paris, mas que ganhou o gosto pela oftalmologia quando em criança o deixavam furar os olhos dos prisioneiros políticos do pai.
Bashar assistia às torturas.

Não é muito diferente do Husai e do Kusai, filhos do Saddam Hussein.

E é impressionante, como há gente que ainda vê um porco destes como se fosse um heroi, desculpando-o porque afinal há outros porcos.

Ao que este mundo chegou

Não é uma questão de desculpar ou culpar mas sim do que iria resolver uma intervenção na Siria nos mesmos moldes da Libia. Os Sirios face à situação que existe no terreno e ao modelo de intervenção proposto, com Assad ou sem Assad, dificilmente podem ser salvos. Não se propõs uma intervenção como o Afeganistão ou Kosovo porque os serviços secretos de qualquer pais conhecem a situação e sabem que não existe nenhum movimento que dê garantias de coisa alguma se for apoiado. Colocar forças militares num pais que conta com movimentos das mais diversas proveniências e com multiplas ideologias seria um risco enorme em termos militares e civis principalmente se não for feita sobre o aval da ONU. O caso do Libano (apenas parcialmente pacificado onde a ONU está presente) mas sobretudo do Iraque (bem menos complexo em termos de movimentos no terreno e que degenerou num conflito de baixa intensidade com tantas ou mais mortes do que no tempo de Saddam) são provas disso mesmo, pois independentemente dos "porcos" que sairam continuam na mesma pocilga.

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano    

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iraque
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: papatango em Setembro 02, 2013, 02:17:50 pm
Ou seja: Não se pode fazer nada, não queremos que ninguém faça nada e que fique tudo na paz dos anjos. Deixem lá o outro matar mais 100.000


Nós não sabemos quantos iraquianos o Saddam Hussein teria morto se não fosse a invasão.
Podemos comparar com a invasão do Irão, para analisar quantos mortos essa guerra provocou.

Mas também poderiamos discutir a invasão de Ceuta em 1415, a intervenção americana na Líbia em 1805, ainda o Napoleão não tinha invadido Portugal. Poderiamos discorrer sobre quantas pessoas teriam sido salvas se não tivesse ocorrido invasão soviética do Afeganistão (normalmente esquecemos convenientemente a intervenção soviética, que atraiu os americanos).

O que pergunto, é em que é que o massacre de Ceuta em 1415, os massacres de Katyn, a invasão soviética do Afeganistão ou a invasão do Iraque pelos americanos, ajudam os sírios ? ? ? ? ?

Com que direito se condena a Siria ao controlo por parte dos socialistas alauitas ?
Por acaso não é verdade que na Líbia também havia extremistas radicais islâmicos a lutar contra o Kadafi ?
E por acaso não é verdade que ainda que a situação esteja longe de ser pacífica, não existe uma situação de guerra civil no país ?


DUAS COISAS MAL FEITAS NÃO FAZEM UMA BEM FEITA.
O povo da Siria, os 90% que não estão ligados à estrutura do poder, não têm culpa dos erros da Russia, da América, da China, ou de Portugal no passado.
O problema deles é hoje.

Assad já matou mais de 1400 com armas químicas. Mais se vão seguir, ainda mais que ele tem a proteção do regime pedófilo da Putina mafiosa.

Quem quiser defender essa corja de assassinos prostitutos e reles traficantes de droga, que fique. Eu continuo a achar que qualquer ataque, mesmo que apenas simbólico contra os criminosos socialistas do genocida Assad, servirá pelo menos para que percebam que não podem continuar a ser assassinos de forma impune.

O regime de Assad é um regime cobarde. Só ataca os indefesos. Israel quando quer e quando lhe apetece, rebenta com qualquer coisa na Síria para que os camaradas sem lembrem de quem é que tem força.

Um regime obsceno, que sempre governou através do terror, só conhece um tipo de linguagem ! ! !
Não adianta deitar panos quentes em cima de uma gangrena
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 02, 2013, 04:22:35 pm
Citação de: "papatango"
Ou seja: Não se pode fazer nada, não queremos que ninguém faça nada e que fique tudo na paz dos anjos. Deixem lá o outro matar mais 100.000

Nós não sabemos quantos iraquianos o Saddam Hussein teria morto se não fosse a invasão.
Podemos comparar com a invasão do Irão, para analisar quantos mortos essa guerra provocou.

Mas também poderiamos discutir a invasão de Ceuta em 1415, a intervenção americana na Líbia em 1805, ainda o Napoleão não tinha invadido Portugal. Poderiamos discorrer sobre quantas pessoas teriam sido salvas se não tivesse ocorrido invasão soviética do Afeganistão (normalmente esquecemos convenientemente a intervenção soviética, que atraiu os americanos).

O que pergunto, é em que é que o massacre de Ceuta em 1415, os massacres de Katyn, a invasão soviética do Afeganistão ou a invasão do Iraque pelos americanos, ajudam os sírios ? ? ? ? ?

Com que direito se condena a Siria ao controlo por parte dos socialistas alauitas ?
Por acaso não é verdade que na Líbia também havia extremistas radicais islâmicos a lutar contra o Kadafi ?
E por acaso não é verdade que ainda que a situação esteja longe de ser pacífica, não existe uma situação de guerra civil no país ?


DUAS COISAS MAL FEITAS NÃO FAZEM UMA BEM FEITA.
O povo da Siria, os 90% que não estão ligados à estrutura do poder, não têm culpa dos erros da Russia, da América, da China, ou de Portugal no passado.
O problema deles é hoje.

Assad já matou mais de 1400 com armas químicas. Mais se vão seguir, ainda mais que ele tem a proteção do regime pedófilo da Putina mafiosa.

Quem quiser defender essa corja de assassinos prostitutos e reles traficantes de droga, que fique. Eu continuo a achar que qualquer ataque, mesmo que apenas simbólico contra os criminosos socialistas do genocida Assad, servirá pelo menos para que percebam que não podem continuar a ser assassinos de forma impune.

O regime de Assad é um regime cobarde. Só ataca os indefesos. Israel quando quer e quando lhe apetece, rebenta com qualquer coisa na Síria para que os camaradas sem lembrem de quem é que tem força.

Um regime obsceno, que sempre governou através do terror, só conhece um tipo de linguagem ! ! !
Não adianta deitar panos quentes em cima de uma gangrena

Vamos ver se entendi. O regime Sirio só agora governa pelo terror? Mesmo nos tempos do Assad "pai" só os paises comunistas tinham negócios com a Siria? Na altura já não eram "camaradas" e assassinos? E a Libia? Quando Portugal lhes vendeu Chamites e o Kadafi acampou no Forte S.João da Barra já o povo não estava farto dele? Foi como por exemplo a venda da EDP a "democrática" China. Foi cá um coro de protestos em Portugal... :mrgreen:  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Falhittin.files.wordpress.com%2F2013%2F01%2Fhafez-al-assad-richard-nixon.jpg&hash=3593d93cb76f103f1c53c6a62425a72c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.syrianhistory.com%2Fuploads%2Fphoto%2Fimage%2Fphoto12040735754.jpg&hash=10d9060114f2378bb1caf49d2a9e8326)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fprevious.presstv.ir%2Fphoto%2F20100730%2Fgholami20100730051811343.jpg&hash=4af037a33987dd862ea78e5887039bb2)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww3.pictures.gi.zimbio.com%2FBashar%2Bal%2BAssad%2BAbdullah%2BII%2BJordan%2BPresident%2BTN99HaWghlll.jpg&hash=8f647aca9f20a487b582672a88435df9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-JIfscmxdSvw%2FTqCC37PYUAI%2FAAAAAAAAGys%2FpC2sHAMYUf8%2Fs400%2FKadafi%2Be%2BS%2525C3%2525B3crates.jpg&hash=4fd8b3a003c9ec8be74ebe709050daf4)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.glamurama.uol.com.br%2F2013%2F06%2FNicolasSMuamarK.jpg&hash=f0d0fcb765a651e5598f308b757b5529)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-MzqDCXqQ2v0%2FTz9uaqqWCFI%2FAAAAAAAAAxA%2FEeymshfhj0k%2Fs400%2FVenda-da-EDP-Diario-Economico.png&hash=dbb0f1e7567ac1a3497541db2140f87f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn.controlinveste.pt%2Fstorage%2FJN%2F2011%2Fbig%2Fng1759952.jpg&hash=1c574db5a5aef8ec0d43d249ef5a51ac)
Volto a repetir o que sempre tenho dito. PARA MIM o que está em causa não é a intervenção em si MAS O MODELO DE INTERVENÇÃO.
Não interessa saber se morreram mais ou menos no Iraque, Afeganistão, etc, mas sim que as MORTES CONTINUARAM. A intervenção na Libia resolveu muito pouco e no maximo a médio e não a longo prazo (prova disso é as mortes que passaram a ser menos e aumentaram no Mali). Não há um clima de guerra civil mas existe uma "paz com fita cola" porque da ONU aos intervencionistas ninguém assegurou o desarmamento das milícias e muito menos cortou a fuga de parte dos radicais islamicos e dos mercenários pró-Kadafi  para o Mali (pois esperaram sempre que o governo de Bengazi o fizesse). Qualquer situação como uma assassinato politico é suficiente para fazer regressar a guerra.  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.prunejuicemedia.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F03%2FLibya-conflict-1.jpg&hash=91004daf0beb95ceac3d36e0a87e9e51)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpadresteve.files.wordpress.com%2F2011%2F10%2Flibya-crowd-in-streets.jpg&hash=eb651142f99c3a3581cc0c05c974ed1f)
Os Sirios (que não tem culpa de nada que se passou no passado mas há que questionar quem motivou a revolta, se foram os tais 90% ou alguma minoria que simplesmente queria o lugar  de Assad e usou o descontentamento popular para isso julgando que se iria passar o mesmo que na Líbia) ficarim a lucrar pouco se alguem decidir mandar umas duzias de Tomahawks e duas duzias de Jdam porque está-se em contenção e quer-se fazer intervenções militares baratinhas e com 3 duzias de homens e um LHA convertido em Porta-aviões. Interviu-se no Libano, intervem-se no Libano e se é verdade que não à guerra civil no terreno as bombas não deixam de explodiar, os ataques não pararam de ser feitos e novamente basta um "sopro" e todas as milicias e movimentos voltam a carregar as armas que convenientemente tem guardadas. Mas por essa altura já não interessa porque "fechou a loja siria" e estamos entretidos com o Darfur, a Coreia do Norte ou o Irão.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F--2EAKUunraQ%2FUCoB9OpJjSI%2FAAAAAAAAAdE%2FSpn81yaucVI%2Fs640%2FChaos-in-Syria.jpg&hash=ba63fe7b0d4340ce982bebee03d1fac4)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fresources2.news.com.au%2Fimages%2F2013%2F03%2F15%2F1226597%2F922642-syria-039-s-diy-weapons.jpg&hash=f4050c926412e26e7375470b532cbe38)
O mal de muitos é não discutirem nem estudarem convenientemente o passado. Estudar Alcacer Quibir, os Atoleiros, as Guerras Napoliónicas, a I ou II guerra mundial parece sempre diferente, desajustado face à tecnologia existente, a guerra de movimento, ao conflito de baixa intensidade. Depois começamos a ver as missões no Afeganistão e no Iraque e percebemos o sentido da História e a similariedade que esta tem apesar da distância temporal (ou não, conforme as interpretações). É como Sun Tsu e a "Arte de Guerra" tão antigo mas ao mesmo tempo tão actual.
Depois entramos na "guerra das ideologias". Este é comunista, o outro é Liberal e por aí fora. De Pinoche a Bresnev, de M.Tse Tung a Franco, todos eram ditadores e assassinos. Mas também o são o Putin e o Bush "filho", mesmo que tenham sido eleitos democráticamente. A morte e a sede pelo poder não tem ideologia mas a morte, essa é igual independentemente da ideologia a que pertença.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffiles.mensagemdegarabandal.com%2F200001225-dd40ade3ac%2Fcomu.jpg&hash=770e483dad2a2caa5a91142e2d3eb9b6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ftherealsingapore.com%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Ffield%2Fimage%2Fcapitalism-socialism.jpg&hash=e3b3460b75a7c12e9521cbe7ca54924a)
Por ultimo, querem fazer uma intervenção façam-no no sentido real da palavra. Mas entrar com uma força consideravel na Siria, depois de um bombardeamento maçiço e dum estudo realista (como em 1991) é agora impossivel pois, ora é o preço, as vitimas colaterais, as baixas militares, até o Putin (que se vende a tudo e todos por uns bons milhões) e os chineses (que anda à cata dos vistos dourados por essa europa fora) passam a ser um problema (até para Israel que na ultima intervenção no Libano houve tantos "paninhos quentes" que a guerra não correu lá muito bem). Então vai -se intervindo com "pés de lã" facé as "contigências", envia-se umas armas aqui, faz-se um ataque aéreo acolá,  e espera-se que quem vier a seguir "feche a porta". Resultado, desde o KOSOVO (salvo seja) não existe resultados que se vejam, isto depois de uma libertação do Kuwait (que até correu bem) mas sabe-se lá porque parou na fronteira iraquina (diz-se que o Bush "pai"ficou muito impressionado com  a "estrada da morte" transformando-se assim em mais um ex-combatente que como burocrata de fato esqueceu o que é a guerra e os seus efeitos nefastos http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Golfo) e não se pode repetir porque FOI MUITO CARA (militarmente e diplomaticamente). E continua-se a inssistir na formula da "guerrazinha" e de  que "mais vale fazer pouco que não fazer nada" porque tem preço de saldo e convenientemente conta-se as vitimas da LIbia mas não do Mali (ou da Siria mas não do Libano).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcrowdact.com%2Fimg%2Fitem%2Fshare_image%2F284%2F1368312632syria6.jpg&hash=d86c6baa97e62b9ac0a91f4778492a3c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fglobreport.lifewithoutfaceb.netdna-cdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F07%2FRussian-Stand-Turns-Syria-Crisis-Into-Regional-Cold-War.jpg&hash=5945b6fb9e63500c134cb183683a3b6c)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Setembro 02, 2013, 05:36:33 pm
O que eu acho ainda mais absurdo é vir alguém neste forum que considero de pessoas relativamente bem informadas, tentar enfiar-nos a todos nós o barrete de que o governo dos EUA está muito preocupadinho com as mortes causadas pela guerra civil.

É que só estamos a falar do país responsável por mais guerras e mortes nos ultimos 20 anos.

O governo americano já pouco se preocupa com os seus cidadãos, e o pouco que preocupa vem apenas do facto que os vivos pagam mais impostos que os morto. Alguém ainda acredita que se estão minimamente borrifando para quantos morrem na Siria?

Mas o mesmo se poderia dizer da Russia e China, é farinha do mesmo saco.

A preocupação dos americanos é simplesmente esta: A Siria está em guerra civil, se ganhar o Assad como este é apoiado pela Russia e China, a Siria será um país na esfera de influências destes países. Já os rebeldes sendo apoiados pelos EUA mais dificilmente se deixarão arrastar para a esfera de influências Russa e Chinesa. E assim, a Siria fica um país (embora em grande caos) marioritariamente influênciados pelos EUA.

O negócio é simples.

Já para a Europa é que isto não vem nada a calhar, porque estando lá o Assad o país está mais ou menos controlado. Mas dominado pelos rebeldes, e como já aqui disseram e muito bem, aquilo nunca vai ter ordem, porque os rebeldes vão-se continuar a matar uns aos outros. A europa com esta brincadeira toda é que vai ter mais refugiados e mais um estado falhado à beira com todas as consequências que isso traz.

O que aqui de facto se podia discutir verdadeiramente é se para a Europa e em particular Portugal é preferivel ter uma Siria controlada sob influência Russa ou uma Siria descontroladas sob influência americana.

Agora se alguém quisesse verdadeiramente ajudar o sirios era cortar todo o fornecimento de armamento aos dois lados, mas nisso ainda ninguém pensou, andam mais preocupados em vender armamento. O Reino Unido curiosamente anuciou alguns meses atrás que ia ajudar o povo sirio... dando mais armamento aos rebeldes...
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Setembro 02, 2013, 06:09:32 pm
Ora primeiro temos isto:

Russia sends warships to Mediterranean as Syria tension rises
By Timothy Heritage   MOSCOW | Thu Aug 29, 2013 2:01pm EDT

Citar
(Reuters) - Russia said on Thursday it was sending warships to the Mediterranean, but denied it was beefing up its naval force there as Western powers prepare for military action against Syria.
Interfax news agency quoted a source in the armed forces' general staff as saying Russia, Syria's most powerful ally, was deploying a missile cruiser from the Black Sea Fleet and a large anti-submarine ship from the Northern Fleet in the "coming days".

Any strengthening of the navy's presence could fuel tension, especially as the United States has said it is repositioning naval forces in the Mediterranean following an alleged chemical weapons attack which it blames on Syrian government forces.

"The well-known situation now in the eastern Mediterranean required us to make some adjustments to the naval force," the source said in a reference to the events in Syria.

It was not clear when the vessels would arrive but Interfax said the missile cruiser Moskva was currently in the North Atlantic and would set sail in the next few days.

President Vladimir Putin has said the naval presence is needed to protect national security interests and is not a threat to any nation. Russia cooperates with NATO navies against piracy and its ships call at Western ports.

The navy later said a deployment was imminent in the Mediterranean but suggested it would not increase the size of Russian forces there.

"This is not a new group ... but a planned rotation," the state-run RIA news agency quoted an unnamed naval official as saying.

SECRECY

Confusion has at times surrounded Russian deployments in the Mediterranean because of the secrecy involved.

Both RIA and Interfax later quoted the Defence Ministry as saying that in the rotation, to be conducted from September 1-7, a destroyer and two landing ships would replace a frigate and three landing ships in the Mediterranean.

Separately, the Defence Ministry website said the Moskva, which Interfax had reported was headed to the Mediterranean, was leaving Venezuela but would remain in the Atlantic for now.

Washington accuses Syrian government forces of carrying out last week's chemical weapons attack and has made clear it could soon launch a military strike.

Russia is one of Assad's biggest arms suppliers. It opposes any military intervention in Syria and has shielded Damascus against further sanctions at the U.N. Security Council.

Defence experts said the deployment of the two warships identified by Interfax could give Assad early warning of cruise missile launches, particularly by submarine, or jam radars or navigation systems, although they might never be used for this.

"What we may be seeing here is an example of gunboat diplomacy rather than a deliberate attempt to interfere directly in any coalition strike militarily," said Lee Willett, editor of IHS Jane's Navy International.

"The simple presence of any ships will have an impact politically, and that is the primary intent."

Russia's chief of staff said in June the navy had stationed 16 warships and three ship-based helicopters in the Mediterranean, its first permanent naval deployment there since Soviet times.

(Additional reporting by Peter Apps in London and Steve Gutterman in Moscow; editing by Andrew Roche)




E depois temos esta:


NATO fora de uma ofensiva para castigar Damasco
PÚBLICO 02/09/2013 - 16:55

Citar
Secretário-geral da Aliança Atlântica convicto da culpa do regime de Assad no ataque quimico de 21 de Agosto.


O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, disse estar “pessoalmente convencido” que o regime sírio foi responsável pelos ataques químicos que provocaram centenas de mortos no dia 21 de Agosto nos arredores de Damasco. Mas deixou claro, numa conferência de imprensa, que a Aliança Atlântica não deve “desempenhar um papel” numa futura intervenção militar internacional na Síria

“Pessoalmente, estou convencido de que aconteceu um ataque químico e que o regime sírio foi responsável por esse ataque”, disse Rasmussen aos jornalistas, explicando que teve acesso a informações “concretas” secretas que lhe foram fornecidas por países membros da NATO.

“Não há qualquer dúvida que a comunidade internacional deve reagir com vigor de modo a evitar novos ataques químicos no futuro”, disse o secretário-geral da NATO. “Se não reagirmos, estaremos a enviar uma mensagem muito perigosa a todos os ditadores do mundo”.

No entanto, Rasmussen não considera que a NATO deva “desempenhar um papel nesta crise”. “Nesta fase, os aliados estão a consultar-se e cabe a cada Estado decidir de que forma vai responder” a Bashar al-Assad. Para além disso, explicou, se a intervenção militar for “breve, com objectivos concretos”, não será necessário recorrer às estruturas militares da NATO, desenhadas para operações complexas de longa duração.

Na prática, a NATO já está no terreno, no Sul da Turquia, onde instalou mísseis Patriot para proteger aquele Estado membro de um eventual ataque vindo da Síria. E nesta segunda-feira, em jeito de aviso, Rasmussen recordou o princípio fundador da Aliança Atlântica: “Um ataque contra um aliado é um ataque contra todos”.


Parece que a Russia anda mesmo a fazer pressão e a NATO já meteu o rabinho entre as pernas.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 02, 2013, 08:14:05 pm
Citação de: "Edu"
Ora primeiro temos isto:

Russia sends warships to Mediterranean as Syria tension rises
By Timothy Heritage   MOSCOW | Thu Aug 29, 2013 2:01pm EDT

"The simple presence of any ships will have an impact politically, and that is the primary intent."

Russia's chief of staff said in June the navy had stationed 16 warships and three ship-based helicopters in the Mediterranean, its first permanent naval deployment there since Soviet times.

(Additional reporting by Peter Apps in London and Steve Gutterman in Moscow; editing by Andrew Roche)

A Rússia anda a anunciar desde a semana passada que vai mandar a frota do mar negro para o mediterrâneo e a única coisa que chegou até agora a Istambul foi um destroier da Coreia do Sul.
http://www.naval.com.br/blog/2013/08/30/moscou-joga-duro-em-defesa-de-interesses/#axzz2dlSLHXGq

http://turkishnavy.net/2013/08/30/977-dae-jo-young-in-istanbul/

Além do mais as principais unidades da frota do mar negro são o cruzador Moskva e os Destroiers da classe Undaloy ( segundo consta existe mais um destroier da classe Sovremenny da frota atlântica na área) mas o resto são draga minas, abastecedores, navios de desembarque das classes Aligator e Ropucha e mais uma ou outra corveta. Impressionam  mas não são suficientes para os cerca de meia duzia de destroiers Arleigh Burke que os EUA têm no atlântico (só nos misseis temos qualquer coisa como 7 para 1 em numero e ainda por cima os navios russos não recarregam os Moskit em alto mar).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jeffhead.com%2Frussiannavy%2F2008-RUS-CG-Moskva-01.jpg&hash=22e21c3fa19fea5f37bdd9764739b4ac)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm2.static.flickr.com%2F1168%2F1489377674_f933f0de75.jpg&hash=894ac77bb1a8a52d4a8794833ec15f6a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotos1.blogger.com%2Fblogger%2F2216%2F1715%2F1600%2FSOVREMENNY%2520CLASS%2520%2520sovremenny-DNSN9701603.jpg&hash=3b1ccfdf549a22be93220009d6aa8df7)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgdb.voanews.com%2F051730B1-F88C-4C67-BC24-DB29262E5EEB_w640_r1_s.jpg&hash=f5243944ffeb9a555e615f761c6408be)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fc2.nrostatic.com%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fstyles%2Fnro_media_large_splash%2Fpublic%2Fsyriastrike_11.jpg%3Fitok%3DFC5BPzaJ&hash=5ad7075dd3882ae7daacf9510ec07a29)

Citação de: "Edu"
E depois temos esta:


NATO fora de uma ofensiva para castigar Damasco
PÚBLICO 02/09/2013 - 16:55

Citar
Secretário-geral da Aliança Atlântica convicto da culpa do regime de Assad no ataque quimico de 21 de Agosto.

O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, disse estar “pessoalmente convencido” que o regime sírio foi responsável pelos ataques químicos que provocaram centenas de mortos no dia 21 de Agosto nos arredores de Damasco. Mas deixou claro, numa conferência de imprensa, que a Aliança Atlântica não deve “desempenhar um papel” numa futura intervenção militar internacional na Síria

Parece que a Rússia anda mesmo a fazer pressão e a NATO já meteu o rabinho entre as pernas.

Depende do que o Ramussen conheça das forças russas e sobretudo da frota do mar negro relativamente às unidades que a NATO tem no Mediterrâneo (se não conhece por exemplo quantos helicópteros levam os A.B em comparação com os navios russos pode ter ficado impressionado com o numero de helicópteros Kamov 32 referidos pelos Russos). Mas uma coisa é certa, o secretário geral da NATO tem tanto a certeza do ataque químico de Assad como os britânicos (os quais vetaram parlamentarmente qualquer acção contra a Síria). Ainda por cima  quando diz "um ataque a um membro é um ataque contra todos" mostra que também tem sérias dúvidas sobre se os projecteis de artilharia que caíram na Turquia eram das forças de Assad ou dos Rebeldes.
Ainda mais a NATO está envolvida no Afeganistão e os EUA apesar das "certezas"  voltou o "bico ao prego".
Na verdade ninguém quer é arriscar uma intervenção no "molho de brócolos" da Síria. Até agradecem à Rússia que mande mais uns navios para dar ênfase à ideia da pressão moscovita.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fc%2Fcf%2FSyria_Ethno-religious_composition..jpg&hash=a68c9b98d04ea07a5eb491c6f3745e47)

http://www.naval.com.br/blog/2013/08/30/moscou-joga-duro-em-defesa-de-interesses/#axzz2dlSLHXGq

http://www.forte.jor.br/2013/09/02/eua-afirmam-ter-provas-sobre-uso-de-gas-sarin-em-ataque-na-siria/
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Setembro 02, 2013, 11:03:41 pm
Mas a questão aqui não é se os Russos têm uma força mais poderosa que os Americanos. É obvio que não têm, nem no mediterraneo nem em toda a sua marinha de guerra.

A questão é que a Russia ao se assumir como defensora da Siria põe toda a NATO numa situação complicada, porque por muito que a America tenha maior poder naval eles não querem arricar a qualquer conflito com a Russia por causa da Siria. E daí vem o dissuasor que condiciona os países da NATO, eles teriam bem capacidade de destruir toda a frota naval Russa mas as consequência de um possivel confronto nunca seriam aceitaveis. A Russia põe lá os seus navios a servir de escudo, não pela força militar dos mesmos mas pelo o simbolismo.

Por outro lado, e numa situação meramente hipotética, por muito superior que a frota naval americana seja eles também não querem minimamente qualquer confronto naval sério, como seria um confronto com a Russia, no qual poderiam efectivamente perder alguns navios (mesmo que a Russia os perdesse todos).
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 02, 2013, 11:53:08 pm
Citação de: "Edu"
Mas a questão aqui não é se os Russos têm uma força mais poderosa que os Americanos. É obvio que não têm, nem no mediterraneo nem em toda a sua marinha de guerra.

A questão é que a Russia ao se assumir como defensora da Siria põe toda a NATO numa situação complicada, porque por muito que a America tenha maior poder naval eles não querem arricar a qualquer conflito com a Russia por causa da Siria. E daí vem o dissuasor que condiciona os países da NATO, eles teriam bem capacidade de destruir toda a frota naval Russa mas as consequência de um possivel confronto nunca seriam aceitaveis. A Russia põe lá os seus navios a servir de escudo, não pela força militar dos mesmos mas pelo o simbolismo.

Por outro lado, e numa situação meramente hipotética, por muito superior que a frota naval americana seja eles também não querem minimamente qualquer confronto naval sério, como seria um confronto com a Russia, no qual poderiam efectivamente perder alguns navios (mesmo que a Russia os perdesse todos).

Ora ai está. A Síria não é o Iraque, Kuwait ou Arabia Saudita. Toda a sua complexidade, as reservas de petróleo (menores quando comparativamente a estes e outros países da região) e mesmo os contratos de armamento que Assad assinou com a Russia, (por muito que desagrade a americanos e europeus) não são suficientemente válidos para uma intervenção (mesmo que do ponto de vista técnico-militar as vantagens da Nato sejam bem superiores à da Russia) e um sempre possível confronto militar com os Russos (http://www.upi.com/Top_News/Special/2013/08/30/Russia-honors-pre-2011-contracts-with-Syria/UPI-86111377877923/) .
Além disso a NATO está envolvida no Afeganistão, tem membros seus no MALI e no "Corno de Africa". Não tem interesse em abrir mais uma frente de batalha quando combate em outros conflitos.
Depois temos a China. Não que do ponto de vista militar possa fazer muito (os navios mais próximos estão no Indico) mas há a questão economia pois tanto os EUA como a maioria dos países europeus estão com contratos milionários com os Chineses e não quererão ver Pequim fechar a "torneira". Novamente a Síria não tem interesses que justifiquem à UE e aos EUA arriscarem. E o que move as intervenção acima de tudo são os ganhos económicos e não as crises humanitárias.
Por ultimo, à que ver com atenção as movimentações da Arábia Saudita (http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/putin-desmente-conversas-com-riad-sobre-venda-de-armas-e-siria,e6139a619e950410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html ).  

Por muito que o Putin venha desmentir estas conversações estamos a falar de uma proposta de 15 biliões (além de outros investimentos substanciais), muito superior ao que os Russos ganhariam com a Síria. E Moscovo (por muito que os seus analistas políticos e militares digam o contrário) tem uma longa tradição em "roer a corda" e ou negociar com os dois lados simultaneamente ou simplesmente abandonar o elo mais fraco (não seja a guerra irão-iraque ou a Libia um bom exemplo disso mesmo). Não sei até que ponto este alimentar do braço de ferro entre Russia, EUA, UE e China não favorece o primeiro no que diz respeito ao que pode ganhar à conta dos Sirios.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Setembro 02, 2013, 11:56:58 pm
Se calhar ando a "ver" mal.
É sabido que a Rússia tem uma marinha "convencional" para o fraquinho e a dos EUA é ou será o rolo compressor que imaginamos.
Mas eu imagino uma unidade menor da Rússia a levar um fogacho do rolo compressor, mesmo por "engano". E depois? E depois então?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 03, 2013, 11:43:28 am
Dependera sempre do que os politicos tem planificado para um caso desse tipo e se pretendem que sirva de pretexto para algo mais.

Não existem muitos incidentes entre a US Navy e a Marinha Sovietica directamente desde o inicio da guerra fria. Contudo os existentes ainda foram alguns, desde abordagens a colisões, etc  com algumas perdas de vidas. Os confrontos eram mais comuns no ar e apesar das mortes (cerca de uma centena) não conduziram a uma guerra.

https://en.wikipedia.org/wiki/Air-to-air_combat_losses_between_the_USSR_and_U.S.
http://en.wikipedia.org/wiki/Cuban_missile_crisis
http://www.history.navy.mil/colloquia/cch10d.html
http://www.idsa-india.org/an-jun-3.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Submarine_incident_off_Kildin_Island

Por norma  e tendo outros casos como referência as indeminizações e os "pedidos de desculpa" costumam funcionar. Não se assistiu a qualquer confronto militar  e mesmo no plano económico foi "sol de pouca dura".

http://en.wikipedia.org/wiki/U.S._bombing_of_the_Chinese_embassy_in_Belgrade

E mesmo quando existe teimosia em reconhecer os erros não se vêm grandes reações do outro lado senão protestos diplomáticos.

http://en.wikipedia.org/wiki/Yinhe_incident

De resto os próprios americanos tem a sua parte de marinheiros mortos e de pedidos de desculpa aceites. Aliás, o caso que serviu de pretexo aos EUA para uma guerra ocorreu no Golfo de Tokin (http://pt.wikipedia.org/wiki/Incidente_ ... _de_Tonkin (http://pt.wikipedia.org/wiki/Incidente_do_Golfo_de_Tonkin)).

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Stark_incident
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Liberty_incident

Dos incidentes mais gráves aconteceu entre as duas Coreias e mesmo tendo em conta a mortandade dos 46 marinheiros sul coreanos ficou tudo em "aguas de bacalhau".
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval.com.br%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F04%2Fcheonan-pohang-recovered.jpg&hash=9bfde1856788f316b64f0735696f0e7f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.cdn.turner.com%2Fcnn%2F2010%2FWORLD%2Fasiapcf%2F09%2F13%2Fsouth.korea.cheonan.report%2Ft1larg.jpg&hash=b9697ed8bb894b75b99fac25b61ad76b)

http://en.wikipedia.org/wiki/Pohang-class_corvette
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Setembro 03, 2013, 11:10:26 pm
http://www.elespiadigital.com/index.php ... ated-press (http://www.elespiadigital.com/index.php/noticias/historico-de-noticias/2860-principe-bandar-jefe-de-la-inteligencia-de-arabia-saudi-fue-quien-entrego-las-armas-quimicas-a-los-mercenarios-denuncia-una-investigacion-periodistica-de-associated-press)


Bandar, jefe de la Inteligencia Saudita fue quien entregó las armas químicas a los mercenarios, denuncia Associated Press


Lunes 02 de Septiembre de 2013 20:13


Con esta revelación de la periodista norteamericana, Estados Unidos y su presidente Barack Obama, se quedan sin excusa para atacar militarmente al pueblo sirio y el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (ONU), debería castigar al gobierno saudí por la responsabilidad directa que tienen en estos crímenes.

El Jefe de aparato de inteligencia de Arabia Saudí, Príncipe Bandar bin Sultan al-Saud, sería el responsable de suministrar las armas químicas que “por error” detonaron los mercenarios que enfrentan al gobierno de Al Assad y que habría producido sobre 1.300 muertos, entre ellos, más de 400 niños el pasado 21 de agosto en las cercanías de Damasco, capital de Siria.

Según Dale Gavlak, corresponsal de la agencia norteamericana Associated Press, entre sus múltiples entrevistas de estos días pasados con residentes y rebeldes en el barrio de Ghouta y en otras zonas de Damasco, se encontró con un relato y una conclusión sorprendente y escandalosa: las armas químicas que explosionaron hace diez días (21 de agosto), matando a centenares de personas -entre ellos muchos niños- estaban en manos de los rebeldes y procedían de Arabia Saudí. Las fuentes utilizadas por Gavlak afirman que se produjo “un accidente” cuando fueron erróneamente manipuladas.

Entre los entrevistados por la periodistas está Abu Abdel-Moneim, residente en Ghouta y padre de un rebelde, quien señaló que su hijo murió junto a otros 12 combatientes en el interior de un túnel, utilizado como almacén de armas recibidas de manos de un yihadista saudí, Abu Ayesha, comandante de un batallón insurgente. El padre describió las armas que custodiaba su hijo: tenían “una estructura de tubo”, y otras eran como “una enorme botella de gas”.

El túnel estalló el día que se produjo el ataque con armas químicas, que la Inteligencia norteamericana achaca al ejército de Al Assad.

Un error fatal

“No nos dijeron qué tipo de armas eran, ni cómo usarlas”, se quejó un combatiente a la corresponsal de AP, que la denomina como “K”. “No sabíamos ni nos podíamos imaginar que eran armas químicas”. “Cuando el príncipe Bandar (jefe de la Inteligencia saudí) entrega esas armas debería hacerlo a quienes saben cómo usarlas”.

Un conocido líder rebelde del barrio de Ghoutta, al que se denomina “J”, declaró a Dale Gavlak que “desgraciadamente algunos de nuestros combatientes manipularon erróneamente esas armas, y dieron lugar a las explosiones”.

Hasta que se produjo el dramático incidente del 21 de agosto, tanto las fuerzas de Al Assad como los rebeldes habían sido acusados en el pasado de utilizar armas químicas, pero de modo muy ocasional y de manera muy limitada.

Arabia Saudí es conocida como la principal fuente de financiación y de entrega de armas a los rebeldes sirios, a través de sus servicios de Inteligencia. Riad tiene un interés particular en la caída del régimen de Assad, por el apoyo que recibe de Irán, el archienemigo de Arabia Saudí.

Con esta revelación de la periodista norteamericana, Estados Unidos y su presidente Barack Obama, se quedan sin excusa para atacar militarmente al pueblo sirio y el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (ONU), debería castigar al gobierno saudí por la responsabilidad directa que tienen en estos crímenes.

Londres autorizó la venta a Siria de productos químicos utilizables para fabricar gas sarín

El Gobierno del Reino Unido permitió a una empresa británica vender a Siria productos químicos para fabricar gas neurotóxico, según ha revelado el diario 'Daily Record'.

Se trata de las sustancias fluoruro de potasio y fluoruro sódico, utilizables para fabricar armas como el gas sarín, presuntamente empleado en el ataque cerca de Damasco.

 Las licencias para la venta de estos productos fueron expedidas por el Departamento de Negocios, Innovación y Habilidades el pasado mes de enero de 2012, 10 meses después del inicio del conflicto en Siria, y se revocaron seis meses más tarde.

 Políticos y activistas británicos instaron al primer ministro David Cameron a explicar por qué se otorgaron estas licencias.

 "Los diputados estarán horrorizados y furiosos de que el Gobierno del Reino Unido haya estado permitiendo la venta de estos productos a Siria", declaró al respecto el diputado laborista Thomas Docherty.

 Por su parte, Angus Robertson, del Partido Nacional Escocés, ha prometido plantear esta cuestión en el Parlamento "lo más pronto posible", para averiguar "a quién se vendieron estos productos, por qué se vendieron y si el Gobierno del Reino Unido era consciente de que estos productos podrían ser utilizados para (la fabricación de) armas químicas".

 El Departamento de Negocios, Innovación y Habilidades insistió en que aunque las licencias efectivamente fueron concedidas a una empresa química no identificada en enero del 2012, las sustancias nunca fueron enviadas a Siria antes de que los permisos fueran revocados en julio pasado, debido a las estrictas sanciones de la Unión Europea, según el periódico 'The Independent'.

 "Las licencias fueron concedidas porque en aquel momento no había motivos para denegarlas", dijo el ministro de Negocios británico, Vince Cable.

 Estas revelaciones llegan en medio de la tensa situación causada por una nueva escalada en el conflicto que vive Siria desde marzo del 2011 y que se ha internacionalizado en las últimas semanas.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 04, 2013, 11:09:24 am
EXCLUSIVE: Syrians In Ghouta Claim Saudi-Supplied Rebels Behind Chemical Attack

 :arrow: http://www.mintpressnews.com/witnesses- ... ns/168135/ (http://www.mintpressnews.com/witnesses-of-gas-attack-say-saudis-supplied-rebels-with-chemical-weapons/168135/)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Edu em Setembro 04, 2013, 02:23:54 pm
Daí vinham as tão grandes "certezas" em como o Assad estava por detrás do ataques químicos.

E agora ponho eu a questão, quem me diz a mim que este fornecimento e apoio de armas químicas por parte dos sauditas não foi encomendados pelos EUA?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafarrico em Setembro 04, 2013, 03:59:55 pm
ha quem diga que foram os israelitas
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 04, 2013, 06:36:36 pm
No que diz respeito a armas químicas,  sua manufactura e uso quase toda a gente está metida no assunto até ao pescoço... :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn.static-economist.com%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fimagecache%2Ffull-width%2Fimages%2Fprint-edition%2FC%2F20130831_FBC947.png&hash=6eeb1f073375d2f577c9c5a73234f344)
http://news.nationalgeographic.com/news/2013/08/130822-syria-chemical-biological-weapons-sarin-war-history-science/

http://www.jstor.org/discover/10.2307/20671950?uid=3738880&uid=2&uid=4&sid=21102618729603

http://www.foia.cia.gov/sites/default/files/document_conversions/89801/DOC_0000284013.pdf

http://www.foreignpolicy.com/articles/2013/08/25/secret_cia_files_prove_america_helped_saddam_as_he_gassed_iran

http://pt.euronews.com/2013/04/24/justica-holandesa-condena-vendedor-de-armas-quimicas-a-saddam-hussein/

http://www.vtv.gob.ve/articulos/2013/03/16/espana-y-alemania-suministraron-armas-quimicas-a-saddam-5198.html
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Setembro 06, 2013, 10:47:37 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Setembro 08, 2013, 08:58:55 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgur.com%2F8dcb00X.jpg&hash=53827cdff9d92322f1edb007be065098)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 08, 2013, 08:10:06 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.zerohedge.com%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fimages%2Fuser5%2Fimageroot%2F2013%2F08-2%2FMedi%2520fleet%2520standoff_0.jpg&hash=8989710c193ae345621f9e075bb60778)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fxxrntcs.devhub.com%2Fimg%2Fupload%2Frytuyouiipo_.jpg&hash=4a9f91f5290941359c7017aa49606218)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F6wsq5oy.devhub.com%2Fimg%2Fupload%2Fabty.jpg&hash=eb94dcef12d144657ee83cbd61aeaef9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.netmarine.net%2Fbat%2Ffregates%2Fforbin%2Fcaract01.gif&hash=399c0b9f9401d4a22d47bae9d788e671)
Citar
A fragata Chevalier Paul D621

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.the-blueprints.com%2Fblueprints-depot-restricted%2Fships%2Fships-russia%2Fussr_admiral_panteleyev_destroyer-45649.jpg&hash=166e62ce435badef4f2db74233d9a37a)
Citar
O Destroyer Admiral Panteleyev  

http://www.zerohedge.com/

http://turkishnavy.net/2013/09/07/the-situation-in-the-eastern-mediterranean-part-11/
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 12, 2013, 12:19:05 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffc00.deviantart.net%2Ffs71%2Ff%2F2012%2F248%2F1%2Fe%2Frussian_and_ukrainian_ropucha_class_pr_775_bdk_by_kara_alvama-d5dl54d.png&hash=27b3267e2f4fc623ea20e0c009f13890)
Citar
Ropucha Class
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.the-blueprints.com%2Fblueprints-depot%2Fships%2Fships-russia%2Fussr-nikolai-filchenkov-1975-alligator-class-project-1171-landing-ship.png&hash=858368f5c054fac4e4613e2102ed707d)
Citar
Aligator Class
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ussnewyork.com%2Fwordpress%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F03%2FUntitled.jpg&hash=b692357762fd4d15f6bf6fa49d52860e)
Citar
San António Class

http://kara-alvama.deviantart.com/art/Russian-and-Ukrainian-Ropucha-class-Pr-775-BDK-325152301
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 12, 2013, 09:18:51 pm
Lá vai mais outro... :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fturkishnavy.files.wordpress.com%2F2012%2F04%2F810_1.jpg&hash=158f28728bc197c2e979bc3eec15071f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforum.keypublishing.com%2Fattachment.php%3Fattachmentid%3D155435%26amp%3Bstc%3D1%26amp%3Bd%3D1184441506&hash=a16f514d8f91140b0821736228ca435f)

http://turkishnavy.net/

O representante de superfície britânico, a fragata type 23 HMS Montrose.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.maritimeprints.com%2Fportfolio%2Fmedia%2Fimg%2FMP100.jpg&hash=6107c22996a4d56c688cbc10e48d73b3)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.the-blueprints.com%2Fblueprints-depot%2Fships%2Fships-uk%2Fhms-montrose-f236-frigate.png&hash=0eaa1ffad312cfb062199c16e2c70d23)

http://www.royalnavy.mod.uk/The-Fleet/Ships/Frigates/HMS-Montrose
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Setembro 12, 2013, 09:47:41 pm
Mau sinal... muito mau sinal.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 13, 2013, 10:44:03 am
À sempre os inflacionista da situação... :G-beer2:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Fohio%2Fimages%2Fohio2.jpg&hash=e3c13a1c0003173425fb0a827e5e14ed)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmedia.defenceindustrydaily.com%2Fimages%2FSHIP_SSGN_726_Tactical_Trident_lg.jpg&hash=96d6939c87ad235f01c328887a359eea)
Citar
Ohio Class
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fc69011.r11.cf3.rackcdn.com%2F4d6117c5d2af46cca82e945d71efaed4-740x387.jpg&hash=f1e6d58aa25e8c5849335670b9c9680a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fnewsimg.bbc.co.uk%2Fmedia%2Fimages%2F42718000%2Fgif%2F_42718847_trafalgar_sub416x224.gif&hash=35ed83c87bad0d9e8b4314e9931b4ae1)
Citar
Trafalgar Class
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 14, 2013, 10:36:19 am
Actualização das unidades no Mediterrâneo (http://turkishnavy.net/). É previsível que os 2 submarinos da frota do Mar Negro estejam também na área.

Citar
Italian Destroyer Andrea Dória
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fit%2F5%2F5b%2FAndrea_Doria.JPG&hash=192f8b54cdf211e629ec99f3d17cddf4)
Citar
Project 877EKM (Kilo) Submarine
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F0%2F01%2FRIAN_archive_187524_The_crew_of_a_diesel-powered_Varshavyanka_-Kilo--class_submarine.jpg&hash=04ec7e1ae1bc7d9a1fa5f20625e23684)
Citar
Project 641B (Tango Class)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpreview.turbosquid.com%2FPreview%2F2010%2F12%2F19__05_57_24%2FTANGO2_01.jpg8a49f14c-a34a-42c0-ab06-bd792cc8e398Large.jpg&hash=bea20b17f2f347f31eedde497200bf9a)
Citar
PM 138 Russian Repair Ship
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcruiser-moskva.info%2Fflot%2Fpm138_01_2500.jpg&hash=4d08ca73a42811714c35eeb1e9c2bba0)
Citar
T-AO-195 USNS Leroy Grumman supply ship
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.msc.navy.mil%2Finventory%2Fimages%2Fphotos%2FGrumman.jpg&hash=d517f30329e904a7443dc371bab6efd8)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 14, 2013, 03:26:29 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.yalibnan.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2013%2F09%2FNavy-deploymnet-Map-mediteranean-syria.jpg&hash=61478050a9fd163348d6b37ccdbe7b0b)
Citar
Neustrashimy class frigate
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fdatabase%2Fpics%2Fsis%2F420_712.jpg&hash=ebc0deea2433503d71e399cec2c6e9e1)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm4.static.flickr.com%2F3602%2F3534774369_e128d7c9ab_o.jpg&hash=da2f9b905d6444aa4a87c63f4785adec)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmw2.google.com%2Fmw-panoramio%2Fphotos%2Fmedium%2F5256225.jpg&hash=d6feffa2e355af2589cb429e7759115f)
Citar
Oste class intelligence vessel FGS Oker
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg4.fleetmon.com%2Fthumbnails%2FFGS_OKER_60875.940x1000.jpg&hash=6b3d8624954ab4a1404780e1a21373cb)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm1.staticflickr.com%2F172%2F480100180_2972b4aa88_z.jpg&hash=3fb7a76ee21ddf8a5ceedd13447e6659)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fbbs.warchina.com%2Fbbs1%2Fattachments%2Fmonth_0709%2F20070914_049a32e10270d1bf782aDLfAXkB92fIu.jpg&hash=e530e26d94c1d3511008ff27ef1a4f3a)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Setembro 15, 2013, 01:12:04 am
Citar
Fotiy Krylov tug
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-o_SjIpeibMQ%2FUJZq5E9HhOI%2FAAAAAAAAKpY%2FfJO3ZSEAYVs%2Fs1600%2F01104-27%2BFotiy%2BKrylov.jpg&hash=5f9c1185c449b01f58da2f08288f2dd3)
Citar
PECHENGA tank
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn2.shipspotting.com%2Fphotos%2Fmiddle%2F3%2F7%2F6%2F1819673.jpg&hash=253be0f7d631abead99dfe0a17bec2a7)
Citar
Priazovye intelligence vessel  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fflot.sevastopol.info%2Fphotos%2Fphoto_razvedka%2Fpriazovye_08.jpg&hash=a0b18c8002b715558fdac8fd8a7e9a74)
Citar
Sb-921 tug
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-LyJCvl5niwE%2FT-H7u4ODdoI%2FAAAAAAAADzw%2Fz0-9DdXt_Uk%2Fs1600%2FNew_2_DSCF9835.JPG&hash=363326ff2f6976e0c0e6ec64d3eddfa4)
Citar
Lena tank
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.maltashipphotos.com%2F7%2F755%2520lena%2520l-gh%2520chrlo%2520xx%2520-%252018.04.2013.jpg&hash=a8b15f88ef1fce3e435b8091d00b5365)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Setembro 30, 2016, 05:06:30 pm

Isto é que era vida para mim...  8)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 06, 2016, 02:11:17 pm


Isto é que era vida para mim...  8)

Vai trabalhar, ó calão!  :toto:
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Pedro E. em Outubro 13, 2016, 02:03:44 pm

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.kiosko.net%2F2016%2F10%2F13%2Fuk%2Fi_paper.750.jpg&hash=2353b80c3157c995842b7869f0b4bf05)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 13, 2016, 02:12:46 pm
Russia orders all officials to fly home any relatives living abroad, as tensions mount over the prospect of a global war

Russian officials have been 'told to bring relatives home to the Motherland'
Failure to act will put promotion chances at risk, according to local reports
Comes amid worsening relations between Russia and US over Syria crisis
US has pulled plug on Syria talks and accused Russia of hacking attacks
Russia has moved nuclear-capable missiles nearer to the Polish border


Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3833941/Russia-orders-officials-fly-home-relatives-living-abroad-tensions-mount-prospect-global-war.html#ixzz4MxFYk8f0

Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Outubro 13, 2016, 02:55:05 pm
Continua a informação alarmista para consumo das hostes..... Já vai para mais de uma década que os russos têm vindo a recuperar e alargar os abrigos existentes além da construção de novos abrigos. Também são regulares exercícios de "defesa civil" embora nenhum realizado à escala deste ultimo.

O "centro do mundo" que está a emergir nesta nova ordem é a Euroásia e isso é completamente incompatível com a ordem que se queria para o PNAC e chanfalhada e para a manutenção dos EUA como DDT. Para essa malta a nova Rota da Seda é um pesadelo e horror, um Irão com canais directos aos centros industriais e produtivos da Euroásia e, acima de tudo, com capacidade de se defender a si mesmo (capacidade nuclear) nem é bom murmurar (especialmente aos da lista de pagamentos da AIPAC..... Enfim, vamos continuando a assistir ao circo.....
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 13, 2016, 03:35:38 pm
Continua a informação alarmista para consumo das hostes..... Já vai para mais de uma década que os russos têm vindo a recuperar e alargar os abrigos existentes além da construção de novos abrigos. Também são regulares exercícios de "defesa civil" embora nenhum realizado à escala deste ultimo.

O "centro do mundo" que está a emergir nesta nova ordem é a Euroásia e isso é completamente incompatível com a ordem que se queria para o PNAC e chanfalhada e para a manutenção dos EUA como DDT. Para essa malta a nova Rota da Seda é um pesadelo e horror, um Irão com canais directos aos centros industriais e produtivos da Euroásia e, acima de tudo, com capacidade de se defender a si mesmo (capacidade nuclear) nem é bom murmurar (especialmente aos da lista de pagamentos da AIPAC..... Enfim, vamos continuando a assistir ao circo.....

Olha que não sei Fox.

Na Europa temos o norte contra o sul, temos os nacionalistas a ganharem terreno incluindo na Alemanha com a Frauke Petry, temos uma bomba que está prestes a arrebentar com o Deutsche Bank e outras instituições do género...

Vejo a coisa muito mal parada, especialmente agora que o Putin está a dizer aos seus companheiros para trazerem a família de volta para a Rússia (muita da elite Russa manda os filhos estudarem nos melhores colégios/universidades ocidentais).

Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Outubro 13, 2016, 03:50:59 pm
Citar
Vejo a coisa muito mal parada, especialmente agora que o Putin está a dizer aos seus companheiros para trazerem a família de volta para a Rússia (muita da elite Russa manda os filhos estudarem nos melhores colégios/universidades ocidentais).

A coisa não está bem mas também não está assim tão mal. Verdade que vai para mais de um ano que não falo com certas pessoas mas sei que onde a coisa esteve mesmo mal foi numa fase do conflito da Ucrânia em que eu soube que os familiares directos de altas esferas russas estavam a sair de zonas "ground zero" e a ir para "detrás do Urais". Aí pensei que a situação era mesmo muito séria. Até este momento não tenho conhecimento que isto esteja a acontecer de novo.

Quanto ao DB, se fosse um banco de um país tipo fisga (Portugal & Cia.) podes crer que a coisa rebentava pelo lado mau. Mas se tens estado atento à noticias, vê só lá a manobra que o BCE fez nos últimos dias com a contabilização de mais-valias ainda não realizadas, no balanço do banco! O BD não cai e, no caso improvável de cair, não vai ser o contribuinte alemão a pagar a conta, ao contrario dos imbecis do Sul.

Toma atenção contudo que o que se está a passar com o DB nos EUA, assim como com outros grandes nomes europeus, é o inicio de uma guerra suja de movimentos retaliatórios contra a Europa por parte dos EUA.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Viajante em Outubro 13, 2016, 07:07:14 pm
Citar
Vejo a coisa muito mal parada, especialmente agora que o Putin está a dizer aos seus companheiros para trazerem a família de volta para a Rússia (muita da elite Russa manda os filhos estudarem nos melhores colégios/universidades ocidentais).

A coisa não está bem mas também não está assim tão mal. Verdade que vai para mais de um ano que não falo com certas pessoas mas sei que onde a coisa esteve mesmo mal foi numa fase do conflito da Ucrânia em que eu soube que os familiares directos de altas esferas russas estavam a sair de zonas "ground zero" e a ir para "detrás do Urais". Aí pensei que a situação era mesmo muito séria. Até este momento não tenho conhecimento que isto esteja a acontecer de novo.

Quanto ao DB, se fosse um banco de um país tipo fisga (Portugal & Cia.) podes crer que a coisa rebentava pelo lado mau. Mas se tens estado atento à noticias, vê só lá a manobra que o BCE fez nos últimos dias com a contabilização de mais-valias ainda não realizadas, no balanço do banco! O BD não cai e, no caso improvável de cair, não vai ser o contribuinte alemão a pagar a conta, ao contrario dos imbecis do Sul.

Toma atenção contudo que o que se está a passar com o DB nos EUA, assim como com outros grandes nomes europeus, é o inicio de uma guerra suja de movimentos retaliatórios contra a Europa por parte dos EUA.

Essa guerra começou verdadeiramente quando nasceu o euro. Não é por acaso que os principais críticos do euro são americanos....... mas por cá também há muitos coveiros de serviço.

Não foi só o DB, antes foi a Volkswagen, a Europa (Merkl retaliou com o caso Apple) e os EUA responderam com um ataque ao DB.........

Só prova que os actuais líderes mundiais são ...... devem muito à inteligência, para não dizer nomes feios!
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Luso em Outubro 21, 2016, 11:09:38 pm
A Killary revela o tempo de reacção de resposta nuclear americana:
"Clinton's Revealing of Nuclear Launch Response Time Puts America At Risk"


Isto e a tola da Theresa May é de loucos:
"Theresa May apela a resposta unida da União Europeia contra a Rússia"
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/theresa-may-apela-a-resposta-unida-da-uniao-europeia-contra-a-russia
e também
http://www.telegraph.co.uk/news/2016/10/20/theresa-may-condemns-russian-aggression-as-royal-navy-monitors-w/

Esta gente é LOUCA e irresponsável. Mas os media apoiam esta gente
O que terão em comum a "liberal" Hillary e a "conservadora" Theresa May, além do casamento gay?
http://www.timesofisrael.com/theresa-may-jews-and-israel-6-connections/
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fejpress.org%2Fimagegallery%2F56083_detail_je%2520suis%2520juif%25202.jpg&hash=4de40030975ed6c71345a58d959620ba)
https://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Mezvinsky
(https://i.ytimg.com/vi/CzVcjPdgq0w/maxresdefault.jpg)





Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2017, 02:39:16 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Fevereiro 08, 2017, 11:53:00 pm
Inside A Till Now Top Secret US Nuclear Missile Silo & Launch Facility + ICBM Test Launches
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 22, 2017, 03:28:40 pm
Sweden prepares hundreds of nuclear bunkers amid fears of surprise Russian attack

SWEDEN is preparing hundreds of nuclear bunkers ready for a surprise Russian attack amid fears of a Cold War in the Baltic.

http://www.express.co.uk/news/world/782204/sweden-nuclear-bunkers-gotland-surprise-russian-attack
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Abril 01, 2017, 06:21:35 pm
(https://scontent.flis1-1.fna.fbcdn.net/v/t31.0-8/17545246_1069387383204741_6580998540857263338_o.jpg?oh=2164117666ec34abe4bf6dfce671ca53&oe=599ABDEF)
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Abril 15, 2017, 08:36:20 pm
Uau.... esse tipo do mundo militar..... parece os nossos analistas do Jornal de Defesa ou lá o que aquilo se chama. Enfim...

A brincadeira do ataque à Síria mostrou algo bem mais preocupante. Desde logo basta ver a foto do "war room" onde se decide o ataque para perceber que faltam ali umas pessoas chave.
Depois temos os militares a dizer que o ataque foi um desastre em termos estratégicos e temos os mesmos a dizer que os voos da coligação sobre a Síria estão praticamente suspensos pois os russos e os sírios passaram a "pintar" as aeronaves da coligação com os radares directores de tiro e como deixou de haver linha directa para evitar "acidentes", as aeronaves ficam no chão.

Os paninhos quentes com que o secretário americano foi a Moscovo, assim como as declarações conjuntas, depois do encontro com o MNE russo, não condizem em nada com as noticias de ultimatos dados ao russos e outras barbaridades vendidas pela imprensa do costume. E quando começa a transpirar cá para fora desabafos de altas esferas militares americanas a não compreender quem é que realmente está no comando supremo...... aí sim, começa a minha preocupação.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 18, 2017, 02:39:49 pm
A sério?! Eu já nem sei muito bem em que pensar!...
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 19, 2017, 02:21:30 pm
E quando começa a transpirar cá para fora desabafos de altas esferas militares americanas a não compreender quem é que realmente está no comando supremo...... aí sim, começa a minha preocupação.

Olha isto:

http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/18/internacional/1492541837_533167.html

 :N-icon-Axe:
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Maio 06, 2017, 12:34:30 pm
A sério?! Eu já nem sei muito bem em que pensar!...

Isto é um teatro, Cabeça, um muito perigoso teatro. Os chineses reforçam com quase mais 200.000 efectivos (fora os que já lá estavam normalmente) a fronteira e a "merdia" do costume diz que é para pressionar o regime norte-coreano e para impedir o fluxo de refugiados em caso de colapso da Coreia do Norte. Mas basta olhar para o histórico para perceber que as concentrações foram sempre uma resposta de aviso a Washington e não a Pyongyang. Para mais as forças chinesas destacadas para a zona de fronteira são, na sua esmagadora maioria, unidades pesadas, mecanizadas e blindadas, além de consideráveis unidades de defesa anti-aérea. Certamente necessitam e artilharia, CC's e sistemas SAM para controlar civis em fuga  ::) ::)

No lado russo, têm sido relatados e filmados por civis, enormes comboios de CC's e sistemas SAM em direcção ao extremo oriente russo. Certamente também para acolher refugiados......

Sinceramente não estou a descortinar nada, dá-me a entender que a cúpula americana está completamente fragmentada e em hostilidade directa entre as diversas facções. Um saco de gatos...... Para dar ainda mais crédito ao teatro, vem Trump afirmar que considera encontrar-se com o Kim!!.....
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2017, 03:54:33 pm
O reforço na fronteira por parte da China e da Rússia é por demais conhecido, as razões apontadas para isso... depende muito de quem analisa.

Eu acredito que já estão todos fartos do gordo, mas dúvido que deixem os EUA entrar por ali dentro. Isso seria o contrário de tudo o que aconteceu nos últimos 50 anos.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: FoxTroop em Maio 06, 2017, 08:53:36 pm
Ninguém está farto do gordo senão já tinha ido à muito. Na realidade aquilo, para mim, serve muito bem os interesses de todos menos dos coreanos. Para os chineses é uma forma de condicionar os USA e o Japão e serve de tampão a uma fronteira directa com uma potência económica hostil e concorrente, enquanto para os USA é a desculpa perfeita para ir cercando os chineses e manter um enorme presença militar ali mesmo no quintal da China. O gordo é útil aos dois lados, ele de estúpido não tem nada (leste a entrevista ao melhor amigo dele na Suíça que, por acaso) era um português e nem sonhava quem na realidade ele era), sabe perfeitamente o lugar dele e como trilhar entre chineses e americanos.

Teatro e só teatro.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2017, 10:56:42 pm
Não li mas agora fiquei curioso. :G-beer2:
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Maio 08, 2017, 10:41:26 am
Parto-me a rir com as análises de muitos analistas e pseudo-analistas de quintal, pagos a peso de ouro, mas que depois derrapam a cada esquina (tipo Rogeiro e os seus "muchachos", desde os submarinos aos UAV),  alinhados por um clube de fans que mais parece a "brigada do tricote", alicerçados nuns jornalistas de trampa que nem a net sabem usar (muito menos um livro e então uma biblioteca...), e num rol de imbecis que continua a achar que a cada "sonoro" dos líderes espalhados por esse mundo fora, deve seguir de imediato uma diarreia de comentários a marcar a IV guerra mundial já para a semana, tipo Solnado.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F%2F2014%2F10%2FF-16-portugu%25C3%25AAs-intercepta-Tu-95-russo-foto-For%25C3%25A7a-A%25C3%25A9rea-Portuguesa.jpg&hash=1fa420ae387ac36a7bfec5fc2c18524e)

Lamentavelmente e como não ganho nada com isto, tenho que dizer que  não vai haver guerra nenhuma, e assim as Tv's e jornais da "tretolândia" podem deixar em paz as interceptações marítimas e aéreas que as F.A. fazem desde a guerra fria (mas só descobertas agora...). e apenas fazer uma cobertura sensata e real, de forma a publicitar o que Marinha e Força Aérea realizam ao invés de alarmar as pessoas, que volta e meia, lá porque "gasto latim e tempo" a escrever umas básicas linhas sobre estes assuntos, me perguntam "quando é a guerra"? e se é "melhor começarem já a comprar conservas e pilhas"... ::)   
 

Além disso, e face aos interesses bélicos, geopolíticos e geoestratégicos já por aqui bem definidos, acrescento os económicos, já que a todos faz jeito o tio Kim na Coreia do Norte, inclusive aos "empresários" do sul que fartam-se de ganhar guito com a mão  de obra barata nos pólos industriais, (a pretexto de ajudar os "desgraçadinhos" e onde quem "verga a mola" são os norte-coreanos), passando por chineses que conseguem a preço de saldo por exemplo o carvão, continuando nos russos que vão vendendo umas "coisas" via antigas republicas (ver como ultimo material bélico foi conseguido, por exemplo pela KPAF, e recebendo outras "made in South Korea"), e acabando nos "states" que ao que parece só "descobriram" que 86  dos seus OH6 Cayuse ao 87 embarque, estavam a ir para a Coreia do Norte (O apoio militar a Iranianos e Iraquianos então é tabu, sendo apenas um de muitos que não passa na TV)...  :P

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fl3.yimg.com%2Fbt%2Fapi%2Fres%2F1.2%2FTSTt1evo08AbnjbjbOK6cw--%2FYXBwaWQ9eW5ld3M7Zmk9ZmlsbDtoPTYyNjtweW9mZj0wO3E9ODU7dz05NjA-%2Fhttp%3A%2F%2Fmedia.zenfs.com%2Fen_us%2FNews%2Fap_webfeeds%2Fe8ca7e3c1ca7bf19380f6a706700dd7c.jpg&hash=cae699f2179ae985aedf21af02ceab84)   
(https://farm1.static.flickr.com/732/31234497350_b9dd6d1251_b.jpg)

Já agora, embora a maior parte dos líderes mundiais actuais não seja muito dado à inteligência, e por azar se rodeiem de "assessores" que só defendem o tacho e gastam kgs de graxa para mandarem umas tretas para quem assessoriam e para os "média" de forma a manterem o bom emprego, anda percebem o suficiente (inclusive o "Fura-Casamentos Matis", pouco dado a essas tretas da sociologia e antropologia árabe...), para saber por exemplo que no caso de uma simples "escaramuça convencional", sobretudo mas não só na península Coreana, o sul não tem como anular por exemplo os milhões de peças de artilharia do norte, (antes de começaram no "fogo à peça") com Seul "ali ao virar da esquina". Que o "gordo" não têm "fuel", peças nem misseis suficientes para mais que "uns dias" de fiesta não chegando por isso para passar Janggok (a Coreia do Norte não é a Rússia), pelo que arriscar uma guerra era claramente lixar a imagem de uns perante os outros e principalmente perante o seu próprio povo, que do sul ao norte não ficariam nada contentes por verificar que os governos em si "afinal" não protegem nada de nada (já levam anos de famílias separadas por causa dos "outros" e da tachomania),  e querem apenas votos, poleiro e dinheiro (ainda os EUA eram corridos para casa face aos mortos e feridos, com a população nativa a lutar a sério pela unificação o que era chato para quase todos...).   
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-49a6LWqs7Rg%2FWQLIGOtAqxI%2FAAAAAAAASrg%2FYsbuxzFFasIg9dbtE8a9TmrucuKrtGqJwCK4B%2Fs1600%2Fcoreadonore.jpg&hash=d81bfcff65fcd0a191029f5dca6b2eb0)
Por ultimo, armas nucleares servem para uma coisa: Criar equilíbrio estratégico. Doidos foi o que não faltou por esse mundo nuclear fora e a coisa ficou sempre em "banho Maria" (tirando o Truman que além de idiota, queria mandar outros avisos...), pelo menos nos últimos 70 anos, os quais passaram depressa com o "faz de conta" de que por exemplo o programa de misseis estratégicos e nuclear da Coreia do Norte, Irão e Iraque, nasceu da N.S. de Fátima, sem sequer os ICBM, a meu ver os mais perigosos, serem alvo de alguma importância (faz de conta que Coreia do Norte não os está a desenvolver...) . No caso Coreano, quando as mesmas existirem (não ogivas de fraca potência, misseis dados a cair no mar e ogivas tamanho de uma automotora...), bastam umas MIRV "made in USA" na Coreia e Japão para tudo ficar "on" (já que os Chineses não se calam com o THAAD...), até porque na terra da "yokohama" já por lá existe um Porta-Aviões e toda a sua escolta que certamente têm uns Subs com capacidade de meter o Tio Kim a dançar a Polca. E pronto. Análise feita, a qual certamente aqui ficará e não passará nos principais jornais e revistas cá do burgo.  :nice:   
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.dailymail.co.uk%2Fi%2Fpix%2F2012%2F04%2F25%2Farticle-2134908-12C247F9000005DC-237_468x634.jpg&hash=cbaaf44539db96706502634397a8e530)

Cumprimentos
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Junho 08, 2017, 12:36:26 am
(https://static5.businessinsider.com/image/59306b9479474c0c058b4d23-1200/us%20nuke%20targets.png)

Here Are The Areas In The U.S. Most Likely To Be Struck In A Nuclear Attack By Russia

http://americanmilitarynews.com/2017/06/here-are-the-areas-in-the-u-s-most-likely-to-be-struck-in-a-nuclear-attack-by-russia/?utm_medium=facebook&utm_campaign=alt&utm_source=skyfighters
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Julho 20, 2017, 02:11:36 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.planobrazil.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F01%2FDON-2-N.jpg&hash=423b136d26633aee20876e20a0685a6b)

O sistema de defesa anti-missil russo.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Dezembro 04, 2017, 08:44:29 pm
The Nuclear Threat - The Shadow Peace, Part 1
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 16, 2017, 12:06:26 pm
General britânico alerta: os russos podem cortar a internet

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fexpresso%2F2017-12-15-Stuart-Peach%2Foriginal%2Fmw-860&hash=8f7dced18487bd1ee130da0599c0c7f5)
Stuart Peach, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Reino Unido


O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Reino Unido diz que vasos de guerra russos tem sido localizados a navegar com regularidade sobre os cabos submarinos do Atlântico Norte

O alerta partiu do próprio chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas de sua majestade: os russos poderão cortar os cabos submarinos que ligam a América do Norte à Europa, por onde passam 97% das comunicações mundiais, incluindo muitos milhões de euros, todos os dias, em transações comerciais e financeiras, de acordo com o centro de reflexão Policy Exchange, citado pelo “The Guardian”.

“Há uma nova ameaça à nossa prosperidade e estilo de vida. A destruição dos cabos estendidos no fundo do mar irá de imediato – e de forma catastrófica –afetar o comércio internacional e a internet”, disse esta quarta-feira o general Stuart Peach durante o seu discurso anual no Royal United Services Institute, um centro de reflexão e debate sobre questões de segurança e defesa, com sede em Londres.

O militar que em setembro do próximo ano deverá assumir a chefia do comité militar da NATO, adiantou que vasos de guerra russos tem sido localizados a navegar com regularidade sobre os cabos do Atlântico Norte, e que a melhor forma de enfrentar essa ameaça é investir na modernização da armada britânica e dos seus aliados.

“Em resposta à ameaça colocada pela modernização da Marinha russa –nuclear e convencional, submarinos e navios de superfície – o Reino Unido e os seus aliados da NATO no Atlântico têm de dar prioridade às missões relacionadas com a proteção das linhas submarinas de comunicação”, disse Stuart Peach.

“Para além de novos navios e submarinos, a Rússia continua a aperfeiçoar capacidades e sistemas de informação de guerra não convencional. Portanto, temos de continuar a desenvolver as nossas forças navais com os aliados, para responder à modernização da frota russa”, insistiu o general Peach.

De acordo com o “The Guardian”, o alerta do homem que comanda as Forças Armadas do Reino Unido desde julho de 2016 surgiu numa altura em que se sabe que o Governo britânico deverá anunciar cortes na Defesa, no início do próximo ano. O jornal lembra ainda que os navios russos, tal como o fazem regularmente os britânicos e norte-americanos, poderão estar, tão-somente, a tentar intercetar comunicações para fornecer aos seus serviços de informações.

http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-12-15-General-britanico-alerta-os-russos-podem-cortar-a-internet
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: NVF em Dezembro 21, 2017, 11:11:36 pm
Putin's Zapad 2017 simulated a war against NATO

++ Intelligence sources reveal: in Russia’s large-scale September exercise, the capture of the Baltic States, bombings of Germany and other NATO members, as well as attacks on neutral countries were rehearsed ++

http://m.bild.de/politik/ausland/bild-international/zapad-2017-english-54233658,view=amp.bildMobile.html?__twitter_impression=true (http://m.bild.de/politik/ausland/bild-international/zapad-2017-english-54233658,view=amp.bildMobile.html?__twitter_impression=true)

Citar
Since 2009, the Russian Federation’s General has been conducting the “Zapad” (“West”) exercise every four years (one was previously conducted in 1999). Its aim is to train the “defensive capacities” of the Russian Federation’s army in the Western Military Sector. Last September, the Russian army announced: “The Zapad 2017 anti-terror exercise is a purely defensive one.”

However, BILD recently spoke to two leading analysts from a western intelligence service who revealed that Zapad 2017 was neither an “anti-terror exercise” nor “purely defensive”, but a “dry run” for a “full-scale conventional war against NATO in Europe”. According to these sources, the drill rehearsed the capture of the Baltic states (and Belarus) as well as a “shock campaign” against Western European NATO nations such as Germany and the Netherlands, but also against Poland, Norway and the non-aligned states of Sweden and Finland.

According to the two sources, Kremlin forces rehearsed capturing NATO’s “region of vulnerability, according to the Russian view”, namely the three Baltic states. “To realize this, you would have to quickly do the Suwalki gap operation” in order to cut off Poland and NATO reinforcements from Lithuania. This is exactly what Russia did, creating the artificial state of “Veyshnoria” at the exact location of the 40-kilometre land bridge between Poland and Lithuania (carried out on Belarussian territory, however).

At the same time, Russia rehearsed “neutralizing or taking under control air fields and harbours (in the Baltic states), so there are no reinforcements arriving from other NATO states there”. The sources emphasized that, in the case of an emergency, this would, in the first few days, be a purely military operation. “This does not mean that you have to occupy the countries and declare ‘Peoples’ Republics’ or something like that, but that you have to occupy the harbours, airports and so on”.

The sources revealed that “Russian air force strategic aviation, long-range aviation, took part in the exercise on two days and conducted simulation flights over the Baltic Sea and the North Sea. They exercised bombings of Western European targets, approaching the German and Dutch coast from the North Sea as well as Swedish, Finish and Polish mainland from the Baltic Sea. The drill included waves of Tu-95 strategic bombers as well as support aircraft like fighter jets and refuelling planes.”

These bombers rehearsed launching missiles and cruise missiles. They returned to their bases before reaching NATO shores. In a real-life situation, their targets would include “critical infrastructure, that is, air fields, harbours, energy supplies and so on, in order to shock the countries and make the populations demand from their governments that ‘we shouldn’t be involved here, we should go for peace instead”.

In war, another aim of these Russian activities would be “to prevent them (NATO armies) from taking military action, deploying troops and reversing Russian army gains in the Baltics”. Hence, German naval bases at the Baltic Sea and the North Sea would be prime targets for such aerial attacks. Although the sources did not know which German, and possibly Dutch, targets exactly the Tu-95 bombers were directed at, they stressed: “This was part of their exercise in September!”

The sources added that, “of course, in war time, Russian bombers would have approached from the East as well, but in ‘peace times’, this attack direction (towards Germany) along the Norwegian coast would make sense”. Russia could not practice strategic air attacks from the East due to the Belarussian and Ukrainian airspace between Russia and its potential targets. Moreover, the sources made it clear that strategic air raids would have been flanked by large-scale missile attacks on NATO targets, using Iskander tactical missiles in the Kaliningrad region for targeting NATO strategic assets in the Baltic Sea countries. It is “not clear, but likely” that such attacks were also rehearsed in the Zapad 2017 drills.

According to the sources, these risky manoeuvres (over the North Sea) could show that Russia has planned “show of force attacks” that deeply penetrate Western-dominated air space and a “surprise element”, as NATO missile defences are better prepared in the East of Europe than in NATO states like Norway, Denmark, the UK, and Germany.

In order to cripple NATO’s capacities in the event of a large-scale ground offensive against Estonia, Latvia and Lithuania, the exercise involved “anti-submarine warfare and air-defence drills throughout the Baltic Sea”. The focus area was the eastern Gotland Basin.

Russian naval forces also rehearsed anti-aircraft and anti-ship operations in the area, as well as anti-combat-diver operations. The obvious aim of such exercises was the destruction of NATO forces in the Baltic Sea that might try to reach Baltic waters and ports in order to help NATO allies under attack there.

According to the interviewed Western intelligence sources, Sweden and Finland would come under attack in the case of a real war against NATO. These attacks were also rehearsed in September. “We know that, in case of a war with NATO, Russia would not expect Sweden and Finland to remain neutral, although they are not part of NATO. Stockholm and Helsinki would allow NATO aircraft to use their airfields and so on”. The source alleged that most Swedish and southern Finish air fields would therefore come under Iskander missile attacks.

The sources pointed towards the Murmansk region on the Kola peninsula, bordering on Finland and Norway. “There were very interesting activities here, which makes us think that they were practicing something for northern Finland, but unfortunately I cannot tell you more, as we are not the source of this information”. Pushed about the issue, the sources revealed that, during the Zapad 2017 exercise, “Russian army forces from other parts of the country were moved to Kola that do not belong there. This makes us think that they did not just play out the scenario on the map, but also in real life. The point of this operational direction is to defend against NATO air attacks. So we think that they planned to neutralize assets in the region as well”.

In October, a Norwegian magazine reported, referring to six Norwegian defence establishment sources, that Russia had practiced bombing and invading Svalbard, the Norwegian archipelago in the Barents Sea, during Zapad 2017. According to the report, two waves of Tu-95 and Tu-22m3 bombers rehearsed bombing runs on the strategic islands between Russia and the resource-rich Arctic Ocean. 50 vessels participated in the drill in the Barents Sea. This confirms with what BILD learnt from its two Western intelligence sources. From Russia’s strategic perspective, it would be necessary to carry out parallel attacks on Finish and Norwegian mainland targets.

One of the sources explained to BILD what a trigger for such events could be. “I am always asked, is this an offensive or a defensive operation? The answer is, it is an escalation operation”. So-called “coloured revolutions”, for example in Belarus or other post-Soviet states, could lead to the war that was trained in Zapad 2017. “Such a revolution, which would of course be ‘a plot by the CIA’, according to them, could get Russia involved. If the US or another NATO country then gets involved, this could be the starting point for the scenario they trained for in September”.

In general, a military operation against the Baltic states would be a “responsive operation”, meaning that “Putin would feel a real threat” to his interests. In other words, a military confrontation in Russia’s defined “sphere of national interest” would trigger the trained scenario. Examples would be Belarus, Ukraine, or Georgia. “We know that, in 2008, they had the contingency plan that if the US gets involved in guarding Georgia from their invasion, the Baltic states would have become a target”.

The source also mentioned events that would NOT trigger a war, such as the NATO accession of Sweden or Finland. “They threaten to take military actions if these two countries join NATO, but we don’t think this would be their red line”. Not even a direct military confrontation between the US and Russia in Syria would trigger a war against NATO, the source believes. “They would rather withdraw in the worst case, but this would not lead to a war in Europe”.

The sources pointed out that the scenario Russia trained for would be the last step before a nuclear war with the West and – ironically – Russia’s attempt at preventing such a war by simultaneously achieving a “quick victory” in the Baltics and conducting a successful “shock campaign” in Western Europe. “Of course, if all of this does not help, Russia would signal the West that, if it tries to reverse its military gains in the Baltic space”, the next step would be the use of tactical nuclear weapons, in all likelihood followed by the use of ICBM. However, the Kremlin would “try to avoid such a scenario”.

According to the two sources, 12.700 troops ((soldiers??))) participated in the Belarus drill (including 7.200 Belarusian soldiers). “The declared numbers here were correct, which makes sense, because you cannot force Belarus to give false numbers if they don’t want to.”

However, another 12.000 Russian ground troops ((soldiers??))) took part in the Leningrad and Pskov regions “near the Estonian borders” and almost 10.000 were involved on the Kola peninsula. Taken together with a high number of naval personnel, air force staff, and support forces, more than 100.000 Russian troops ((soldiers??))) participated in Zapad 2017, the sources said. Additionally, 20.000 Russian National Guard troops (soldiers) and further FSB units and Ministry of Emergency Situation personnel also participated, which makes the overall number even higher.

The sources pointed out that the sheer number of involved ground forces was “a violation of the Vienna document”. An exercise number of 13.000 or more participants requires observers. “And make no mistake. There was not a single observer, although this is what the Russians want to tell the public. There were ‘invited guests’ from NATO countries which were allowed to watch some bombings. Observers would have been allowed to go wherever they wanted and to talk to all involved units. This did not happen.”

While Russia announced several training grounds in Belarus, the Kaliningrad region, and Pskov as well as the Leningrad oblast, the real extent of the exercise was much larger. There were more training grounds within the announced areas. Moreover, and more importantly, the Murmansk oblast on the Kola peninsula also took part in the exercise. Naval force manoeuvres took place over a wide area in the Baltic Sea and Barents Sea. Aerial drills were carried out over the Baltic Sea, Barents Sea, and North Sea. There were also other military exercises happening simultaneously in the Black Sea region and on occupied Crimea, aimed at a potential NATO response from Bulgaria and Romania. 
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Dezembro 23, 2017, 04:26:46 pm
Interessante artigo NVF!  :G-beer2:
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: typhonman em Dezembro 26, 2017, 06:33:37 pm
Interessante artigo NVF!  :G-beer2:

Sim...

Por cá, continuamos a ter as bases aéreas por defender, contra misseis de cruzeiro ou outras ameaças.

As coisas estão a aquecer e por cá não de planeia nada..
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 27, 2017, 04:04:26 pm
Marine Leaders Highlight Norway Unit's Role as Deterrent to Russia

(https://images02.military.com/sites/default/files/styles/full/public/2017-12/marines-in-norway-1800.jpg?itok=4AN0966T)
U.S. Marines with Black Sea Rotational Force 17.1 prepare to board a bus after arriving in Vaernes, Norway, Jan. 16, 2017. (U.S. Marine Corps photo/Sgt. Erik Estrada)
By Hope Hodge Seck

VAERNES GARRISON, Norway -- The stated goals of the Marine Corps' newest rotational force in Norway are to enhance partnerships with European allies and improve the service's ability to fight in cold weather.

But on a brief visit to the 300-member unit ahead of Christmas, the commandant and the sergeant major of the Marine Corps both described the strategic role the small unit fills -- and the fact that a peacetime mission can be preface to combat if circumstances change.


The Norwegian Home Guard base near Trondheim that houses the Marine rotational force was the first stop on Gen. Robert Neller's annual Christmas tour.

The stop was a new one for the tour. The first Norway rotation, from 1st Battalion, 2nd Marines, deployed in January and was replaced by a new unit from 2nd Battalion, 2nd Marines, in late August.

Neller emphasized to the Marines that they should remain ready to fight at all times, predicting a "big-ass fight" on the horizon.

"I hope I'm wrong, but there's a war coming," Neller said. " ... You're in a fight here, an informational fight, a political fight, by your presence."

Neller later told the Marines that he expects the Pacific and Russia to be the service's operational points of focus as the nation looks beyond the fights in the Middle East that have stretched into the better part of two decades.

The United States' position that Russia presents a major threat was re-emphasized in the new National Security Strategy released Monday. The document discusses Russia's practice of "using information tools" to interfere with other nations' democracies and militant aggression that crosses borders.

"With its invasions of Georgia and Ukraine, Russia demonstrates its willingness to violate the sovereignty of states in the region," the strategy states.

Sergeant Major of the Marine Corps Ronald Green put the Marines' role starkly.

"Just remember why you're here," he said. "They're watching. Just like you watch them, they watch you. We've got 300 Marines up here; we could go from 300 to 3,000 overnight. We could raise the bar."

The rotational force itself is much more circumspect about its role in the region. On a visit to the unit in May, Military.com found troops assigned to the unit had even been instructed not to use the word "Russia" in interviews with the media.

In large part, this is due to regional sensitivities.

The rotational unit is in Norway at the invitation of the Norwegian government, which maintains an economic relationship with Russia and shares a 120-mile border on its northeastern edge with the country.

While Norwegian feedback on the Marines' presence has been generally positive -- then-Norwegian Defense Minister Ina Eriksen Søreide announced in June that the rotation had been extended for a year, until 2018 -- others have cited misgivings.

In October, Norway opposition leaders asked Prime Minister Erna Solberg to explain exactly what the American troops are doing in the country.

Russian officials, for their part, have been outspoken in opposing the presence of Marines in Norway and warning of diplomatic repercussions.

Though Green did not name Russia, he referred to its displeasure at the Marines' presence nearby.

"They don't like the fact that we oppose them, and we like the fact that they don't like the fact that we oppose them," Green said. "Three hundred of us, surrounded by them, we've got them right where we wanted, right? We've done this before."

-- Hope Hodge Seck can be reached at hope.seck@military.com
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Janeiro 20, 2018, 12:16:15 am
NATO intensifica testes militares no Mar do Norte
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Janeiro 25, 2018, 10:31:17 am
https://ukdefencejournal.org.uk/15882-2/?utm_source=FB&utm_medium=UKDJPage&utm_campaign=social (https://ukdefencejournal.org.uk/15882-2/?utm_source=FB&utm_medium=UKDJPage&utm_campaign=social)
Citar
General Carter said that Russia could ‘initiate hostilities sooner than we expect’ and warned of their information warfare capabilities.

Recently we reported that Russia appears to be at the forefront of information warfare in the modern age, utilising an array of organisations and strategies to spread disinformation to further national strategy but how are they doing it?

Every now and then we come across a report from one of the many Russian state broadcasters that have more than remarkable headlines revolving around military equipment and it seems fairly obvious that the piece has a clear agenda but why is this being done? They were false but the rumours had begun spilling into conventional news media. Numerous analysts and experts in intelligence point to Russia as the prime suspect, noting that preventing NATO expansion is a centrepiece of the foreign policy of the nation.

Even the UK Defence Journal has been contacted by various Russian based ‘news organisations’ looking for soundbites whenever we publish a story about an MoD blunder or questionable government decision.

“Now, the other part of the threat is how one assesses intent. Now I am not in any way going to suggest that Russia wants to go to war in the traditional definition of the term, but there are factors that bear on the question of intent and one needs to understand Russian psyche, their culture and their philosophy of pre-emption.

Russia, I think, could initiate hostilities sooner than we expect, and a lot earlier than we would in similar circumstances. Most likely they will use nefarious sub-NATO Article 5 Treaty actions to erode the capability of NATO and threaten the very structure that provides our own defence and security. This is the divide and rule which the international order is designed to prevent.”

General Carter also said when it comes to threats, it is important to recognise that “readiness is about speed of recognition, speed of decision-making and speed of assembly.”

He said the Army is testing the ability to deploy over land by using road and rail, but that it is “also important to stress the need for a forward mounting base.”

“Therefore we are actively examining the retention of our infrastructure in Germany, where we store our vehicles in Ayrshire Barracks in Rheindahlen, and our training facilities in Sennelager, as well as our heavy equipment transporters that are based there, and our stockpiling and ammunition storage,” he revealed.

(https://ukdj.imgix.net/2017/12/Challenger_II_main_battle_tank_prepares_to_fire_its_main_gun_on_a_target_clipped_rev_1.jpg?auto=compress%2Cformat&fit=crop&h=400&ixlib=php-1.1.0&q=80&w=341&wpsize=td_341x400&s=58607d35c27756b5c4a02eebe0f53045)

(https://ukdj.imgix.net/2018/01/troops.jpg?auto=compress%2Cformat&fit=crop&h=400&ixlib=php-1.1.0&q=80&w=341&wpsize=td_341x400&s=75adcf0bfb1f8bc40af9b21efa6d0262)

Saudações
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Março 11, 2018, 05:49:50 pm
Moscovo anuncia ter testado com sucesso novo míssil hipersónico
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Março 29, 2018, 03:46:41 pm
Russia’s new weapons, nuclear parity and arms race: What’s going on?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 07, 2018, 04:59:21 pm
The Pentagon Plans for a Perpetual Three-Front ‘Long War’ Against China and Russia

Could the Cold War come back?

Think of it as the most momentous military planning on Earth right now. Who’s even paying attention, given the eternal changing of the guard at the White House, as well as the latest in tweets, sexual revelations and investigations of every sort? And yet it increasingly looks as if, thanks to current Pentagon planning, a twenty-first-century version of the Cold War — with dangerous new twists — has begun and hardly anyone has even noticed.

In 2006, when the Department of Defense spelled out its future security role, it saw only one overriding mission — its “Long War” against international terrorism. “With its allies and partners, the United States must be prepared to wage this war in many locations simultaneously and for some years to come,” the Pentagon’s Quadrennial Defense Review explained that year.

Twelve years later, the Pentagon has officially announced that that long war is drawing to a close — even though at least seven counterinsurgency conflicts still rage across the Greater Middle East and Africa — and a new long war has begun, a permanent campaign to contain China and Russia in Eurasia.

“Great power competition, not terrorism, has emerged as the central challenge to U.S. security and prosperity,” claimed Pentagon comptroller David Norquist while releasing the Pentagon’s $686 billion budget request in January. “It is increasingly apparent that China and Russia want to shape a world consistent with their authoritarian values and, in the process, replace the free and open order that has enabled global security and prosperity since World War II.”

Of course, just how committed Pres. Donald Trump is to the preservation of that “free and open order” remains questionable given his determination to scuttle international treaties and ignite a global trade war. Similarly, whether China and Russia truly seek to undermine the existing world order or simply make it less America-centric is a question that deserves close attention, just not today.

The reason is simple enough. The screaming headline you should have seen in any paper — but haven’t — is this. The U.S. military has made up its mind about the future. It has committed itself and the nation to a three-front geopolitical struggle to resist Chinese and Russian advances in Asia, Europe and the Middle East.

Important as this strategic shift may be, you won’t hear about it from the president, a man lacking the attention span necessary for such long-range strategic thinking and one who views Russia’s Vladimir Putin and China’s Xi Jinping as “frenemies” rather than die-hard adversaries. To fully appreciate the momentous changes occurring in U.S. military planning, it’s necessary to take a deep dive into the world of Pentagon scripture: budget documents and the annual “posture statements” of regional commanders already overseeing the implementation of that just-born three-front strategy.

The new geopolitical chessboard

This renewed emphasis on China and Russia in U.S. military planning reflects the way top military officials are now reassessing the global strategic equation, a process that began long before Trump entered the White House. Although after 9/11, senior commanders fully embraced the “long war against terror” approach to the world, their enthusiasm for endless counterterror operations leading essentially nowhere in remote and sometimes strategically unimportant places began to wane in recent years as they watched China and Russia modernizing their military forces and using them to intimidate neighbors.

While the long war against terror did fuel a vast, ongoing expansion of the Pentagon’s Special Operations Forces — now a secretive army of 70,000 nestled inside the larger military establishment — it provided surprisingly little purpose or real work for the military’s “heavy metal” units. The Army’s tank brigades, the Navy’s carrier battle groups, the Air Force’s bomber squadrons and so forth.

Yes, the Air Force in particular has played a major supporting role in recent operations in Iraq and Syria, but the regular military has largely been sidelined there and elsewhere by lightly equipped SOF forces and drones. Planning for a “real war” against a “peer competitor” — one with forces and weaponry resembling our own — was until recently given far lower priority than the country’s never-ending conflicts across the Greater Middle East and Africa. This alarmed and even angered those in the regular military whose moment, it seems, has now finally arrived.

“Today, we are emerging from a period of strategic atrophy, aware that our competitive military advantage has been eroding,” the Pentagon’s new National Defense Strategy declares. “We are facing increased global disorder, characterized by decline in the long-standing rules-based international order” — a decline officially attributed for the first time not to Al Qaeda and ISIS, but to the aggressive behavior of China and Russia. Iran and North Korea are also identified as major threats, but of a distinctly secondary nature compared to the menace posed by the two great-power competitors.

Unsurprisingly enough, this shift will require not only greater spending on costly, high-tech military hardware but also a redrawing of the global strategic map to favor the regular military. During the long war on terror, geography and boundaries appeared less important, given that terrorist cells seemed capable of operating anyplace where order was breaking down. The U.S. military, convinced that it had to be equally agile, readied itself to deploy — often Special Operations forces — to remote battlefields across the planet, borders be damned.

On the new geopolitical map, however, America faces well-armed adversaries with every intention of protecting their borders, so U.S. forces are now being arrayed along an updated version of an older, more familiar three-front line of confrontation. In Asia, the U.S. and its key allies — South Korea, Japan, The Philippines and Australia — are to face China across a line extending from the Korean peninsula to the waters of the East and South China Seas and the Indian Ocean.

In Europe, the United States and its NATO allies will do the same for Russia on a front extending from Scandinavia and the Baltic Republics south to Romania and then east across the Black Sea to the Caucasus. Between these two theaters of contention lies the ever-turbulent Greater Middle East, with the United States and its two crucial allies there, Israel and Saudi Arabia, facing a Russian foothold in Syria and an increasingly assertive Iran, itself drawing closer to China and Russia.

From the Pentagon’s perspective, this is to be the defining strategic global map for the foreseeable future. Expect most upcoming major military investments and initiatives to focus on bolstering U.S. naval, air and ground strength on its side of these lines, as well as on targeting Sino-Russian vulnerabilities across them.

There’s no better way to appreciate the dynamics of this altered strategic outlook than to dip into the annual “posture statements” of the heads of the Pentagon’s “unified combatant commands,” or combined Army/Navy/Air Force/Marine Corps headquarters, covering the territories surrounding China and Russia. Pacific Command, with responsibility for all U.S. forces in Asia. European Command, covering U.S. forces from Scandinavia to the Caucasus. And Central Command, which oversees the Middle East and Central Asia where so many of the country’s counterterror wars are still underway.

The senior commanders of these meta-organizations are the most powerful U.S. officials in their “areas of responsibility,” exercising far more clout than any American ambassador stationed in the region — and often local heads of state as well. That makes their statements and the shopping lists of weaponry that invariably go with them of real significance for anyone who wants to grasp the Pentagon’s vision of America’s global military future.

The Indo-Pacific front

Commanding PACOM is Adm. Harry Harris, Jr., a long-time naval aviator. In his annual posture statement, delivered to the Senate Armed Services Committee on March 15, 2018. Harris painted a grim picture of America’s strategic position in the Asia-Pacific region. In addition to the dangers posed by a nuclear-armed North Korea, he argued, China was emerging as a formidable threat to America’s vital interests.

“The People’s Liberation Army’s rapid evolution into a modern, high-tech fighting force continues to be both impressive and concerning,” he asserted. “PLA capabilities are progressing faster than any other nation in the world, benefiting from robust resourcing and prioritization.”

Most threatening, in his view, is Chinese progress in developing intermediate-range ballistic missiles and advanced warships. Such missiles, he explained, could strike U.S. bases in Japan or on the island of Guam, while the expanding Chinese navy could challenge the U.S. Navy in seas off China’s coast and someday perhaps America’s command of the western Pacific. “If this [shipbuilding] program continues,” he said, “China will surpass Russia as the world’s second largest navy by 2020, when measured in terms of submarines and frigate-class ships or larger.”

To counter such developments and contain Chinese influence requires, of course, spending yet more taxpayer dollars on advanced weapons systems, especially precision-guided missiles. Harris called for vastly increasing investment in such weaponry in order to overpower current and future Chinese capabilities and ensure U.S. military dominance of China’s air and sea space. “In order to deter potential adversaries in the Indo-Pacific,” he declared, “we must build a more lethal force by investing in critical capabilities and harnessing innovation.”

His budgetary wish list was impressive. Above all, he spoke with great enthusiasm about new generations of aircraft and missiles — what are called, in Pentagonese, “anti-access/area-denial” systems — capable of striking Chinese IRBM batteries and other weapons systems intended to keep American forces safely away from Chinese territory.

He also hinted that he wouldn’t mind having new nuclear-armed missiles for this purpose — missiles, he suggested, that could be launched from ships and planes and so would skirt the Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty, to which the United States is a signatory and which bans land-based intermediate-range nuclear missiles.

To give you a feel for the arcane language of Pentagon nuclear cognoscenti, here’s how he put it. “We must continue to expand Intermediate Nuclear Force Treaty-compliant theater strike capabilities to effectively counter adversary anti-access/area-denial [A2/AD] capabilities and force preservation tactics.”

Finally, to further strengthen the U.S. defense line in the region, Harris called for enhanced military ties with various allies and partners, including Japan, South Korea, The Philippines and Australia. PACOM’s goal, he stated, is to “maintain a network of like-minded allies and partners to cultivate principled security networks, which reinforce the free and open international order.” Ideally, he added, this network will eventually encompass India, further extending the encirclement of China.

...
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 07, 2018, 04:59:43 pm
...

The European theater

A similarly embattled future, even if populated by different actors in a different landscape, was offered by Army general Curtis Scaparrotti, commander of EUCOM, in testimony before the Senate Committee on Armed Services on March 8, 2018. For him, Russia is the other China.

As he put it in a bone-chilling description, “Russia seeks to change the international order, fracture NATO and undermine U.S. leadership in order to protect its regime, reassert dominance over its neighbors, and achieve greater influence around the globe … Russia has demonstrated its willingness and capability to intervene in countries along its periphery and to project power — especially in the Middle East.”

This, needless to say, is not the outlook we’re hearing from Trump, who has long appeared reluctant to criticize Putin or paint Russia as a full-fledged adversary. For American military and intelligence officials, however, Russia unquestionably poses the preeminent threat to U.S. security interests in Europe.  It is now being spoken of in a fashion that should bring back memories of the Cold War era.

“Our highest strategic priority,” Scaparrotti insisted, “is to deter Russia from engaging in further aggression and exercising malign influence over our allies and partners. [To this end,] we are … updating our operational plans to provide military response options to defend our European allies against Russian aggression.”

The cutting edge of EUCOM’s anti-Russian drive is the European Deterrence Initiative, a project President Obama initiated in 2014 following the Russian seizure of Crimea. Originally known as the European Reassurance Initiative, the EDI is intended to bolster U.S. and NATO forces deployed in the “front-line states” — Estonia, Latvia, Lithuania and Poland — facing Russia on NATO’s “Eastern Front.” According to the Pentagon wish list submitted in February, some $6.5 billion are to be allocated to the EDI in 2019.

Most of those funds will be used to stockpile munitions in the front-line states, enhance Air Force basing infrastructure, conduct increased joint military exercises with allied forces, and rotate additional U.S.-based forces into the region. In addition, some $200 million will be devoted to a Pentagon “advise, train and equip” mission in Ukraine.

Like his counterpart in the Pacific theater, Scaparrotti also turns out to have an expensive wish list of future weaponry, including advanced planes, missiles, and other high-tech weapons that, he claims, will counter modernizing Russian forces. In addition, recognizing Russia’s proficiency in cyberwarfare, he’s calling for a substantial investment in cyber technology and, like Admiral Harris, he cryptically hinted at the need for increased investment in nuclear forces of a sort that might be “usable” on a future European battlefield.

Between East and West

Overseeing a startling range of war-on-terror conflicts in the vast, increasingly unstable region stretching from PACOM’s western boundary to EUCOM’s eastern one is the U.S. Central Command. For most of its modern history, CENTCOM has been focused on counterterrorism and the wars in Iraq, Syria, and Afghanistan in particular. Now, however, even as the previous long war continues, the Command is already beginning to position itself for a new Cold War-revisited version of perpetual struggle, a plan — to resurrect a dated term — to contain both China and Russia in the Greater Middle East.

In recent testimony before the Senate Armed Services Committee, CENTCOM commander Army general Joseph Votel concentrated on the status of U.S. operations against ISIS in Syria and against the Taliban in Afghanistan, but he also affirmed that the containment of China and Russia has become an integral part of CENTCOM’s future strategic mission. “The recently published National Defense Strategy rightly identifies the resurgence of great power competition as our principal national security challenge and we see the effects of that competition throughout the region.”

Through its support of the Syrian regime of Bashar Al Assad and its efforts to gain influence with other key actors in the region, Russia, Votel claimed, is playing an increasingly conspicuous role in CENTCOM’s AOR. China is also seeking to enhance its geopolitical clout both economically and through a small but growing military presence.

Of particular concern, Votel asserted, is the Chinese-managed port at Gwadar in Pakistan on the Indian Ocean and a new Chinese base in Djibouti on the Red Sea, across from Yemen and Saudi Arabia. Such facilities, he claimed, contribute to China’s “military posture and force projection” in CENTCOM’s AOR and are signals of a challenging future for the U.S. military.

Under such circumstances, Votel testified, it is incumbent upon CENTCOM to join PACOM and EUCOM in resisting Chinese and Russian assertiveness. “We have to be prepared to address these threats, not just in the areas in which they reside, but the areas in which they have influence.” Without providing any details, he went on to say, “We have developed … very good plans and processes for how we will do that.”

What that means is unclear at best, but despite Trump’s campaign talk about a U.S. withdrawal from Afghanistan, Iraq and Syria once ISIS and the Taliban are defeated, it seems increasingly clear that the U.S. military is preparing to station its forces in those (and possibly other) countries across CENTCOM’s region of responsibility indefinitely, fighting terrorism, of course, but also ensuring that there will be a permanent U.S. military presence in areas that could see intensifying geopolitical competition among the major powers.

An invitation to disaster

In relatively swift fashion, American military leaders have followed up their claim that the U.S. is in a new long war by sketching the outlines of a containment line that would stretch from the Korean Peninsula around Asia across the Middle East into parts of the former Soviet Union in Eastern Europe and finally to the Scandinavian countries.

Under their plan, American military forces — reinforced by the armies of trusted allies — should garrison every segment of this line, a grandiose scheme to block hypothetical advances of Chinese and Russian influence that, in its global reach, should stagger the imagination. Much of future history could be shaped by such an out-size effort.

Questions for the future include whether this is either a sound strategic policy or truly sustainable. Attempting to contain China and Russia in such a manner will undoubtedly provoke countermoves, some undoubtedly difficult to resist, including cyber attacks and various kinds of economic warfare. And if you imagined that a war on terror across huge swaths of the planet represented a significant global overreach for a single power, just wait.

Maintaining large and heavily-equipped forces on three extended fronts will also prove exceedingly costly and will certainly conflict with domestic spending priorities and possibly provoke a divisive debate over the reinstatement of the draft.

However, the real question — unasked in Washington at the moment — is. Why pursue such a policy in the first place? Are there not other ways to manage the rise of China and Russia’s provocative behavior? What appears particularly worrisome about this three-front strategy is its immense capacity for confrontation, miscalculation, escalation and finally actual war rather than simply grandiose war planning.

At multiple points along this globe-spanning line — the Baltic Sea, the Black Sea, Syria, the South China Sea and the East China Sea, to name just a few — forces from the United States and China or Russia are already in significant contact, often jostling for position in a potentially hostile manner. At any moment, one of these encounters could provoke a firefight leading to unintended escalation and, in the end, possibly all-out combat.

From there, almost anything could happen, even the use of nuclear weapons. Clearly, officials in Washington should be thinking hard before committing Americans to a strategy that will make this increasingly likely and could turn what is still long-war planning into an actual long war with deadly consequences.

Michael Klare is a professor of peace and world security studies at Hampshire College and the author, most recently, of The Race For What’s Left. Follow him on Twitter at @mklare1. He is currently completing work on a new book, All Hell Breaking Loose, on climate change and American national security.
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Outubro 21, 2018, 07:49:59 pm

Trump quer tirar EUA de acordo nuclear com a Rússia
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: mafets em Março 21, 2020, 08:34:11 pm
https://www.cavok.com.br/blog/guerra-fria-moderna-russia-testando-as-defesas-da-otan/?fbclid=IwAR3rC32-WWyambLlsWqY-i6Db3xse77g_l7ACVvTO0oMyIN8vGVkyl2_orY (https://www.cavok.com.br/blog/guerra-fria-moderna-russia-testando-as-defesas-da-otan/?fbclid=IwAR3rC32-WWyambLlsWqY-i6Db3xse77g_l7ACVvTO0oMyIN8vGVkyl2_orY)

(https://i2.wp.com/www.cavok.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/03/Tu-160.jpg?resize=650%2C432&ssl=1)

Citar
Para o Tenente-General (aposentado) Ben Hodges, a Rússia está tentando mapear as brechas da cobertura-radar na região da Groenlândia-Islândia-Reino Unido.

A Rússia está enviando bombardeiros para o espaço aéreo controlado pela Irlanda para testar os tempos de resposta da RAF e outras forças aéreas da OTAN e assim “mapear” a cobertura-radar.

Saudações
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Maio 12, 2021, 11:30:04 pm

Could the EU save the Baltic nations from Russian military?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: HSMW em Outubro 11, 2022, 12:56:55 am

Russian Nuclear Attack. How Would the West Respond?
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 14, 2022, 07:07:44 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2023, 05:32:07 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Março 26, 2023, 06:08:06 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2023, 10:14:04 am
Rússia enviou armas nucleares para a fronteira finlandesa?


Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Junho 18, 2023, 06:52:34 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 30, 2023, 07:38:58 pm
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 20, 2024, 02:50:09 pm

Citação de: NEXTA
(https://pbs.twimg.com/media/GENmdjjWcAARcmG?format=jpg&name=medium)

The Baltic states will build a defense line against Russia on their eastern border

In particular, Estonia alone plans to create a network of 600 concrete bunkers to repel Russian aggression.

The bunkers will protect the military from enemy fire and shell fragments, Rostimees reported.

Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Viajante em Janeiro 23, 2024, 09:06:05 pm
Europa tem “dois ou três anos” para se preparar para uma guerra com a Rússia, avisa Noruega

O chefe das Forças Armadas da Noruega, o general Eirik Kristoffersen, alerta que os países europeus devem estar preparados para a real possibilidade de um conflito de grande escala com a Rússia, que poderá acontecer já nos próximos “dois a três anos”.

O responsável alertou que restam apenas “alguns anos” para que se desenvolvam planos de defesa nacionais que enfrentem a ameaça colocada pela Rússia.

“A atual janela de oportunidade só vai ficar aberta por um ou dois anos, talvez três, que é quando teremos de investir ainda mais na nossa defesa. Mas temos pouco tempo. Não sabemos o que será da Rússia dentro de três anos. Temos de preparar uma defesa nacional forte para podermos enfrentar um mundo incerto e imprevisível”, indicou Kristoffersen, citado pela agência de notícias NTB.

O líder militar sustentou que a população norueguesa, assim como de outros Estados-membros da ato, devem preparar-se para o combate e estar um passo à frente de Moscovo, que já assumiu uma economia de guerra”.

“A população norueguesa deve pensar sobre o seu estado de preparação. Recomendamos que toda a gente tenha três dias [ de mantimentos guardados em casa] para conseguirem sobreviver, mais bens no caso de se tratarem de pessoas vulneráveis”, aconselhou.

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/europa-tem-dois-ou-tres-anos-para-se-preparar-para-uma-guerra-com-a-russia-avisa-noruega/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

A notícia original, na comunicação social da Noruega: https://www.dagbladet.no/nyheter/vi-har-darlig-tid/80855200
Título: Re: Possibilidade de *guerra nuclear* com a Rússia
Enviado por: Subsea7 em Janeiro 23, 2024, 11:58:23 pm
Aqui, se sair essa recomendação, o pessoal ri-se.
Isso da guerra é num universo paralelo.
Cps,