Artilharia do Exército

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Cabeça de Martelo

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1245 em: Fevereiro 15, 2025, 11:03:15 am »
LR2

O Exército Brasileiro comprou 100 misseis Spike LR2, dez lançadores, simuladores, apoio logístico e formação por 19 milhões de dólares. Há algum contrato similar a esse para o Akeron?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1246 em: Fevereiro 15, 2025, 12:37:02 pm »
Já agora o investimento nos Caesar pode ir até 270M

Já se assinou contrato com a Escribano para os Vamtac com 120mm?

Não tenho prestado atenção mas penso que não
 

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Kalil

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1247 em: Fevereiro 15, 2025, 01:02:19 pm »
LR2

O Exército Brasileiro comprou 100 misseis Spike LR2, dez lançadores, simuladores, apoio logístico e formação por 19 milhões de dólares. Há algum contrato similar a esse para o Akeron?

A França comprou 300 mistral 3 e 1300 Akeron por um total de 300M eur.
O mistral custa cerca de 400/500 mil euros pelo que, os Akeron terão ficado a cerca de 120 mil euros a unidade.
« Última modificação: Fevereiro 15, 2025, 02:17:40 pm por Kalil »
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1248 em: Fevereiro 16, 2025, 06:51:12 pm »
Uma questão - que fiquei muito "mal impressionado" com recusa de Israel de autorizar envio de Spike para a Ucrânia, mesmo sendo da Eurospike GmbH:

Apesar da Eurospike GmbH (joint venture based in Röthenbach a.d. Pegnitz between Diehl Defence GmbH & Co. KG, Rheinmetall Electronics GmbH and Rafael Advanced Defense Systems Ltd.) Israel mantém controle total sobre envio para terceiros (ie não só a Alemanha)? Os euroPULS será o mesmo?

Questões geopolíticas, com Israel a tentar manter um certo grau de "neutralidade" com a Rússia. Por exemplo, não convém muito a Israel ceder armamento à Ucrânia, e depois os russos em resposta oferecerem armas nucleares ao Irão.
Vários países proíbem o fornecimento de armamento seu para a Ucrânia por razões similares, como a Coreia do Sul, que quer evitar um apoio declarado da Rússia à Coreia do Norte que pudesse levar a um conflito.

No caso português, nunca irias ceder MLRS para a Ucrânia, portanto é uma não-questão.

EuroPULS seria sem dúvida um excelente sistema para o EP. De frisar que está em desenvolvimento um míssil com capacidade anti-navio para o EuroPULS, o que poderia ser interessante na perspectiva de defesa dos arquipélagos, com um sistema mais versátil do que a típica bateria de mísseis anti-navio (mono-missão).

Outro sistema que me parece necessário adquirir, são drones Kamikaze "como deve ser". Algo na classe do Harop. Seria interessante que uma compra de um drone Kamikaze já com provas dadas, permitisse a transferência de tecnologia necessária para fazer avançar o Elanus nacional.

Para terminar, a comparação Akeron MP e Spyke é difícil de fazer, e não se pode resumir a preços. O Akeron MP, tal como o Javelin e o Spike LR2, são boas opções para substituir o Milan.
O problema é o resto, pois para instalar em veículos/navios/helicópteros, o Spike ER2 é muito superior por ter um alcance bem maior, e para tropas apeadas um sistema leve de ombro moderno, tipo Spike SR, NLAW, etc, continua a fazer falta. Depois o Spike NLOS, que oferece capacidade muito interessantes. Não dá para escolher só 1 tipo de míssil.

Um critério que poderá ser importante na escolha do substituto do Milan, é a possível implementação numa RWS.
 

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Pescador

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1249 em: Fevereiro 18, 2025, 09:53:13 am »
270 milhões? Uma quantia perfeitamente normal para qualquer país europeu...para todos não, há um país povoado por irredutíveis lusitanos (e indostanos do P44) ainda resiste a investir na Defesa...

"e indostanos"
Já mandam cá, até tem um interloctor politico

Mas dado a força de faquires que tem cá, podiam era ser usados num batalhão de choque a enviar para a Ucrânia. Como fazem os russo com os norte coreanos.
Era o 2 em 1   ;D
 

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Malagueta

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1250 em: Fevereiro 26, 2025, 07:22:04 am »
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/ex%C3%A9rcito-vai-comprar-at%C3%A9-36-obuses-de-artilharia-a-fran%C3%A7a-macron-confirma-acordo

Exército vai comprar até 36 obuses de artilharia a França. Macron confirma acordo
Comunicado do gabinete do presidente francês confirma a "intenção" formalizada em outubro de 2024 para aquisição de até 36 equipamentos de artilharia.

Um comunicado do Palácio do Eliseu, esta terça-feira, a propósito da visita do presidente francês, Emmanuel Macron, a Portugal, prevista para quinta e sexta-feira desta semana, confirma que, à semelhança de outros acordos bilaterais entre os dois países, será formalizada "uma intenção e um acordo já anunciado para a aquisição de até 36 Caesar pelos portugueses", até 2034.

Esta missiva surge no seguimento da carta de cooperação de armamento num contexto do conflito da Ucrânia e faz parte do "reforço da base industrial europeia".

O acordo que estabelece um protocolo para a aquisição deste equipamento já tinha sido assinado a 26 de outubro de 2024, nas comemorações do Dia do Exército, e, na altura , o ministro da Defesa, Nuno Melo, explicou que o Governo apostou na "modernização dos equipamentos nos três ramos das Forças Armadas" e considerou os Caesar como um "equipamento fundamental no sentido da substituição deste tipo de arma, a pensar no futuro".

O equipamento Caesar (um acrónimo que deriva do francês Camion Equipé d’un Système d’Artillerie, que numa tradução livre significa camião equipado com um sistema de artilharia) é produzido pela empresa francesa KNDS, que também produz estes equipamentos para a Croácia, Estónia e França e é passível de ser financiado com fundos europeus.

De acordo com a informação divulgada pela empresa que produz estes obuses, os Caesar já deram provas das suas capacidades e foram utilizados pelo exército francês no Afeganistão, Líbano, Mali e Iraque. Conseguem disparar seis ogivas por minuto e podem ter um alcance de mais de 40 km usando uma munição Base Bleed ERFB, e mais de 55 km com rockets de de munição assistida.

A KNDS também promete que os Caesar tenham uma capacidade de disparo imediato, com o primeiro tiro a acertar no alvo definido, e a garantia de que o equipamento ajustará a precisão do disparo a cada ogiva lançada. Para além disto, este equipamento, de acordo com o que é assegurado pela empresa, tem uma capacidade de recarregamento baseada nas configurações automáticas, o que permite um elevado nível de eficiência comprovado em combate.

Os Caesar, segundo a promessa da KNDS, também são versáteis no que diz respeito à deslocação e implantação no terreno, podendo ser transportados por aviões C-130, A400, IL76 e C-17, sendo que também são ágeis o suficiente para passarem em ruas públicas e terrenos acidentados.

A propósito de valores, no dia em que o acordo foi assinado, o chefe do Estado Maior do Exército, general Eduardo Mendes Ferrão, não quis divulgar a informação, mas garantiu que está previsto na Lei da Programação Militar.

O presidente Emmanuel Macron visita Portugal nos dias 27 e 28 de fevereiro e será o primeiro chefe de estado Francês em 26 anos a participar numa cerimónia na Assembleia da República, ainda que não discurse.
 

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ricardonunes

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1251 em: Fevereiro 26, 2025, 09:01:13 am »
Intenção é diferente de decisão....
Potius mori quam foedari
 

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PTWolf

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1252 em: Fevereiro 26, 2025, 07:49:49 pm »
Como tem sido o comportamento dos Caesar na Ucrania?
 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1253 em: Fevereiro 26, 2025, 07:54:26 pm »
Como qualquer sistema ocidental tem sido bom
 

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Lusitano89

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1254 em: Março 03, 2025, 03:40:39 pm »
🎥 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐒𝐢𝐥𝐞𝐧𝐜𝐢𝐨𝐬𝐨, 𝐈𝐦𝐩𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐄𝐧𝐬𝐮𝐫𝐝𝐞𝐜𝐞𝐝𝐨𝐫 💥


 
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1255 em: Março 03, 2025, 04:36:18 pm »
Com a possibilidade de virmos a ter 36 Caesar, creio que seria inteligente ceder os M109A5 à Ucrânia, e em contrapartida obter financiamento para adquirir 12 EuroPULS (ou mesmo 18). Este seria o próximo passo para a artilharia em Portugal.

https://www.knds.com/fileadmin/user_upload/content/Newsroom/PressAreas/2024_Eurosatory/EuroPULS/KNDS_DB_Ansicht_EuroPULS_EN.pdf

Isto permitia ao EP ter uma verdadeira capacidade contra-bateria, num sistema capaz de usar diversos tipos de munições, desde os foguetes não-guiados, a guiados, passando por um míssil balístico (Predator Hawk) equivalente ao ATACMS e loitering munitions. A isto acresce que se trata de um sistema que pode sofrer melhorias, através da integração de armamento adicional, como demonstrado no pdf acima.

A integração dos mísseis NSM, permitiria colmatar a falta de baterias de mísseis costeiras.
A integração do futuro JFS-M, ofereceria uma grande capacidade de ataque superfície-superfície de longo alcance, num míssil que se pretende que seja mais barato.

O próprio EXTRA, deu origem a um míssil que tenho vindo a defender que deveria equipar os F-16 da FAP, o Rampage. Neste contexto, uma unidade de produção em Portugal destas duas variantes do míssil, seria interessante, sendo uma munição com bastante procura interna (e custo inferior aos mísseis de cruzeiro, tendo um alcance apreciável), e quiçá externa.

Não seria também de descurar uma possível versão aérea do JFS-M, mas isso são outros 500.
 
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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1256 em: Março 03, 2025, 05:22:24 pm »
Com a possibilidade de virmos a ter 36 Caesar, creio que seria inteligente ceder os M109A5 à Ucrânia, e em contrapartida obter financiamento para adquirir 12 EuroPULS (ou mesmo 18). Este seria o próximo passo para a artilharia em Portugal.

https://www.knds.com/fileadmin/user_upload/content/Newsroom/PressAreas/2024_Eurosatory/EuroPULS/KNDS_DB_Ansicht_EuroPULS_EN.pdf

Isto permitia ao EP ter uma verdadeira capacidade contra-bateria, num sistema capaz de usar diversos tipos de munições, desde os foguetes não-guiados, a guiados, passando por um míssil balístico (Predator Hawk) equivalente ao ATACMS e loitering munitions. A isto acresce que se trata de um sistema que pode sofrer melhorias, através da integração de armamento adicional, como demonstrado no pdf acima.

A integração dos mísseis NSM, permitiria colmatar a falta de baterias de mísseis costeiras.
A integração do futuro JFS-M, ofereceria uma grande capacidade de ataque superfície-superfície de longo alcance, num míssil que se pretende que seja mais barato.


O que seria verdadeiramente inteligente seria o Exército até antes de alienar os M109A5, ao invés de adquirir artilharia de campanha como afirmas, investir essa verba em sistema antiaereos, VSHORAD, M-SHORAD, numa quantidade suficiente de modo a apoiar/proteger as poucas Unidades de Manobra e apoio das três GU's que possui.

De que valeria ao Exército investir na aquisição de excelentes sistemas de artilharia de campanha com um alcance bem superior à artilharia convencional quando, não consegue proteger a pouca  artilharia que possui de ataques efectuados por meios aéreos tripulados ou simples DRONES ?

O Exército não possui nenhum sistema de  defesa aérea actual e em quantidade apreciável, essa lacuna não é grave é  gravissima, e tem se ser colmatada muito rapidamente, e depois dessa capacidade adquirida, então sim poder-se-á pensar em artilharia de maior alcance, mais blindados etc, etc.

« Última modificação: Março 03, 2025, 05:46:08 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1257 em: Março 03, 2025, 10:07:15 pm »
Eu considero que os dois investimentos devem ocorrer paralelamente, não sendo mutuamente exclusivos. Claro que a prioridade, será evoluir a capacidade AA.
 

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Pescador

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1258 em: Março 04, 2025, 09:29:45 am »
Com a possibilidade de virmos a ter 36 Caesar, creio que seria inteligente ceder os M109A5 à Ucrânia, e em contrapartida obter financiamento para adquirir 12 EuroPULS (ou mesmo 18). Este seria o próximo passo para a artilharia em Portugal.

https://www.knds.com/fileadmin/user_upload/content/Newsroom/PressAreas/2024_Eurosatory/EuroPULS/KNDS_DB_Ansicht_EuroPULS_EN.pdf

Isto permitia ao EP ter uma verdadeira capacidade contra-bateria, num sistema capaz de usar diversos tipos de munições, desde os foguetes não-guiados, a guiados, passando por um míssil balístico (Predator Hawk) equivalente ao ATACMS e loitering munitions. A isto acresce que se trata de um sistema que pode sofrer melhorias, através da integração de armamento adicional, como demonstrado no pdf acima.

A integração dos mísseis NSM, permitiria colmatar a falta de baterias de mísseis costeiras.
A integração do futuro JFS-M, ofereceria uma grande capacidade de ataque superfície-superfície de longo alcance, num míssil que se pretende que seja mais barato.

O próprio EXTRA, deu origem a um míssil que tenho vindo a defender que deveria equipar os F-16 da FAP, o Rampage. Neste contexto, uma unidade de produção em Portugal destas duas variantes do míssil, seria interessante, sendo uma munição com bastante procura interna (e custo inferior aos mísseis de cruzeiro, tendo um alcance apreciável), e quiçá externa.

Não seria também de descurar uma possível versão aérea do JFS-M, mas isso são outros 500.


Com a vertente de munições anti navio seria ótima ideia, adaptável as situações
 

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Pescador

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1259 em: Março 04, 2025, 09:41:15 am »
Eu considero que os dois investimentos devem ocorrer paralelamente, não sendo mutuamente exclusivos. Claro que a prioridade, será evoluir a capacidade AA.

É o problema das urgências seletivas aos interesses pessoais. Podem gastar 200 milhões a vontade com alguns, já umas dezenas pode ser complicado.

Mas na verdade no ano anterior voltou a sobrar mais de 300 milhões do orçamento previsto. Por isso não adquirem porque não querem saber
 
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