Opções de radares não faltam, desde rotativos, a fixos, com mastros integrados ou não. É só escolher. Uma fragata AAW (pura) precisaria de 2, uma ASW/GP apenas de um. Temos opções high-end, com SPY-6 ou APAR/SMAR-L sobretudo, e opções mais baratas, das quais há milhentas.
Seja como for, antes de me preocupar com os radares, preocupar-me-ia com a quantidade de navios planeados, e as suas datas, definia se a opção por 1 ou 2 classes é mais viável, e depois sim, ia para o "recheio".
Eu pessoalmente ainda acho que ter duas classes seja mais vantajoso, pois permite adquirir uma classe nesta década (3 ASW por exemplo) e outra na próxima (2 AAW) separando os gastos por uma década (e a partir daqui a sua substituição seria sempre com diferença de 10 anos). Neste caso, escolhia 3 Meko A200 (ou A300) ASW, menos barulhentas, e depois 2 AH-140 (AAW, podia ser outro modelo, desde que houvesse dinheiro para). Mas a validade desta ideia de duas classes, assenta inteiramente na substituição da frota actual em duas décadas distintas.
Caso contrário, que seja apenas uma classe, preferencialmente de 5 navios, já que é para substituir tudo de uma vez. O meu receio neste caso continua a ser o mesmo: haverá dinheiro para gastar 2500/3000 milhões em 4/5 fragatas + outros tantos para uns 20 F-35 + 2500 milhões para substituir os P-3, + upgrade dos Tridente, dos Merlin, dos C-295, e tantos outros programas de pequena e média dimensão? Eu acho que não. Depois o outro problema, são as datas. Receberíamos o primeiro navio em 2030 (concluindo a classe em 2035) ou em 2035, obrigando a continuar a operar algumas VdG e/ou BD até 2040?