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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: P44 em Maio 28, 2004, 10:30:14 am

Título: Novidades sobre as OHP!!!
Enviado por: P44 em Maio 28, 2004, 10:30:14 am
Do forum www.warships1.com (http://www.warships1.com), recebi a seguinte informação:

The PN is scheduled to receive the first OHP (FFG-14) by the end of 2004 (tentitively scheduled for mid-November), and the remaining unit (FFG-12) will be delivered in 2005, although this transaction has not been approved by the US Congress.

It does look promising for FFG-12 to be transferred even though Congress has yet to approve the sale as there has been a bit of commotion on the ship here in the harbor. I drove past it this morning and there were about a dozen people on her milling about and taking photos. If indeed this is the one to actually be transferred to the PN. There have been rumors of an East Coast FFG to actually do a "hot transfer" immediately following it's decommissioning but I have not seen anything firm in regards to this rumor. I will definitely let you know here when I find something out.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 28, 2004, 12:20:36 pm
Quer dizer que só vêm 2 OHP, por um lado é bom porque são navios tão velhos que só terá de se gastar dinheiro em 2, por outro vamos ficar com apenas 5 fragatas. Realmente estou cada vez mais contra estes navios mas é o unico que podemos ter por agora só espero que não os tenha de ver por muitos anos. E pensar que podiamos ter 2 KD + 2 JVH a bom preço e ficamos com isto.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 28, 2004, 07:17:03 pm
Não é exactamente uma grande novidade.

Como já referimos noutros posts, o  requesito da marinha para novos navios, é de dois navios anti-aéreos.

Na realidade os navios de escolta e patrulha colonial que são as João Belo, não serão substituidos porque já não temos colónias.

Há um novo requisito e uma nova exigência.

As fragatas Holandesas custariam quase o preço de um novo submarino.

Mas o principal problema é que nós não necessitávamos das quatro.

Para nós o unico interesse seriam as fragatas Jacob Van Hemskerk.

Estas fragatas foram construidas para serem fragatas anti aéreas. Para isso foram esuipadas com:

Misseis SM1-MR
Misseis Sea-Sparrow

Além disso têm:

Misseis Harpoon e
CIWS Goalkeeper.

As JVH são navios com 18 anos, e são mais modernas que as Perry. no entanto vejamos:

A principal vantagem em termos de defesa aérea, são os misseis SM1, que têm um alcance de 46Km (enquanto que os Sea-Sparrow que equipam as Vasco da Gama, por exemplo, têm um alcance de no máximo 15 Km.

Ora, as Perry, também têm este missil SM1.

A diferênça principal entre as Perry e as JVH é que a fragata holandesa, além do SM1, também tem Sea-sparrow, o que naturalmente é uma vantagem.

Mas estando a marinha á procura exactamente dessa capacidade de defesa de área, a mais-valía é dada pelo SM1 e não pelo Sea-sparrow.

A grande diferença, do meu ponto de vista, e onde de facto as JVH dão um banho nas Perry, é no radar SIGNAAL LW08, que é claramente superior ao radar das Perry.

A unica GRANDE diferênça acaba por residir aqui.

Por outro lado, não nos podemos esquecer de que as JVH da Holanda  não podem utilizar um helicoptero (nem sequer têm lugar para aterragem), o que numa marinha pequena como a nossa é um enorme ponto negativo. Caramba, até os NPO's vão ter pista para aterragem de um helicoptero.

As outras duas fragatas eram modernas, mas são praticamente idênticas ás Vasco da Gama e não faría sentido aumentar os navios desse tipo para cinco.

Teríamos um total de sete fragatas, e sería demasiado, para as nossas possibilidades, podendo mesmo complicar a questão relativamente aos NPO's.

Nunca é demais lembrar que a Espanha (que tem umas cinco vezes mais dinheiro), ficará com um total de 10 escoltadores de esquadra. Nós ficaremos com 5.

Não me parece que seja pouco, considerando as capacidades dos nossos vizinhos.

Além do mais, este apetite por uma profusão de navios sem entender os custos faz-me mais uma vez lembrar as questões dos anos 50 em que os nossos generais, porque não entendiam os custos de manter uma simples divisão, achavam que tinhamos que ter dez, quando na realidade não conseguimos, pôr uma a funcionar.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 28, 2004, 07:48:07 pm
Papatango a sua análise pode estar correcta excepto na comparação com a Espanha por que não tem comparação porque uma F-100 faz mais que 3 ou 4 Perry ou  mais que todos os navios da nossa Marinha juntos excepto talvez na capacidade ASuW das VG, por isso os espanhois dão-nos um banho enorme. O nº de escoltas da Espanha pode ser o dobro mas a sua capaciade militar é talvez 4 vezes ou mais superior á nossa.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 28, 2004, 08:01:26 pm
Estamos de acordo quanto á capacidade das F-100.

Mas eu estava a referir-me á questão dos numeros e não á qualidade dos navios.

As duas Perry, serão - eventualmente - o embrião da força de dois navios anti-aéreos, idênticos ás F-100 que a marinha terá.

De qualquer forma, estará de acordo comigo que a modernidade dos projectos F-100/LCF/Horizon etc... é tal, que nada mudaria mesmo que em vez das duas Perry viessem as duas Hemskerk mais as duas Karel Dorman.

Ficariamos com quase tantos navios quanto os Espanhois, mas a qualidade continuaría a não ser superior.

O objectivo são:

2 navios antiaéreos
3 navios de uso geral / ASW

O único problema é que não são modernos. De qualquer forma cinco navios é muito melhor que três, que na prática é o que temos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 28, 2004, 08:07:25 pm
Estou de acordo por isso escrevi neste topic :

Citar
Realmente estou cada vez mais contra estes navios mas é o unico que podemos ter por agora só espero que não os tenha de ver por muitos anos
.

O que temo é que o Governo use a tradicional medida de ultrapassar a vida util dos navios como está a fazer com os submarinos e só lá para 2020 ou mais teremos novas e verdadeiras fragatas AAW.
Título: Algumas dúvidas
Enviado por: foxtrot em Maio 30, 2004, 06:24:42 pm
Boas

Algumas dúvidas relativas à aquisição das fragatas Perry:

1-Quantas fragatas serão adquiridas - 2 ou 3?

2-Por quanto tempo (aprox.) permanecerão ao serviço da Armada?

3-Quais as opções de modernização disponíveis?

Desde já obrigado pelas vossas respostas. :)
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 01, 2004, 12:34:17 pm
Fotos recentes das FFG-14 e FFG-12:

http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0035.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0035.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0036.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0036.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0037.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0037.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0038.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0038.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0039.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0039.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0040.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0040.JPG)
http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0041.JPG (http://home.comcast.net/~68p51d/shippics/IMGA0041.JPG)

As fotos não são muito animadoras mais parece que estão atracadas na sucateira, á FFG-12 tiraram-lhe o radar, agora falta ver como estão por dentro.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 01, 2004, 12:58:17 pm
Foxtrot os requisitos da Marinha são de 2 fragatas AAW, falou-se na hipótese das 2 JVH mas optou-se pelas OHP que seriam oferecidas. Chegou-se a falar que viriam 3 OHP mas parece que afinal só virão 2, que deverão estar operativas pelo menos durante os próximos 10-15 anos. Não é possivel grandes modernizações e penso que no nosso caso seria desnecessário investir muito dinheiro em navios tão velhos.
Título:
Enviado por: Luso em Junho 01, 2004, 02:22:06 pm
Deixou-se escapar as JVH por... aquilo????  :shock:
Título: Ora bem!
Enviado por: P44 em Junho 02, 2004, 10:32:44 am
Se o Paulo Portas fosse tão amigo do MdD holandês como é do Rumsfeld....se calhar tinhamos ficado mais bem servidos, assim as JvH vão para o Chile... :twisted:

A única vantagem que as OHP têm em relação ás JvH é poderem embarcar helicópteros, a meu ver... :shock:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 02, 2004, 11:49:04 am
Pois a mim parece-me que a pista para helicópteros é bastante reduzida, os Lynx conseguem operar nestas OHP?
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Junho 02, 2004, 11:53:10 am
Citação de: "Fábio G."
Pois a mim parece-me que a pista para helicópteros é bastante reduzida, os Lynx conseguem operar nestas OHP?


Claro Fábio.
As OHP normalmente operam com SeaHawk´s na US navy, aeronave consideravelmente maior do que o Lynx.
Título: Lynx
Enviado por: P44 em Junho 02, 2004, 11:56:03 am
Suponho que sim...visto que deverão operar apenas com um heli...tal como as VdG, que apesar de possuirem hangar para 2 lynx, operam apenas com um (a Marinha só tem 5 lynx)
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 02, 2004, 12:25:09 pm
Também as Short-Hull operam SH-60 pensava que apenas as Long-Hull os operavam. Mas continuo a achar a pista pequena.
Título:
Enviado por: P44 em Junho 02, 2004, 01:42:30 pm
General Characteristics - SH-60 Helicopter
Contractor: airframe: Sikorsky Aircraft Corporation
engines: General Electric Company
avionics components: IBM Corporation
Power plant: 2 General Electric T700-GE-700 or T700-GE-701C engines
Thrust: up to 1,940 shaft horsepower
Length: 64 feet 10 inches
19.76 meters
Height: between 13 and 17 feet
3.9 to 5.1 meters
Rotor diameter: 53 feet 8 inches
16.36 meters

Weight: between 21,000 and 23,000 pounds
9,450 to 10,350 kg
Speed: up to 180 knots
207 mph
333 kmph
Range: about 380 nautical miles (600 km);
but unlimited with air refueling capability
Armament: Usually 2 7.62mm machine guns mounted in the windows, but can be equipped with 3 Mk-46 or Mk-50 torpedoes or additional .50-caliber machine guns mounted in the doors
Crew: 3 or 4


SEA-LYNX:

Technical data:

 
Measures
Rotordiameter      : 12,80m
Length             : 10,60m
Height             :  3,60m
Weights
Weight empty       : 3100kg

max. Takeoff Weight: 4880kg
Performance
max. Speed         : 225km/h
Range              : 540km
Serviceceiling     : 11000ft
Engine
Rolls-Royce GEM 41-1
Thrust             : 1670kW

Se operavam o SH-60, não devem ter problemas com o LYNX  :wink:
Título:
Enviado por: JNSA em Junho 02, 2004, 03:31:12 pm
Podem verificar em http://www.globalsecurity.org/military/systems/ship/ffg-7-specs.htm

As OHP "short hull" (as que vêm para Portugal) usam o SH-2F e não o SH-60...

Citar
Aircraft
Long: Two SH-60 (LAMPS III) in FFG 8, 28, 29, 32, 33, 36-61
Short: One SH-2F (Lamps Mk-I) in FFG 9-27,30, 31,34.  
Título: SH-2F
Enviado por: P44 em Junho 02, 2004, 03:45:17 pm
Grrrrr...passo o dia a ir ao Google..... :twisted:

General Characteristics
Primary Function: ASW (Airborne platform for LAMPS Mk I)
Contractor: Kaman
Unit Cost: $16 million
Propulsion: Two T58-GE-8F turboshaft engines
Length: 53 feet (15.9 meters)
Fuselage length: 40 feet, 6 inches (12.2 meters)
Height: 15 feet (4.5 meters)
Weight: 9,110 lbs. (4099.5 kg) empty

Maximum Takeoff Weight: 13,500 pounds (6075 kg) normal takeoff
Range: over 340 nautical miles (391 statute miles, 625.6 km.) with maximum fuel
Ceiling: 11,850 feet at 13,500 pounds (6,075 kg)
Speed: 133 knots maximum (152.9 mph, 244.72 km/hour)
Crew: Three
Armament: Two Mk 46 torpedoes
Date Deployed:
First flight: July 2, 1959
Operational: December 1962
Título:
Enviado por: FinkenHeinle em Junho 02, 2004, 06:05:00 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"
Citação de: "Fábio G."
Pois a mim parece-me que a pista para helicópteros é bastante reduzida, os Lynx conseguem operar nestas OHP?

Claro Fábio.
As OHP normalmente operam com SeaHawk´s na US navy, aeronave consideravelmente maior do que o Lynx.


Qual a possibilidade de Portugal comprar helicópteros ASW médio-pesados??? E quanto aos EH-101, podem operar nas OHP???
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 02, 2004, 11:11:04 pm
André, é quase certo que Portugal vai adquirir mais Sea Lynx ASW, numa versão que poderá ser equipada com rockets e canhões. AS 1as imagens por computador ( tb já foram pelo Omã).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.whl.co.uk%2Fgalleryimages%2F183normal.jpg&hash=4594f222f6b5062b5c7116df37bf9b1b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.whl.co.uk%2Fgalleryimages%2F177normal.jpg&hash=81f1acb90928db19e90cb7641329a08b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.whl.co.uk%2Fgalleryimages%2F179normal.jpg&hash=818dd7fa2ccb2da4d72f389bf73f8705)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.whl.co.uk%2Fgalleryimages%2F178normal.jpg&hash=dac8b55bee498b354e9f9ad0c2568b69)

E os EH-101 ( pelo menos os da versão CSAR que dobram a cauda e as pás e têm armamento ) vão poder operar a partir no NPL (o nosso futuro navio anfíbio, cujo contrato deve estar a ser assinado em breve).

Cumptos
Título: Novidades
Enviado por: Tiger22 em Junho 29, 2004, 12:44:42 am
Lusa 2004/06/28

Citar
Marinha espera autorização do Senado dos EUA para entrega de duas fragatas.
 

O Congresso dos Estados Unidos já aprovou a transferência para Portugal de duas fragatas classe Oliver Perry, mas o processo está ainda pendente de uma votação no Senado, revelou segunda- feira à agência Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, o decreto já tem data de votação marcada no Senado e na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, devendo depois ser assinado pelo presidente norte- americano, George W. Bush, prevendo-se a conclusão do processo para o mês de Outubro.

As duas fragatas vão substituir os três actuais navios da classe João Belo - NRP "João Belo", "Sacadura Cabral" e "Hermenegildo Capelo" - ao serviço da Marinha desde o final da década de 60.

Estes dois navios fazem parte do programa de renovação da frota da Armada, que deverá estar concluído em 2012.

Já concluída está a aquisição dos dois submarinos, orçados em quase 900 milhões de euros, o primeiro dos quais vai ser entregue em 2009.

Está ainda prevista a aquisição de 12 navios-patrulha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, dois quais dois já estão em construção e outros dois, de combate à poluição, foram recentemente encomendados.

Também nos ENVC vai ser construído o novo navio polivalente logístico (LPD) da Marinha, que tem um orçamento de 245 milhões de euros inscrito na LPM.
 


Afinal são duas ou três? :conf:
Título: Re: Novidades
Enviado por: E-migas em Junho 29, 2004, 12:53:26 am
Renovar a frota com 2 OHP?  :cry:
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 01:25:28 am
Citação de: "Ricardo Nunes"
As OHP normalmente operam com SeaHawk´s na US navy, aeronave consideravelmente maior do que o Lynx.


Está errado Ricardo Nunes, as OHP short hull, o caso das oferecidas a Portugal, não operam o SH-60 B Sea Hawk mas sim 2 SH-2 G Seasprite, no entanto o hangar delas parece ter dimensões identicas aos das VdG pelo que julgo não haver problemas com a operação dos Lynx (concerteza que isto foi tido em conta!!!).
A operação de helicópteros é a grande e única vantagem, na minha opinião, das OHP sobre as JvH.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 29, 2004, 10:46:26 am
Estes Sea Hawk SH 60 não seriam uma boa compra, apesar de já sabermos operar com os linx?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fas.org%2Fman%2Fdod-101%2Fsys%2Fac%2Fsh60.jpg&hash=9b58ff3b47ff4388cd1e1e248079bc3a)


Ou então os SH 2J, referidos pelo JLRC:


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dvhaa.org%2Fimages%2FSH-2G-sm.jpg&hash=6b62e1d78a54e55bd69f42c874309568)


Se se procurasse comprar usado, não traria vantagens financeiras?

É que apesar de tudo os linx actuais já não são novos e se comprarmos novo, os Linx têm aspecto de "carotes".

É que apesar de tudo as próprias OHP também já são usadas.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Junho 29, 2004, 10:51:39 am
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Ricardo Nunes"
As OHP normalmente operam com SeaHawk´s na US navy, aeronave consideravelmente maior do que o Lynx.

Está errado Ricardo Nunes, as OHP short hull, o caso das oferecidas a Portugal, não operam o SH-60 B Sea Hawk mas sim 2 SH-2 G Seasprite, no entanto o hangar delas parece ter dimensões identicas aos das VdG pelo que julgo não haver problemas com a operação dos Lynx (concerteza que isto foi tido em conta!!!).
A operação de helicópteros é a grande e única vantagem, na minha opinião, das OHP sobre as JvH.
Cumprimentos
JLRC


Caro JLRC eu referia-me às "Long Hull", mas a sua chamada de atenção fica registada ( já me tinha sido feita por outro membro ). ;)

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 10:58:31 am
Citação de: "Ricardo Nunes"

Caro JLRC eu referia-me às "Long Hull", mas a sua chamada de atenção fica registada ( já me tinha sido feita por outro membro ). ;)

Cumprimentos,


Tem razão Ricardo, eu é que devia estar com sono. Peço desculpa.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 29, 2004, 12:40:15 pm
JN - 29/06/04

Citar
Fragatas a caminho de Portugal


O Congresso dos Estados Unidos já aprovou a transferência para Portugal de duas fragatas classe Oliver Perry, mas o processo está ainda pendente de uma votação no Senado. Segundo a Lusa, o decreto já tem data de votação marcada no Senado e na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, devendo depois ser assinado pelo presidente norte-americano, George W. Bush, prevendo-se a conclusão do processo para Outubro. As duas fragatas vão substituir os três actuais navios da classe João Belo - NRP "João Belo", "Sacadura Cabral" e "Hermenegildo Capelo" - ao serviço da Marinha desde o final da década de 60. Os navios da classe Oliver Hazard Perry, da década de 80, são projectados como navios de escolta e protecção. A Lei de Programação Militar (LPM), onde estão inscritos os programas de reequipamento das Forças Armadas, contempla 80 milhões de euros para substituir fragatas.  
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 29, 2004, 12:47:14 pm
Finalmente o processo vai andar.

Mas ainda não se sabe se vêem armadas ou será que vêem só com o casco e pouco mais?

Um bom brinde que os EUA nos podiam dar, era oferecerem-nas com 4 helicopteros associados 8)
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 29, 2004, 10:04:13 pm
Citar
Um bom brinde que os EUA nos podiam dar, era oferecerem-nas com 4 helicopteros associados


Seria um pesadelo logístico. A solução mais sensata nesse caso seria vender logo esses helis ( que já deveriam ser velhinhos e todos "batidos")...
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 30, 2004, 01:12:17 am
Citação de: "Spectral"

Seria um pesadelo logístico. A solução mais sensata nesse caso seria vender logo esses helis ( que já deveriam ser velhinhos e todos "batidos")...


Caro Spectral
Sabe que a Austrália comprou 11 SH-2 G Super Seasprite para utilizar nas Anzac e nos novos OPV, apesar de operarem também 16 helicópteros S 70 B Seahawk (versão australiana do SH-60 B americano) nas OHP? Estranho não é? Pelos vistos os Seahawk não cabem nos hangares das ANZAC (MEKO 200, identicas às nossas.
Cumprimentos
JLRC

PS : Estou com dificuldades com o Clix. Vamos a ver se recebe o meu e-mail. Já o enviei para o 2º que indicou.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 30, 2004, 12:48:54 pm
Citar
28 de junho de 2004
Portugal vai finalmente receber duas fragatas “Oliver H. Perry”
Segundo fontes do Ministério da Defesa Nacional português, a Marinha Portuguesa vai receber ainda este ano duas fragatas da classe “Oliver Hazard Perry” da versão "short hull", construídas na Todd Pacific Shipyards Co. Estas duas fragatas, que ao que tudo indica serão a FFG-14 (USS Sides) e a FFG-12 (USS George Philip), entregues à U. S. Navy em 1980 e 1981,respectivamente. Embora retiradas do serviço ativo durante os anos 90, estão num estado de conservação que permite a sua ativação operacional em pouco tempo, como se verificou com a entrega à Polônia de uma unidade semelhante. A chegada desses navios, aguardada desde 2003 pela Marinha Portuguesa, vai resultar num aumento da sua capacidade operacional. Estas fragatas, que aguardam autorização de venda pelo congresso Norte Americano e posterior transferência via FMS (Foreign Military Sales) pela DSCA (Defense Security Cooperation Agency), vão substituir as três fragatas da classe “João Belo” adquiridas aos estaleiros franceses Chantiers de Bretagne no final da década de 60, e que inclusive foram modernizadas em Portugal durante os anos 90. Fala se da possibilidade das OHP serem submetidas a uma pequena modernização numa empresa de construção e reparação naval na Espanha ou na Austrália, países cujas Marinhas utilizam a mesma classe. Desconhece-se se as duas fragatas serão entregues a Portugal com todos os seus equipamentos de origem ou apenas com alguns (mísseis SM-1, Harpoon, torpedos Mk.46, canhão Mk.75 de 76mm, CIWS Phalanx, radares SPS-49 e SPS-55, sistema de guerra eletrônica SLQ-32, sonares SQS-56 e SQR-19). Esta ainda prevista a entrega a Marinha Portuguesa de uma terceira fragata em 2005 ou em 2006, cuja compra foi aprovada na Lei de Programação Militar, por um valor de 80 milhões de Euros para os três navios. Comenta-se que a decisão de comprar aos Estados Unidos da América foi puramente política, pois as chefias militares portuguesas haviam optado pelos navios holandeses das classes “M” (“Karel Doorman”) ou “L”(“Jacob Van Heemskerk”), recentemente adquiridos pela Armada de Chile (2+2).

Segurança e Defesa
(Victor Manuel Saraiva Barreira)


Bom isto já é um bocado anedótico, mas afinal parece que afinal são 3 OHP, não se sabe é que com equipamentos virão.
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 30, 2004, 03:21:54 pm
Citar
Caro Spectral
Sabe que a Austrália comprou 11 SH-2 G Super Seasprite para utilizar nas Anzac e nos novos OPV, apesar de operarem também 16 helicópteros S 70 B Seahawk (versão australiana do SH-60 B americano) nas OHP? Estranho não é? Pelos vistos os Seahawk não cabem nos hangares das ANZAC (MEKO 200, identicas às nossas.
Cumprimentos
JLRC

PS : Estou com dificuldades com o Clix. Vamos a ver se recebe o meu e-mail. Já o enviei para o 2º que indicou.


Sim, já conhecia esse negócio.  :wink:
Vamos por partes:

as Meko 200 podem levar um Seahawk no hangar ( pelo menos as gregas, segundo o Hazegray)

O SH-2G(A) não é um heli ASW como o Seahawk. São plataformas antigas restauradas, equipadas com um radar, FLIR e principalmente úm equipamento electrónico "state of the art". A sua missão será o combate a navios (pequenos) em águas litorais com os mísseis Penguin.

Também pode lançar torpedos, mas não vejo grande utilidade porque não tem qualquer tipo de sonar!

O negócio tem vindo a ser muito criticado, porque o preço subiu muito, para valores quase obscenos. Parece que afinal a decisão de usar uma plataforma usada e integrar-lhe componentes ultra modernos não foi lá muito acertada em termos de custos (e isto é uma lição para toda a gente).

http://www.faaaa.asn.au/pictures/helicopters/seasprite.htm

Quanto às OHP, uma das coisas a ficar na América devem ser os sonares. A marinha pretende instalar-lhes os sonares da JBelo ( iguais aos das VdG).

Cumptos
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 30, 2004, 03:34:58 pm
Citação de: "Spectral"

O SH-2G(A) não é um heli ASW como o Seahawk. São plataformas antigas restauradas, equipadas com um radar, FLIR e principalmente úm equipamento electrónico "state of the art". A sua missão será o combate a navios (pequenos) em águas litorais com os mísseis Penguin.

Também pode lançar torpedos, mas não vejo grande utilidade porque não tem qualquer tipo de sonar!

Não sabia que os SH-2G australianos não tinham sonar. Sendo assim também não percebo porque têm torpedos.



Citação de: "Spectral"
Quanto às OHP, uma das coisas a ficar na América devem ser os sonares. A marinha pretende instalar-lhes os sonares da JBelo ( iguais aos das VdG).

Cumptos


Penso que é uma boa opção porque o sonar SQS-510 é dos melhores da actualidade.
Já recebeu alguma coisa?
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 30, 2004, 03:38:03 pm
Mas o SQS-510 é um sonar de casco, e nos últimos anos os navios com uma capacidade ASW séria ( como por exemplo as T23 inglesas), têm sido equipados com sonares rebocados, que parece que oferecem grandes vantagens ( será ? )

Ainda não chegou nada, mas por vezes os servidores da universidade retêm as mensagens ( especialmente as grandes) até às 7 da tarde...
Título:
Enviado por: tsahal em Junho 30, 2004, 06:10:59 pm
Caros,

Penso que as OHP virao com a maior parte dos equipamentos, duvido que a Armada as queira apenas para passear os militares. A vinda destes equipamentos vai provocar uma pequena revolucao tecnica (novas technologias significa novos conhecimentos). Se bem que sao equipamentos ja existentes mas para Portugal sao novidade. Por falar no SQS 510, os das VDG foram modernizados com por exemplo um sistema para baixar o ruido provocado e um waveguide dryer, mas como sabem as MEKO 200PN estao tecnicamente ultrapassadas, por isso a LPM contempla uma verba para elas. JQT, podes colocar o artigo completo do DE sobre a LPM?Obg.
Título:
Enviado por: P44 em Julho 05, 2004, 11:06:55 am
Do amigo "spock4354", conhecido concerteza por alguns de vós dos discussion boards de www.warships1.com (http://www.warships1.com), recebi este mail, depois de o ter informado acerca da notícia da Lusa:

 I finally heard back from my contact at the inactive ships yard here in Bremerton.  Your news agency is pretty close to being right on.  FFG-14 will begin its reactivation in October but it will likely not be ready to sail to Portugal until mid to late 2005.  The FFG-12 transfer is still pending Congressional approval but is likely to begin reactivation early in 2005 for a late 2005 or early 2006 transfer.  

     Apparantly they will be re-engined prior to transfer and that will account for some of the delay.  I used to serve on FFG-57 and our re-engining took about 60 days to complete.  


Bom, parece que ainda vai demorar mais do que estávamos á espera :shock:
Título:
Enviado por: P44 em Julho 13, 2004, 02:58:01 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg78.photobucket.com%2Falbums%2Fv297%2FRuiPinheiro%2Ff.jpg&hash=b294b2ab1afd7e3b5218390cb41283a3)


A ver se reavivo este tópico... 8)
Título:
Enviado por: papatango em Julho 28, 2004, 12:53:43 pm
O ministro da defesa nacional (e do mar :roll:  e as suas eventuais substitutas deverão ser navios de bastante maior porte (contra-torpedeiros).

Depois de se terem pago os submarinos, as duas fragatas/contra-torpedeiros, deverão ser o objectivo principal da marinha, uma vez que os NPO's e o NavPol, são proporcionalmente relativamente baratos.

Aliás, o NavPol, deve ser feito de ouro...


Cumprimentos
Título: Eses políticos...
Enviado por: ferrol em Julho 30, 2004, 08:49:32 am
Citação de: "papatango"
O ministro referiu explicitamente DUAS fragatas, as quais, segundo as palavras do ministro, terão um custo (as duas) equivalente a 16% do preço de uma nova.

As fragatas só serão mais caras que os submarinos se se tratar de um contra-torpedeiro, tipo F-100 ou LCF

O preço calculado pelo ministro foi de ? 500 milhões, sendo que o orçamento disponível é de ?80 milhões. Portanto, 80 representa 16% de 500.

Lendo nas entrelinhas, conforme já tinha sido referido, as duas Perry, são os navios destinados a protecção anti-aérea  :roll:  e as suas eventuais substitutas deverão ser navios de bastante maior porte (contra-torpedeiros).

Con este comentario do señor ministro véñenme á cabeza algúns comentarios:

1º.- Como tódolos políticos mistura hábilmente a realidade. As comparacións das OHP coas F-100 e demáis non teñen cabida, xa que son de xeracións distintas, polo tanto incomparables.
Supoño que a idea do ministro era amosa-lo baratas que van sair esas OHP comparándoas cos actuais modelos.

Agora ben, nin unha F-100 vale 500 millóns, máis ben 400, nin unha OHP nova valía 500 millóns, máis ben 200 unha corta armada, logo o que merca Portugal son 2 cascos valeiros por +- 1/3 do prezo de novas, ó que logo haberá que sumar o armamento, que de momento supoñamos que será o das unidades que se dan de baixa, polo que o prezo final non subirá moito.

2º.- Non hai que ler entreliñas para saber que serán predominantemente AAW. Todos os desenrolos occidentais desde que os rusos non teñen aquela potente flota de submariños veñen adicados a roles AAW, daí o desenrolo de APAR´s, SMART´s ou perfeccionamento dos SPY.

De tódolos xeitos, gracias PT pola aportación. Saúdos ó forum.
Título:
Enviado por: emarques em Julho 30, 2004, 03:44:02 pm
Bem, o que ele disse foi que as duas fragatas vinham por 16% do preço de duas fragatas novas. Os 80 milhões são para as duas, não é? A 200 milhões cada uma será 20%. Até nem está longe. :)

Agora resta saber se conseguem mesmo pôr as duas fragatas em funcionamento por 80 milhões...
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 23, 2004, 08:11:36 am
Bom dia a Todos!!!!

Voltei de "férias", ou melhor, de um "periodo de ausência de trabalho", e fui verificar os mails.
Segundo o meu conhecido de Bremerton, que tb foi de férias, qd voltou , a FFG-14 já tinha deixado Bremerton (estará a caminho???) :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 24, 2004, 07:43:40 pm
Citação de: "P44"
a FFG-14 já tinha deixado Bremerton (estará a caminho???)
Se calhar afundou-se :mrgreen:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 24, 2004, 09:10:31 pm
"Se calhar afundou-se"

Pensei no mesmo!  :mrgreen:  :mrgreen:
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 26, 2004, 11:27:53 am
Citação de: "Luso"
"Se calhar afundou-se"

Pensei no mesmo!  :mrgreen:  :wink:  :lol:
Título:
Enviado por: dmbc em Agosto 26, 2004, 08:48:44 pm
Saudações,

Um colega meu enviou-me estas imagens resultado da incrivel falta de fazer de que ele padece...  :)

Uma antevisão de uma Perry "modernizada":
http://mega.ist.utl.pt/~dmbc/NRP%20PerryClass.JPG

Outra antevisão de um dos tais "Cruzadores AAW", penso que baseada na LCF:
http://mega.ist.utl.pt/~dmbc/NRP_GagoCoutinho.JPG

Por falar em NavPol:
http://mega.ist.utl.pt/~dmbc/NRP_InfanteDHenrique_2.JPG

E por fim corvetas/patrulhas Visby/Skjold:
http://mega.ist.utl.pt/~dmbc/Corveta_Por_4.JPG

http://mega.ist.utl.pt/~dmbc/Patrulha%20Skjold.JPG

Sem mais, desejo a todos os que estejam de férias umas boas ditas...
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 27, 2004, 10:25:24 am
Citar
Um colega meu enviou-me estas imagens resultado da incrivel falta de fazer de que ele padece...
 :shock:  :shock:

Impressionante!!!!
Quem é esse seu amigo, o George Lucas????? :wink:
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 18, 2004, 04:57:13 pm
:D  há rumores "serios" que afinal vamos ter 3 OHP.

alguém sabe mais?
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 20, 2004, 10:32:02 am
Citação de: "miguel"
:D  há rumores "serios" que afinal vamos ter 3 OHP.

alguém sabe mais?


Também já li na net acerca desses "rumores", mas acho que por enquanto não passam mesmo disso... :roll:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 01, 2005, 07:04:38 pm
Circula rumores que as nossas OHP estão mesmo em mau estado!
Seria possivél com a mudança de governo cancelar esse programa, e substituir por outro?
Eu pessoalmente julgo que seria melhor a Armada ficar com 3 Submarinos Novos e as 3 Vasco Da Gama Modernizadas :?:
Título: Rumooore, rumooore...
Enviado por: ferrol em Fevereiro 03, 2005, 10:42:05 am
Como dicía Rafaella Carrá, "rumooore, rumooore, la la laaala".
En realidade, as fotos que nos amosou aquí o autoexiliado P44 referidas ó estado das OHP, indicaban que hai unhas semanas estaban en porto e estaban sendo postas en funcionamento. E seguro que os americanos saben facer recuperacións de navíos despois de dalos de baixa, así que hai que ter confianza nos asteleiros americanos.

Outros países tamén teñen OHP, curtas ou longas de transferencia americana e ningunha se hundíu todavía, así que tranquilidade, todo vai ben.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 03, 2005, 02:05:51 pm
Olhó Ferrol que ainda se lembra da Rafaella Carrá!  :mrgreen:
Título: Pois sí, pois sí...
Enviado por: ferrol em Fevereiro 03, 2005, 02:18:16 pm
Pois sí, aínda me lembro de Rafaella Carrá. Gran artista e cantante, show-woman e presentadora na RAI e aquí.na TVE.¿Andivo tamén na RTP?
Lembremos:
"Mamá dame 100 pesetas
poooorque a América me voy
Pero, no sé,
si en día volveréééé."  :P

Hai, que tempos aqueles...Por certo, os tempos das OHP, para que non digan que me vou nun off-topic.  8)

Aqueles foron bos tempos, sen dúbida,  :lol:
Salutti tutti cuanti.  :wink:
Título:
Enviado por: Tiger22 em Março 17, 2005, 12:18:27 am
Citar
GRUPO DE PROJECTO PARA A TRANSFERÊNCIA, REACTIVAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS FRAGATAS DA CLASSE “O. H. PERRY” CEDIDAS PELO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA A PORTUGAL (GP-FFG):

-   DETERMINAÇÃO:

------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, nº 16/05, de 3 de Março:

Considerando que o Grupo de Trabalho para o Estudo da Reconfiguração da FF14 (GT FFG), criado pelo Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n° 03/041, de 21 de Janeiro, concluiu o desenvolvimento dos estudos de que foi incumbido, apresentando o correspondente relatório.

Considerando que as competentes autoridades dos Estados Unidos da América autorizaram a transferência para Portugal de duas fragatas da classe “OLIVER HAZARD PERRY”, as FFG 14 e 12, “USS JOHN H. SIDES” e “USS GEORGE PHILIP”, respectivamente.

Considerando que se torna agora necessário desenvolver as acções tendentes à transferência, reactivação, reposição da sustentabilidade, modernização, organização do apoio logístico integrado, formação e treino das guarnições e demais pessoal técnico, bem como a futura integração na Marinha dos referidos navios.

Determino o seguinte:

1.  É extinto o Grupo de Trabalho para o Estudo da Reconfiguração da FF14 (GT FFG) e criado, em sua substituição e na dependência do Superintendente dos Serviços do Material, o Grupo de Projecto para a Transferência, Reactivação, Modernização e Integração das fragatas da classe “OLIVER HAZARD PERRY” cedidas pelo governo dos Estados Unidos da América (EUA) a Portugal (GP-FFG).

2.  O Superintendente dos Serviços do Material poderá delegar no director de Navios a competência para a prática dos actos relacionados com a actividade do GP-FFG.

3.  O GP-FFG é chefiado por um oficial superior e integra outros oficiais e demais pessoal de reconhecida competência nas áreas tecnológicas abrangidas, bem como de outras áreas funcionais, designadamente do pessoal e operacional.

4.  Ao GP-FFG serão agregados militares indigitados para as futuras guarnições tendo em vista participarem na preparação da integração das futuras unidades, designadamente no estudo, formação em geral, treino das guarnições e organização interna das unidades navais, em ligação com o Estado-Maior da Armada, Comando Naval (Flotilha), a Superintendência dos Serviços do Pessoal (Direcção do Serviço do Pessoal e Direcção do Serviço de Formação) e a Superintendência dos Serviços do Material (Direcção de Navios).

5.  Os organismos e entidades responsáveis por áreas específicas dão apoio, ou pronunciam-se, conforme se revele necessário, na respectiva esfera de competência, designadamente nos domínios da autoridade técnica de navegação (Instituto Hidrográfico), de saúde (Superintendência dos Serviços do Pessoal - Direcção do Serviço de Saúde), de abastecimento (Superintendência dos Serviços do Material - - Direcção de Abastecimento) e de execução fabril (Superintendência dos Serviços do Material - Arsenal do Alfeite).

6.  O chefe do GP-FFG é nomeado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, sob proposta do superintendente dos Serviços do Material, ouvido o superintendente dos Serviços do Pessoal.

7.  Compete ao superintendente dos Serviços do Pessoal, sob proposta do chefe do GP-FFG, a nomeação do restante pessoal das áreas técnicas que integram o Grupo de Projecto, bem como a nomeação dos oficiais mencionados em 4. para agregar ao GP-FFG.

8.  Compete ao Chefe do GP-FFG:

a.  Chefiar e dirigir o pessoal atribuído ou agregado ao Grupo de Projecto;

b.  Propor o planeamento das acções a desenvolver para a concretização das diversas actividades de Transferência, Reactivação, Modernização e Integração dos navios na Marinha;

c.  Planear, coordenar e controlar a actividade do grupo e toda a actividade de relacionamento externo;

d.  Identificar e propor as medidas complementares ou alternativas que considere necessárias e adequadas à execução do projecto, de acordo com os objectivos estabelecidos;

e.  Manter o superintendente dos Serviços do Material informado sobre a evolução da execução do projecto, designadamente através de relatórios trimestrais.

9.  Compete ao GP-FFG:

a.  Desenvolver os contactos com as autoridades técnicas e prestadores de serviços para definir os trabalhos de reparação, substituição, modernização e reconfiguração a que os navios devam ser submetidos, dentro do cumprimento dos requisitos operacionais aprovados e do tecto financeiro atribuído;

b.  Aprovar as listas de trabalhos de manutenção, reparação e alteração a executar nos navios, que resultarem das avaliações e auditorias técnicas conjuntas com os organismos técnicos das autoridades americanas, dentro dos recursos financeiros atribuídos ao projecto;

c.  A gestão técnica dos CASE relativos ao programa, de acordo com o que vier a ficar consignado nas Letters of Agreement (LOA) celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA, em articulação com o Gabinete de Ligação da Marinha junto da Navy International Control Point - Philadelphy - NAVIC-P (GLMN), designadamente para efeitos de gestão económica e financeira;

d.  Definir as entidades executantes dos trabalhos, em resultado da aplicação de critérios técnico-económicos e de acordo com o que vier a ficar consignado nas LOA celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA e demais documentação do programa, incluindo o planeamento e os encargos administrativos inerentes a cada hipótese possível;

e.  Identificar e propor alterações aos CASE e demais documentação relativa ao programa.

f.  Determinar a composição dos bens de apoio logístico, Co-ordinated Shipboard Allowance List (COSAL) e Consolidated Shore-based Allowance List (COSMAL) no apoio de terra e de bordo;

g.  Promover e coordenar a elaboração dos programas de formação e treino, em ligação com as entidades responsáveis pela sua execução, de acordo com o que vier a ser consignado nas LOA celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA e demais documentação do programa, e com os órgãos da Marinha com competências na matéria;

h.  Aprovar os cadernos de provas de entrega e aceitação, os respectivos planeamentos e os resultados;

i.  Verificar as condições de entrega e recepção de todos os bens e serviços e assinar os respectivos autos, certificados e quaisquer outros documentos de natureza técnica e de informação logística;

j.  Identificar eventuais atrasos na entrega de bens e serviços a propor as medidas adequadas a cada situação no enquadramento de contratos e acordos em vigor;

k.  Verificar o cumprimento de obrigações contratuais, incluindo garantias, segurança, seguros, matérias classificadas e outras devidas pelas entidades contratadas;

l.  Promover a obtenção de eventuais bens e serviços não consignados nem contratados e que se revelem indispensáveis à concretização do programa, os quais se deverão conter, em princípio, nos limites financeiros aprovados;

m.  Promover e dinamizar a integração dos navios na Marinha, designadamente nas áreas de apoio técnico, informação logística, do abastecimento e das infra-estruturas;

n.  Promover a formação e treino das guarnições e o apetrechamento e preparação dos organismos de manutenção do segundo e terceiros escalões.

10. Os encargos com o GP-FFG são suportados pela LPM, programa “Capacidade Oceânica de Superfície”, ou por outra fonte de financiamento que venha a ser determinada.

11. O GP-FFG é apoiado técnica e administrativamente pela Direcção de Navios.

12. O GP-FFG será extinto quando for criada estrutura de missão que o substitua ou pelo acto de aprovação do relatório final, que deverá apresentar após a integração na Marinha e conclusão da modernização do último navio.

1   O Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, nº 03/04, de 21 de Janeiro, foi publicado na OA1 4/28-1-04 ANEXO – S.
Título:
Enviado por: Tiger22 em Junho 01, 2005, 12:50:43 am
Citar
(Source: ADI Limited; dated April 7, web-posted April 14, 2004)


ADI Limited’s FFG Upgrade Project – the most sophisticated enhancement of Australian warships undertaken in Australia -- has entered the next phase of production following the on schedule undocking of HMAS Sydney.

HMAS Sydney, the first of the Royal Australian Navy’s guided missile frigates to be upgraded, has been moved from dry dock to berthside at ADI’s Garden Island facility in Sydney to complete the installation phase. The setting to work of the enhanced combat system will commence this month.

The Upgrade Project is not only a complex integration task that will see the FFG combat systems upgraded to ensure the ships’ operational effectiveness against regional threats, but the intrusive nature of the platform work means ADI is effectively rebuilding significant parts of the ship to incorporate the enhancements.

The upgrade represents the first time in Australia that a naval prime contractor has undertaken the roles of both platform and combat system design in-house to ensure proper integration at the whole-of-ship level.

The dry docking saw the installation of four new diesel generators, the vertical launch system housing (including rip out and reinforcement through four decks) and air conditioning plant. Also installed was combat system equipment including new mine avoidance sonar, electronic support and all upgraded fire control system hardware. ADI built a 3D model of the forward part of the ship enabling any potential system interferences to be designed out.

ADI’s approach to the removal and replacement of the diesel generators is believed to be a world first for FFGs. After completing trade off studies of various options, it was decided to remove each generator, bed plate and hull structure as a single unit, avoiding the disassembly of equipment onboard and the extensive removal of internal systems. Three generator units were removed through openings in the side plating and the fourth by cutting out the bottom hull plating and lowering it to the dock floor. Reinstallation followed the reverse process.

ADI managing director, Mr Lucio Di Bartolomeo, said the successfully completed rip out and installation phase underlined ADI’s unmatched naval engineering capabilities.

“With its cost, time and safety benefits, ADI is confident its innovative approach to removing the diesel generators will become the future standard for FFGs,” he said.

“The new capabilities that ADI developed for the Huon Class minehunters are vested in our people, processes and business systems and are flowing through to the FFG upgrade. “The upgrade is now following the minehunter project in producing its own ‘first time in Australian naval ship production’ successes.

“ADI now has the knowledge, the capabilities and the people required for all of Australia’s major warship programs.”

The land based test site ADI established at Garden Island for the FFG upgrade enabled combat system software integration testing to begin in advance of HMAS Sydney being handed over to the company. Further formal combat system development and stress testing of system software will be undertaken ashore in May.

The software is scheduled for formal release to HMAS Sydney in July for harbour testing. An engineering version will be available to assist in the set to work process. Sea trials will follow the harbour tests with the frigate due for delivery to the RAN in the final quarter of this year.

This is a significant upgrade of the FFG's capabilities. The main parts of the work apart from those mentioned above, include: replacement of the SM-1 Standard, long range SAM, with the latest version of the SM-2 Standard SAM. Inclusion of an 8 cell Mk 41 vertical Launch system (VLS) for the Evolved Sea Sparrow Surface to Air Missile (ESSM), which provides an extra 32 SAM's as each ESSM is "quad packed" in the VLS cell. The "new" FFG's are also being upgraded with the Harpoon 2 missile and the new Eurotorp MU-90 torpedo. In addition the Electronic Warfare, air-search radar and missile fire control systems are being upgraded to accomodate and take full advantage of the new weapon systems. The habitability of the ships are also being upgraded to allow a slightly more comfortable environment for the sailors on board. The ships helicopter, the S-70 Seahawk is also in the process of being upgraded with new Electro-Optic and FLIR surveillance systems and rumours are that the Seahawk will also carry and fire the Penguin anti-ship missile though the RAN is keeping quiet on this... All in all the FFG's will be a pretty formidable ship when the upgrade's complete."


DEFENCE TO UPGRADE SHIP’S AIR DEFENCE MISSILE SYSTEM



Four of Australia’s Adelaide Class Guided Missile Frigates will be capable of firing the SM-2 missile after the Government approved a $550 million upgrade of their area air defence missile systems, Defence Minister Robert Hill announced today.

Senator Hill said the upgrade of HMA Ships Darwin, Melbourne, Newcastle and Sydney by early 2009 would significantly improve the air warfare capabilities of the Royal Australian Navy.

"The SM-2 missile is a member of the Standard Missile family produced by Raytheon and a highly capable modern variant of the ageing SM-1 missile system currently used on the FFGs," Senator Hill said.

"SM-2 benefits from significant improvements in communication techniques, advanced signal processing and propulsion improvements. The missile has an improved range to more than 50 nautical miles and enhanced performance against modern anti-ship missiles and aircraft.

"The upgrade will significantly extend the range of the area air defence region and provide greater potential for target intercept and destruction – a major capability boost for the Navy and a great asset for potential coalition operations.

"The SM-2 missile, or a derivative of it, will also be incorporated into our future Air Warfare Destroyers."

Senator Hill said the Government selected the SM-2 missile following a stringent testing and evaluation program with the assistance of the United States Navy.

The project covers the acquisition of SM-2 missiles and their integration into the FFGs. Missiles purchased will be both the training and live variants.

Equipment installation will be carried out in Australia. Australian industry involvement in the repair, maintenance and manufacture of components for the SM-2 missile is also being pursued.


Será que vale a pena fazermos algo semelhante? :?

Sugestões.
Título:
Enviado por: papatango em Junho 01, 2005, 08:07:04 pm
Em primeiro lugar, há um problema chamato "No guito"

Depois, há outra questão.
Eu acho que apenas quatro fragatas vão ser modernizadas.

Ora as fragatas australianas, são originalmente seis e entraram ao serviço nos seguintes anos:

1980
1981
1983
1984
1992
1992

Duas, são contemporâneas da USS Sides, duas são ligeiramente mais novas e as outras duas são ligeiramente mais modernas que as Vasco da Gama.

Portanto, a modernização é feita em duas fragatas mais antigas e em duas fragatas relativamente modernas.

As fragatas Sides e Philip, foram comissionadas em 1980. Portanto, as seis fragatas australianas, com a excepção de uma, são todas mais modernas. E as mais antigas não vão sofrer upgrade nenhum.

A Australia, moderniza duas fragatas meio velhas, é verdade, mas fica com uma classe de quatro, com duas que são relativamente novas.

Para Portugal, gastar o dinheiro que custa o upgrade, em navios, todos eles mais antigos que os australianos, talvez não fosse a melhor opção.

Dito isto, é verdade que as capacidades das Perry ficam muito melhoradas. Uma das questões mais esquisitas, no entanto, é a manutenção de dois lançadores, porque segundo consta, para embaratecer os custos, os Harpoon, continuam a ser lançados do lançador antigo e os ESSM, utilizam o lançador vertical novo.

A não modernização das Perry portuguesas, será até uma boa noticia, porque enquanto os navios forem reconhecidamente velhos, haverá argumentação para adquirir outros, mesmo que em segunda-mão.

Mais urgente e necessária é a modernização das Vasco da Gama, que parece começar pelo CIWS, mas que, para fazer sentido, deverá passar também pelos ESSM, só que neste caso, utilizando o actual lançador.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Junho 08, 2005, 09:37:19 am
Hummm... o quererá esta notícia dizer...

Raytheon Awarded $11.2 Million Standard Missile-1 Full Service Support Contract
 
 
"(Source: Raytheon Co.; issued Jun 7, 2005)
 
 
TUCSON, Ariz. --- Raytheon Company has been awarded an $11.2 million Standard Missile-1 (SM-1) full service support contract by the U.S. Navy.  
 
The contract provides for logistics support, depot repair, missile recertification and engineering and technical support for international users of the ship self defense system as well as regraining the missiles' Mk56 dual thrust rocket motors. Raytheon will use residual U.S. Navy assets to provide for sufficient components to support the repair of the international SM-1 inventory.  
 
The contract will support missiles for the governments of Bahrain, Chile, Egypt, France, Italy, Japan, The Netherlands, Poland, Portugal, Spain, Taiwan and Turkey under the Foreign Military Sales program.  
 
"With this contract, Raytheon has committed to the U.S. Navy and our international users that we are here to support our products. Our approach has brought together many innovative processes from other Raytheon programs and applied them to create a support program that will benefit the users, the Navy and Raytheon," said Ed Miyashiro, vice president of Raytheon's Naval Weapon Systems.  
 
Through product and mission support, Raytheon ensures its customers have the products, systems and capabilities at the right place and at the right time, every time.  
 
SM-1 support work will be done in Tucson, Ariz., Camden, Ark., and Sacramento, Calif., and will be completed by September 2006.  
 
SM-1 is deployed on 66 platforms and provides an effective air defense capability for international frigates and destroyers.  
 
-ends-  "

Standards para Portugal...
Título:
Enviado por: Luso em Junho 17, 2005, 08:44:14 pm
Segundo o "O Independente", terão ocorridos contactos entre Luís Amado e o Rummy...
Creio que o Amado terá afirmado que a situação económica portuguesa não era boa pelo que estava a reconsiderar a questão das fragatas.
Para mim isso quer dizer: - Adeus Sides!

O que provavelmente não será má ideia.

Que me dizem de aqui fazermos um estudo económico de umas fragatitas modernas para durar uns 30-35 anos e as duas FFG7 para durar 10-15 por cerca de €240M?
Quanto custa operar anualmente uma FFG7?
Título:
Enviado por: papatango em Junho 17, 2005, 09:19:07 pm
Assim de cabeça, os custos anuais de operação de uma fragata portuguesa, deverão andar pelos €10 a €15 milhões, em pessoal, manutenções e operação de rotina (desde as batatas e os bifes, aos consumiveis para os sistemas de combate).

Mas, de qualquer maneira, € 240 milhões não dá para fazer coisa nenhuma. Além disso, se não temos os (2 x € 40 milhões) para as Perry, onde vamos buscar a "pasta" para comprar outros barcos?

A opção a não adquirir as Perry, é: Adquirir NADA.

Continuamos a brincar com a tropa, pois fica muito complicado entender onde é que gastamos o dinheiro.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Junho 17, 2005, 09:21:50 pm
Mais esta nota:

Não é por nada, mas o Independente, ou está extremamente bem informado, e tudo o que está escrito nos famosos 50 programas é mentira, ou então anda a dar com cada calinada que até mete impressão.

O que vindo de O Independente, é infelizmente o mais provável.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Junho 17, 2005, 09:51:20 pm
PT, o artigo fala em €240M para os upgrades. Mas é como dizes: é empatar... o patego.
Este Amado não vai fazer nada.
Título:
Enviado por: papatango em Junho 17, 2005, 10:20:21 pm
O problema, como já referi noutro lado, é que o valor de €240 milhões, não foi nunca referido por ninguém, que não o jornal O Independente.

€ 240 milhões, sería o preço, por alto, que custaria a Portugal modernizar as Perry ao nível das fragatas da Australia, e transforma-las em navios muito mais sofisticados, acrescentando-lhes um lançador vertical para misseis ESSM, e alterando vários outros sistemas.

Estas Perry, ficariam fragatas mais sofisticadas que as Vasco da Gama. O problema, é que se trata de navios antigos, e seria um pouco deitar dinheiro fora ao fazer este tipo de operação. Principalmente porque, por esse dinheiro tinha sido possivel comprar as J.v.Hemsckerk que eram mais modernas, embora sobre as Perry tivesse apenas a vantagem de um radar muito melhor. De resto, as JvH têm as mesmas armas das Perry, e nem sequer têm um canhão.

Sinceramente gostava de saber qual a razão da referência a esses € 240 mihões.

Porque se Paulo Portas estava a pensar de facto na modernização das Perry a um padrão muito mais sofisticado, o que implicaría o gasto de mais dinheiro, então o argumento de que não comprámos as fragatas da Holanda porque não havia dinheiro, deixaria de fazer sentido.

Mas a LPM não previa € 240 milhões para as fragatas e sim € 80 milhões, para a substituição das João Belo,  que eram três, mas seríam  substituidas por duas. Logo €80M a dividir por 2 = €40M.

A aquisição de novas fragatas, custará mais ou menos o mesmo que custou o programa dos submarinos, ou seja, de €800 a €1000 milhões (dependendo do modelo).

A escolha mais lógica, para mim, seria o modelo de fragata anti-aérea holandesa..

O que pode estar a ocorrer, neste momento, é que para conseguir gastar menos dinheiro, nem os €80 milhões previstos para o programa de substituição das João Belo estejam disponíveis. E aí sim, o programa das Perry pode ser afectado.

Não sei também qual será a posição da marinha quanto ao estado das João Belo, e quanto custará tentar extender o periodo de vida util destas fragatas, para mais uns cinco a oito anos, até que se possa pensar em fragatas novas.

Se eu fosse governante, neste momento atrasava ou cancelava as Perry e dizia à opinião pública que as F.A. estão a fazer a sua parte do sacrificio. Até ao fim da legislatura, ía mostrando os NPO's e realçando as suas capacidades. Fazem-se umas conferências de imprensa a bordo, leva-se a criançada no Dia da Defesa Nacional para o mar etc...
Depois, se a situação económica melhorasse, e depois de ganhar as eleições (logo a seguir, que é quando se apresentam as medidas complicadas) tratava de explicar que Portugal só tem três barcos de guerra e que precisa de mais dois.

Mas o mais provável é que vamos andando com uma marinha de NPO's e vá lá com sorte.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Junho 17, 2005, 10:23:38 pm
Amigos marinheiros mais sabedores:
Precisaremos de SM1s?
Uma Karel Doorman com SEAPAR não era capaz de dar conta do recado suficientemente?
Título:
Enviado por: Tiger22 em Junho 28, 2005, 02:25:16 pm
Confirma-se que a 1ª OHP chega antes do fim do ano a segunda no início do próximo e que se esta a negociar uma terceira?

Um amigo da Marinha disse-me isso. Alguém confirma?
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 12, 2005, 05:36:43 pm
Faz sentido adquirir Fragatas com 25 anos de idade?
Sabemos que um navio tem uma vida até 30/40 anos ?

Sera a opção certa? :idea:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 13, 2005, 05:11:03 pm
Tiguer:

Não posso confirmar:

O que me foi dito, embora sob reservas, é que a 1ª OHP só cá chegará lá para maio/Junho de 2006 e a segunda 2 meses depois.

______________


Miguel:

Eu também não gosto muito das OHP, mas dado que precisamos de plataformas AAW, foi o que se pode arranjar, já que se prescindiu da possibilidade das JvH.

Vêm tapar uma lacuna na nossa Armada, já que as Vasco da Gama são mais para ASW e ASuW

Não acredito que estejam muitos anos ao nosso serviço, já que têm perto de 26 anos, mas enquanto não houver verba para melhor, acho que teremos que nos governar com elas. :cry:

Quanto ao 3º submarino, concordo consigo.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 20, 2005, 11:41:00 pm
A cavalo "quase dado" não se olha o dente.

Neste momento, o problema principal é que continuamos a ter apenas três fragatas com alguma capacidade militar.
O problema é que as Perry ainda não chegaram e por isso ainda não foi possível começar a treinar o pessoal e a incorporar os navios na marinha.

De notar que, no programa prós e contras, foi referido que o esforço do governo anterior seria mantido, o que pode querer dizer que de facto as restrições a que foi feita referência há tempos na imprensa eram um bocado mais para inglês ver.

Portanto, não há razões para pensar que há algum atraso com as Perry, para lá do que seria normal. Do mal o menos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Duarte em Outubro 19, 2005, 03:28:17 am
Encontrei este pequeno artigo num blog Socialista:

"Novas Silhuetas para a Armada - Se?


Fragata USS FFG-14 "Sides" da Classe "Oliver Hazard Perry".

O Chefe de Estado Maior da Armada, almirante Vidal Abreu, falou recentemente na necessidade de aproveitar a "irrepetível" oferta dos EUA de venda de duas fragatas a um preço extremamente barato para substituir as actuais e já velhas fragatas da classe "Comandante João Belo".

Não sendo propriamente novas, as fragatas FFG 12 “George Philip” e FFG 14 “Sides” que podem ser incorporadas na Armada, são navios muito modernos que darão outro visual à marinha de guerra nacional e um notável poder de combate pois vão substituir as mais que obsoletas “Comandante João Belo”.

As fragatas foram oferecidas a 150 milhões de dólares, um preço de favor que talvez tenha a ver com a gratidão dos EUA relativamente ao apoio dado pelo anterior Governo Português à intervenção no Iraque. São da classe “Oliver Hazard Perry”, uma das mais numerosas da marinha norte-americana com 51 unidades sob o pavilhão americano e mais umas tantas construídas por países aliados como a Espanha, Austrália e Taiwan. Acrescente-se, todavia, que carecem de ser repostas em funcionamento e remuniciadas e reequipadas com novos motores ou com motores recondicionados, o que elevará o preço para mais do dobro. Mesmo assim, ainda serão baratas se compararmos com o custo de navios novos. Resta saber é como o Governo actual vai encontrar a verba necessária sem aumentar o défice das contas públicas.

As duas unidades de um grupo de três que o governo PSD/PP se comprometeu a adquirir podem vir a ser os maiores navios da marinha portuguesa, já que ultrapassam em tamanho as Meko 200 da classe “Vasco da Gama”, 124,4 metros de comprimento contra 115,9 por 14,5 contra 14,8 e 4,4 contra 5,97 m, além de 2648 / 3486 toneladas de deslocamento mínimo e máximo contra 2920 / 3200 das “Vasco da Gama”.

A FFG 12 “George Philip” foi incorporada na US Navy a 18.01.80 e FFG 14 “Sides” a 30.05.81, mas estão desde os anos noventa fora de serviço na reserva, podendo vir a ter um tempo de serviço na Armada de mais de dez anos.

Fundamentalmente, as “Oliver Hazard Perry” de “short hull”, casco curto, como são designadas para as diferenciar de outras mais recentes com 135,7 m de comprimento, são navios à americana, isto é, com mais tonelagem e mais casco que armamento e maquinaria. Diz-se isso por possuírem um único lançador de mísseis do tipo Mk 13 para lançar a dotação máxima de 40 mísseis SM-1 SAM (anti-aéreos) e “Harpoon” SSM (anti-navios) e uma única peça de artilharia, o famoso canhão italiano Oto Melara de 76 mm, completada com um sistema “Vulcan-Phalanx” de combate a curta distância contra mísseis ou aviões. Além disso estão equipadas com 12 tubos lança-torpedos anti-submarinos Mk 32 de 12,75 polegadas.

O sistema propulsor é constituído por duas turbinas a gás LM 2500 GE de 40 mil cavalos-vapor ligadas a um único veio e hélice, permitindo uma velocidade máxima de 28,5 nós e 4.500 milhas de navegação a 20 nós. Estas turbinas têm a vantagem de serem iguais às das fragatas “Vasco da Gama”, mas falta um motor diesel para uma navegação mais económica de cruzeiro. Não são navios de patrulha, mas para isso estão implementadas outras soluções para a Marinha de Guerra.

Em caso de avaria das turbinas, há dois motores retractáveis de 325 cavalos que permitem a navegação de emergência a 6 nós.

As “Oliver Perry” possuem um elevado grau de redundância, nomeadamente dois sistemas de controlo de fogo, dois radares de pilotagem bem separadas e muita mais duplicação pouco apreciada em tempos de paz, mas bem útil em operações militares.

O sonar de casco SQS-56 é muito limitado, sendo de feixe directo, mas em compensação levam um sonar rebocado SQR-19 de maior alcance a ser eventualmente completado por um sonar hélio-transportado.

A FFG 12 e a FFG 14 foram concebidas para levarem dois helicópteros “Lamps III”, mas de facto não levam mais que um, pois falta-lhes para efeito algum equipamento que só apareceu a partir das fragatas FFG 36 de casco mais longo. Mesmo assim, possuem um excelente hangar que deverá dar para um hélio do tipo do “Lynx” das “Vasco da Gama”.

O casco é de alumínio com liga especial de 19 mm na zona dos mísseis e de aço de 16 mm no envolvimento da casa das máquinas.

Sendo navios aparentemente ligeiros e pouco protegidos, a realidade é que uma fragata igual às que vêm para a Armada, a FFG 31 “Stark” sobreviveu ao impacto de dois mísseis “Exocet” verificado a 17.05.87 e lançados por engano por um “Mirage F-1” iraquiano no decurso da guerra entre o Iraque e o Irão e que causou a morte de 37 membros da guarnição da “Stark”.

A FFG 31 estava então no Golfo Pérsico, a menos de 100 milhas das costas do Irão, numa zona frequentemente atacada pelos jactos iraquianos para impedir as exportações petrolíferas do país do Ayatola Komeni. A 12 milhas de distância e a 5 mil pés de altitude, o “Mirage F-1” iraquiano disparou o primeiro “Exocet” que à velocidade de 900 km por hora atingiu o casco por baixo da ponte de comando sem que no navio americano tivesse havido tempo para pôr a funcionar o sistema “Vulcan-Phalanx” que estava no modo operativo manual. A ogiva explodiu em plena camarata da guarnição, fazendo com que muitos marinheiros tivessem sido projectados para o mar pelo enorme buraco aberto pelo míssil. As chamas desenvolveram-se através de parte da estrutura de alumínio e atingiram a central de combate e, como tal, paralisaram toda a capacidade combativa do navio. O míssil foi visto da ponte 10 segundos antes e poucos segundos depois da explosão do primeiro míssil verificou-se o segundo impacto na super-estrutura. Deste segundo “Exocet”, a ogiva não explodiu, mas o carburante não consumido do motor foguete provocou um incêndio enorme.

Posteriormente, os americanos disseram que o sistema “Vulcan-Phalanx” estava avariado com um defeito no computador, mas a realidade deverá ser que o ataque não era esperado ou que, talvez, contra este tipo de ataque a defesa não seja possível. Nessa época, Sadam Hussein era considerado “amigo” dos americanos e comprava armas e munições a todos os países do Ocidente, incluindo a Portugal que também fornecia o Irão.

Fundamentalmente, as “Oliver H. Perry” são actualmente escoltadores oceânicos anti-aéreos com alguma capacidade anti-navio e anti-submarina. Foram a dada altura consideradas excedentários na marinha norte-americana e propostos para venda a vários países aliados, mas posteriormente, a US “Navy” reconsiderou e voltou a valorizar estes navios como indispensáveis para o combate mundial ao terrorismo e a eventuais países que o apoiam. Permitem multiplicar a presença norte-americana em muitos locais do globo, considerando que o número de países altamente equipados com sistemas como a dupla “Mirage F-1 – Exocet” tende a diminuir dado o seu alto custo e a URSS não existe mais para fornecer algum equipamento bélico a países pobres. A doutrina táctica de utilização deixou de ser de escolta oceânica para passar a ser de patrulhamento anti-aéreo e anti-navio em zonas mais ou menos costeiras e, nesse aspecto, estariam perfeitamente adequadas às missões da marinha portuguesa.

Acrescente-se que os meios bélicos que Portugal pode vir a dispor são muito discutidos por comentadores e políticos, dado ser considerados como desnecessários para a defesa nacional por serem insuficientes contra alguma nação poderosa e por não se vislumbrar no horizonte qualquer perigo de guerra.

Contudo, as nações europeias, incluindo as pequenas, querem ser participantes activas num esforço comum de defesa, o qual, por existir, afasta qualquer perigo de guerra. E, de resto, há dois Séculos que as guerras são ganhas sempre pelos mesmos, os chamados Aliados, que além de derrotarem Napoleão e a Alemanha do kaiser e de Hitler, derrotaram a URSS na guerra virtual que se chamou de fria. A poderosa aliança Nato afastou o perigo de guerra da Europa durante o mais de meio Século da sua existência e continuará a fazê-lo no futuro.


Publicado por Jornalblog.aLuta em 08:01 PM |"
Título:
Enviado por: psychocandy em Outubro 22, 2005, 08:05:35 pm
Citação de: "Tiger22"
Confirma-se que a 1ª OHP chega antes do fim do ano a segunda no início do próximo e que se esta a negociar uma terceira?

Um amigo da Marinha disse-me isso. Alguém confirma?


O pessoal pelo menos ja foi nomeado ;p
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 22, 2005, 10:08:14 pm
:sil:  :sil:

a FFG12 entrou em serviço em 1979!!!

o tempo de chegar ca, ser renovada e tudo, esta pronta no melhor dos casos em final 2006

vamos substituir reformados por outros reformados :cry:

andarem a pedinchar , e o busheco envia 2 latas podres, e os nabos dos nossos ... todos contentes

no minimo era umas Arleigh Burke!! afinal a gente apoio essa gente, fizemos a cimeira dos açores etc...
e eles agradeçem-nos com 2 tachos velhos...pffff
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 22, 2005, 10:22:32 pm
SE não me engano elas ja foram modernizadas nos EUA...
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2005, 12:27:52 am
ola a todos.
caros amigos vosses tem razao quando dizem que grande gratidao dos eua quando nos vendem o oferecem uma coisa que acho que ninguem intende duas fragatas ja com 25 anos de idade eu acho que mais valia a pena negociar uns cruzadores (que os americanos tem  demasiado).
o entao oferecer o entao vender o entao fazer um preco especial.
espero as vossas opinioes. :G-deal:  :G-clever:
Título:
Enviado por: komet em Outubro 23, 2005, 12:50:00 am
:?

Que pancada pelos cruzadores... com tipo de guerra que se faz hoje em dia não fazem o mínimo de sentido, já para não falar que é um alvo perfeito... faz-me lembrar a mania do Bismarck e Tirpitz, caros, grandes, mas na prática, inúteis. Tal como diria Doenitz à 60 anos, mais valia uma frota de submarinos sofisticados.
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 23, 2005, 04:19:09 am
Citação de: "Miguel"
:sil:  :sil:  :cry:

andarem a pedinchar , e o busheco envia 2 latas podres, e os nabos dos nossos ... todos contentes

no minimo era umas Arleigh Burke!! afinal a gente apoio essa gente, fizemos a cimeira dos açores etc...
e eles agradeçem-nos com 2 tachos velhos...pffff


Desde que flutuem e disparem...Se são velhas já não interessa!
A Armada precisa de números!
De navios...
Não precisa de: É velho não queremos!

Miguel!
Só pode estar a brincar?! Quer DDGs? Para?

Comecemos pelo essencial...
Que venham as FFG's!!

Mais vale 2 FFG ( ou 3 reza-se) com 30 anos e mais 10 ou 15 anos em cima para servir Portugal, do que apenas 3 Meko!

Sinceramente, não compreendo por vezes o que se diz....

Se vêm é porque vêm!
Se não vêm é por que não vêm!
Se são velhas é porque são velhas...

Precisamos de pelo menos de "6" Fragatas, ponto final!

Se as FFG OHP trazem uma mais valia, mesmo sendo velhotas...
Que venham!

Mas querem uma Armada ou não?
Acho que neste momento mais vale uma Armada "velhota", do que nenhuma!
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 23, 2005, 10:40:34 am
Citação de: "papatango"

Se eu fosse governante, neste momento atrasava ou cancelava as Perry e dizia à opinião pública que as F.A. estão a fazer a sua parte do sacrificio. Até ao fim da legislatura, ía mostrando os NPO's e realçando as suas capacidades. Fazem-se umas conferências de imprensa a bordo, leva-se a criançada no Dia da Defesa Nacional para o mar etc...
Depois, se a situação económica melhorasse, e depois de ganhar as eleições (logo a seguir, que é quando se apresentam as medidas complicadas) tratava de explicar que Portugal só tem três barcos de guerra e que precisa de mais dois.

Cumprimentos


esta seria a minha opção tambem...
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2005, 12:11:22 pm
caros amigos um ao dois cruzadores talvez nao mas dois contra-torpedeiros digam la que nao faz falta e a tao agora com a entrada dos novos sumarinos por que eu nao acredito que portugal os vai comprar novos.mas talvez uns americanos que tem bom material. :lol:
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 23, 2005, 01:52:52 pm
Cruzadores não fazem falta em lado nenhum... uma boas fragata com sistemas modermos radares lançadores de harpoon e misseis AA como o SM-1 e bons sonares para ASW pode igualar qualquer cruzador.
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2005, 02:11:51 pm
caro amigo eu disse dois contra-torpedeiros mas mesmo assim obrigado pela sua opiniao :D
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 23, 2005, 02:23:08 pm
Mesmo assim faz muito mais sentido comprar fragatas...
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2005, 02:32:35 pm
caro amigo notepad talvez faca sentido comprar fragatas mas assim tinhamos uma marinha so de fragatas e eu acho que nao era uma boa ideia. :lol:
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 23, 2005, 03:04:03 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "papatango"

Se eu fosse governante, neste momento atrasava ou cancelava as Perry e dizia à opinião pública que as F.A. estão a fazer a sua parte do sacrificio. Até ao fim da legislatura, ía mostrando os NPO's e realçando as suas capacidades. Fazem-se umas conferências de imprensa a bordo, leva-se a criançada no Dia da Defesa Nacional para o mar etc...
Depois, se a situação económica melhorasse, e depois de ganhar as eleições (logo a seguir, que é quando se apresentam as medidas complicadas) tratava de explicar que Portugal só tem três barcos de guerra e que precisa de mais dois.

Cumprimentos

esta seria a minha opção tambem...


Concordo em parte!

Talvez se possa atrasar a vinda das OHP...mas Elas Têm de Vir!
E sobretudo não podemos falar de Navios de Guerra! Que se fale em elementos ou forças de soberania...
Mas não falem em guerra!

Então ai é que era dificil convencer os Politicos da necessidade, já para não falar da população!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 23, 2005, 11:57:16 pm
Estes tópicos que giram à volta das fragatas e, designadamente, das Perry, parecem estar divididos em 3 três grandes grupos:

- o do "8": as perry são muito velhas, sucata, mais vale a pena não virem...
- o do "80": quais perry, vamos mas é arranjar contra-torpedeiros ou cruzadores...
- e o do "possível/provável": não há outra alternativa realista às perry ... grupo no qual modestamente se incluí a minha pessoa...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 24, 2005, 12:05:12 am
Deve ser o grupo do 44  :mrgreen:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2005, 08:29:41 am
Citação de: "papatango"
Deve ser o grupo do 44  :lol:  :mrgreen: (também é conhecido por "bando")

Esqueceram foi do grupo dos 800000, que sonham com cruzadores.... :twisted:  8)
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2005, 08:36:09 am
Citação de: "Miguel"
:sil:  :sil:  :cry:

andarem a pedinchar , e o busheco envia 2 latas podres, e os nabos dos nossos ... todos contentes

ÉS UM GANDA CHATO!!!!!!!!!! :lol:  :wink:


Citação de: "Miguel"
no minimo era umas Arleigh Burke!! afinal a gente apoio essa gente, fizemos a cimeira dos açores etc...
e eles agradeçem-nos com 2 tachos velhos...pffff


Servir café e engraxar sapatos não garante á partida ABs!!!!!

E depois que fazias aos ABs? Punhas a servir de Museu da Tecnologia?
E "guito" para os ABs???? Para manutenção, etc, etc, tripulações, etc etc...

Daqui a pouco estou a ler pedidos para os IOWA :roll:  :P
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 24, 2005, 11:40:32 am
Citação de: "P44"
Citação de: "papatango"
Deve ser o grupo do 44  :lol:  :mrgreen: (também é conhecido por "bando")

Esqueceram foi do grupo dos 800000, que sonham com cruzadores.... :twisted:  8)


Err...

Grupo dos 80 + Grupo dos 8 = Grupos dos 88. Logo 88 / 2 = 44. Portanto grupo do 44 :mrgreen:
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 24, 2005, 11:49:13 am
:Bajular:  :jaja2:
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 24, 2005, 12:32:35 pm
Eu sou mais pelas gajas... (o grupo 69 assim por dizer)  8)
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2005, 01:14:36 pm
Citação de: "Miguel"
:amazing:  o bando do circo de volta

 :Bajular: Great Pfortyfour, I love You  :jaja2:


Thx!!!

És uma gaja boa???????? :mrgreen:  :toto:   :jok:
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 24, 2005, 01:38:27 pm
e que tal um novo grupo os do que querem algo melhor que as perry e vaiam chatiar o ministro para negociar uns contra-torpedeiros e mande as perry dar uma volta os americanos que as vendam ao paquistao o a taiwan sela.
obrigado pela vossa atencao :D
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 24, 2005, 03:02:47 pm
Citação de: "PereiraMarques"
- e o do "possível/provável": não há outra alternativa realista às perry ... grupo no qual modestamente se incluí a minha pessoa...


E a minha também
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2005, 03:04:25 pm
Citação de: "pedro"
e que tal um novo grupo os do que querem algo melhor que as perry e vaiam chatiar o ministro para negociar uns contra-torpedeiros e mande as perry dar uma volta os americanos que as vendam ao paquistao o a taiwan sela.
obrigado pela vossa atencao :wink: é que acho que nem se pode pôr essa questão, excepto no campo da ficção cientifica... :roll:
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 24, 2005, 06:32:58 pm
Eu prefiro a "Dignidade"

E não andar a pedinchar sucatas aos comones....

Prefiro uma Armada reduzida "com Orgulho" :
3 Mekos Modernizadas em 2010(VLS etc...)
2 Submarinos SSk Novinhos a partir de 2009
10 NPO Novinhos para vigilancia
1 NavPol a partir de 2010
1 AOR modernizado

E em 2020 , substituimos as 3 Mekos por 3 Destroiers da ultima geração....

Eu chamo isto REALISMO (oposto a demagogia)
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 24, 2005, 06:36:05 pm
caro amigo P44 eu comprendo que a situacao e dificil isso esta fora de questao.
uma coisa e certa com o almirante nao me lenbra o nome :D
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2005, 06:39:18 pm
Dignidade é ter o maior número de meios e o mais polivalentes possivél...

Não se esqueça que a "sucata que os camones" entregam, apesar de tudo, é o que nos diferencia de termos umas forças armadas da "treta" como a Irlanda...ou acha que não fosse a NATO (aka EUA) tinhamos alguma espécie de equipamento militar pesado...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2005, 06:41:36 pm
Pedro: e arranjar os tripulantes necessários e o €€€ para manter esses contra-torpedeiros....

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 24, 2005, 06:47:54 pm
sim e verdade mas para isso tem que se almentar o orcamento e recrutar mais pessoal.
pessoal eu nao acho que seja um problema porque com tantos decenpregados eu nao acho que seja um problema.
aqui na holanda fazem isso 8)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2005, 07:34:23 pm
Aqui entramos em questões culturais muito complexas: estou a falar um pouco de cor, não sei as percentagens em concreto, mas penso que Portugal tem apenas 10% da população com o ensino secundário (Nivel III da UE) e outros 10% com o ensino superior...

Por outro lado, quer no ensino secundário, quer no ensino superior a maior parte dos alunos são de humanidades e ciências sociais, havendo déficit de formação na área das ciências, tecnologias, engenharias e saúde...

Mais... Portugal apesar de ser uma República, ainda tem muita pseudo-aristocracia "saloia", e todos os licenciados (em inglês será "bachelor", se isso o ajudar) em qualquer área (excepto arquitectura e engenharia) é tratado respeitosamente por "Sr. Dr.", ora como todos sabemos em qualquer país civilizado "Drs." são apenas os Médicos e os Professores Universitários com Doutoramento (PhD)...

Tudo isto para dizer que o ensino superior em Portugal é, acima de tudo, uma questão de prestígio social, de se pertencer a uma determinada "elite", e essa "pseudo-elite" encara todo o trabalho braçal, em que podemos grosso modo incluir as forças armadas, como algo desprestigiante...

Aliás, tendo em conta que em Portugal o ensino secundário é aceite como base para aceder a oficial, para arranjarmos pessoal para esses contra-torpedeiros teriamos de encher os navios de oficiais e praticamente não haveriam sargentos e praças...

Espero que o texto não esteja muito confuso...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 24, 2005, 07:47:52 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Dignidade é ter o maior número de meios e o mais polivalentes possivél...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Como nos temps do Pacto de Varsovia???

Eu prefiro ter menos e não andar a pedinchar......

As fragatas Meko200 tem capacidades:
AntiAerea com Misseis Sea Sparrow,Phalanx
AntiMissil com Phalanx e SRBOCconta-medidas
AntiNavio com Harpoons e canhão100mmDP
ASubmarinos com torpedos e Helis
ApoioTerrestre com canhão 100mmDP
SAR com seus Hélis etc...

As fragatas Meko 200 e actualmente, o melhor meio polivalente para a nossa Armada, a acquisição das latas(OHP) pode por em risco a modernização destas unidades,sem trazer uma mais valia.

NUNCA teremos capacidade para ter + de 3 Fragatas Modernas e 3 Submarinos

Parece que os nossos Almirantes ainda são da epoca da ExURSS e gostem de ver unidades em parada(mesmo todas podres)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2005, 10:48:10 pm
Fazendo uma pequena brincadeira com as palavras do Miguel:

Citar
As fragatas Meko200 tem capacidades:
AntiAerea com Misseis Sea Sparrow,Phalanx
AntiMissil com Phalanx e SRBOCconta-medidas
AntiNavio com Harpoons e canhão100mmDP
ASubmarinos com torpedos e Helis
ApoioTerrestre com canhão 100mmDP
SAR com seus Hélis etc...

Citar
As fragatas OHP tem capacidades:
AntiAerea com Misseis SM-1, Phalanx
AntiMissil com Phalanx e SRBOCconta-medidas
AntiNavio com Harpoons e canhão76mm
ASubmarinos com torpedos e Helis
ApoioTerrestre com canhão 76mm
SAR com seus Hélis etc...


Onde é que estão as diferenças...

Cumprimentos
B. Pereira Marques

PS: Como já alguém disse "a quantidade tem uma qualidade muito própria"...
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 24, 2005, 11:22:02 pm
Citação de: "PereiraMarques"
PS: Como já alguém disse "a quantidade tem uma qualidade muito própria"...


Exacto! Na "mouche"!

No minimo devemos ter 6 Fragatas...

Se querem DDG's e CG's...Comprem modelos da Revell ou doutras boas marcas de modelos de escala reduzida  :lol:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 25, 2005, 11:17:11 am
Bravo E-migas.

eu nem sequer ponho a hipótese de DDGs, isso é desejo que nunca se concretizará...

Venham as OHPs, pode ser que daqui a uns anos haja algo mais no mercado :twisted:  :oops:  )
Título:
Enviado por: MERLIN em Outubro 25, 2005, 03:10:52 pm
Colegas do forum,
Se quase todos concordamos que as OHP não são a solução ideal, mas sim a solução possivel, concordo com P44, antes as OHP do que nada. 3 VdG, mesmo modernizadas colega Miguel, não são suficientes para manter uma força operacional minimamente credivel (1 VdG na NATO, 1 de reserva e 1 em manutenção). Além disso, a diferença de capacidades entre as VdG e as OHP não é muita. A capacidade AA das OHP é superior (mesmo equipando as VdG com ESS / o ESS não é um subsituto do SM1!) e a capacidade anti-navio e ASW é similar.
cumprimentos.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 25, 2005, 03:33:19 pm
A ver se a gente se entende....



ESSM

Citar
The Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) is a short range missile intended to provide self-protection for surface ships. It is expected to be available to the fleet around 2002. It will provide each ship with the capability to engage a variety of antiship cruise missiles (ASCMs) and aircraft to support self defense. It will be more capable against low observable highly maneuverable missiles, have longer range, and can make flight corrections via radar and midcourse uplinks. ESSM is a coordinated effort with numerous nations in the North Atlantic Treaty Organization (NATO). This coordinated effort allows all NATO countries to have the same self defense capability and at the same time, reduce the cost to each country associated with developing and testing new systems.

On Aegis ships, ESSM will be launched from the MK 41 Vertical Launch System, requiring a thrust vector control system on the ESSM rocket. On non-Aegis ships (aircraft carriers, amphibious assault ships, other surface combatants), it will be fired from other launch systems. ESSM uses an 8 inch diameter forebody that includes a modified guidance section from the in-service RIM-7P Sea Sparrow. The guidance section, which includes a radome-protected antenna for semiactive homing, attaches to a new warhead section. The forebody is attached to a new 10 inch diameter rocket motor which provides higher thrust for longer duration than predecessor Sea Sparrow missiles. ESSM will use skid-to-turn steering (tail control) whereas earlier Sea Sparrows were wing-controlled. ESSM will retain capability of the RIM-7P missile but will also have capability against maneuvering anti-ship missiles. ESSM is being developed as a multinational cooperative effort with several allied nations.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.astronautix.com%2Fgraphics%2Fm%2Fm162.jpg&hash=a1e9770b23c947dd59fd5a9fef517463)
ESSM
Credit: via Andreas Parsch

Data for RIM-162A:

Length 3.66 m (144 in)
Diameter 0.254 m (10 in)
Weight 280 kg (620 lb)
Speed Mach 4+
Range 50+ km (27+ nm)
Propulsion MK 143 MOD 0 solid-fueled rocket
Warhead 39 kg (66 lb) blast-fragmentation

..............
SM-1

http://www.globalsecurity.org/military/ ... -specs.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/sm-specs.htm)

 :?:  :?:  :?:
http://www.globalsecurity.org/military/ ... ons/sm.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/sm.htm)

Citar
The Standard Missile is one of the most reliable in the Navy's inventory. Used against missiles, aircraft and ships, it first came into the fleet more than a decade ago. It replaced Terrier and Tartar missiles and is part of the weapons suit of more than 100 Navy ships. The SM-2 (MR) is a medium range defense weapon for Ticonderoga-class AEGIS cruisers, Arleigh Burke-class AEGIS destroyers, California and Virginia-class nuclear cruisers and Kidd-class destroyers with NTU conversions. Oliver Hazard Perry-class frigates use the SM-1 MR.

Citar
Specifications
 RIM-66  
 SM-1 Medium Range

Range  15-20 nautical miles
(17-23 statute miles)


http://www.globalsecurity.org/military/ ... -specs.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/sm-specs.htm)

 :?:  :?:  :?:


AGORA é QUE JÁ NÃO PERCEBO NADA :!:  :?
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 25, 2005, 03:34:30 pm
A capacidade asw das vdg é superior à capacidade das OHP mesmo modernizadas.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 25, 2005, 03:40:39 pm
Citação de: "NotePad"
A capacidade asw das vdg é superior à capacidade das OHP mesmo modernizadas.


Mas acho que isso nunca esteve em questão, as VdG seriam para ASW e as OHP para AAW.

Agora exclareçam-me:

ESSM vs. SM-1, afinal qual é o melhor :?:  :?
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 25, 2005, 04:19:22 pm
Boa pergunta, são ambos similares em alcanse e velocidade a minha aposta vai para o ESSM tendo em conta que as OHP trazem o SM-1 talvez fosse possivel modernizar para o SM-2 que tem aproximadamente 2 vezes o alcance do sm-1 / essm que é por exemplo usado nas Arleight Burks etc.
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 25, 2005, 04:27:36 pm
Ok ficou 1 bocado confuso é assim havia o Sea Sparow para defesa proxima, este vai ser substituido pelo ESSM (que é um sparow mais avançado) ficando com alcance similar ao dos SM-1 que são mais antigos e eram os de medio alcance a evoluçao dos SM-1 deu o SM-2 que tem o doubro do alcanse portanto por ordem de melhor para pior fica algo assim:

SM-2

SM-1
ESSM

Sea Sparow

No entanto como o ESSM é bastante mais recente que o SM-1 e nao ha ainda dados suficientes para dizer se é melhor ou pior.
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 28, 2005, 11:04:21 am
bem a verdade e que a equipamento no e tao mau.
eu acho as perry uma falta de respeito dos americanos com portugal pois darem o venderem umas fragatas com 26 anos de idade por isso poderiam dar algo melhor para voces o que que os americanos poderiam dar. :D
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 28, 2005, 11:07:30 am
Citação de: "pedro"
eu acho as perry uma falta de respeito dos americanos com portugal pois darem o venderem umas fragatas com 26 anos de idade por isso poderiam dar algo melhor para voces o que que os americanos poderiam dar. :G-Ok:  :Palmas:  :Palmas:

isso mesmo Pedro, e uma esmola....

e por isso que eu prefiro a Dignidade e ter apenas 3 Fragatas Meko :wink: alias pagamos so 40porcento destas o resto foi a Nato
e os 2 Submarinos novos sao pagos por nos
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 28, 2005, 11:31:00 am
concordo consigo num aspecto e a das perrys serem uma esmola dos americanos mas discordo noutra bem nos presicamos de 5 a 6 fragatas por isso e que eu fiz outro plano e que tal
2 contra-torpedeiros
3 fragatas meko(as vdg)
e em ultimo caso 1 cruzador que sempre da jeito.
obrigado pela vossa atencao :D
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 28, 2005, 11:58:41 am
Pedro nao temos capacidades financeiras, para ter + de 3 Fragatas

por exemplo uma fragata moderna custa a volta de 600 milhoes de euros..

o novo aeroporto de Ota vai custar 3000 milhoes de Euros!( preço de 5 fragatas)

o objectivo e aceitar que poderemos manter apenas:
3 Fragatas e 2 Submarinos :wink: ( ou 5 Fragatas e O submarino)
e preferivél manter submarinos...
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 28, 2005, 12:23:12 pm
Não é esmola.
É o presente adequado para quem não se dá ao respeito e não faz o mínimo esforço para não precisar dessas esmolas. Não se queixem das esmolas. Queixem-se de quem as torna necessárias.
E já agora, os SM1 modernizados não partilham motores com os SM2, sendo apenas diferentes destes na orientação semi-activa?
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 28, 2005, 02:02:26 pm
Citação de: "P44"

Data for RIM-162A:

Length 3.66 m (144 in)
Diameter 0.254 m (10 in)
Weight 280 kg (620 lb)
Speed Mach 4+
Range 50+ km (27+ nm)
Propulsion MK 143 MOD 0 solid-fueled rocket
Warhead 39 kg (66 lb) blast-fragmentation


P44

Qual a fonte dessas informações? Eu acho isso estranho até porque o ESSM é um míssil de auto-defesa (defesa de ponto), derivado do Sea Sparrow (que deriva do Sparrow air-to-air), mas com algumas melhorias entres as quais melhor alcance. Todavia, as informações que eu tenho indicam-me que o alcance é de cerca de 18 km. Quanto ao SM-1 das OHP prometidas a Portugal não sei se são MR ou ER.
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 28, 2005, 02:10:28 pm
As perry utilizam o SM-1 MR que tem aproximadamente o mesmo alcance do  ESSM o SM-1 ER é na realidade um SM-2, o que aconteceu foi que com o ESSM o alcance da defesa de ponto foi aumentadao para o que antes era o Medio alcance, ou seja uma fragata com ESSM como defesa de ponto tem o mesmo alcance que uma fragata AAW com SM-1 dai os america estarem a substituir os SM-1 pelo SM-2 que tem 2x o alcance do ESSM/SM-1 uma distancia anteriormente impossivel.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 28, 2005, 02:10:45 pm
JLRC

Acho que foi no www.fas.org (http://www.fas.org) que retirei estas infos, mas sinceramente já não tenho a certeza.

Em relação ao SM-1, o que li é que as OHPs operam o SM-1MR

Um Abraço
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 28, 2005, 05:01:15 pm
ola a todos.
talvez tenha razao mas nao acredito que num pais como portugal nao se possa ter 5 fragatas estamos mal mas isso tambem e de mais :D
Título:
Enviado por: Mildran em Outubro 29, 2005, 08:18:11 pm
Citação de: "Miguel"
por exemplo uma fragata moderna custa a volta de 600 milhoes de euros..


Hombre no seas tan exagerado. Las F-100 que es un destructor en todo menos en el nombre te sale por 450 millones de euros. (ya menos por que se alarga la serie y los costos de desarrollo se reparten). 600 millones es lo que vale un BURKE

Por 250-300 millones tienes fragatas nuevecitas y muy decentes.
Título:
Enviado por: garrulo em Outubro 30, 2005, 11:58:20 am
Mildran, el presupuesto de la F105 es de 700 millones de Euros.
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 30, 2005, 12:02:26 pm
Citar
No entanto como o ESSM é bastante mais recente que o SM-1 e nao ha ainda dados suficientes para dizer se é melhor ou pior.


Existe um mundo de diferenças entre o SM-1 e o ESSM. Este último é infinitas vezes melhor.
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 30, 2005, 06:36:33 pm
Citação de: "Spectral"
Citar
No entanto como o ESSM é bastante mais recente que o SM-1 e nao ha ainda dados suficientes para dizer se é melhor ou pior.

Existe um mundo de diferenças entre o SM-1 e o ESSM. Este último é infinitas vezes melhor.


São gerações e objectivos diferentes... Defesa de área vs Defesa Próxima!

Já agora, teoricamente, com um lançador Mk41 VLS nas VdG com ESSM em Quad Pack e Harpoon  teriamos uma Fragata com funções  ASW AAW e ASuW, até bastante capaz ou não?

(fora modernizar ou substituir os radares)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 30, 2005, 07:32:28 pm
Citação de: "E-migas"
Citação de: "Spectral"
Citar
No entanto como o ESSM é bastante mais recente que o SM-1 e nao ha ainda dados suficientes para dizer se é melhor ou pior.

Existe um mundo de diferenças entre o SM-1 e o ESSM. Este último é infinitas vezes melhor.

São gerações e objectivos diferentes... Defesa de área vs Defesa Próxima!

Já agora , teóricamente, com um lançador Mk41 VLS nas VdG com ESSM em Quad Pack e Harpoon  teriamos uma Fragata com funções  ASW AAW e ASuW, até bastante capaz ou não?

(fora modernizar ou subtituir os radares)


Este e o meu ponto de vista , sobre a renovação da Armada, eu prefiro modernizar "a serrio" as Meko e deixar as OHP....
Título:
Enviado por: E-migas em Outubro 30, 2005, 08:45:52 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "E-migas"
Citação de: "Spectral"
Citar
No entanto como o ESSM é bastante mais recente que o SM-1 e nao ha ainda dados suficientes para dizer se é melhor ou pior.

Existe um mundo de diferenças entre o SM-1 e o ESSM. Este último é infinitas vezes melhor.

São gerações e objectivos diferentes... Defesa de área vs Defesa Próxima!

Já agora , teóricamente, com um lançador Mk41 VLS nas VdG com ESSM em Quad Pack e Harpoon  teriamos uma Fragata com funções  ASW AAW e ASuW, até bastante capaz ou não?

(fora modernizar ou subtituir os radares)

Este e o meu ponto de vista , sobre a renovação da Armada, eu prefiro modernizar "a serrio" as Meko e deixar as OHP....


Mas sem as OHP continuamos a precisar de mais fragatas...
A Armada deve ter no minimo 6!
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 30, 2005, 09:20:07 pm
Concordo plenamente, temos 3 meko's 1 na nato, sobram 2 se por acso uma tiver em manutençao ficmaos com 1 Meko no total... precisamos de mais pelo menos 3 fragatas.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 30, 2005, 10:22:44 pm
O ministro foi bastante claro, quando referiu as OHP.

tudo está em aberto, mas a primeira coisa que disse, foi que é necessário garantir a modernização das Vasco da Gama.

Se isso implica alterar radares e o tipo de misseis não sei, mas o que faz mais sentido é que as VdG sejam equipadas com misseis ESSM, embora o actual lançador octuplo, não seja o lançador mais adequado, porque é extremamente limitado em termos de capacidade de lançamento.

Também teria que se alterar o radar das Vasco da Gama, para permitir obter  melhor partido da nova arma.

Não sei qual seria o radar mais adequado para isso, nem tenho (naturalmente) qualquer ideia de custos relativos ao radar.

Não estou naturalmente a pensar na substituição do actual lançador por um VLS.

Cumprimentos
Título: Objectivo principal, adiar a vinda as OHP´s?
Enviado por: Francisco Ferreira em Novembro 09, 2005, 12:49:06 pm
Objectivo principal, adiar a vinda as OHP´s?

"Luís Amado em Washington  
 
Ministro da Defesa reúne-se esta quarta-feira com representantes da Administração Bush  
 
 
 
 
 
O ministro da Defesa, Luís Amado, vai hoje manter conversações de alto nível em Washington com representantes da Administração Bush que fontes diplomáticas dizem ter como objectivo reforçar as "relações privilegiadas" entre os dois países.  
 


 
 
 
 
Luís Amado vai avistar-se com o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, com o vice Conselheiro de Segurança Nacional, JD Crouch, e com o subsecretário de Estado, Nicholas Burn.

A situação no Iraque, a cooperação bilateral e com África vão ser os principais temas das conversações, disseram fontes diplomáticas portuguesas.

O ministro português, que vai prestar homenagem ao Soldado Desconhecido no cemitério de Arlington, nos arredores de Washington, tem ainda programado um encontro com o embaixador indigitado dos Estados Unidos em Portugal, Alfred Hoffman.

Luís Amado vai ainda fazer uma intervenção no Centro Africano de Estudos Estratégicos, em que vai abordar as relações da NATO com África. O Centro faz parte da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos.

Na terça-feira o ministro da Defesa esteve na base naval de Norfolk, no Estado da Virgínia, onde se reuniu com o Comando Supremo Aliado de Transformaçã o (Supreme Allied Command Transformation), o organismo encarregue de estudar as reformas da NATO.

Treze oficiais portugueses estão actualmente estacionados em Norfolk. Luís Amado participou também em diversos briefings do comando conjunto as forças armadas norte-americanas, desconhecendo-se pormenores dos encontros. O ministro da Defesa regressa quinta-feira a Portugal.

Com Lusa"



 
 
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 23, 2005, 05:52:39 pm
Luis Amado já disse que como os EUA dão até Outuibro de 2006 para que Portugal se decida sobre a vinda ou não das duas OHP, nenhuma decisão definitiva está para já tomada.

Isto não veio referido na comunicação social, mas não acredito que destes encontros nos EUA o assunto das OHP não tenha sido abordado.

Acho que teremos que esperar até ao verão de 2006 para que hajam novidades a esse respeito. :evil:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 23, 2005, 07:46:20 pm
Realmente esperar tanto tempo para dizer que vem isto realmente esta mal. :shock:
Título:
Enviado por: MERLIN em Novembro 25, 2005, 04:09:01 pm
Poderemos talvez ter uma pequena ideia quando for apresentada a revisão da actual LPM. Saberemos então se ha fundos previstos para as OHP ou não...
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 25, 2005, 05:04:14 pm
Citação de: "MERLIN"
Poderemos talvez ter uma pequena ideia quando for apresentada a revisão da actual LPM. Saberemos então se ha fundos previstos para as OHP ou não...


Alguém sabe informar quando será a apresentação da revisão da LPM?

Obrigado.
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 25, 2005, 05:34:03 pm
Deverá ser apresentada ainda durante 2005, mas só pode começar a ser discutida em 2006.

Tanto quanto sei, é uma lei de dois terços, e precisa de votos do PSD e do PS para passar.

Espero ter um módulo no áreamilitar, para permitir a quem quiser mandar um email/carta para os deputados ou os grupos parlamentares.

Se alguém quiser colocar aqui emails de deputados ou de dirigentes politicos, agradece-se.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 25, 2005, 08:59:12 pm
Citar
São gerações e objectivos diferentes... Defesa de área vs Defesa Próxima!

Já agora , teóricamente, com um lançador Mk41 VLS nas VdG com ESSM em Quad Pack e Harpoon teriamos uma Fragata com funções ASW AAW e ASuW, até bastante capaz ou não?

(fora modernizar ou subtituir os radares)


A questão é que o SM-1 como defesa de aérea sempre foi um meio relativamente medíocre, enquanto que o ESSM é e será durante muito tempo a referência no seu sector, além do seu alcance não ser na realidade muito diferente do do SM-1 ( excepto para alvos a grande altitude, cada vez mais raros).

Duvido que as VdG tenham capacidade de levar os radares necessários a uma missão de AAW de área.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 25, 2005, 10:12:26 pm
Citação de: "papatango"
Espero ter um módulo no áreamilitar, para permitir a quem quiser mandar um email/carta para os deputados ou os grupos parlamentares.


Não se arranja um módulo que permita enviar misseis de cruzeiro ou ao menos uma granada de obus...? :G-bigun:  :toto:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 26, 2005, 01:05:17 am
Acho que não  :|
No entanto, muitas vezes, a pena pode mais que a espada.
Título:
Enviado por: psychocandy em Novembro 26, 2005, 01:10:47 am
Por falar em nada.. alguem tirou fotos do USS Miami que esteve em Lisboa? Pela info que tenho partiu hoje..
Título:
Enviado por: MERLIN em Novembro 29, 2005, 03:14:29 pm
Ao contrario do que pensa o Miguel, na minha modesta opinião nos precismaos de algo mais do que 3 Meko's modernizadas. A marinha com três navios nãp tem flexibilidade, nem capacidade operacional no verdadeiro sentido do termo. Nos temos, em permenência, uma Meko atribuida à antiga Stanavforlant, uma em reserva e uma em manutenção. Precisamos de pelo menos mais dois navios com alguma capacidade operacional, por menor que seja. A unica possibilidade até ao momento são as OHP. As nossas João Belo pouco mais valem de que as actuais corvetas, e em termos operacionais NATO, nem existem. Nesta medida, penso que o Governo não tera grandes opções e optara pelas OHP. Eu não sou um grande fan das Perry, mas prefiro ter 2/3 Perry do que nada, e, infelizmente, a questão resume-se a isso.