Irão

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oultimoespiao

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« Responder #165 em: Setembro 19, 2007, 01:56:54 am »
Eu penso que isto esta para breve... antes do mes do ramadao!
 

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Lancero

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« Responder #166 em: Setembro 19, 2007, 01:14:41 pm »
O ramadão já começou, salvo erro, no dia 12.
« Última modificação: Setembro 19, 2007, 04:45:38 pm por Lancero »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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André

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« Responder #167 em: Setembro 19, 2007, 04:36:11 pm »
Irão ameaça atacar Israel em caso de ofensiva aérea israelita

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O general Mohamad Alavi, comandante adjunto da força aérea iraniana, anunciou hoje que o Irão tem planos para atacar Israel no caso de uma ofensiva aérea israelita contra o país, noticiou hoje a agência de notícias semi-oficial Fars.

«Podemos atacar (Israel) com os nossos caças-bombardeiros e responder a uma possível ofensiva aérea», afirmou Alavi, responsável pelas operações da Força Aérea iraniana, salientando que o território israelita está ao alcance dos mísseis do Irão.

Reagindo a estas declarações, os Estados Unidos denunciaram uma vontade de provocação da parte de Teerão.

«Afirmações como estas, que chegaram do Irão, são inúteis, não são construtivas e parecem quase provocatórias», disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, acrescentando que Israel não procurava «a guerra com os seus vizinhos».

Perino reafirmou que o presidente norte-americano, George W. Bush, não tinha a intenção de se encontrar com o seu homólogo iraniano, Mahmud Ahmadinejad, quando estiverem ambos em Nova Iorque, na próxima semana, para a Assembleia Geral da ONU.

A Força Aérea iraniana é tida como obsoleta pelos especialistas militares ocidentais e os aviões que tem ainda ao serviço foram comprados, nomeadamente aos Estados Unidos, antes da revolução islâmica de 1979.

O general mencionou a capacidade de ataque do Irão, nomeadamente em mísseis.

«Podemos atacá-los com os nossos aviões de caça e responder ao seu ataque improvável com um ataque aéreo contra o seu solo», afirmou Alavi.

Israel indicou, entretanto, levar «muito a sério» as «ameaças» iranianas.

«Infelizmente, ouvimos com demasiada frequência declarações de ódio e belicosas vindas dos dirigentes iranianos», declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Mark Regev.

«Israel, como, aliás, a comunidade internacional, leva estas ameaças muito a sério», sublinhou.

O Estado judaico acusa o Irão de pretender dotar-se da arma nuclear a coberto do desenvolvimento do seu programa nuclear civil.

As declarações repetidas do presidente iraniano apelando a riscar Israel do mapa reforçaram as inquietações do governo israelita.

Diário Digital

 

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jmg

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« Responder #168 em: Setembro 19, 2007, 06:48:04 pm »
O sr Krouchner não é o nosso ministro das obras públicas.
As suas declarações são feitas com sentido de estado e com consertação do governo, não são "farpas" sobre se uma zona é desertica ou não.....
Aquela declaração advertindo o mundo para um possível conflito no Irão foi para mim uma maneira muito subtil da França mostrar até que ponto é capaz de se empenhar nesta questão.
A França sempre teve muitos interesses e influência neste zona do globo (Irão, Siria, Líbano são alguns exemplos) e este actual regime não lhe é muito favorável.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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oultimoespiao

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« Responder #169 em: Setembro 20, 2007, 02:48:00 am »
Citação de: "Lancero"
O ramadão já começou, salvo erro, no dia 12.

se ja comecou deve ser logo que acabar!
 

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André

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« Responder #170 em: Setembro 20, 2007, 06:08:57 pm »
Irão testa novos jactos de guerra e diz assustar inimigos

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O Irão considerou hoje que «assustou os seus inimigos», ao testar com sucesso dois aviões de uma nova geração de jactos fabricados no país, afirmando que, com isso, dá provas de estar pronto para o combate. Esta declaração vem deitar mais uma «acha para a fogueira» da especulação em torno de uma guerra a ser lançada contra os iranianos devido ao programa nuclear do país.

França alimentou a especulação sobre uma eventual guerra, ao afirmar que o fracasso da diplomacia com o Irão poderia resultar num conflito armado.

O governo iraniano alega que o respectivo programa nuclear visa exclusivamente a produção de energia eléctrica.

O ministro de Defesa do Irão, Mostafa Mohammad Najjar, disse a um canal público de televisão que especialistas do Ministério e da Força Aérea são os responsáveis pelo projecto, pela pesquisa e pela produção do jacto de guerra Saegheh.

«Dois jactos Saegheh foram testados com sucesso pelos pilotos da Força Aérea. O teste assustou os inimigos do Irão», disse Najjar, acrescentando que os dois jactos ingressarão oficialmente na esquadrilha de aviões de guerra do Irão no sábado.

«O Irão, tendo em conta os seus equipamentos e capacidades avançados, está totalmente preparado para a eventualidade de qualquer agressão», disse o chefe das Forças Armadas do país, Ataollah Salehi, a propósito do teste.

Um comandante da Força Aérea iraniana disse na quarta-feira que o país tinha planos para bombardear Israel caso o Estado judaico tomasse a iniciativa de um ataque.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #171 em: Setembro 20, 2007, 06:16:48 pm »
Bush quer resolver conflito com Teerão pela via diplomática

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O presidente norte-americano alertou hoje que as ameaças do Irão devem ser levadas «muito a sério», mas garantiu que Washington pretende resolver o conflito com Teerão pela via diplomática, face a receios de uma confrontação militar.

«Tenho dito que espero que possamos convencer o regime iraniano a abandonar a sua ambição de desenvolver um programa de armas (nucleares) e que o consigamos fazer de maneira pacífica», afirmou George W. Bush em Washington, na sua primeira conferência de imprensa em mais de um mês.

«Esse deve ser o objectivo de toda a diplomacia», afirmou, destacando nesse sentido a importância da Assembleia Geral das Nações Unidas, a decorrer em Nova Iorque.

George W. Bush respondia a uma questão sobre as recentes afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, que domingo passado advertiu que o mundo se deve «preparar para o pior», ou seja para a possilidade de uma guerra com o Irão.

«Nós trabalhamos com os nossos aliados e os nossos amigos para enviar uma mensagem coerente aos iranianos e dizer-lhes que há uma via melhor do que o isolamento, o isolamento financeiro e as sanções económicas», disse Bush.

Insistindo na necessidade de levar «muito a sério» as ameaças proferidas pelo presidente iraniano, nomeadamente contra Israel, e na importância de uma abordagem multilateral, George W. Bush acrescentou que a ONU é o local apropriado para o fazer.

«Vamos manter a pressão sobre os iranianos e, evidentemente, o objectivo é resolver (a questão) pacificamente», disse.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #172 em: Setembro 21, 2007, 12:38:25 am »
França quer medidas europeias contra o Irão além de sanções da ONU

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A França deseja que todos os seus parceiros da União Europeia adoptem «medidas adicionais» às sanções da ONU para pressionar o Irão a recuar e suspender o seu programa de enriquecimento de urânio, anunciou hoje o Eliseu.

Tratar-se-ia de «recomendações» às empresas dos países da UE para não fazerem contratos com o Irão e às instituições financeiras para reduzirem os seus investimentos no país, explicou o porta-voz do Eliseu, David Martinon, na conferência de imprensa semanal.

Precisou que não seria necessário um «texto comum» da UE para tal e afirmou que outros países, que não quis identificar, partilham a posição da França a favor da iniciativa.

«Ninguém acredita» que o programa de enriquecimento de urânio do Irão «seja pacífico», assegurou o porta-voz do presidente Nicolas Sarkozy.

O chefe de Estado francês abordará a crise nuclear iraniana na sua visita a Nova Iorque no início da próxima semana para a Assembleia Geral da ONU.

Martinon insistiu que para a França é «inaceitável um Irão dotado da arma nuclear», como referiu Sarkozy no final de Agosto, num discurso perante os embaixadores franceses, quando alertou para «uma alternativa catastrófica: a bomba iraniana ou o bombardeamento do Irão».

Contra isso, apostava na actual política de «sanções progressivas» contra Teerão, mas também de «abertura» se o regime islâmico recuar e suspender o enriquecimento de urânio.

Sarkozy deseja evitar a referida «alternativa catastrófica» e aposta numa «solução política», disse Martinon, na esteira da polémica suscitada pela referência a uma possível «guerra», feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, para que o Irão não obtenha a bomba.

Kouchner, que viajou quarta-feira para os Estados Unidos, tem-se esforçado desde então para suavizar aquelas palavras, que diz que foram mal interpretadas e «retiradas do contexto».

Perante a recusa de Teerão de suspender o enriquecimento de urânio, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou já duas resoluções com sanções e analisa-se agora uma terceira «visando reforçar o regime de sanções», disse Martinon.

Mas são negociações muito difíceis e complexas, que se podem prolongar.

Por isso, «pensamos em medidas adicionais», explicou, referindo-se às que Paris deseja que tomem «todos» os países europeus.

Diário Digital / Lusa

 

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foxtrotvictor

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« Responder #173 em: Setembro 21, 2007, 02:33:54 pm »
Três dias para a guerra de tecnologia.
Quantos anos para a guerra de guerrilha?
 

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comanche

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« Responder #174 em: Setembro 22, 2007, 07:18:33 pm »
Teerão responderá de forma contundente em caso de ataque

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O ministro de Defesa iraniano, general Mustafa Nayar, garantiu que o seu país responderá de forma contundente a qualquer agressão de outros Estados, no final de um desfile militar para inaugurar a "Semana de Defesa" no Irão.
 


Segundo a agência oficial IRNA, Nayar indicou que, perante qualquer perigo, o seu país responderá "da maneira mais contundente possível".

O ministro iraniano qualificou, além disso, "de guerra psicológica e de propaganda mediática" as recentes ameaças da França sobre um possível ataque militar ao Irão.

"Não levamos a sério essas ameaças, temos uma perspectiva diferente", afirmou.

Por ocasião da inauguração da Semana de Defesa, o exército iraniano realizou hoje um desfile militar em frente do mausoléu do ayatollah Komeini durante o qual o presidente Mahmud Ahmadinejad fez a apresentação de um novo míssil, o Al Qadr, com 1.800 quilómetros de alcance e capaz de atingir Israel, informou a televisão Al-Jazira na sua página Internet.

Até agora, o míssil mais sofisticado desenvolvido pelo Irão era o Shihab-3, com um alcance de 1.300 quilómetros.

Sobre o poderio militar exibido no desfile, Nayar assegurou que todos os seus meios são "para defender a paz na região, a estabilidade e a segurança".

Nayar sublinhou que, apesar do embargo contra o Irão, "as forças armadas iranianas são capazes de conceber, fabricar e prover-se do seu próprio equipamento" militar.

Por seu turno, o comandante supremo dos Guardas da Revolução Islâmica, Mohamed Ali Jafari, afirmou hoje que o Irão considerará como inimigo qualquer país que ceda o seu território para um ataque contra objectivos iranianos, de acordo com a agência Fars.

"Qualquer Estado que ofereça o seu território para um ataque será considerado aliado dos inimigos do Irão, que responderá com os seus mísseis", disse Jafari.

Um alto responsável militar explicou que o seu país tem capacidade "de produzir todas as necessidades em armamento e, inclusivamente, é capaz de exportar a sua tecnologia de armamentos modernos para outros países".

A Semana de Defesa é realizada anualmente para comemorar a guerra Irão-Iraque (1980-1988).

 
 

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André

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« Responder #175 em: Setembro 23, 2007, 10:28:44 pm »
Irão e EUA não caminham para uma guerra

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O presidente iraniano afirmou que o Irão não precisa de armas nucleares e que não está a caminho de uma guerra contra os EUA, numa entrevista que será transmitida hoje por uma cadeia de TV norte-americana.

Na entrevista ao programa da rede CBS "60 minutes" foi-lhe perguntado se o objectivo do país é obter uma bomba nuclear. Ahmadinejad disse que a resposta é um «firme não».

«Deve perceber que não precisamos de uma bomba nuclear. Não precisamos disso. Que necessidade temos nós de uma bomba?», disse ele.

Os Estados Unidos acusam o Irão de tentar desenvolver armas nucleares usando o seu programa nuclear civil como desculpa. O Irão nega as acusações.

Quando interrogado se o Irão e os Estados Unidos caminham na direcção de um conflito por causa das ambições nucleares, ele disse: «É errado pensar que o Irão e os EUA estão a caminhar na direcção da guerra. Quem diz isso? Por que devíamos ir à guerra? Não há uma guerra iminente».

Reuters/SOL

 

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André

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Nova reunião entre Irão e AIEA na segunda-feira em Teerão
« Responder #176 em: Setembro 23, 2007, 11:48:29 pm »
Nova reunião entre Irão e AIEA em Teerão

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Especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e do Irão reúnem-se a partir de segunda-feira em Teerão para debater as dúvidas da agência em torno das centrais de enriquecimento de urânio P1 e P2, declarou hoje uma autoridade iraniana.
«Esta segunda-feira um dos directores da AIEA, acompanhado de um especialista técnico, chegará a Teerão para quatro dias de discussões, com o objectivo de pôr fim às dúvidas relacionadas com as centrais P1 e P2», segundo esta fonte citada pela agência Mehr.

O Irão e a AIEA chegaram a um acordo a 21 de Agosto que estabelece um calendário para que Teerão responda às questões ainda não esclarecidas sobre o seu programa nuclear.

Segundo este calendário, a AIEA também deve apresentar aos iranianos antes de 15 de Setembro as suas questões a respeito de vestígios de contaminação de urânio enriquecido encontrados na Universidade Técnica de Teerão, assim como sobre as experiências com polônio-210 e sobre a mina de urânio de Gachin, no sul do Irão.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #177 em: Setembro 24, 2007, 01:34:05 pm »
Sarkozy afirma que Irão com armas nucleares é «inaceitável»

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou hoje que o desenvolvimento de armas nucleares no Irão «é inaceitável», tal como seria noutros países, como a Líbia e a Coreia do Norte.
Numa entrevista ao jornal The New York Times, publicada hoje, Sarkozy afirmou que «nesta crise internacional é preciso agir com muito sangue frio e muita firmeza, mas também com muita reflexão».

Sarkozy mostra-se ainda partidário de sanções se o Irão mantiver o programa de enriquecimento de urânio.

«Digo isto aos dirigentes iranianos sem qualquer ambiguidade. Estou disposto a explicar que, para impedir o Irão de ter armas nucleares, é preciso reforçar as sanções, mas não pronuncio a palavra guerra», explicou.

O presidente francês disse preferir que as sanções sejam adoptadas pelas Nações Unidas, e decididas por votação, mas admitiu a possibilidade de a União Europeia (UE) adoptar sanções, que «não seriam uma prova de unilateralismo, mas sim uma decisão internacional, multilateral».

Sarkozy não revelou se está a decorrer um debate sobre a questão entre os 27 países-membros da EU, mas salientou a necessidade de «compreender onde leva a atitude de alguns dirigentes», sem citar o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

O presidente francês também abordou a renovação da NATO, para reforçar a defesa da Europa.

«A Europa não pode ser uma potência económica sem garantir a sua própria segurança», disse o líder francês, pedindo «a compreensão dos amigos americanos».

«Uma Europa capaz de se defender de maneira independente não é um risco para os americanos», frisou Sarkozy.

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André

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« Responder #178 em: Setembro 24, 2007, 11:19:38 pm »
Ahmadinejad ataca Israel e EUA

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No primeiro dia da sua visita a Nova Iorque para participar da reunião da Assembleia Geral da ONU, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, acusou Israel de ocupação e racismo.

Ahmadinejad também reiterou que o programa nuclear iraniano tem fins pacíficos e não tem como objectivo desenvolver armas atómicas.

«O nosso programa nuclear (...) opera nos padrões da lei (...) [e] é completamente pacífico», disse o presidente iraniano, na Universidade de Colômbia, em Nova Iorque. «Nós não acreditamos em armas nucleares, ponto».

Ao responder às perguntas, depois de fazer uma palestra na universidade (uma das mais prestigiadas dos EUA) , Ahmadinejad afirmou que o programa nuclear iraniano é voltado para a prudução de energia.

As declarações do presidente iraniano sobre Israel foram feitas depois de um encontro com líderes de um grupo judeu anti-sionismo.

Vários grupos judaicos condenaram o convite feito pela Universidade de Colômbia ao líder iraniano, que falou no Fórum de Líderes Mundiais da instituição.

«Não reconhecemos aquele regime [Israel] porque ele se baseia na ocupação e no racismo. Ataca constantemente os seus vizinhos», disse Ahmadinejad numa entrevista colectiva por videoconferência em Nova Iorque, citando as acções militares israelitas na Síria e no Líbano. «Ele mata pessoas. E expulsa-as das suas casas».

O iraniano também atacou os EUA. «Somos contra a forma como o governo dos EUA tenta administrar o mundo. Achamos que o método é errado. Leva à guerra, à discriminação e ao derramamento de sangue».

Mas o líder iraniano minimizou os rumores sobre um conflito armado com o Ocidente por causa do programa nuclear de seu país. «Achamos que essa conversa sobre guerra é uma ferramenta de propaganda».

Os países do Ocidente acusam o Irão de desenvolver armas atómicas sob a fachada de um programa nuclear civil e pacífico. O Irão nega.

A manchete do jornal Daily News, de Nova Iorque, foi "O mal chegou", referindo-se ao iraniano. O jornal criticou o facto de, uma pessoa que nega o Holocausto e é acusada de patrocinar o terrorismo, ter uma plataforma para falar numa das universidades mais respeitadas dos EUA.

Ahmadinejad reuniu-se com os líderes de um movimento chamado Neturei Karta Internacional, que se descreve como um grupo ortodoxo judeu que é contra a existência do Estado de Israel.

O iraniano tinha manifestado a intenção de visitar o local onde ficava o World Trade Center, mas a polícia nova-iorquina negou autorização.

A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que seria ridículo Ahmadinejad ir até lá. «É alguém que é o presidente de um país que provavelmente é o maior patrocinador do terrorismo», disse à CNBC.

Ahmadinejad disse numa entrevista à TV CBS transmitida no domingo que o Irão não precisa de armas nucleares. «É errado achar que o Irão e os EUA estão a caminho da guerra. Quem disse? Por que entraríamos em guerra?».

Reuters/SOL

 

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Pantera

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« Responder #179 em: Setembro 25, 2007, 09:19:56 am »
O que a Europa precisa é de paz e sossego tal como o resto do mundo.
Se o Irão adquirisse armas atómicas com mísseis de quase 3000 quilómetros conseguiriam atingir praticamente toda a Europa. A chantagem seria uma arma destes fánaticos Islâmicos.
Já tivemos a nossa dose de ditadores malucos.