Economia nacional

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Re: Economia nacional
« Responder #645 em: Março 17, 2023, 03:55:31 pm »
Ministro da Economia descarta fixação de preços


 

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Re: Economia nacional
« Responder #646 em: Março 19, 2023, 11:01:54 am »
Morreu o empresário Rui Nabeiro, aos 91 anos

Fundador da Delta "encontrava-se hospitalizado no Hospital da Luz, devido a problemas respiratórios". Faleceu este domingo, segundo um comunicado enviado pela família às redações.



Rui Nabeiro, fundador da Delta e presidente do Grupo Nabeiro, faleceu este domingo, em Lisboa, aos 91 anos. A informação é avançada pela família do comendador em comunicado enviado às redações.

"É com profundo pesar que a família Nabeiro informa que faleceu hoje, dia 19 de março, o comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro, presidente e fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, aos 91 anos", lê-se na informação enviada às redações.

O fundador da Delta estava "hospitalizado no Hospital da Luz devido a problemas respiratórios", adianta também o mesmo comunicado.

"Toda a família Delta está profundamente triste com esta perda e estende as sinceras condolências a todos aqueles que também hoje perderam um grande amigo", escreve a família, frisando estarem "empenhados em continuar o seu legado e honrar a sua visão, continuando a produzir o melhor café do mundo, apoiando as comunidades locais e promovendo a sustentabilidade".

"O espírito empreendedor e a sua ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida. Em 1961, criou a Delta Cafés, dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e hoje em forte expansão nos mercados internacionais", acrecsenta também a empresa.

Não existem ainda informações sobre a data e o programa das cerimónias fúnebres.

Já esta manhã a CNN tinha revelado uma nota interna do grupo enviada aos trabalhadores, assinada pelo neto e CEO da empresa, Rui Miguel Nabeiro, onde se referia que Rui Nabeiro estava "hospitalizado com prognóstico reservado, devido a doença respiratória" e em que a família reconhecia a "gravidade da situação".

Rui Nabeiro nasceu a 28 de março de 1931, no seio de uma família humilde, em Campo Maior. Era casado com Alice, a mulher de toda uma vida, que conheceu nos bancos da escola primária e com quem teve dois filhos.

Terceiro dos quatro filhos de Manuel dos Santos Nabeiro e Maria de Jesus Azinhais, provinha de uma família com poucos recursos – a mãe tinha uma mercearia, o pai foi cavador e motorista antes de se dedicar ao café –, pelo que começou a trabalhar aos 12 anos, ajudando a mãe no seu estabelecimento e o pai e os tios Joaquim e Vitorino na torra do café. Mas não sem antes concluir o ensino primário – naquela época, no Alentejo rural de finais da década de 30, inícios dos anos 40, a taxa de analfabetismo era elevadíssima e ter a quarta classe era uma raridade.

Aos 17 anos, após a morte do pai, assumiu as rédeas da pequena torrefacção familiar e, com o fim da guerra civil em Espanha, começou também a vender café no país vizinho, criando uma sociedade com os seus tios, a Torrefacção Camelo.

Mas aos 30 anos, em 1961, decidiu continuar sozinho o seu percurso, tendo criado a Delta Cafés com apenas três funcionários. Hoje são cerca de 3.500, repartidos por 23 empresas do Grupo Nabeiro/Delta Cafés, que operam nos mais variados sectores: indústria, serviços, comércio, hotelaria, imobiliário, agricultura e vitivinicultura e distribuição.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/morreu-o-empresario-rui-nabeiro-aos-91-anos

Os meus sentimentos à família.
Morreu um grande empresário deste país, que deixou um vasto e enúmero grupo com ramificações desde a indústria agro-alimentar, comércio, inovação e a solidariedade. Solidariedade para a região, para os 3 000 trabalhadores do grupo e para o país.
 
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Re: Economia nacional
« Responder #647 em: Março 23, 2023, 05:20:52 pm »
Famílias já têm mais de 25 mil milhões em Certificados de Aforro

Continua a corrida para os Certificados de Aforro: aplicações aumentaram 2,5 mil milhões de euros em fevereiro. Taxa de 3,5% atrai cada vez mais adeptos.

Os Certificados de Aforro continuam a captar cada vez mais poupanças das famílias portuguesas. Depois do aumento recorde de 2,9 mil milhões de euros em janeiro, as aplicações nestes certificados voltaram a engordar em fevereiro em mais de 2,5 mil milhões, ultrapassando já os 25 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.

O que explica o sucesso dos Certificados de Aforro? Será talvez a opção de investimento mais segura e rentável neste momento à disposição dos pequenos aforradores, rendendo atualmente 3,5% — a taxa máxima permitida por lei, ainda que paguem prémios de permanência ao longo do tempo.

A popularidade dos Certificados de Aforro tornou-se mesmo numa ameaça para os depósitos bancários, igualmente seguros, mas com rentabilidades bastante deprimidas, apesar da subida das taxas de mercado. Só no mês passado é que os grandes bancos começaram a subida as taxas dos depósitos a prazo para níveis em torno dos 2%, mas impondo muitas condições. Será suficiente para parar a onda dos certificados?

Em janeiro, os depósitos tiveram uma quebra recorde de 2,5 mil milhões de euros, com os bancos a darem duas justificações principais para este movimento: amortização antecipada dos créditos da casa (por forma a fazer baixar a prestação) e a fuga para os Certificados de Aforro.



Portugueses confiam 39 mil milhões ao Estado

O reforço da aposta nos Certificados de Aforro mais do que compensou a diminuição do investimento nos Certificados do Tesouro: as aplicações nestes títulos caíram 570 milhões em fevereiro, pelo 16.º mês consecutivo, totalizando agora os 14 mil milhões, o valor mais baixo desde agosto de 2017.

Contas feitas, os portugueses tinham aplicados mais de 39,1 mil milhões de euros em produtos do Estado no final de fevereiro, um aumento de quase dois mil milhões em relação ao mês anterior. Nunca as famílias confiaram tanto dinheiro ao Estado.

https://eco.sapo.pt/2023/03/23/familias-ja-tem-mais-de-25-mil-milhoes-em-certificados-de-aforro/
 

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Re: Economia nacional
« Responder #648 em: Março 23, 2023, 05:32:00 pm »
Lucros da Altri sobem 23% para 152 milhões em 2022

A produtora de pasta de papel ultrapassou no ano passado, pela primeira vez, os 1.000 milhões de euros em receitas. A alta dos preços nos mercados internacionais beneficiou o desempenho do grupo, que mantém a intenção de decidir sobre o investimento na Galiza este ano.



A Altri obteve em 2022 um resultado líquido de 152,1 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 23% face aos lucros de 123,7 milhões apurados nas operações continuadas do ano anterior.

No comunicado de apresentação das contas do ano passado, a produtora de pasta de papel salienta que as receitas ultrapassaram pela primeira vez a fasquia dos 1.000 milhões de euros (1.066 milhões), ao crescerem 34,4% face aos 793,4 milhões apurados em 2021.

"O desempenho financeiro do grupo Altri foi influenciado pelo volume de produção de fibras, pela evolução das vendas, mas principalmente pela alta dos preços nos mercados internacionais", afirma.

De acordo com a Altri, a produção de fibras celulósicas aumentou 1,5%, alcançando um volume recorde de 1.142,6 mil toneladas em 2022.

Em termos de vendas, refere que a descida homóloga de 4% para 1.107,6 mil toneladas em 2022 "é explicada pela quebra homóloga de 9% registada no último trimestre do ano devido a algum abrandamento na procura", justifica.

Os mercados externos representaram 85% das vendas.

O EBITDA atingiu os 301,4 milhões de euros, mais 32,4% face a 2021, com a margem EBITDA a situar-se nos 28,3%, menos 0,4 pontos percentuais do que no período homólogo, "apesar da forte inflação dos diversos custos variáveis sentida durante o ano passado", faz notar.

O investimento líquido total realizado em 2022 foi de 45,3 milhões, um aumento de 73,5% comparativamente com o ano anterior, tendo a dívida líquida diminuído para 325,8 milhões de euros no final do ano passado, face aos 344 milhões no final de 2021. Desta forma, o rácio de dívida líquida/EBITDA foi de 1,1x, "o que permite ao grupo Altri aproveitar oportunidades futuras da bioeconomia", diz.

No comunicado, o CEO da Altri, José Soares de Pina, sublinha que o grupo continua totalmente empenhado "na avaliação de uma nova unidade industrial para a produção de fibras têxteis sustentáveis na Galiza, que inclui o estudo de impacto ambiental, de viabilidade económica, o projeto de engenharia, de estrutura de financiamento e de acesso a fundos da União Europeia".

"Este é um projeto estruturante para a indústria, quer ao nível da bioeconomia e da circularidade, quer ao nível da gestão energética, utilizando tecnologia de ponta", afirma, recordando que a intenção da Altri é anunciar a decisão final de investimento este ano.

Quanto às perspetivas para este ano, a Altri afirma que "após um 2022 extremamente desafiante a tentar minimizar o efeito de uma inflação generalizada dos custos variáveis, começámos a verificar alguma estabilização dos preços no quarto trimestre de 2022 e no início de 2023".

O grupo diz ainda que os principais fatores para o acréscimo relevante no custo de produção foram a evolução do preço do gás natural e eletricidade, o preço dos químicos e o custo da madeira, devido ao maior nível de importação e à evolução do dólar.

"Esperamos que a instalação de capacidade adicional de geração de energia elétrica, através de centrais fotovoltaicas nas três fábricas da Altri, inicie atividade nos próximos meses", adianta ainda no documento.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/lucros-da-altri-sobem-23-para-152-milhoes-em-2022?ref=DET_Recomendadas_pb
 

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Re: Economia nacional
« Responder #649 em: Março 23, 2023, 06:36:03 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/eurostat/uniao-europeia/estonia-e-letonia-ultrapassam-portugal-no-pib-per-capita/20230323/641c4b26d34ed4d514fac354

Estónia e Letónia ultrapassam Portugal no PIB per capita

O ponto da situação na UE - um ponto da situação que não é muito positivo para Portugal
Portugal é o sétimo país com menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita da União Europeia. Em 2022, Portugal foi ultrapassado pelas economias da Estónia e da Letónia, segundo dados publicados nesta quinta-feira pelo gabinete de estatísticas Eurostat.

Considerando como 100 o índice médio do PIB per capita na União Europeia em paridade de poder de compra, Portugal registou 85,70 pontos em 2022, uma melhoria face aos 85,62 pontos do ano anterior.



No entanto, Portugal continua muito longe da média europeia e de países como Espanha, França, Itália e Alemanha.

Luxemburgo e Irlanda destacam-se como os dois países da União Europeia como melhores índices, com 261 pontos e 234 pontos, respetivamente. A Dinamarca, o terceiro melhor país, surge com 136 pontos.
 
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Re: Economia nacional
« Responder #650 em: Março 24, 2023, 10:27:38 am »
Para este governo o facto de estarmos a empobrecer não interessa para nada, o que importa é taxarmos o mais possível o que pudermos, para depois distribuirmos migalhas pelos pobrezinhos. E estes, depois do político seboso lhes passar a mão pelo ombro, vão agradecer o senhor doutor (com curso tirado com equivalências a um Domingo), com o voto na urna!

É admirável que tão pouca gente se dê conta de que o salário mínimo até sobe, mas está a apanhar todos pelo caminho! O que é um sinónimo de um nivelamento por baixo nos rendimentos e na riqueza do país!!!!!

Imaginamos quem tem um salário declarado e muito simpático de 5 700€ mensais. Podemos imaginar que essa pessoa leva uma fortuna para casa, mas não é verdade, quem leva a fortuna para casa é o Estado, por vai buscar 48% de IRS (escalão máximo) + 11% para a Segurança Social e ainda vai incomodar o patrão com mais 23,75% deste salário para a Segurança Social!
Na realidade, o desgraçado leva para casa 2 337€ (valor ajustado ao escalão de IRS e não à tabela de retenção mensal) + subsídio de refeição, já o estado mete ao bolso: 2 736€ de IRS + Segurança Social (627€ + 1 353,75€). Ou seja, o Estado leva ao todo 4 716,15€ e o desgraçado leva menos de 2 500€! Mas o desgraçado é rico, com um salário chorudo........ chorudo mas para o Estado!!!!!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #651 em: Março 25, 2023, 11:47:03 am »
Estónia e Letónia ultrapassam Portugal no PIB per capita
ECO - Parceiro CNN Portugal
23 mar, 12:54

https://cnnportugal.iol.pt/eurostat/uniao-europeia/estonia-e-letonia-ultrapassam-portugal-no-pib-per-capita/20230323/641c4b26d34ed4d514fac354

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Re: Economia nacional
« Responder #652 em: Março 27, 2023, 12:02:04 pm »
Marcelo elogia medidas mas oposição critica


 

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Re: Economia nacional
« Responder #653 em: Março 27, 2023, 02:49:36 pm »
IMPOSTOS: A MAIOR CAUSA DE POBREZA... ⛔️

Já que voltou o tema, nada como rever novamente para vários Salários, o verdadeiro custo do estado.
O Salário Bruto é uma forma de ENGANAR e ESCONDER do contribuinte o que ele verdadeiramente paga de impostos que são retidos.

O Salário Bruto + a TSU é o dinheiro que a empresa paga que poderia ir para o bolso do colaborador. Aqui neste exercício falamos só de retenção na fonte, depois temos IVA, IMI, ISP, mais valias...

A separação entre SS e TSU tem um objectivo: enganar as pessoas para não aparecer no recibo de vencimento. 👈

VIVEMOS PARA PAGAR IMPOSTOS e mesmo assim temos uma podridão de serviços do estado em que a maioria deste dinheiro é para alimentar juros da dívida, corrupção e corporativismo.

É deste dinheiro que se pagam estátuas por ajuste directo e outros milhares de gastos em que tudo somado é um saque ao contribuinte.

Infelizmente há ainda os ingénuos que acham que a SS e TSU não são impostos... são contribuições!
"Porque um dia quando estivermos doentes ou reformarmos vamos receber de volta..."

Façam contas ao que pagam ao longo da vida de SS+TSU (não se esqueçam da TSU...). Com uns detalhes importantes:

O estado para evitar pagar, aumenta a idade da reforma
Não sabem quantos anos vão usufruir de reforma
Se morrerem antes o que acontece ao dinheiro? A familia leva quanto?

Vivemos uma completa escravidão...



https://mobile.twitter.com/RuiLima85/status/1640317714756403206
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Re: Economia nacional
« Responder #654 em: Março 27, 2023, 04:27:31 pm »
Dispensadas trabalhadoras grávidas e novas mães


 

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Re: Economia nacional
« Responder #655 em: Março 28, 2023, 07:29:40 am »
Cabaz Venezuela

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Re: Economia nacional
« Responder #656 em: Março 28, 2023, 10:05:13 am »
Cabaz Venezuela



O que só demonstra que o governo não tem um rumo, navega à vista!
Ainda à pouco tempo, afirmaram que não íam reduzir o IVA para zero, para que não acontecesse o mesmo que em Espanha, em que os comerciantes apoderaram-se do IVA (e por cá aconteceu o mesmo quando o governo baixou o IVA na restauração de 23 para 13%). Agora fazem o oposto do que tinham afirmado e porquê?

Porque o Estado cobrou muito mais impostos do que tinha previsto para o ano de 2022. São vários milhares de milhões de euros a mais! Os xuxalistas fizeram o que gostam de fazer, cobram como se não houvesse amanhã (qual virar de página da austeridade qual carapuça) e depois, como sabem que vão ter receitas a cima do esperado (várias armas a ajudar, desde a inflação até às cativações, pelo congelamento dos salários médios e altos até ao estrangulamento dos serviços públicos até ao colapso. Basta ver o que aconteceu na Marinha, com os últimos acontecimentos, finalmente libertam 39 milhões de euros para a manutenção dos navios!!!!!), a seguir fazem o que gostam de fazer, distribuem migalhas!!!!!

As migalhas são o cabaz dos pobrezinhos com IVA a zero e sem qualquer garantias de que o comerciante não vai absorver a baixa no preço (se repararem nas facturas que pagam, os preços estão a baixar, desde a energia, alimentos, combustíveis, etc.....). O que desconfio que vá acontecer é os comerciantes aproveitarem a baixa dos preços para manterem os preços finais conjugado com a baixa do IVA passa despercebido ao consumidor!!!! Quem vai fiscalizar as dezenas de milhares de comerciantes?

Depois ainda vão dar mais migalhas como os 30€ mensais por agregado familiar (não é por pessoa atenção), a quem está no 4º escalão ou inferior e acréscimo de 15€/mês/filho. Estas ajudas têem efeitos retroactivos a Janeiro e acabam em Dezembro!!!

Já o cabaz dos pobrezinhos só dura 6 meses de Abril a Outubro!

Mas a função pública pode ir já jantar fora e comemorar o grandioso aumento excepcional de 1%!

Há mais medidas, muitas delas já anunciadas várias vezes.......

Só um pormenor  :mrgreen:
Eu não sei se os funcionários públicos deram conta, mas se vão ser aumentados em 1% e sem a actualização das tabelas de IRS, quer dizer que provavelmente o vosso aumento pode ser engolido pelo aumento do escalão de retenção mensal de IRS  :mrgreen:

Digam lá que estes malabaristas não são uns manhosos de primeira!? Vão gastar 600 milhões este ano, por contrapartidas dos vários milhares de milhões que cobraram a mais no ano passado!!!!!  :mrgreen:
« Última modificação: Março 28, 2023, 10:08:29 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #657 em: Março 28, 2023, 01:16:57 pm »
Roubam um porco e dão um chouriço e os labregos ainda batem palmas

Fdx se há povo que devia ter sido extinto é este
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« Responder #658 em: Março 29, 2023, 12:12:45 pm »
Portugueses pouco confiantes sobre redução do IVA


 

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Re: Economia nacional
« Responder #659 em: Março 29, 2023, 05:23:29 pm »
Mas a função pública pode ir já jantar fora e comemorar o grandioso aumento excepcional de 1%!

Há mais medidas, muitas delas já anunciadas várias vezes.......

Só um pormenor  :mrgreen:
Eu não sei se os funcionários públicos deram conta, mas se vão ser aumentados em 1% e sem a actualização das tabelas de IRS, quer dizer que provavelmente o vosso aumento pode ser engolido pelo aumento do escalão de retenção mensal de IRS  :mrgreen:

Digam lá que estes malabaristas não são uns manhosos de primeira!? Vão gastar 600 milhões este ano, por contrapartidas dos vários milhares de milhões que cobraram a mais no ano passado!!!!!  :mrgreen:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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