Pareci-me a mim, que num forum sobre temas militares, a questão dos F-16 poderia ser muito melhor entendida, aparentemente parece que não.
Quando me disserem quais são os F-16 que a Ucrânia vai receber, então talvez possamos fazer contas.
Desde F-16AM noruegueses, a F-16C/block 52, já foi aparentemente discutido tudo. Os F-16 que interessam à Ucrânia são os que possuem radares mais recentes, a partir doAN/APG-66(V)2 mais recente, já que isto dá à força aérea da Ucrânia, uma vantagem tática no terreno. Na prática, inverte as posições, permitindo aos ucranianos disparar sobre os russos antes de os radares russos os detetarem.
As opções são inumeras e as configurações quase intermináveis.
Os F-16, como sabemos não são aeronaves de última geração.
Foram referidas desde a primeira hora, por causa da grande quantidade que existe pelo mundo fora, mas a quantidade de versões do F-16 é enorme e a primeira coisa a determinar é quem é que realmente fornece os F-16 e de onde vão ser fornecidas as peças de reposição.
Há casos em que Portugal pode apoiar a formação de técnicos e pessoal de manutenção, mas há outros em que não.
A questão dos F-16 é muito mais politica que outra coisa qualquer. É uma afirmação de apoio à Ucrânia e ao mesmo tempo, a cada nova arma, a cada novo sistema, a Ucrânia fica cada vez mais dentro da estrutura militar da NATO.
Não há volta a dar a isto. A Ucrânia está na NATO, ainda que não do ponto de vista legal, mas na prática é o que acontece. Os países da NATO apoiam a Ucrânia, como nunca apoiaram nenhum outro país da aliança.
Os F-16 são apenas mais uns elos na corrente... Já não há volta atrás.
É evidente que os que acham que estas coisas se resolvem de rajada, como no epilogo de um filme de Hollywood, não ficam satisfeitos, mas a realidade é a que é, não a que uns ou outros desejam.