Papatango duvido seriamente que tenhas esses investimentos urgentes...porque o material que estamos a ceder ou é excedentário ou padece de obsolescência.
Os M-113 vieram para nós usados e a preço de saldo (quase dados) nesse sentido os americanos disseram se nós vos demos o material e não o podem alienar, têm de os dar à ucrânia...e foi nesse pressuposto.
As iveco da gnr já foi diferente, mas são também excedentários.
Quase todo o equipamento fornecido apresenta obsolescência, mas não tem, na sua maioria, o "estatuto" de excedentário. O que é excedentário, tem ficado guardado... para fornecer peças aos restantes operacionais. Para a Ucrânia, tem-se enviado meios que, apesar de obsoletos, estavam operacionais por falta de substituto. Talvez só os Humvee e os Iveco estavam numa espécie de "reserva", sendo que os Humvee afinal até davam jeito para serem enviados com os Fuzos que vão para a Lituânia, país este que também opera Humvees, o que até poderia facilitar a logística.
Se os Harpoon da Marinha e Força Aérea forem para a Ucrânia, ficávamos com o quê? Nada, não é, porque ninguém está a ver irem às pressas comprar mais para os P-3C e fragatas (a não ser oferecidos por caridade, claro está).
Mesmo oferecidos não deve haver, porque nesse caso, a não ser que a decisão fosse política, os países que os têm, enviavam logo directamente para a Ucrânia.
O grande problema de fornecer Harpoon, é que depois não há alternativa. Ou se encomendam mais, novos, ou procura-se um novo míssil, o que não é exequível pelo menos para as fragatas creio eu.
A serem fornecidos, é bom que se pense imediatamente numa solução.