Que avião para o Atlântico?

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Ricardo Nunes

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« Responder #15 em: Janeiro 27, 2004, 09:58:32 pm »
Atenção que a opção de uso do SU-34 para ASW não é tão descabida quanto isso. É sabido que a Sukoi propôs uma versão do Su-34 para substituir futuramente o IL-38 se essa for a decisão da força aérea russa.

Embora esteja ainda um pouco duvidoso da sua eficiência acho que pode significar um passo enorme, se suceder,  no que diz respeito à maneira como as futuras guerras ASW serão travadas.  :roll:
Ricardo Nunes
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Spectral

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« Responder #16 em: Janeiro 27, 2004, 10:09:07 pm »
Quanto horas tem o Su-34 de autonomia ?
Mesmo sabendo de todo o espaço interior que o Su-34 tem ( acho que até tem WC ? ), poderá a tripulação aguentar tanto tempo?
Claro que a alternativa seria um maior nº de aparelhos...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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typhonman

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« Responder #17 em: Janeiro 29, 2004, 10:11:12 pm »
Como o SU32 é dificil vir devido a resitencia em comprar material russo   e o EF2000 é muito caro e não esta vocacionado para essa missão, logo a escolha mais lógica seriam os F15E.. :twisted:  :twisted:
É um digno sucessor para o lugar deixado pelo A7P, mas este ultimo tem uma capacidade de combate ar/ar que o ultimo não tinha!!!!!! :roll:
 

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Spectral

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« Responder #18 em: Janeiro 29, 2004, 11:44:13 pm »
caro Typhonman, por muito que eu goste do F15E , a hipótese de vir para a FAP é nula.

E prefiro ter por exemplo 60F16 a ter 30F16 + 20F15 ( ou Tornados ou etc...). Não temos capacidades para aguentar 2 frotas de aparelhos modernos de combate. Um avião da classe do F16, e no futuro do F35, é idela para Portugal. Mais do que isso é desperdício d dinheiro, que pode ser gasto noutras áreas. Existem tantas deficiências gritantes nas nossas FA, que não nos podemos concentrar em demasia num dado nicho.

cumptos
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R.P. Feynman
 

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filcharana

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« Responder #19 em: Janeiro 30, 2004, 01:10:36 am »
"E um digno sucessor para o lugar deixado pelo A7P, mas este ultimo tem uma capacidade de combate ar/ar que o ultimo não tinha!!!!!! "

Ahhhh. Aqui está uma coisa que já me aptecia dizer há muito tempo.
Eu gosto muito do F-16 mas para nós, Portugal Oceânico (e futuro europeu :oops:


Cumptos
 

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JNSA

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« Responder #20 em: Janeiro 30, 2004, 04:12:43 pm »
Citar
Como o SU32 é dificil vir devido a resitencia em comprar material russo e o EF2000 é muito caro e não esta vocacionado para essa missão, logo a escolha mais lógica seriam os F15E..

Typhoonman, um F-15E novo é quase tão caro ( ou mesmo tão caro ) como um Eurofighter ( estou a utilizar como ponto de comparação os F-15K para Coreia do Sul ), logo não me parece que seja a escolha lógica...

O F-15E não foi, de modo nenhum, pensado como avião de ataque marítimo, ao contrário do Su-32 que inclusive pode realizar ASW.

Vejam o artigo que eu aconselhei, para perceberem melhor as capacidades do Platypus ( os russos anunciam-no como sucessor ideal para os F-111, F-15E, Su-24, RF-4, EF-111, A-6 e Tornado, o que dá para ter uma ideia da variedade de missões que pode realizar...  :wink:

Citar
Existem várias opções de radares para equipar o Su-32.

O radar Sea Snake é otimizado para busca e combate anti-superfície, detecção de minas, reconhecimento e operações anti-submarinas. É capaz de detectar alvos e ondas de deslocamento de submarino em uma área de dispersão de 3.000 km² e até 150 km (em altitude). Detecta alvos aéreos e tem capacidade look down/shot down contra mísseis cruise a 200-250 km. Outras opções são o Phazotron Zhuk-27 que equipa outras versões do Flanker e o Leninets Orion-A. O radar de cauda é o NIIP NO-12.

O radar Phased Array da Leninets tem capacidade multi-função contra alvos em terra, mar e ar acima de 250 km para alvos aéreos pequenos, e 150 km para, alegadamente, detectar ondas de um submarino! Esta última capacidade é ideal para guerra anti-submarina.

Citar
Para varredura de minas, o Su-32 pode levar um sensor laser, que detecta minas próximas à superfície e que também pode ser usado para guerra anti-submarina.

Para guerra anti-submarina, ele pode levar pelo menos 72 sonobóias ativas e passivas e um MAD no ferrão de cauda. O sistema de processamento é altamente automatizado e pode ser empregado por 2 tripulantes.

A aeronave pode levar geradores de ondas acústicas explosivas para determinação de distância. As opções de sonobóias são a infrasônica RGB-75 com alcance de 20-30 km e as sonobóias passivas não-direcionais RGB-16 (espectro de 5 Hz-5 Khz). O MAD tem alcance de detecção de 500 m e é usado para confirmar alvos detectado por outros sensores e detectar periscópios. É usado para detectar submarinos nucleares, que são muito grandes e não podem ter o casco desmagnetizado.

Citar
O armamento ar-solo é bem vasto:

O armamento guiado tático:
- 3 Kh-59M Ovod-M - AS-18 Kazoo/AS-13 Kingbolt guiados por TV;
- 6 Kh-25M - AS-10 Karem de curto alcance e sistema de busca por TV, IR ou laser.

Mísseis anti-radar:
- KH-25MP - AS-12 Kegler;
- 6 Kh-31P(A) - AS-17 Krypton anti-radiação e alcance de 110 km;
- Kh-58 - AS-11 Kilter com função dupla anti-radar / antinavio;
- 6 Kh-29 - anti-radar.

Mísseis anti-navio subsônico:
- KH-35 Uran- AS-20 Kayak equivalente ao Harpoon (SS-N-X-25 Switchblade - 3M24).

Mísseis supersônicos antinavio:
- Kh-31P(B) - AS-17 Krypton com radar ativo;
- Até 3 AFM-L Alfa (nome de fábrica 3M-51). Voa a 20.000 m a mach 2.5 / 3.0 antes de descer para fase sea skimmer. Tem navegação INS e GPS e propulsão por turbojato;
- Yakhont SS-N-X-26 [ 3M55] antinavio de longo alcance (3 mísseis);
- Kh-41 - ASM-MSS Moskit ou SS-N-22 Sunburn [3M80] (2 mísseis);
- Kh-15S com velocidade Mach 5 e alcance de 150km num perfíl aerobalístico. Este míssil também tem versões de ataque terrestre e anti-radar.

Mïsseis de cruseiro subsônico:
- Kh-65S com alance de 250-280km;
- Kh-55 com alcance de >1000km

Bombas Guiadas a laser:
- 3 KAB-1500;
- 6 KAB-500.

Armas não guiadas
- Bombas de queda livre de 100 kg a 500 kg em lançadores múltiplos (até 30 de cada);
- Foguetes S-8 (20 em cada lançador);
- Foguetes S-13 (5 em cada lançador);
- Foguetes S-25.

Como armamento de guerra anti-submarina, há as opções de cargas de profundidade de 250 kg que podem causar muito dano se explodirem a 10 m do alvo, carga de profundidade guiada KAB-500PL com sistema acústico de guiagem passivo, motor foguete e torpedo-foguete Orlan (Sea Eagle).

Citar
O preço da aeronave girava em torno de US$ 36 milhões em 1995. Em 1999, a Sukhoi ofereceu o Su-32 e o Su-35 a US$ 20 milhões cada para a Austrália.

O custo por hora de vôo gira em torno de US$ 5.000. A aeronave é bem mais barata de adquirir que muitas aeronaves do mesmo tipo, como o F-15E e outras aeronaves com capacidade similares. O CN-235 de patrulha naval e o P-3C custam US$ 40 e 100 milhões, respectivamente.

O P-3 gasta 25 mil litros durante uma patrulha de longo alcance (8 mil km) e o Su-32 gasta a mesma quantidade com reabastecimento em vôo ou REVO para cobrir a mesma distância, mas com capacidade ofensiva e defensiva muito maior.

Não existe concorrente equivalente no mercado para o Su-32. O concorrênte mais próximo seria o A/FX da marinha americana cancelado em 1993.

Citar
Um aspecto mais notável do desempenho é o alcance de 4.000 km com os tanques internos ou 7.000 km com um reabastecimento em vôo (REVO). Com três reabastecimentos em vôo, ele chega a 14.000 km. A autonomia pode ser estendida para 10-14 horas com reabastecimentos múltiplos. A aeronave também pode levar três tanques externos de 3.000 litros cada.

O raio de ação a baixa altitude é de 600km ou 1.130km num perfil Hi-Lo-Hi. Quando equipado com tanques extras os valores aumentam em 40%.

O alcance é maior que o de F-15E com tanques extras e é da mesma classe de aeronaves táticas da mesma classe como o Su-24, Tu-22 e F-111 que tinham que cumprir as missões com restrições no conforto e que diminuia o potencial  de combate dos tripulantes. O alcance de 14.000km é o coloca na mesma classe de bombardeiros estratégicos.

O Su-32 pode empregar casulo "buddy-buddy" UPAZ para que um Su-32 reabasteça outro em vôo.
 

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typhonman

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« Responder #21 em: Fevereiro 01, 2004, 09:53:08 pm »
Podem ser muito bonitas as capacidades do SU22, mas se os contrários do F15E argumentão que é diferente do F16 então o SU32 não se fica atrás....
Armas completamente diferentes, aviónicos diferentes e linguagem em RUSSO..
Se não defendem o F15E para essa missão que tem os mesmos motores que o F16 ou no minimo muito semelhantes, para além de aviónicos e Armamento standart NATO.
Se os nossos oficiais tivessem de escolher um caça para fazer TASMO, de certeza que o SU32 ficaria PARA TRÁS, não pelas suas capacidades, que são notáveis, ninguem dúvida, mas pela sua origem Russa...
 8)  8)
 

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Spectral

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« Responder #22 em: Fevereiro 01, 2004, 10:35:50 pm »
concordo consigo Typhonman.

mas parece-me que desde o início esta thread era mais sobre uma possibilidade teórica do que outra coisa.

Que venham os Harpoon para os F16s (algo já de si muito improvável) que já ficaria contente.
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R.P. Feynman
 

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JNSA

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« Responder #23 em: Fevereiro 02, 2004, 08:11:27 pm »
Citar
mas parece-me que desde o início esta thread era mais sobre uma possibilidade teórica do que outra coisa.

Exacto Spectral, mas como a discussão está interessante, vou tentar fazer o papel de "advogado do diabo", defendendo o Su-32  :wink:    :roll:  Este argumento tem pouca ou nenhuma lógica - actualmente os nossos pilotos têm que aprender inglês, logo não vejo a diferença; em caso de necessidade última, preferia que os pilotos aprendessem russo, para operar os sistemas de bordo, a ter que prescindir das capacidade deste avião. Mas estes aspectos são irrelevantes se tivermos em conta que o software pode ser TRADUZIDO... Há por aí dezenas de países que usam aviões russos, e nos quais não se fala russo (incluindo os pilotos que voam neles...)

Depois, a questão logística - se o Su-32 puder vir a utilizar armamento ocidental, parte dos problemas logísticos são eliminados. Mas mesmo que não possa, há vários exemplos de países que operam frotas mistas.

O exemplo mais frequentemente citado é o caso Indiano, em que se operam os Jaguar e os Mirage (ocidentais) e os Su-30MKI e MiG-21/23/25/27/29 (russos). Poderia argumentar que estes operam um grande número de aeronaves, e logo, a duplicação logística é mais justificada, mas nesse caso pode-se referir, em escalas mais pequenas, a  Malásia ( com MiG-29, F/A-18 e F-5), o Iraque (com Mirage, Mig-21/23/25), a Alemanha ( com os Tornado, e uma esquadra de Mig-29, que agora vendeu), o Irão (com MiG-29, Su-34, F-4, F-5 e F-14 Tomcat, que ainda consegue operar, embora tenha um embargo às peças sobresselentes), Paquistão ( Mirage, F-16, Chengdu F-7, MiG-19), etc.

Assim, estou plenamente convencido que é possível superar as dificuldades de operar uma frota com 2 aviões de origens distintas, e que embora essa operação traga custos, esses são inferiores às novas capacidades trazidas pelo Su-32...

Aliás, se compararmos os nossos requisitos operacionais, que se prendem sobretudo com a vigilância marítma, TASMO, ASW e ASuW, seria uma decisão estranha preterir o Su-32, optimizado para estas mesmas missões, e que é provavelmente o melhor avião do mundo na sua categoria, em favor do F-15E, que embora seja um caça excelente, é pensado para ataque (não pode realizar ASW, e nas missões de ASuW e TASMO é muito inferior ao Su-32) e para complementar as aeronaves de superioridade aérea (o que não é a nossa prioridade, visto que não temos vizinhos de risco com forças aéreas de grande capacidade, isto se excluírmos os Espanhóis, mas esses não vão lá só com uma dúzia de F-15  :lol:  ).

Sendo assim, se fosse eu a escolher, não teria dúvidas - Su-32 All the way!  :D

Abraços
JNSA
 

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typhonman

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« Responder #24 em: Fevereiro 02, 2004, 10:26:49 pm »
Não se esqueça que os países que enumerou não é nenhum da NATO.
E sinceramente não vejo os nossos pilotos a falarem RUSSO.. :roll:
A linguagem STANDART é inglês, não é por acaso que na AFA se aprende bastante inglês.
So uma questão que me intriga, como é que o estado Irracional do Irão, consegue manter os F14 e F4, sem peças dos EUA a já tantos anos?
MERCADO NEGRO? feitas localmente?  :?:
Além do mais ,como já disse a NATO não quer, não gosta que os seus países membros comprem material aos russos!! :?
 

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JNSA

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« Responder #25 em: Fevereiro 02, 2004, 10:40:03 pm »
Citar
sinceramente não vejo os nossos pilotos a falarem RUSSO..

Eu também não, por isso é que disse que o software pode ser traduzido  :(   :x
 

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Spectral

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« Responder #26 em: Fevereiro 02, 2004, 10:57:06 pm »
os iranianos fizeram um esforço dos diabos para conseguirem manter os F14  a voar... e conseguiram!! Pelo caminho desenvolveram bastante a sua indústria aeronáutica  :)
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me163

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« Responder #27 em: Fevereiro 03, 2004, 04:13:41 pm »
Eu seria mais radical ainda.

Qanto a mim sem dúvida que os SU-32 seriam os aviões de eleição para as nossas missões de patrulhamento marítimo.
É o melhor avião do momento nesta área, diga-se o que se disser.

Mas eu gostaria de ver também, AN-70's na nossa frota de carga e quem sabe uns quantos Mi-35 no Gale.

Confesso que não sou um adepto de todo o tipo de armamento de origem Russo, mas estes três exemplos são de facto fantásticos.

Além disso, ouviu-se há uns anos atrás que a Rússia tinha uma enorme dívida externa para com Portugal e que até se ventilou a possibilidade de esta ser paga em material de guerra. Eles pelo menos deveriam preferir isso de certeza absoluta.

Será que alguém sabe de alguma informação em relação a essa dívida?

Mas é claro que isto seria apenas sonhar, nada mais. Nunca nos permitiram ter e operar material russo. Pode ser que tal aconteça quando o império dos USA colapsar, quem sabe....  :lol:
Si vis pacem parabellum
 

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Tiger22

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« Responder #28 em: Fevereiro 03, 2004, 10:46:34 pm »
Citação de: "Spectral"
Que venham os Harpoon para os F16s (algo já de si muito improvável) que já ficaria contente.


Penso que já possuímos os harpoon. Foi-me confirmado por uma alta patente da Força Aérea. Aliás, já os vi em vários festivais aéreos por baixo dos P-3 P e dos F-16.
Alguém tem mais informações sobre este assunto?
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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filcharana

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Re:
« Responder #29 em: Fevereiro 04, 2004, 04:20:23 am »
"Qanto a mim sem dúvida que os SU-32 seriam os aviões de eleição para as nossas missões de patrulhamento marítimo.
É o melhor avião do momento nesta área, diga-se o que se disser."

Como é possível que meio mundo considere um avião "o melhor" ou até mesmo "bom" apenas pelo que está escrito em manuais ou pelo seu desempenho em testes/opeval's!!

Há uma coisa muito importante em relação aos aviões e helicópteros americanos quando comparados com russos/chineses/etc: já combateram!! Aí sim, nas guerras, se comprovam as prestações das máquinas (e depois as qualidades e/ou defeitos).

É obvio que não quero dizer com isto que tudo o que é americano é melhor, mas lá que eles estão "muito à frente", estão!!


"Pode ser que tal aconteça quando o império dos USA colapsar, quem sabe...."

Repare numa coisa, hoje existe um anti-americanismo tão grande quanto o pró-americanismo que houve há 10/15 anos atrás!
Por isso, deixemos passar as ondas e ver as coisas como elas são: eles lideram e estão para ficar!! A não ser que aconteça algo de muito grave e isso, acredite, nem eu nem você nem nenhum de nós deseja.



"Penso que já possuímos os harpoon. Foi-me confirmado por uma alta patente da Força Aérea. Aliás, já os vi em vários festivais aéreos por baixo dos P-3 P e dos F-16.
Alguém tem mais informações sobre este assunto?"

Os (poucos) Harpoon que temos são usados exclusivamente pelo P-3. Digo poucos porque já se falou num outro forum a existência de apenas 5 ou 6 destes mísseis na FAP.
Agora, não sei se este é o nº total de unidades ou é apenas a quantidade da versão operacional, o AGM-84A (que faz mais sentido). É que até hoje, seja ao vivo ou em fotos/videos, só vi os nossos P-3 armados com a versão de treino do Harpoon, ATM-84.

E, peço desculpa, mas não creio que tivesse visto um por baixo dos F-16. Quanto muito terá sido um Maverick (AGM-65).

Quanto à combinação F-16/Harpoon em si... é possível.
Corrijam-me se estiver errado, mas o único operador de F-16 que assim os equipa é Taiwan.

É também por isto que costumo dizer que os nossos F-16 (OCU/semi-ADF) podiam (e podem!) ser muito melhor armados sem terem que passar pelo MLU. E estou a falar de Harpoon, AMRAAM, GBU's, pod's designação/navegação,... Basta apenas a permissão americana e a vontade (€€€) portuguesa!!



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