EH-101

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typhonman

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« Responder #135 em: Janeiro 25, 2008, 09:16:17 pm »
Em helicopeteros militares é uma "menos-valia"..
 

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MaisAlto

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« Responder #136 em: Janeiro 25, 2008, 10:34:59 pm »
"menos valia" em que sentido..? Confesso que não percebi...
 

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typhonman

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« Responder #137 em: Janeiro 26, 2008, 07:45:29 pm »
A gravação de comunicações "audio" que possam cair em mãos não aliadas..
 

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MaisAlto

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« Responder #138 em: Janeiro 26, 2008, 10:50:15 pm »
Isso são episódios de excepção!

No caso dos incidentes com os EH, um equipamento deste género teria permitido conhecer, à posteriori, o que (excepcionalmente) correu mal. No segundo incidente, caso tivesse ocorrido o pior (queda em alto mar), a perda e desaparecimento da aeronave impediria qualquer investigação técnica sobre as causas do acidente. Por alguma razão os operadores estão a apostar nestes equipamentos.

Nem sempre o que é eficaz é caro...

These systems separate from the aircraft at the time of an incident, escaping the devastating effects of a crash. They also float indefinitely in water. Widespread use of these unique systems for commercial aircraft could save millions of dollars in recovery efforts and expedite search and rescue missions

http://phx.corporate-ir.net/phoenix.zht ... highlight=
 

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ricardonunes

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« Responder #139 em: Janeiro 28, 2008, 09:32:38 am »
FAP levantou restrições de voo aos 'EH101 Merlin'

A Força Aérea Portuguesa (FAP) levantou todas as restrições de voo aos helicópteros EH101, impostas devido a dois incidentes registados em Novembro e que continuam por explicar, disse ontem o porta-voz do ramo, tenente-coronel António Seabra, ao DN.

Os casos ocorreram com uma dezena de dias de diferença e, até agora, só foram registados na frota operada por Portugal. Os inquéritos feitos pela FAP e pela construtora Agusta-Westland afastaram qualquer erro ou intervenção humana na origem dos incidentes, mas não descobriram quais as falhas técnicas que lhes deram origem, sublinhou António Seabra.

O primeiro incidente deu-se na noite de 15 de Novembro do ano passado, em São Jorge, durante a fase de embarque de uma grávida a evacuar para o Hospital de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. A dado momento, e num movimento súbito, o heli subiu cerca de dois metros, provocando ferimentos em cinco técnicos (uma médica, duas enfermeiras e dois bombeiros). Este caso levou à paralisação quase total da frota.

O segundo incidente com um dos 12 helicópteros EH101 da FAP ocorreu dias depois, em pleno voo, "mas não teve qualquer impacto na missão", lembrou o tenente-coronel. O caso deu-se ao largo da costa de Lisboa, na fase de aproximação a um cargueiro onde se iria resgatar um marinheiro. A falha repetiu-se na altura em que o EH101 se afastava.

A actividade operacional dos Merlin portugueses começou em Fevereiro de 2006, inicialmente para operações de busca e salvamento e, depois, alargada ao transporte táctico. Dois estão configurados para missões de fiscalização das pescas e vigilância marítima e quatro para missões de resgate de combate. A Agusta-Westland já vendeu quase centena e meia de helicópteros EH101 a países como o Reino Unido (versões para a Força Aérea e para a Marinha), o Canadá, a Dinamarca, a Itália, o Japão e Portugal.

As exigências de manutenção sentidas pelos ingleses - associadas a "dificuldades da Agusta-Westland em produzir componentes suficiente para as necessidades dos operadores", segundo altas patentes da FAP - levaram Londres a comprar, há quase um ano, seis dos aparelhos encomendados pela Dinamarca e que entram este ano em serviço.

DN
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ricardonunes

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« Responder #140 em: Março 11, 2008, 10:02:46 am »
Metade dos novos hélis parada por falta de peças

FAP equaciona colocar os 'Puma' a voar outra vez

A Força Aérea Portuguesa (FAP) tem "cerca de 50%" dos seus helicópteros EH101 parados por falta de peças, alguns dos quais "já foram canibalizados" para manter os restantes a voar.

Diferentes fontes da FAP adiantaram ontem ao DN que o ramo está a viver "uma situação crítica e muito melindrosa": por um lado, a empresa Agusta-Westland não consegue fornecer sobressalentes em número suficiente para manter a frota de 12 helicópteros a voar; por outro, o Ministério da Defesa continua sem celebrar o contrato de manutenção e operação dos aparelhos, que não foi assinado aquando da sua compra pelo então ministro Paulo Portas.

O actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, autorizou há um ano que fosse feito um contrato com a Agusta-Westland - através da Defloc, uma empresa da holding estatal para as Indústrias de Defesa, EMPORDEF - por um prazo de seis meses, prorrogável por mais seis. Esse período serviria para negociar um contrato de longo prazo para as áreas de manutenção e operação dos EH101 Merlin da FAP, em cujo programa foram investidos cerca de 450 milhões de euros.

Fonte oficial do Ministério da Defesa assegurou ontem ao DN que "as negociações do contrato para os próximos 5 anos estão finalizadas". Quanto à data de assinatura do documento, ela "será autorizada brevemente". Ficou também por saber se a OGMA (empresa aeronáutica de Alverca onde o Estado tem uma participação de 35%) vai assumir parte das operações de manutenção dos helicópteros.

Entretanto, enquanto não é assinado esse contrato de longa duração, "o fabricante continuará a prestar o apoio necessário à frota" dos EH101, adiantou a porta-voz de Nuno Severiano Teixeira. Quanto ao contrato de contrapartidas, que também não foi concluído, "a Comissão de Contrapartidas está a trabalhar intensamente com a Agusta na renegociação do mesmo", adiantou a fonte.

Recuperar os velhos 'Puma'

A situação operacional dos helicópteros atingiu um nível tal que a FAP decidiu estudar a recuperação dos Puma, helis que começaram a operar nas guerras coloniais africanas e retirados do serviço em finais de 2006.

Assim, a FAP enviou, há algumas semanas, vários técnicos para Beja, onde os Puma foram armazenados para eventual venda, confirmaram diferentes fontes ao DN.

O porta-voz da FAP, tenente-coronel António Seabra, disse ao DN que o ramo "não tem comentários a fazer" sobre o assunto.

A decisão de reactivar os Puma, a confirmar-se a sua viabilidade, "é muito arriscada", desde logo porque terá "custos muito elevados", referiram as fontes, ouvidas sob anonimato por não estarem autorizadas a falar sobre a matéria. Mas os custos não serão apenas financeiros (recuperação dos aparelhos, substituição de equipamentos já obsoletos): "É preciso ir buscar mecânicos que já estavam noutras áreas, transferi-los de unidade, é necessário requalificar as tripulações" - resumindo, "vai exigir um esforço suplementar enorme" aos quadros do ramo, frisou uma das fontes.

Essa situação já se verifica em parte, uma vez que militares estacionados nos Açores - alguns transferidos para outras áreas funcionais da base depois de os Puma serem abatidos - já estão a trabalhar em Beja.

Esta chamada de pessoal estacionado nos Açores pode significar que os Puma regressarão ao arquipélago se forem reactivados, substituindo assim os EH-101 ali estacionados. Segundo uma das fontes, pelo menos um destes aparelhos continuaria estacionado nas Lajes para garantir as operações de busca e salvamento a longas distâncias - um dos principais critérios que levaram o Estado a adquirir o Rolls Royce dos helicópteros.

Para já, o certo é que a FAP tem "pouca capacidade para fazer mais do que o alerta" para missões de busca e salvamento no mar, constatou uma alta patente do ramo.

DN
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #141 em: Março 14, 2008, 11:15:19 am »
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Açores: Força Aérea admite que os "Puma" possam voltar a ser utilizados no arquipélago    

   Ponta Delgada, 13 Mar (Lusa) - A Força Aérea Portuguesa admitiu hoje  reforçar a sua capacidade logística em permanência nos Açores com o regresso  dos helicópteros "Puma", desactivados em Novembro de 2006, devido a dificuldades  logísticas com os novos EH 101 Merlin.  

 

   O segundo comandante operacional da Força Aérea, José Tareco, adiantou  hoje aos jornalistas que está a ser equacionado um reforço da capacidade  em falta por parte da Força Aérea nos Açores, uma decisão que depende "da  evolução da sustentação logística" dos Merlin.  

 

   "Tenho conhecimento de algumas dificuldades logísticas de sustentação  ocorridas com os EH 101 Merlin e estamos a ponderar repor alguma capacidade,  através de outros meios", afirmou José Tareco, à saída de uma audiência  com o presidente do Governo açoriano, em Ponta Delgada.  

 

   Segundo disse, os dez "Pumas" da Força Aérea, agora sedeados na Base  Militar de Beja, estão ainda em boas condições e poderão voltar ser utilizados.  

 

   O segundo comandante operacional da Força Aérea referiu que está a ser  feito trabalho neste sentido para evitar serem "apanhados desprevenidos  e sem capacidade de resposta".  

 

   José Tareco explicou que em causa está o facto do contrato de manutenção  dos aparelhos ainda não ter sido formalizado e existirem dificuldades de  obtenção de alguns componentes essenciais na reposição do potencial do EH  101 Merlim.  

 

   "Até agora, esta dificuldade não pôs em causa os serviços primários  levados a cabo pelos Merlin", sobretudo em operações de busca, salvamento  e patrulhamento, assegurou.  

 

   Para o presidente do Governo açoriano, a gestão da Força Aérea revela  um "enorme sentido de responsabilidade" nas missões que realizadas nos Açores  ao nível de busca e salvamento e de colaboração com o Serviço Regional de  Saúde.  

 

   A audiência, que decorreu no Palácio de Santana, serviu, ainda, para  anunciar que a comemoração oficial do Dia da Força Aérea, a 01 de Julho,  vai decorrer, este ano, no arquipélago dos Açores.  

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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comanche

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« Responder #142 em: Março 28, 2008, 10:29:28 pm »
Defesa: Apenas cinco de 12 helicópteros HE101 Merlin voam - FAP

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Lisboa, 28 Mar (Lusa) -- A Força Aérea Portuguesa (FAP) desmentiu hoje que a AugustaWestland lhe tenha entregue algum relatório sobre os incidentes registados com os seus helicópteros HE101, mantendo-se também a actual situação de "prontidão baixa" porque só tem operacionais cinco aeronaves.

Uma fonte da empresa, no Reino Unido, disse à agência Lusa que o relatório com a sua investigação sobre um incidente com um HE101 em São Jorge, nos Açores, já tinha sido concluído e entregue à Força Aérea Portuguesa e que "nada de anormal" tinha sido detectado na aeronave acidentada.

Por outro lado, a empresa afirmou que, ainda na semana passada, oito dos 12 helicópteros HE101 Merlin da FAP estavam operacionais, o que a Força Aérea hoje desmentiu categoricamente.

"No último semestre, nunca tivemos mais de cinco (de um total de 12) unidades operacionais" por falta de sobressalentes, confirmou à Lusa uma fonte da Força Aérea Portuguesa.

A fonte acrescentou ainda que o fabricante tem ultrapassado o tempo considerado razoável para entregar as peças e equipamentos enviados para reparação pela Força Aérea.

O relatório preliminar da FAP ao incidente com um HE101 nos Açores sustenta, ao contrário do que diz o fabricante, que "não houve erro humano" e que o problema se ficou a dever a falha de instrumentos da aeronave.

A Esquadra 751 da FAP dispõe em estado de alerta de dois helicópteros na Base das Lajes (Ilha Terceira), um no Porto Santo (Madeira) e outro no Montijo (Continente), restando apenas um de reserva, o que "realmente torna difícil cumprir a missão", nomeadamente de busca e salvamento, treino, voos de teste e qualificações.

A Força Aérea Portuguesa continua a aguardar a investigação do fabricante para depois concluir a sua própria investigação, disse à Lusa um porta-voz da FAP.

Em Janeiro, a Lusa informou, citando fontes da aeronáutica, que os helicópteros da Força Aérea Portuguesa que tinham tido incidentes nos Açores e no Montijo não dispunham de caixas negras para registar parâmetros de voo, pelo que apenas existia a versão dos pilotos sobre o que efectivamente correu tecnicamente mal nos dois incidentes, já que o fabricante diz «não ter detectado» qualquer anomalia.

No incidente em São Jorge, Açores, com um EH101 Merlin, cinco pessoas de uma equipa médica ficaram feridas com alguma gravidade, nomeadamente dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica que habitualmente acompanham o transporte de feridos inter-ilhas.

O porta-voz da AgustaWestland, fabricante daqueles helicópteros, Geoff Russell, confirmou em Janeiro à Lusa que a sua empresa tinha aberto um inquérito aos incidentes e que os aparelhos da FAP não possuiam as caixas negras.

"Os helicópteros da FAP não têm caixas negras mas um Sistema de Monitorização de Segurança e Uso [HUMS na sigla inglesa], como todos os EH101, que controla e regista informação de todos os voos que depois é analisada", disse, na ocasião, o porta-voz da AugustaWestland.

A diferença é que "esta informação não está armazenada numa caixa negra", ou seja, numa caixa à prova de fogo e de choque.

Assim, no caso de um acidente grave, como o ocorrido nos Açores, esta informação pode ser perdida. "Depende da gravidade do acidente, pois não está numa caixa à prova de choque e incêndio", confirmou a fonte.

O HUMS "monitoriza constantemente temperaturas, pressões, níveis de vibração, a potência dos motores e diverso tipo de informação de voo", esclareceu.

O HUMS e a caixa negra "são dois sistemas diferentes", explicou, acrescentando que a informação registada pelo HUMS é recolhida no final de cada voo e é um procedimento de manutenção. O computador analisa a informação e monitoriza quaisquer alterações e, através dessa análise, é possível identificar problemas possíveis, por exemplo, na transmissão ou no rotor, muito antes de eles se tornarem numa ameaça para a segurança".

"Há sistemas de caixa negra disponíveis para helicópteros mas a sua instalação não é muito comum", disse.

O chefe do Estado-Maior General da Força Aérea admitiu esta semana, numa entrevista à RDP, a possibilidade de reactivação da antiga frota de helicópteros PUMA, se isso se tornar necessário para que a FAP cumpra as missões que lhe estão atribuídas e as que são aleatoriamente solicitadas.

 

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ricardonunes

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« Responder #143 em: Abril 08, 2008, 08:03:25 am »
Força Aérea "ressuscita" Puma para garantir operacionalidade

A Força Aérea está a recuperar os helicópteros Puma, cuja frota havia sido desactivada em Novembro de 2006, devido a problemas com a assistência técnica aos novos H101-Merlin. Um primeiro helicóptero do conjunto que se encontra armazenado nos hangares da Base Aérea N.º 11 (BA11), em Beja, fez testes de voo no final da semana passada. De acordo com informações a que o JN teve acesso, são quatro os Puma que estão a ser preparados para voltar ao serviço operacional.

Uma equipa de especialistas, composta por cerca de vinte sargentos e seis oficiais, está, desde meados de Fevereiro, a trabalhar nos hangares da BA 11 em inspecções técnicas e revisão dos aparelhos, por forma a que os mesmos sejam colocados em condições operacionais.

Depois de o primeiro aparelho ter efectuado testes de voo, durante a passada semana, e ainda que oficialmente tal facto não seja confirmado, "as outras três aeronaves deverão estar operacionais até ao final do presente mês de Abril", disse fonte da FAP. Os quatro aparelhos deverão ser enviados para a Base Aérea N.º4, nos Açores, a fim de substituírem os EH101 Merlin cuja operacionalidade se encontra muito limitada.

Recorde-se que os Puma estavam armazenados em Beja para eventual venda desde Dezembro quando tinham terminado o serviço na BA4, sediada na base das Lajes, nos Açores, e sido substituídos precisamente pelos novos Merlin.

Contactado pelo JN, o porta-voz da Força Área Portuguesa, tenente-coronel António Seabra, justificou que "se está a estudar a capacidade técnica e operacional dos aparelhos", acrescentando que "não há ainda uma decisão" sobre a possível deslocação para a Base das Lajes.

Recorde-se que a frota de helicópteros EH101 Merlin, que começou a equipar a FAP em Fevereiro de 2005, tem apresentado alguns problemas nos rotores que, inclusive, terão estado na origem de um incidente, em 15 de Novembro do ano passado, no aeródromo de São Jorge, nos Açores, durante uma evacuação médica. Um outro incidente semelhante, mas durante o voo numa operação de resgate ao largo da costa, acabou por levar à suspensão da actividade operacional dos Merlin durante as investigações.

Na altura, a Força Aérea emitiu um comunicado onde revelava que "durante as operações de embarque, o helicóptero afastou-se do solo, de uma forma inesperada, cerca de um metro, tendo do incidente resultado cinco feridos dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica". Esta última, apurou o JN, terá ficado com lesões graves irreversíveis. As restrições foram levantadas no final de Janeiro, mas a reduzida operacionalidade da frota mantém-se devido a problemas no fornecimento de sobressalentes pelo fabricante, a Agusta-Westland.

Neste momento, dos 12 aparelhos Merlin que compõem a frota, apenas três estão operacionais, tendo já sido assumido pelo próprio chefe do Estado Maior da Força Aérea que a actividade se mantém devido à "canibalização". Isto é, os aparelhos estão a voar com peças retiradas dos restantes.

Através do programa de reequipamento militar, o Estado investiu 450 milhões de euros na aquisição de 12 aeronaves EH-101 Merlin. Porém, ficou por celebrar o contrato de longo prazo para a manutenção e operação.

Apesar do "ressuscitar" dos Puma ser encarado como "uma operação com custos muito elevados", a sua fiabilidade nas operações de busca e salvamento nos Açores "é maior do que com o Merlin", aeronave conhecida como o "Rolls Royce" dos helicópteros.

JN
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nonameboy

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« Responder #144 em: Abril 10, 2008, 04:13:44 pm »
é uma situaçao que me entristece muitissimo  :cry:

E afinal sao helis muito bons, utilizados pela Inglaterra, Italia e Dinamarca e estao todos eles operacionais nao estao?

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pmdavila

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« Responder #145 em: Abril 10, 2008, 04:41:04 pm »
Citação de: "nonameboy"
é uma situaçao que me entristece muitissimo  :cry:

E afinal sao helis muito bons, utilizados pela Inglaterra, Italia e Dinamarca e estao todos eles operacionais nao estao?


Tanto quanto sei, estão todos na mesma situação de Portugal...
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #146 em: Abril 10, 2008, 04:46:30 pm »
Oa aparelhos do Canadá, metade tb está no chão. Começo a pensar que foi um péssimo negócio para Portugal. :(
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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pmdavila

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« Responder #147 em: Abril 10, 2008, 05:24:17 pm »
As máquinas são boas, acho que isso ninguém pode negar. Agora, quem as faz é que não está preparada para as arranjar. Ou melhor, fazem as máquinas, esquecem-se de fazer as peças (?!). Faz-me lembrar um pouco a história das aeronaves russas, não sei bem porquê...
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Lancero

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« Responder #148 em: Abril 10, 2008, 05:54:34 pm »
Eu já estive três meses à espera de uma peça da Volkswagen...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Portucale

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« Responder #149 em: Abril 10, 2008, 10:32:26 pm »
A escolha do EH-101 Merlin foi a mais adequada.
Para a sua missão principal, busca e salvamento, é superior aos outros helis.
Quanto aos problemas que existem, estes são reflexo da economia real.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam os fabricantes de equipamentos tecnologicamente evoluidos e fabricados em pequenas quantidades, que é o caso, não têm linhas de produção contínuas.
Fabricam mediante encomendas e muitas das vezes com minimos de peças.
A raíz do problema está na pequena quantidade de aeronaves no mercado, agravado pelo contrato que foi feito.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões